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Fertilização - Karla Karoline Santos Ramos

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Fertilização
Definição: 
É um processo biológico que o gameta masculino e 
feminino haploides, fundem-se, dando origem a um 
organismo unicelular diplóide, o ZIGOTO, com potencial 
genético de ambos os pais. 
Etapas: 
➢ Prévias → capacitação; 
➢ Passagem pelos revestimentos ovocitários; 
➢ Fusão da membrana plasmática do gameta 
(bloqueio à polispermia e término da meiose II 
do ovócito); 
➢ Formação dos pronúcleos; 
➢ Fusão dos pronúcleos; 
➢ Formação do zigoto. 
Capacitação: 
 Ocorre no útero. Consiste na remoção da cobertura 
glicoproteica e das proteínas do plasma seminal 
(absorvidas durante a estocagem no epidídimo e a 
ejaculação) da superfície dos espermatozoides. 
 
Consequências da capacitação: 
➢ Possibilidade de realização da reação 
acrossômica; 
➢ Hiperativação e alinhamento do batimento 
flagelar; 
➢ Ativação das proteínas de fusão na membrana 
plasmática; 
➢ Remoção de algumas moléculas de colesterol 
(altera a permeabilidade iônica da membrana – 
íons que não entravam conseguem agora 
entrar). 
Fertilização: 
➢ Início → encontro dos gametas na tuba uterina. 
➢ Término → formação do zigoto. 
 
Para acontecer esse processo vai ter a presença do 
líquido folicular, esse líquido quem atrai o espermatozoide 
até o ovócito. 
Quando o espermatozoide chega ele tem que atravessar 
todas as camadas do ovócito, assim ele faz: 
➢ Passagem pelos revestimentos ovocitários → 
passa pelas células foliculares e zona pelúcida; 
➢ Reação acrossômica → ocorre a liberação de 
enzimas hidrolíticas pelo acrossomo da cabeça 
do espermatozoide. 
Essas enzimas liberadas pelo acrossomo vão abrindo 
caminho para o espermatozoide ir entrando. 
Reação acrossômica: 
 Ocorre a promoção de aberturas na “cabeça do 
espermatozoide para as enzimas que estão presas 
dentro consigam sair. 
Nessa reação ocorre a remoção de enzimas e de 
colesterol de dentro da membrana, o que acaba 
causando a desestabilização (saída de proteínas e entrada 
de íons). 
Como consequência dessa desestabilização essa 
membrana se rompe em vários pontos causando a fusão 
de várias membranas internas para evitar o contato com 
a água que existe no meio (essa formação de poros 
libera as enzimas para o meio externo – vai para a zona 
pelúcida). 
Quando essas enzimas vão para a zona pelúcida ela 
atinge pontos específico desestabilizando a zona e 
criando aberturas para a passagem do espermatozoide. 
(desestabilização temporária). 
Essas vesículas/bolsinhas que se formam na parede da 
membrana do espermatozoide vão perdendo a 
comunicação entre si e saem do espermatozoide, 
deixando exposto somente a membrana acrossomal 
 
interna - cheia de receptores que vão se unir nos pontos 
abertos da zona pelúcida. 
 
Encontro do espermatozoide com o ovócito: 
O encontro do espermatozoide com o ovócito se dar na 
lateral, pois na reação acrossômica o espermatozoide 
perdeu a membrana externa da pontinha, iniciando assim 
o processo de fusão. 
 
O ovócito que estava parado no estágio II da metáfase 
da meiose II é desbloqueando dando continuidade a 
divisão e bloqueia automaticamente a polispermia. 
Bloqueio a polispermia: 
➢ Consequência da fusão → bloqueio à 
polispermia; 
Existe dois mecanismos de bloqueio a polispermia: 
➢ Bloqueio rápido → o ovócito apresenta uma 
grande quantidade de cálcio na sua parede 
externa, quando ocorre a fusão do primeiro 
espermatozoide a concentração de cálcio no 
interior no ovócito aumenta. 
Quando ocorre isso eu inverto a polarização existente e 
deixo essa membrana despolarizada. Enquanto essa 
membrana esta desse jeito (com muito cálcio dentro), os 
outros espermatozoides que chegam não conseguem 
fundir. 
Essa despolarização de membrana é transitória e 
membrana consegue reverter facilmente e se polarizar 
novamente. 
➢ Bloqueio lento → não depende das 
concentrações de cálcio. Por baixo da parede 
do ovócito tem várias “bolinhas”, que são 
chamadas de grânulos de secreção ou grânulos 
corticais. 
 
Quando o primeiro espermatozoide entra e se funde e 
os níveis de cálcio aumentam esses grânulos começam 
a ser exocitados e a sua secreção é liberada e jogada 
no meio externo – essa secreção vai impermeabilizar a 
membrana e impedindo a entrada de novos 
espermatozoides. 
Esses grânulos tem dois alvos no meio externo: espaço 
perivitelino (vai ampliar essa área criando uma barreira) e 
na zona pelúcida (se liga nos receptores/proteínas). 
Preparação para a fusão: 
Enquanto os núcleos estão se preparando para a fusão 
eles são chamados de pro-núcleos. Enquanto isso eles 
vão passando por vários processos para que quando se 
encontrarem estejam aptos a se fundir. 
 
O núcleo do espermatozoide vai tornando-se 
descondensado, circundado por retículos 
endoplasmáticos liso contribuindo para um envelope 
nuclear, o mesmo acontece com o ovócito feminino. 
Fusão: 
 Os pronúcleos masculino e feminino se aproximam – 
auxiliados pelo citoesqueleto. Quando eles ficam em 
contato perdem seus envelopes nucleares que vão 
sendo dissolvidos no retículo endoplasmático liso. 
Durante a dissolução dos envelopes nucleares, os 
genomas haploides masculinos e femininos tornam-se 
unidos no centro do zigoto e iniciam o processo de 
segmentação. 
 
Este resumo pertence a: Karla Karoline Santos Ramos. O 
resumo é de uso pessoal, sendo proibida a sua 
comercialização ou distribuição sem autorização prévia da 
autora.

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