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Introdução a patologia e etiopatologia das lesoes- resumo

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1 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 

Aula 2- Dra. Vivianne 
Introdução à Patologia 
 
CONCEITO 
 Patologia- estudo das doenças 
 Ciência que estuda as causas das doenças, os 
mecanismos que as produzem, os locais onde 
ocorrem e as alterações morfológicas e 
funcionais que apresentam 
 Não são objeto de estudo da patologia: o 
diagnóstico clinico, a prevenção e a terapêutica 
das doenças 
 
SAÚDE X DOENÇA 
 Saúde: adaptação ao ambiente físico, psíquico 
ou social 
 Subjetiva: “sentir bem” 
Ex: disposição, energia... 
 
 Objetiva: não apresentar alterações 
orgânicas 
Ex: exames laboratoriais, de imagem e 
ficarem normais 
 
 Doença: estado de falta de adaptação ao 
ambiente físico, psíquico ou social 
 Sintomas: “sentir mal” 
Ex: dor, ardor, fadiga, indisposição, 
fraqueza... 
 
 Sinais: apresenta alterações orgânicas 
Ex: alterações nos exames, o que se 
consegue medir ou vê 
 
OBS: Os sinais e a saúde objetiva, são medidas 
 
OBS: Os sintomas e a saúde subjetiva, não consegue 
medir, é apenas uma sensação 
 
 Tudo o que se sente é sintoma, torna-se sinal 
quando comprovada 
 Saúde objetiva só subjetiva, a partir do 
momento que é comprovada 
 
ELEMENTOS DE UMA DOENÇA 
 
 
 
DIVISÃO DA PATOLOGIA 
 
 
 
 
2 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 
 
 Patologia geral vai estudar o que é comum entre as doenças 
 Patologia especial estuda as doenças de acordo com seu órgão ou sistema, ou agrupadas pelas causas 
 
ASPECTOS CRONOLÓGICOS DE UMA DOENÇA 
 
 
LESÕES 
 Conjunto de alterações morfológicas, 
moleculares e/ou funcionais que surgem nos 
tecidos após agressões 
 Processos patológicos 
 Técnicas de observação das alterações 
morfológicas 
 Macroscopicamente 
 Microscopicamente 
 Técnicas de observação das alterações 
moleculares 
 Métodos bioquímicos e de biologia 
molecular 
 As alterações funcionais, são evidenciadas na 
alteração ou perda de função da célula, do 
tecido, do órgão ou do sistema (fenômenos 
fisiopatológicos) 
 Toda vez que o agente etiológico vai agredir o 
organismo, vai começar essa agressão pelas 
moléculas (macromoléculas), que são 
responsáveis pela função vital da célula 
 O agente destrói a estrutura da célula, a 
membrana plasmática, interrompe a capacidade 
de respiração celular 
 Observa-se as alterações funcionais, quando 
aparecem os sinais e sintomas 
 Toda doença começa a nível molecular 
 Os agentes podem lesionar por dois 
mecanismos: 
 Ação direta: quando o agente agressor 
(radiação, vírus, bactéria, material perfuro 
cortante), ele afeta diretamente a estrutura 
da molécula 
 Ação indireta: quando o agente agressor faz 
com que o organismo acione os 
mecanismos de adaptação (mecanismo de 
defesa) 
 Mecanismo de defesa: Se pensarmos o 
agente agressor como ser vivo 
(bactéria), a função do mecanismo de 
defesa é eliminar esse agente agressor. 
Sendo que esse agente é constituído de 
células que tem alguns componentes 
semelhantes as nossas células, de modo 
que se o mecanismo de defesa destrói o 
agente agressor ele se torna 
potencialmente capaz de agredir/ 
lesionar as células do tecido, gerando 
alteração molecular 
 Toda doença tem um componente resultante da 
ação direta do agente agressor e um elemento 
resultante da ação do mecanismo de defesa 
 A interação do agente agressor com o 
mecanismo de defesa, que gera as alterações 
moleculares, que se transformam em alterações 
morfológicas, que geram as alterações 
funcionais, fazendo com que o organismo 
apresente sinais e sintomas 
 Na maioria das doenças o agente lesivo é o 
mecanismo de ação direta, o acionamento do 
mecanismo de defesa 
EX: doenças autoimunes 
 
 
3 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES 
 Lesões celulares 
 Letais: se o agente lesiona a célula e é feita 
de maneira mais intensa, ao ponto que 
mesmo com a eliminação do agente 
agressor, a célula não consegue se 
recuperar. A célula vai morrer ou pelo 
mecanismo de necrose ou pelo mecanismo 
de apoptose 
 
 Não letais: é quando o agente agressor 
lesiona a célula, mas esse dano não causa a 
morte da célula. Quando elimina o agente 
agressor a célula se recupera 
 
OBS: Para a lesão ser letal ou não letal, tem que levar 
em consideração quem é o agressor, a intensidade dessa 
agressão, o tempo de ação que a lesão ocorre, qual a 
gravidade que a lesão provoca, a estrutura da célula e a 
capacidade de adaptação dessa célula ou não 
 
 Alterações do interstício 
 Distúrbios da circulação 
 Hiperemia: aumento do fluxo sanguíneo 
 
 Oligoemia: redução do fluxo sanguíneo 
 Isquemia: parada/ perda do fluxo sanguíneo 
 
 Trombose: coágulo no leito vascular 
 
OBS: a trombose pode formar uma embolia 
 
 Embolia: substâncias que estão na corrente 
e que não se mistura com sangue, 
obstruindo os vasos 
OBS: quando o trombo se solta na corrente sanguínea, 
ele vira um êmbolo 
 
 Hemorragia: extravasamento de sangue do 
leite vascular para o interstício 
 Interna: o sangue sai do vaso e fica no 
interstício 
 Externa: o sangue que chega no 
interstício pode exteriorizar no corpo 
 
 Edema: alteração na troca de líquidos entre 
plasma e o interstício, com isso o liquido se 
deposita no tecido gerando uma elevação 
tecidual 
 
 
 
RESPOSTA DO ORGANISMO 
 
 
 
 
 
 Se eu pegar a minha célula em homeostasia e submete-la ao um estresse (calor excessivo, frio excessivo, 
exercício físico exagerado), ela vai tentar se adaptar, se ela conseguir se adaptar vamos conseguir manter a 
homeostasia. Se ela não se adaptar, ela vai sofre uma lesão celular 
 A mesma coisa acontece quando minha célula normal ela sofre um estimulo nocivo (ação de um vírus), ela sofre 
uma lesão celular, se esse estresse ou esse estimulo nocivo for leve/transitória, ou seja, conseguir corrigir/ 
eliminar rapidamente, a lesão é reversível 
 Se esse estresse ou estimulo nocivo for intenso/ persistente/ progressivo, a lesão se torna irreversível. Se ela é 
irreversível a célula morre, essa morte pode ser traumática (necrose), ou ela pode ser programada (apoptose) 
 Quando as lesões são reversíveis, a gente pode 
ou não apresentar sintomatologia. No entanto 
quando a lesão é irreversível, geralmente a 
gente apresenta sintomatologia 
INFLAMAÇÃO 
 
4 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
ETIOLOGIA GERAL DAS DOENÇAS 
1. Causas de lesões e doenças: 
 Todo agente etiológico é chamado de agente 
agressor, agente lesivo ou agressões, então 
qualquer que seja o estimulo da natureza 
(agente causal), vai precisar que esse agente 
agressor tenha intensidade de agressão, essa 
agressão tenha tempo de ação duradoura e ao 
mesmo tempo eu tenho que levar em 
consideração a constituição do tecido. Eu vou 
ter uma lesão, uma possível doença, de modo 
que os agentes causais eles são divididos em 
dois grandes grupos: 
 Exógenos: agentes físicos, químicos e 
biológicos e desvios da nutrição 
EX: cigarro, parasitoses, radiação, bisturi, 
eletricidade, viroses, bacterioses, obesidade, 
desnutrição, anorexia, bulimia 
 
 Endógenos: patrimônio genético, resposta 
imunitária, fatores emocionais 
EX: síndromes genéticas, doenças autoimunes, 
depressão, pânico, ansiedade 
 
OBS: Lesão idiopática- doença sem causa conhecida 
 
2. Mecanismos gerais de ação dos agentes 
lesivos: 
 
 Ação direta: quando ele age diretamente na 
estrutura da célula 
 Inibição de enzimas essenciais para o 
funcionamento da célula 
 
 Quebra de macromoléculas da célula, como 
os fosfolipídios da membrana 
 
 Alteração da conformação espacial, 
estrutura proteica 
 
 Ação detergente sobre membranas, 
dissolver as membranas 
 
 Ação indireta: gerar uma alteração que não 
afeta diretamente a célula, mas que essa 
alteração vai induzir a alteração celular. A ação 
primária é generalizada, mas provoca como 
consequência uma ação secundária que é aalteração estrutural da célula 
 Diminuição do fornecimento de oxigênio 
das células dos tecidos humano, precisa-se 
de oxigênio para produzir energia. As 
células só produzem ATP em grande 
quantidade se tiver oxigenação, pois ele 
produz pela fosforilação oxidativa, isto é, 
pelo ciclo de Krebs. Se não tem oxigênio, 
diminui a produção de ATP, começa a 
afetar vários sistemas essenciais a célula, 
como a bomba de sódio e potássio, se a 
bomba para provoca uma alteração na 
estrutura da célula, essa alteração é 
consequência do fornecimento de oxigênio 
 
 Alteração na produção e inativação de 
radicais livres 
 
 
 
 
 Todo estimulo nocivo inicialmente gera lesão celular reversível, se esse estimulo for muito intenso/progressivo/ 
duradouro, essa lesão que inicialmente é reversível se torna irreversível, com isso a célula morre por necrose ou 
por apoptose 
 
 
 
5 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 
 
 
3. Princípios das lesões celulares: 
 A resposta a estímulos nocivos depende do tipo da lesão, sua duração e sua gravidade 
 
 As consequências da lesão dependem do tipo, estado e grau de adaptação da célula danificada 
 
 A lesão celular resulta de anormalidades funcionais e bioquímicas em um ou mais componentes celulares 
essencias 
 
4. Principais alvos bioquímicos dos estímulos nocivos: 
 Respiração aeróbica envolvendo a fosforilação mitocondrial oxidativa e a produção de ATP 
 
 A integridade das membranas celulares: hemostasia iônica e osmótica, aumento de Ca2+ 
 
 Síntese proteica 
 
 Citoesqueleto 
 
 Integridade do componente genético da célula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Toda doença começa a partir das alterações celulares, onde essas alterações celulares vão se transformar, em 
alterações morfológicas e funcionais 
 Baseado nisso, e por mais diferentes que as doenças sejam e por mais diferente que seja o estimulo nocivo, eles 
vão atuar em um dos quatros alvos bioquímicos da célula. De modo, que se alterar qualquer um deles, vai gerar 
lesão celular 
 Então se gera lesão celular, altera a estrutura e a função dessa célula 
 Então a respiração aeróbica é aquela promovida pela mitocôndria, de modo que dos 4 alvos, ela é o alvo principal 
de praticamente de todos os agentes lesivos, pois quando afeta a capacidade respiratória da célula, tem-se um 
efeito cascata as alterações de membrana, da síntese proteica e da integridade do material genético 
 De modo que se afeta o funcionamento mitocondrial, é afetado como se fosse um dos órgãos principais da célula 
-Espécies reativas 
de oxigênio 
-Aumento do Ca2+ 
 
6 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
RESPIRAÇÃO AERÓBICA ENVOVENDO A 
FOSOFORILAÇÃO MITOCONDRIAL 
OXIDATIVA E A PRODUÇÃO DE ATP 
 A respiração aeróbica ela envolve a fosforilação 
oxidativa mitocondrial, e isso é responsável 
pela produção de energia 
 Nossas células têm duas vias de produção de 
energia: 
 A principal fonte é a fosforilação oxidativa- 
de modo que para gerar essa energia, 
precisa-se de oxigênio (via dependente de 
oxigênio) 
 
- É a via do ciclo de Krebs, então a gente fosforila 
oxidativamente a molécula de ADP, de modo que o 
oxigênio é reduzido pelo sistema de transporte de 
elétrons, para formar água, enquanto a célula forma 
ATP 
 No entanto, como por exemplo as células 
hepáticas, cardíacas, elas podem produzir 
energia pela via glicolitica- via que não 
depende do oxigênio (glicólise anaeróbia) 
 
- Ela vai produzir energia a partir da glicose que está nos 
líquidos corporais ou das reservas de glicogênio, mas 
lembrando que essa produção de energia é mínima 
 
 
 Se qualquer agente lesivo, principalmente o 
que causam hipóxia ou a ação dos agentes 
químicos, se eles alterarem qualquer 
capacidade de chegar oxigênio à célula, com 
isso a uma alteração da respiração oxidativa da 
célula. De modo, que diminua a produção de 
energia 
 Lembrando que essa energia é essencial para 
os processos de sínteses de degradação da 
célula. Então o transporte que através das 
membranas precisa de energia, a síntese de 
proteínas precisa de energia, a lipogênese 
precisa de energia, renovação dos fosfolipídios 
precisa de energia, se diminui a produção de 
energia, afeta o funcionamento da célula, de 
modo que se reduz essa produção de 5-10% da 
capacidade começa a gerar alterações 
maléficas em vários componentes essenciais 
da célula 
 Bomba de Na+/K+ 
 Bomba de Ca2+ 
 Reduz a síntese de proteínas 
 Ativa a via glicolitica 
 Quando isso acontece, cada uma dessas áreas 
que altera sua função, gera uma alteração 
celular 
 
 
 
 
7 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 Se diminui a produção de energia, o primeiro 
sistema a parar é a bomba de Na2+/K+, porque 
elas são dependentes de ATP 
 Em um funcionamento normal, qual é a 
importância da bomba de Na+/K+? 
- Participa do processo de contração/descontração 
da musculatura 
- Equilíbrio hidroeletrolítico 
- Trocas de elementos, que são transportados para 
dentro ou para fora das células 
- Polaridade celular 
- Homeostasia celular 
 De modo que, no funcionamento normal qual 
desses eletrólitos sai? E qual entra? 
- Sódio sai; Potássio entra 
 Se normalmente se o sódio sai, e o potássio 
entra, se essa bomba para vai ocorrer o inverso- 
alteração na bomba Na+/K+ 
- Influxo de sódio 
- Efluxo de potássio 
 Quando a célula aumenta a concentração 
intracelular de sódio, ela atrai mais água para 
dentro dela, se a água entra a célula começa a 
inchar, gerando edema celular; a primeira 
organela que sofre por esse edema é o retículo 
endoplasmático, porque ela é muito frágil e ela 
termina se dilatando 
 Essa bomba tem a função de jogar sódio para 
fora; na membrana além da bomba de Na+/K+, 
existe uma segunda bomba (bomba de Ca2+), e 
nessa bomba existe um espaço de um trocador 
Na+/Ca2+, o sódio que está fora é colocado 
para dentro por essa bomba para que o cálcio 
saia. Mas só o que acontece, se a bomba de 
Na+/K+ para a bomba de cálcio também para, 
se o cálcio não sai começa a ter aumento da 
concentração de cálcio dentro da célula, com 
muito cálcio dentro da célula ativa as enzimas 
lisossômicas, que vão fazer autólise/autofagia, 
começam a degradar os componentes da própria 
célula (lipídeos, proteínas, material genético, a 
própria energia produzida), de modo que vai 
lesionando a estrutura celular, então se passa a 
ter lesão. Essa lesão ainda é reversível, se 
conseguir eliminar o agente etiológico a célula 
se recupera; se não conseguir eliminar e ele 
continuar agindo, vai acabar produzindo cada 
vez menos energia, com isso a fosforilação que 
já parou dá o lugar a glicólise anaeróbia, e a 
função da glicólise é transformar as reservas de 
glicogênio em ATP 
 Quando ativa a glicólise anaeróbia, não só 
deleto de maneira rápida as reservas e 
glicogênio, mas também produz pouco ATP, 
mas também produz muito ácido lático; se a 
célula começa a produzir muito ácido lático, o 
ácido lático altera o ph interno da célula, 
gerando um estágio de acidose, essa acidose 
para o funcionamento de várias enzimas 
essenciais a célula, inclusive promove a 
condensação do material nuclear, ou seja, o 
componente genético começa a ser afetado, até 
ai a lesão ainda é reversível 
 No entanto, quanto isso vai se mantendo chega 
a um momento tão drástico que é gerado uma 
ruptura estrutural na célula onde para a síntese 
proteica, e isso é evidenciado porque os 
ribossomos se de despendem do reticulo 
endoplasmático rugoso. Com isso, não tem 
apenas perda da síntese proteica, mas a célula 
fica predisposta a deposição excessiva de 
gordura, porque passa a ter muita produção e 
liberação de ácidos graxos, de triglicerídeos, 
que eles começam a se acumular dentro da 
célula, ao conjunto de todas essas alterações a 
célula entra em lesão irreversível e ela morre 
por necrose 
 Enquanto a lesão é reversível, já setem uma 
patologia, só que ainda consegue recuperar a 
célula sem ter grandes danos 
 Se a lesão se torna irreversível e a célula morre, 
até pode eliminar o agente causal, cessando a 
agressão, mas aquelas células que morreram 
elas deixam de exercer sua função, então se tem 
alteração do funcionamento daquele tecido, se 
o tecido tiver capacidade regenerativa ocorre 
uma substituição das células que morreram por 
novas células; mas se o tecido não tiver 
capacidade regenerativa vai gerar uma cicatriz, 
fazendo com que o tecido ele gere uma nova 
homeostasia, porém é diferente ao que era antes 
 
 
 
8 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
A INTEGRIDADE DAS MEMBRANAS 
CELULARES 
 
DANO MITOCONDRIAL 
 
 Existe tanto a membrana plasmática, como as 
membranas organelares 
 Uma das principais membranas, é a membrana 
que reveste a mitocôndria 
 A mitocôndria é o alvo bioquímico mais 
importante de praticamente todos os agentes 
lesivos 
 E a gente pode lesionar a membrana da 
mitocôndria aumentando a concentração de 
cálcio dentro da célula, gerando estresse 
oxidativo, porque vai produzir radicais livres; 
ou alterando os fosfolípides de membrana, se 
por exemplo ativar a fosfolipase A2 
 A membrana mitocondrial quando agredida, 
leva a formação de canais (canais de alta 
condutância), esses canais recebem um nome 
especial (poro da transição da permeabilidade 
mitocondrial, e ele afeta principalmente a 
membrana interna da mitocôndria 
 Se for nos canais da membrana, altera a 
permeabilidade celular dessa membrana, isto é, 
ela não controla mais o que entra e nem o que 
sai. De modo que a presença desses canais na 
membrana da mitocôndria, faz com que 
elementos essenciais à respiração aeróbica seja 
perdida, é o caso do citocromo C que é essencial 
para a cadeia do sistema de transporte de 
elétrons, necessárias para que o oxigênio seja 
reduzido a água, durante a formação do ATP 
 Se a mitocôndria perde elementos essenciais ao 
ciclo de Krebs, quer dizer que a presença desses 
canais afeta a respiração aeróbia mitocondrial 
 Se esses canais aparecem no início da lesão, 
eles são reversíveis. No entanto se a agressão se 
mantem por muito tempo esses canais se 
tornam permanentes, afetando assim 
permanentemente a capacidade de respiração 
da célula, de modo que vai gerar toda a cascata 
falado anteriormente, gerando a morte da célula 
 O agente lesivo não agiu diretamente na 
respiração anaeróbia, ele agiu na membrana da 
mitocôndria, mas a alteração da membrana, 
gerou alteração da cadeia respiratória 
 
 
 
 
 
 
FLUXO INTRACELULAR DE CÁLCIO E 
PERDA DE SUA HOMEOSTASIA 
 
 Afeta a membrana principal da célula 
 Nós temos mais cálcio livre dentro ou fora da 
célula? 
- na forma livre está em maior concentração 
fora, isso porque a maior parte de cálcio que 
temos dentro da célula está armazenado na 
mitocôndria ou no retículo endoplasmático 
 Quando o agente lesivo ele age sobre a 
membrana da célula, ele altera a 
permeabilidade membrana 
 Normalmente o cálcio entra pela membrana e a 
bomba joga o cálcio para fora, quando o agente 
lesivo age, ele bloqueia o funcionamento da 
bomba de cálcio, de modo que o cálcio entra 
 
 
pela permeabilidade da membrana, porque se 
eu tenho mais cálcio fora, ele sai de onde tem 
mais e vai para onde tem menos; se passa a ter 
muito cálcio dentro da célula, o cálcio vai ativar 
as enzimas digestivas 
 ATPase- degrada o ATP, alterando a 
respiração celular; 
 Fosfolipase- que degrada os 
fosfolipídios das membranas 
 Proteases- que degradam as proteínas, 
interrompendo a síntese proteica 
 Endonuclease- que geram lesão do 
material genético 
 
 
 
 
9 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 
 
 
 
DANO A INTEGRIDADE DO COMPONENTE 
GENÉTICO DAS CÉLULAS 
 Espécies reativas de oxigênio: recebem o nome 
de radicais livres, são semelhantes ao oxigênio, 
sendo que a função delas é lesionar, oxidar 
estruturas celulares 
 Quando a nossa célula respira normalmente, 
isto é, quando ela gera o processo de respiração 
aeróbia para produção de energia, ela precisa 
reduzir o oxigênio para formação de água, 
durante essa redução do oxigênio até a 
formação da água, pequenas espécies reativas 
de oxigênio são formadas como um produto não 
desejável da respiração celular 
 Compostos químicos que apresentam um 
elétron livre, de modo que elas são estruturas 
instáveis e altamente reativas. E a principal 
função delas é se ligar a algo para se estabilizar 
 Quando se tem muito radical livre no 
organismo, essas moléculas podem danificar os 
lipídeos, as proteínas e o ácidos nucleicos, 
gerando a lesão celular 
 
 
 
 Do jeito que organismo forma radicais livres, o 
mesmo tem uma série de mecanismos cuja 
função é eliminar esses radicais. Enquanto tiver 
equilíbrio entre formação e eliminação, os 
radicais livres não geram lesões 
 No entanto, a partir do momento que passa a ter 
um desiquilíbrio entre formação e eliminação 
de radicais livres, passa-se a ter radicais livres 
para lesionar, esse desequilíbrio é chamado de 
estresse oxidativo 
 Quando se tem uma ação de um estímulo 
nocivo que provoque o estresse oxidativo, isto 
é, se tem mais radicais livres sendo formados, 
do que sendo eliminados, vai ocorrer lesão 
celular pela ação dessas moléculas reativas, que 
vai desde alteração do sistema imune até o 
surgimento de neoplasias malignas 
 Daí a grande importância de se preocupar com 
a capacidade lesiva dos radicais livres 
 O mecanismo mais comum de se formar 
radicais livres é pela respiração celular 
 Geração de radicais livres: 
 
 
 
10 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 Se formar esses radicais livres, mas não 
conseguir eliminar, ele vai lesionar 
 O radical em alta concentração ele vai lesionar 
de três maneira: 
 
 Alteração dos lipídeos das membranas 
 Oxidar as proteínas 
 Lesionar o DNA 
 Nas membranas os radicais livres na presença 
de oxigênio ele peroxida os lipídeos, seja das 
membranas plasmáticas, quanto das 
membranas organelares 
 
OBS: Peroxidação- radical reage com o lipídeo, 
formando um outro radical altamente reativo (peróxido 
de hidrogênio) 
 
 Na presença do radical livre, o oxigênio vai 
lesionar oxidativamente os lipídeos, ele vai 
atacar as ligações duplas das cadeias laterais 
dos ácidos graxos dos lipídeos. Toda vez que se 
tem um radical livre e o organismo é 
dependente de oxigenação, esse radical livre vai 
agir sobre as duplas ligações dos ácidos graxos 
dos lipídeos das membranas, formando uma 
ligação, essa ligação lipídeos-radical livre, leva 
a formação de um outro radical muito mais 
reativo, que o peroxido de nitrogênio (água 
oxigenada). Esse peroxido além de reativo, ele 
é muito instável, fazendo com que uma série de 
reações auto catalíticas, começem a acontecer 
sobre os lipídeos, de modo que ele altera a 
estrutura das membranas plasmática e 
organelar. Se altera as estruturas das 
membranas elas ficam mais suscetíveis as 
variações do ambiente, aí pode-se ter as lesões 
ocasionadas pelo excesso de cálcio dentro da 
célula, pela parada da respiração mitocondrial, 
entre outras alterações 
 Só que o radical não afeta só o lipídeo, ele gera 
um segundo efeito, ele modifica 
oxidativamente as proteínas. O radical ele se 
liga as proteínas oxidando-as, então observa-se 
que o radical livre ele gera oxidação das cadeias 
laterais dos resíduos de aminoácidos das 
proteínas, ele promove uma ligação cruzada de 
uma proteína com outra e ele oxida o esqueleto 
central dessas proteínas, de modo que se ele 
altera as cadeias laterais, ele faz com que 
proteínas diferentes se ligue, então ele altera o 
esqueleto proteico, essas alterações provocam a 
fragmentação da proteína. Se a proteína 
fragmenta, para então a síntese proteica e as 
proteínas de membrana fragmentadas não se 
renovam oque gera destruição celular 
 E por fim, os radicais livres danificam o DNA. 
Todo DNA é constituído de bases nitrogenadas 
e uma delas é a timina, o radical livre se liga a 
timina do DNA interrompendo a sequência do 
material genético e isso faz com que ocorra uma 
ruptura do filamento único do DNA, quebrando 
o filamento gera-se duas consequências: 
 Ou provoca-se o envelhecimento da célula, 
a célula envelhecida altera sua estrutura e 
sua função 
 Ou gera-se uma mutação na célula, com 
isso ela começa a ser transformada em uma 
estrutura maligna, originando os cânceres, 
por isso é importante evitar que os radicais 
livres ajam, porque não só eles afetam a 
estrutura celular, gerando lesões como são 
os que afetam os lipídeos e proteínas, como 
se ele lesiona o DNA, ele pode fazer com 
que nossas células adquiram a capacidade 
de se multar, multiplicando-se 
descontroladamente e surgindo as 
neoplasias malignas 
 Mecanismos de remoção de radicais livres 
 Mecanismos não enzimáticos: São 
formados pelos antioxidantes e pelas 
proteínas de armazenamento e transporte 
 Antioxidante: ou ele impede a 
formação dos radicais livres ou ele 
inativa e remove os radicais livres; 
quando se consome alimentos ricos em 
antioxidantes, a intenção é fazer com 
que essas substancias impeçam que o 
organismo produza esses radicais, ou 
caso o organismo já tenha produzido 
esses radicais sejam eliminados; Ex: 
vitamina A, C, E. Chocolates amargos 
ou meio amargos possuem 
antioxidantes 
 Proteínas: quando os radicais livres se 
formam, os metais de transição como o 
ferro e o cobre, se ligam aos radicais 
livres e os conduzem até as proteínas de 
armazenamentos e transporte, de modo 
que os radicais se ligam a essas 
proteínas e perdem a sua capacidade de 
exercer suas funções 
 
 Mecanismos enzimáticos: as principais 
enzimas removedoras de radicais livres são 
a catalase; dismutase superóxido; glutatião 
peroxidase 
 A catalase e a glutationa peroxidase, 
tem como função quebrar o peroxido de 
hidrogênio, em oxigênio e agua 
 Dismutase superóxido tem como 
função transformar o ânion superóxido 
em peroxido, para que a catalase ou a 
glutationa aja sobre ela 
 Todas as nossas células contem catalase que 
está nos peroxissomos das células 
 A maioria das nossas células ela também tem 
dismutase superóxido, se dividindo em dois: 
 
11 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 O manganês dismutase superóxido que está 
na mitocôndria 
 
 Cobre, zinco dismutase superóxido que está 
no citosol da célula 
 
 O glutatião peroxidase também pode se 
encontrar em várias células do organismo, mas 
seu principal local que ele se encontra em alta 
concentração, são nas células hepáticas, sua 
principal função é desintoxicar, isto é, eliminar 
os radicais livres formados pelo metabolismo 
enzimático que ocorre no fígado 
 
 
 
 
 
 O equilíbrio entre formação e eliminação é 
essencial, a perda desse equilíbrio faz com que 
os radicais livres se tornem agentes lesivos, 
responsáveis por alterar o funcionamento 
normal da célula 
 Observamos os 4 mecanismos principais que 
quando ativados geram lesão celular, que se 
transforma em lesão morfológica e funcional, 
fazendo com que o organismo começe a 
apresentar sinais e sintomas que caracterizam a 
instalação das doenças 
 
5. Principais agentes causadores de lesões: 
 Ausência de oxigênio 
 
 Agentes físicos 
 
 Agentes químicos e drogas 
 
 Agentes infecciosos 
 
 Reações imunológicas 
 
 Distúrbios genéticos 
 
 Desequilíbrios nutricionais 
AUSÊNCIA DE OXIGÊNIO 
 Hipóxia: reduz o fornecimento de oxigênio as 
células 
 Pode ser ocasionada por qualquer agente 
lesivo que só diminua o fornecimento de 
oxigênio à célula 
 
 Anóxia: parada total do fornecimento de 
oxigênio à célula 
 Geralmente ocasionada por isquemia 
 
 Tanto a hipóxia como a anóxia vai alterar o 
fornecimento de oxigênio à célula, se eu não 
forneço ou forneço pouco oxigênio à célula, eu 
sesso a respiração aeróbia dependente de 
oxigênio; se eu sesso a fosforilação oxidativa, 
gero queda nos níveis de energia produzidos 
pela célula, se o nível de energia cai, eu paro o 
funcionamento da bomba de sódio/potássio e 
isso provoca, aumento da concentração de 
sódio dentro da célula e consequentemente um 
influxo de água, o que prova edema celular e 
mitocondrial 
 Se a bomba de sódio e potássio para, é afetado 
o funcionamento da bomba de cálcio e ela 
também para, o que faz com que o cálcio entre 
 
12 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
e aumente sua concentração citosolica, muito 
cálcio dentro da célula, ativa as enzimas 
lisossomais auto líticas, que vão degradar 
lipídeos, proteínas, material genético, gerando 
alteração do citoesqueleto celular e 
desacoplamento dos ribossomos do reticulo 
endoplasmático, gerando diminuição da 
síntese de proteínas 
 Se a hipóxia e anóxia não é corrigida, a 
glicólise anaeróbia é ativada, e esse glicólise 
além de consumir as reservas de glicogênio, ela 
também libera a produção de muito ácido 
lático, que reduz o ph intracelular, gerando 
acidose dentro da célula, essa acidose promove 
espiralização da cromatina do DNA, 
diminuindo ainda mais a síntese proteica 
 Essa queda de ATP é tão grande que os 
fosfolipídios que estão sendo degradados 
começam a se acumular dentro da célula, e 
com isso passar a ter deposição lipídica 
 Ao conjunto disso tudo, é lesionado de forma 
irreversível à célula e ela morre 
 A anóxia lesiona mais rápido 
 Na lesão isquêmica não chega oxigênio, se não 
chega oxigênio até a célula, com isso sessa a 
fosforilação oxidativa. Só que a isquemia é a 
parada do fornecimento do fluxo sanguíneo, 
também não chega até a célula os substratos 
necessários para que a glicólise aconteça. 
Então o que vai acontecer, se meu tecido tiver 
uma reserva de glicogênio, a glicólise é ativada 
e ela consome esse glicogênio, a partir do 
momento que esse glicogênio não existir mais 
e não chegar mais substratos para manter a 
glicólise, ela para. Sem glicólise e sem 
fosforilação oxidativa, a célula não produz 
ATP, sem energia todo o funcionamento da 
célula para, com isso a lesão ocorre muito mais 
rápido 
 Na lesão hipóxica, tem a diminuição da 
quantidade de oxigênio e sangue que chega, é 
menor, mas chega. Mas a quantidade de 
oxigênio que chega não é suficiente para gerar 
a fosforilação oxidativa, por isso que ela sessa. 
No entanto a quantidade de sangue que chega 
é suficiente para trazer substratos que promova 
a glicólise, de modo que a glicólise ela 
acontece e se mantem. É por isso que se diz que 
na lesão hipóxica, a uma produção de ATP 
mesmo que em pequena quantidade. Como a 
célula ainda consegue produzir uma pequena 
quantidade de energia, ela sofre uma lesão, 
mas essa lesão vai acontecendo de maneira 
mais lenta. Então é muito fácil reverter uma 
lesão causada pela hipóxia, do que reverter 
uma lesão causada pela isquemia 
 É por isso quando um indivíduo tem um 
processo isquêmico, se não agir rápido vai 
morrer tanta célula que possa ser que seja 
inviável recuperar o tecido, com isso o 
indivíduo vem a óbito 
 Já na lesão hipóxica, por mais que a lesão possa 
durar, é mais fácil recuperar o paciente sem 
que ele morra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se a isquemia afeta principalmente o musculo 
cardíaco, assim que ela acontece ela já gera 
lesão irreversível, se morrer poucas células, 
recupera-se o órgão, o indivíduo se recupera 
com uma pequena sequela. Mas se afetar muito 
o órgão, pode-se fazer com que o órgão/ 
indivíduo sobreviva 
 No caso da musculatura esquelética (baixa 
atividade metabólica) ainda que se tem lesão é 
reversível, só seessa isquemia progredir muito 
é que ela se torna irreversível 
 Tecidos de alta atividade metabólica como 
coração, fígado, a lesão é irreversível. No 
coração a lesão é irreversível, mas não tem 
capacidade regenerativa; já no fígado por mais 
que a lesão seja irreversível, como ele 
capacidade regenerativa consegue reverter mais 
fácil o processo 
AGENTES FÍSICOS 
 Qualquer que seja a natureza do agente físico, 
dependendo da intensidade e da duração da 
agressão ele vai causar lesão 
 
1. Força mecânica: 
 A ação da força mecânica sobre o organismo ele 
é capaz de produzir várias lesões, que podem 
ser únicas ou múltiplas (lesões traumáticas) 
 A força mecânica ela pode gerar lesão afetando 
um único local, ou seja, um único tipo de lesão, 
como pode gerar lesões múltiplas ao mesmo 
tempo, é o que se chama de perfuro cortante 
 É capaz de provocar lesão por romper, por 
alterar as estruturas moleculares das células e 
tecidos que vão ser transformadas em alterações 
morfológicas e funcionais e percebe-se essa 
sintomatologia pela instalação das inflamações 
 Ela é capaz de lesionar porque ela gera uma 
ruptura, uma quebra da estrutura da célula, isto 
é, estruturas teciduais e isso faz com que as 
células, o tecido libere substâncias chamadas de 
citosinas, que induz uma resposta inflamatória 
 Apesar das forças mecânicas gerarem lesões 
locais, essas lesões podem desencadear reações 
sistêmicas 
 O choque é um distúrbio circulatório sistêmico, 
que se não revertido leva a falência dos 
múltiplos órgãos e ao óbito 
 Uma lesão local – gera um efeito sistêmico 
 
 Abrasão ou ferida abrasiva: ela vai se 
caracterizar pelo arrancamento das células da 
epiderme, através de uma ação de fricção ou 
esmagamento por um instrumento mecânico 
 
 Laceração, separação ou rasgo de tecidos: é 
aquela que ocorre devido a uma força excessiva 
de estiramento ou um impacto externo tão 
intenso, que rasga musculo, tendões e vísceras 
internas 
 
 Contusão ou ferida contusa: ela vai acontecer 
quando um impacto ele é transmitido através da 
pele, para os tecidos subjacentes e nesse caso o 
local em que ocorreu a ação da força mecânica 
gera rompimento dos pequenos vasos, 
provocando uma hemorragia e edema. Só que 
nesse caso não atinge tecidos mais profundos, ou 
 
14 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
seja, não tem solução de continuidade da 
epiderme. PANCADA 
 
 Incisão, ferida incisa ou corte: ela vai ser 
ocasionada quando é submetido a ação de um 
instrumento de borda afiada, que rasga o tecido, 
nesse caso a lesão ela é mais extensa do que 
profunda 
 
 Perfuração ou ferida perfurante: usa um 
instrumento mecânico pontiagudo, a lesão é 
mais profunda do que extensa 
 
 Fratura: tem uma ruptura ou solução de 
continuidade dos tecidos duros, o ósseo e o 
cartilaginoso. Nesse caso as fraturas podem ser 
lineares, irregulares ou múltiplas 
 
2. Variações da pressão atmosféricas: 
 O organismo humano consegue se adaptar bem 
as pequenas variações da pressão atmosférica e 
consegue manter a homeostase 
 O organismo consegue suportar mais as altas 
pressões do que as baixas pressões. Isso porque 
quando a pressão é reduzida em 50%, pode-se 
ter manifestações e transtornos graves 
 Pode-se ter lesão tanto pela alta pressão, como 
pela baixa pressão 
 Em condições hiperbárica, isto é, de altas 
pressões, os gases atmosféricos que se inala eles 
se dissolvem no plasma e nos líquidos corporais 
intracelulares e extracelulares 
 
 Síndrome da descompressão: o grande 
problema é quando gera descompressão muito 
rápida, porque os gases inicialmente 
dissolvidos, voltam as suas formas gasosas, 
porém não dá tempo de serem eliminados, com 
isso eles se acumulam no sangue, nos tecidos e 
nas células. No sangue eles formam êmbolos e 
esses êmbolos obstruem os vasos pulmonares e 
cerebrais, no tecido ele forma enfisema e nas 
células elas alteram a estrutura celular, então se 
tem lesão. Com isso provoca uma doença, 
sendo que nesse caso é tão drástica que leva o 
organismo a óbito- Mal dos caixões. Com a 
descompressão rápida, não dá tempo eliminar 
os gases formados, daí a descompressão tem 
que ser o mais lento possível para que dê tempo 
o gás formado ser eliminado, sem que ele gere 
alterações nas células, nos tecidos e no sangue 
 
 Efeito das grandes altitudes: nas grandes 
atitudes tem-se pressão hipobáricas, isto é, de 
baixas pressões, baixas umidades, ar rarefeito. 
Toda vez que se está em grandes altitudes, 
diminui a tensão de oxigênio que chega aos 
alvéolos pulmonares e isso provoca hipóxia. O 
organismo tende a reagir muito rápido aí ele 
provoca, vasoconstricção, desvia o sangue para 
a circulação esplênica, de modo que aumente a 
quantidade de sangue que chega nos pulmões. 
Na baixa pressão, inicialmente já teve a 
instalação de um quadro de hipóxia, mesmo que 
o organismo gere essa adaptação e isso 
melhore, essa hipóxia ela lesiona o endotélio 
dos vasos, de modo que se lesiona o endotélio 
dos vasos vascular, aumenta a permeabilidade e 
isso gera edema, inicialmente esse edema pode 
ser generalizado que afeta face e membros, 
como ele pode ser localizado afetando os 
pulmões e o encéfalo. Além disso o indivíduo 
desenvolve taquipineia na tentativa de 
compensar essa baixa tensão de oxigênio. Junto 
do edema e da taquipneia, toda região de grande 
altitude na maioria das vezes, são de baixas 
temperaturas, e isso faz com que o indivíduo a 
qualquer esforço físico, ele desenvolva um 
quadro de desidratação. Se isso se mantem por 
muito tempo, corre o risco de gerar transtornos 
tão graves ao funcionamento do organismo, que 
o indivíduo vem a óbito. No entanto, essa 
alteração drástica só se encontra acima de 4mil 
metros de altura. Nas baixas altitudes pode 
desenvolver três síndromes que são elas: a 
doença aguda da altitude, que so aparece 
quando estamos acima de 3mil metros e se 
caracteriza por dor de cabeça, lassidão, 
fraqueza e dificuldade para dormir; também a 
cima de 3mil metros pode-se ter edema 
pulmonar e cerebral da altitude, é ocasionado 
porque a hipóxia provoca vasodilatação dos 
vasos pulmonares e cerebrais gerando edema, e 
nos pulmões ainda aumenta a pressão arterial 
pulmonar devido a vasoconstricção pare que 
chegue mais sangue aos pulmões e aumento do 
débito do ventrículo direito e o indivíduo ainda 
pode ter o edema sistêmico, quando ele 
apresenta edema e inchaço da face e dos 
membros. Tudo isso melhora quando retorna a 
pressão normal, elas provocam alterações, mas 
elas são reversíveis. O problema é que quando 
gera variações muito bruscas da pressão, essas 
variações bruscas promovem uma explosão no 
organismo que induz o deslocamento do ar, da 
agua ou de algum corpo solido, dentro do corpo, 
e aí dependendo do órgão em que isso afeta 
pode-se ter uma lesão grave, os órgãos sólidos 
resistem a essa explosão, mas os órgãos ocos 
(hidroaéreos), como os pulmões não resistem, 
com isso observa-se ruptura dos alvéolos, 
hemorragia múltiplas, deslocamento do epitélio 
brônquico e bronquiolar, edema acentuado, 
essas alterações geram perda funcional da 
capacidade respiratória do pulmão, senão 
respira vem a óbito 
 
 
 
15 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
3. Variações de temperatura: 
 O organismo se adapta bem as pequenas 
variações de temperatura 
 O organismo tem mecanismos 
termorreguladores que permite produzir ou 
perder calor, de modo que se adapta as 
pequenas variações que as temperaturas possam 
apresentar 
 O organismo suporta melhor as baixas 
temperaturas 
 Pode lesionar tanto localmente ou sistêmica 
 
 Ação local de baixas temperaturas: é preciso 
que a temperatura caia rapidamente e isso seja 
suficiente para congelar a agua no interior das 
células 
 Vasoconstricção, oligoemia hipóxia e 
lesões degenerativas 
 Necrose de extremidades com a 
persistênciado resfriamento 
 Perda do controle da motricidade pelo 
aumento do frio 
 Cristalização da água intracelular 
 
 Ação sistêmica de baixas temperaturas: 
 Vasoconstricção periférica, palidez e 
redução da atividade metabólica 
 Inibição bulbar, pois o bulbo é 
responsável pela respiração e pela 
circulação 
 Morte por falência cardio-respiratória 
(parada do bulbo) 
 Hipotermia 
 
 Ação local de altas temperaturas: 
 Provoca uma lesão chamada de 
queimadura, que se divide em 1º, 2º 3º 
grau, isto é, se divide de acordo com a 
gravidade do processo lesivo 
 Liberação de histamina a partir dos 
mastócitos, com vasodilatação e edema 
 Liberação da substância P, sensibiliza 
as terminações nervosas para sentir dor 
 Liberação de bradicinina que aumenta 
ainda mais a vasodilatação e o edema 
 Lesão direta da parede vascular, 
agravando o edema, provocando 
hemorragias, tromboses dos pequenos 
vasos, finalizando com uma isquemia e 
necrose 
 Ação direta sobre as células, onde 
inicialmente gera degeneração 
hidrópica e posteriormente a morte 
celular por desnaturação proteica. E 
parada do funcionamento normal da 
célula 
 A gravidade das temperaturas, 
dependem dos mecanismos acionados 
 Então as queimaduras de 1º grau, onde 
só evidencia dor, edema e hiperemia 
moderada, tem a participação de 
histamina, substância P e bradicinina 
 Na queimadura de 2º grau, como já tem 
necrose da epiderme, já ocorre a 
participação da lesão direta do calor na 
parede vascular 
 Na queimadura de 3º grau, como 
envolve não só a necrose da epiderme, 
mas envolve a necrose da derme, 
podendo atingir tecidos mais 
profundos, ele também provoca o 
acionamento da ação direta do calor 
sobre as células 
 
 Ação sistêmica de altas temperaturas: 
 Quando o corpo é exposto a altas 
temperaturas e essas altas temperaturas 
começa a elevar a temperatura 
corporal, quando atinge ou ultrapassa 
os 40º, é instalado um quadro de 
hipertermia 
 Vasodilatação periférica generalizada 
 Abertura dos capilares, isso provoca 
um sequestro de grande quantidade de 
sangue da periferia 
 Insuficiência circulatória periférica, 
que provoca um quadro chamado de 
choque térmico 
 Quando essa insuficiência circulatória 
que gera o choque térmico, ela se 
associa a uma sudorese excessiva, o 
organismo perde água, de modo que, 
além de ocorrer a sequestração de uma 
grande quantidade de sangue da 
circulação periférica, tem perda de 
agua pela sudorese, gerando uma 
diminuição drástica do volume 
plasmático, gerando uma hipóxia 
generalizada, essa hipóxia começa a 
alterar o funcionamento de todas as 
células, pois provocam um 
desequilíbrio eletrolítico pela baixa 
produção de energia das células, e ao 
mesmo tempo por ativar na via 
glicolitica uma alta produção de ácido 
lático, gerando uma acidose 
 Associado a isso, a perda de volume 
plasmático acentuado pela sudorese 
provoca, um aumento da viscosidade 
sanguínea e esse aumento da 
viscosidade favorece a formação de 
vários pequenos trombos, onde isso é 
chamado de coagulação intravascular 
disseminada 
 A associação da coagulação 
intravascular disseminada e a 
disfunção no funcionamento normal 
 
16 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
das células de todos os órgãos provoca 
insuficiência múltipla dos órgãos, 
levando o indivíduo a óbito 
 
4. Eletricidade: 
 Efeitos lesivos: 
 Disfunção elétrica dos tecidos: 
miocárdio, musculatura esquelética e 
tecido nervoso 
 Produção de calor 
 Para essa eletricidade provocar efeitos 
lesivos, tem-se que levar em 
consideração alguns fatores: 
 Tipo de descarga elétrica 
 Quantidade dessa descarga 
elétrica 
 Trajeto dessa descarga elétrica 
no organismo 
 Duração da descarga elétrica 
 E a superfície de contato dessa 
corrente 
 Quanto menor for a superfície de contato, maior 
é a resistência que essa superfície se impõe 
sobre a corrente elétrica, agindo mais 
intensamente, então observa-se lesões visíveis 
 Quanto maior for a superfície de contato, menor 
é a resistência que essa superfície impõe sobre 
a corrente elétrica, de modo, que essa corrente 
lesiona manos, dificilmente observa-se a lesão 
 A corrente elétrica das tempestades quando ela 
atinge o corpo humano, ela pode seguir dois 
caminhos: 
 Pode se dispersar em várias direções, 
gerando queimaduras arborescentes, 
com isso ela leva o indivíduo a morte 
por disfunção elétrica, principalmente 
do miocárdio, gerando uma parada 
cardíaca. Como ela pode fazer com que 
o organismo produza uma grande 
quantidade de calor nos órgãos 
internos, esse calor excessivo 
produzido pela descarga elétrica 
provoca a vaporização de toda a água 
do organismo e isso provoca ruptura 
das vísceras, incluindo de todos os 
vasos sanguíneos e o indivíduo tem 
hemorragia interna sistêmica, ele morre 
tanto pelo processo hemorrágico 
quanto pela disfunção dos tecidos 
 
5. Radiações: 
 Emissões de energia que se propagam como 
ondas eletromagnéticas ou como partículas 
 Principais radiações eletromagnéticas são: 
Raio-x e raios gama 
 Principais radiações particuladas (radioativas): 
radiações alfa e beta 
 As lesões produzidas por radiações ionizantes 
em humano se originam de: 
 Inalação ou ingestão de poeira e 
alimentos contaminados por 
substancias radioativas 
 Exposição para fins terapêuticos 
 Contato acidental com radiações 
vindas de artefatos nucleares 
 Bombas nucleares 
 Pode lesionar de duas maneiras: por mecanismo 
de ação direta, como lesionar por mecanismo de 
ação indireta 
 Se a ação ionizante ela agir diretamente sobre 
as macromoléculas da célula (carboidratos, 
lipídeos, proteínas, e material genético), ela age 
por ação direta 
 No entanto, quando a radiação ionizante a qual 
foi exposto ele leva a hidrolise da agua, 
produzindo radicais livres, hidroxila, íon 
hidrogênio, terá uma lesão por um mecanismo 
indireto 
 Seja por uma ionização direta ou indireta, as 
radiações vão ocasionar como efeito o 
envelhecimento celular, isto é, envelhecimento 
do organismo e ao mesmo tempo elas podem 
provocar as transformações malignas das 
células 
AGENTES QUIMICOS 
 Qualquer substancia química, seja ela essencial 
ao organismo, seja ela não essencial, pode agir 
como agente lesivo 
 A principal diferença é, as substâncias 
essenciais ao organismo só provocarão lesão 
quando estão oferecidas em grandes 
concentrações, ou quando tem-se deficiência 
dessas substancias 
 Ao contrário das outras substancias químicas 
que seja em pequenas ou grandes quantidades, 
elas podem provocar lesões no organismo, se 
não existir processos adaptativos 
 Substâncias essenciais: glicose, sódio, oxigênio 
 Substancias não essenciais: poluentes, 
inseticidas, álcool, narcóticos, drogas 
terapêuticas 
 Todo agente químico ele também vai lesionar 
por dois mecanismos: 
 Ação direta: 
 Ação indireta: quando a substancia química ela 
é reconhecida pelo organismo como um 
antígeno, e isso ativa o sistema imunológico 
humoral ou celular, e o sistema imunológico 
uma vez ativado no intuito de eliminar a 
substancia química reconhecida como antígeno, 
ele termina lesionando as células 
 
 
 
 
 
 
17 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ↓ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando um agente químico ele age diretamente sobre o componente celular ou quando ele é transformado em 
um metabólico que também age sobre as células lesionando-as, tem-se uma lesão direta 
 No entanto, quando ele age como antígeno, ativando o sistema imunológico ele lesionapor um mecanismo 
indireto 
 Qualquer substância química pode agir como agente lesivo, isto é, tem a capacidade de lesionar o organismo 
AGENTES INFECCIOSOS 
 Causam mais lesões visíveis e evidenciadas, porque eles provocam as chamadas doenças infecciosas 
 Vírus 
 Riquétsias 
 Micoplasmas 
 Bactérias 
 Fungos 
 Helmintos 
LESÃO 
AGENTE QUÍMICO 
FAZ 
LIGAÇÃO DIRETA A 
UM COMPONENTE 
OU ORGANELA 
CELULAR 
EX: CIANETO SE LIGA 
AO CITOCROMO- 
OXIDASE 
MITOCONDRIAL 
BLOQUEANDO A 
FOSFORILAÇÃO 
OXIDATIVA 
↓ 
VIA AERÓBIA 
PRODUÇÃO DE ATP 
LESÃO 
AGENTE 
QUÍMICO SE 
CONVERTE 
EM METABÓLICO 
TÓXICO REATIVO 
(ATRVÉS DO P450) 
ATUANDO 
SOBRE A 
CÉLULA ALVO 
LESÃO MEMBRANA 
↓ 
LESÃO CELULAR 
 
18 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD 
 
 Como eles geram uma grande quantidade de 
lesões no organismo, gerando uma variedade de 
doenças infecciosas 
 Eles podem lesionar por cinco mecanismos 
diferentes: 
 
1. Ação direta pela invasão das células 
EX: Infecções virais, os vírus para se multiplicarem 
eles precisam invadir as células, quando invadem as 
células eles lesionam de duas maneiras; primeiro 
eles sequestram a maquinaria da célula para se 
multiplicarem, de modo que altere o funcionamento 
celular e depois de multiplicados, eles promovem 
lesões na membrana plasmática da célula para que 
eles possam ser liberados, então eles provocam lise 
da membrana celular, levando a morte celular 
 
2. Liberando substâncias tóxicas (toxinas) pelo 
agente infeccioso- exotoxinas 
EX: Algumas bactérias, lesionam porque elas 
produzem toxinas e estas toxinas ao interagir com 
os receptores da membrana das células, provocam 
alterações funcionais e estruturais dessas células 
 
3. Componentes estruturais ou substâncias 
armazenadas no interior do agente 
infeccioso- endotóxinas 
EX: Bactérias como streptococcus pneumonis eles 
podem agredir, lesionando as células pulmonares, 
mas também quando acionados os mecanismos de 
defesa, quando o sistema imunológico destrói a 
célula bacteriana, ela termina liberando uma 
substância tóxica e essa substância reage com as 
células alterando sua estrutura e funcionamento 
 
4. Ativação de componentes do sistema 
proteolítico de contato de células fagocitárias 
endoteliais – reação inflamatória 
 
5. Indução de resposta imunitária 
REAÇÕES IMULÓGICAS 
 A reação imunológica tem por finalidade 
proteger o organismo, no entanto, quando elas 
se tornam exageradas ou deficitárias, elas 
provocam lesões 
DISTÚRBIO GENÉTICOS 
 Alteração no material genético das células, de 
modo que altera o funcionamento ou a estrutura 
celular 
 Geralmente os distúrbios genéticos por si só são 
lesivos 
 A lesão pode ser provocada de maneira grotesca 
ou de maneira sútil 
 Quando o distúrbio genético ocasiona uma má 
formação congênita, devido uma alteração 
cromossômica, agente instala as síndromes 
DESEQUILIBRIOS NUTRICIONAIS 
 A deficiência nutricional, como o excesso 
nutricional, gera alterações na forma/ estrutura 
e função das células, por isso que eles são 
lesivos 
 A falta de nutrientes gera lesão, pois gera uma 
desnutrição. Afeta o funcionamento celular 
 O excesso de nutrientes também afeta o 
funcionamento celular, isso porque começa a 
lesionar as estruturas celulares pelo excesso de 
nutrientes, onde altera suas funções 
 Essa ausência ou esse excesso pode ser 
induzido, o próprio indivíduo pode induzir 
(anorexia nervosa, desnutrição auto induzida) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-MAD