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Samantha Rebouças Vitamina E Foi descoberta em 1922 e é o principal antioxidante da membrana celular, capaz de inibir a ação dos radicais livres e, dessa forma, reduzir a propagação da peroxidação lipídica (degradação oxidativa dos lipídios). → É uma vitamina lipossolúvel; → Sua deficiência é rara, mas pode ocorrer em crianças prematuras com baixo peso e em pacientes com problemas na absorção de gorduras; Compostos de vitamina E São sintetizados de forma natural pelas plantas: → Tocoferóis (α, β, γ e δ) → Tocotrienóis (α, β, γ e δ) Forma sintética que consiste na mistura de tocoferóis e tocotrienóis: → α-tocoferol sintético Considerando recomendações nutricionais, as formas mais importantes são as derivadas de α- tocoferol natural. As formas naturais β, γ e δ-tocoferóis e tocotrienóis, não contribuem para o suprimento das necessidades de vitamina E. ↷ São fracamente reconhecidas pela proteína transportadora de α- tocoferol no fígado. ABSORÇÃO O principal local de absorção é na parte proximal do intestino delgado, no jejuno. → É dependente de uma função pancreática adequada; → Secreção de bile adequada; → Formação de micelas adequada; A eficiência da absorção de vitamina E depende de fatores como: 1. Matriz alimentar – se o óleo é vegetal ou suplemento; 2. A natureza e a quantidade de macronutrientes – a quantidade de vitamina E consumida em uma refeição; 3. Atividade das enzimas digestivas – o status nutricional do indivíduo; 4. Transporte eficiente da vitamina E através da célula intestinal; 5. Fatores genéticos – mutações ou polimorfismos que interfiram na biodisponibilidade. Nos alimentos fontes de lipídios como óleos vegetais, a absorção e biodisponibilidade da vitamina é maior. A absorção é aumentada por triacilgliceróis de cadeia média A absorção é inibida por ácidos graxos poli-insaturados Samantha Rebouças DEFICIÊNCIA É muito rara, porém quando manifestada pode ser de dois tipos: 1. Deficiência primária – decorrente da alteração específica no status de vitamina E 2. Deficiência secundária – as baixas concentrações de vitamina E são secundárias a outras causas, como na má absorção de lipídios ou no metabolismo e transporte de lipoproteínas Tanto a deficiência primária quando a secundária se manifesta através de alterações no sistema nervoso central com distúrbios neurológicos. Suplementação com doses elevadas de vitamina E (α-tocoferol): atenua efetivamente a progressão da doença. VITAMINA E NOS ALIMENTOS Quantidades elevadas de ácidos graxos poli-insaturados na dieta aumentam as necessidades de vitamina E. Alimentos com maiores concentrações de vitamina E: óleos vegetais e cereais integrais. Óleo de gérmen de trigo, semente de girassol, óleo de girassol, Amendoim, óleo de amêndoa, castanha do brasil, óleo de canola, óleo de milho, avelã. RECOMENDAÇÕES 14 – 18 anos RDA: 15 mg/dia α-tocoferol UL: 800 mg/dia α-tocoferol 18 - >70 anos RDA: 15 mg/dia α-tocoferol UL: 1.000 mg/dia α-tocoferol NOTES FONTE: COZZOLINO, 2020 Samantha Rebouças
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