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Osteoporose ○ A osteoporose se destaca por gerar um risco alto de fratura, e os fatores para isso estão esquematizados abaixo: ○ 40% de mulheres na pós-menopausa são afetadas pela OP (esse número é crescente); ○ Em relação aos homens esse valor diminui, visto que a diminuição hormonal é menos impactante quando comparados as mulheres, e acomete 2 - 8% dos homens > 50 anos; ○ 1 a cada 2 mulheres caucasianas terão fratura por osteoporose (OP) ○ Para os homens, 13% deles terão fratura, a partir dos 50 anos IMPACTO PARA O PACIENTE E SUA FAMÍLIA ○ Fraturas de quadril possuem uma alta taxa de mortalidade, podendo o correr com a queda durante a cirurgia ou nos dois anos subsequentes (12 – 20%) ○ Mais de 50% dos que sobrevivem a queda possuem uma alta taxa de dependência nas atividades básicas de vida diária (ABVD’s) ou necessitam de institucionalização; IMPACTO AO SISTEMA DE SAÚDE E ECONÔMICO (dados EUA) ○ Nos EUA ocorrem cerca de 2 milhões fraturas/ano, que são responsáveis por mais de 432.000 admissões hospitalares; ○ Devido ao envelhecimento, os custos tendem a ultrapassar $25 bilhões em 2025; ○ A osteoporose é uma doença que traduz uma alta fragilidade óssea e uma alta chance de fraturas, que é decorrente de: ○ A osteoporose em geral é uma doença silenciosa/assintomática, e muitas das vezes quando ela 1 Grupo de pessoas jovens daquela mesma população, das quais é calculada a média comparada no desvio padrão. sinaliza algum sintoma, o paciente já teve a fratura, alguns pacientes podem referir dor, que ocorre após uma fratura vertebral; ○ A fratura de fragilidade é um tipo de fratura clássico da osteoporose, que é atraumática ou por trauma mínimo (ex.: cair da própria altura) e que pelo acometimento da osteoporose possui o resulta em fratura; ○ Os sítios de fratura por fragilidade são: - Corpos vertebrais – comumente atraumática; - Fêmur proximal; - Pelve; - Rádio distal; - Úmero proximal. ○ Fraturas de mão, crânio, pés e tornozelos não são classificadas como fraturas de fragilidade. ○ Em termos de exames, a osteoporose é vista através da densitometria, onde se observa a densidade mineral óssea (DMO) com o T-score 1 ≤ - 2,5 DP 2 e/ou quando há 1 ou + fraturas de fragilidade (independente da densitometria); Quando já existe 1 ou + fraturas de fragilidade, dizemos que é OP severa ou estabelecida visto que chegou no que é necessário evitar, a fratura; ○ É realizada através de uma anamnese muito bem desenvolvida; ○ No caso de uma paciente mulher, deve-se iniciar desde a época da menarca e quando o paciente é homem, questiona-se desde a juventude, visto que é quando ocorre o pico de massa óssea (20 – 30 anos); SOBRE O PICO DE MASSA ÓSSEA ○ Ingestão de cálcio; ○ Exposição solar; ○ Atividade física; ○ Cor da pele – melanina dificulta a conversão da vit. D; 2 Desvio Padrão – quanto que um determinado valor se afasta da média; ○ Idade da menarca – menarca tardia ignifica menor exposição ao estrogênio, interferindo na formação e manutenção da massa óssea; ○ História familiar de osteoporose – se houve casos de fratura e/ou queda. SOBRE A ATUALIDADE ○ Idade atual; ○ Ingestão de cálcio e exposição solar; ○ Atividade física; ○ Cor da pele; ○ Idade da menopausa – quanto mais precoce maior o risco; ○ Se houve terapia de reposição hormonal (TRH) e por quanto tempo; ○ História de fratura prévia. OUTROS FATORES DE RISCO (FR) ○ Tabagismo; ○ Etilismo; ○ Medicações (corticoides, anticonvulsivantes); ○ Doenças sistêmicas – artrite reumatoide (gera u impacto negativo no osso. AVALIAR RICO DE QUEDA ○ Como é a residência do paciente (tapete, tapete antiderrapante, piso liso, condição dos calçados) ○ Acuidade visual; ○ Deambulação e equilibrio; ○ Quedas recentes; ○ Medicações em uso que possam causar sedação, tonturas ou hipotensão postural (ex.: rivotril e benzodiazepínicos); ○ Incontinência urinaria; ○ Deficiência de vitamina D. ○ A principal técnica de diagnostico escolhida é a densitometria óssea (DXM), que se caracteriza por um exame simples, de baixa radiação, que avalia a massa óssea da região em que se deseja pesquisar; ○ É realizado através de uma máquina que possui um aparelho de raio x, que funciona como se fosse bater um raio x e vai calcular a densidade mineral óssea (DMO); INDICAÇÕES DE DXA ○ Mulheres ≥ 65 anos e homens ≥ 70 anos; ○ Pessoas com história ou com as fraturas de fragilidade; ○ Condições ou medicamentos associados à baixa massa óssea: Etilismo; Tabagismo; Baixo peso; Endocrinopatias (ex.: hipertireoidismo, acromegalia - excesso de IGH, falta de IGH, hipercortisolismo - excesso de síntese de cortisol); Doenças inflamatórias (ex.: artrite reumatoide); Doenças disabsortivas (ex.: doença celíaca, doença inflamatórias intestinais) – nelas é notado uma dificuldade de absorção de cálcio e vitaminada D; Pacientes pós-bariátrica – possuem a mesma questão da desabsorção; Def. de cálcio e vit. D; Imobilização – menor taxa de renovação óssea; Uso crônico de glicocorticoides (prednisona ≥ 5 mg/d por 3 meses ou mais de uso). SÍTIOS DA DXA ○ A densitometria é realizada em determinadas regiões ósseas: Coluna lombar (L1-L4); Colo de fêmur; Fêmur proximal total. ○ Em alguns momentos pode ser necessário realizar o exame no terço distal do rádio, ele não é utilizado sempre por não ser padrão do exame; Ele é recomentado em situações do tipo: - Quando coluna e/ou fêmur não podem ser medidos ou analisados (ex.: paciente já teve uma fratura no fêmur e faz uso de uma prótese, invalidando o exame); - Se forte suspeita de Hiperparatireoidismo (doença que há um excesso de PTH, que gera uma grande absorção do osso trabecular, mais comum no rádio e o consumo do osso por esse excesso pode ser diagnosticado mais precocemente); - Pacientes com peso acima do limite da máquina de DXA (acima de 130kg). CUIDADOS DURANTE A ANÁLISE DA DXA ○ É necessário um olhar crítico na análise do exame, não mirando apenas nos resultados da densidade mineral óssea e do T-score; ○ Isso se deve a possíveis alterações relacionados a: POSICIONAMENTO DO PACIENTE ○ O posicionamento errado do paciente pode causar uma alteração no posicionamento das vertebras, desaliando elas e deixando umas mais próximas que as Em homens, as causas secundárias mais frequentes: glicocorticoides, alcoolismo, hipogonadismo outras, e isso faz que a densidade mineral óssea se mostre muito elevada, como se sobressaíssem, e o T- score também vai ficar acima do que se espera. ○ Podem ser: própria técnica de posicionamento inadequada ou alterações degenerativas da coluna, como cifoescoliose; ARTEFATOS ○ Os artefatos podem ser: objetos metálicos (ex: clipe cirúrgico, zipper, moedas), osteoartrite, osteófitos, degenerações, achatamento de vertebra por fratura prévia, prótese, calcificação da aorta; ○ Pegando o exemplo de achatamento de vertebra por fratura prévia, nesse achatamento vai haver uma maior concentração de cálcio, visto que a vertebra desaba o que torna da densidade mineral óssea elevada; ○ Para o cálculo é necessário excluir a vertebra lesada; FRATURAS NA PRÓPRIA VERTEBRA ○ Há casos em que a fratura não é muito evidente (área muito branca como na imagem acima) ou há uma diferença de massa óssea muito grotesca entre uma vertebra e outras; ○ Quando se tem vertebras adjacentes em que a diferença T-score é maior que 1 ponto entre elas é necessário excluir a vertebra de maior valor; ○ Caso a vertebra adjacente também esteja com a alteração de mais de 1 ponto, a comparação é feita com a vertebra mais próxima que não está alterada; ○ Se sobrar apenas uma vértebra é feito a análise de outro sítio;OUTROS CUIDADOS: ○ Fêmur (Direito) - deve englobar na imagem os 2 trocânteres (maior e menor) e p quadril, em relação ao retângulo, esse não pode encostar nos trocânteres e nem na bacia, caso encoste, esse vai estar analisando mais massa óssea do que o preconizado alterando o valor do exame; Só não é feito a análise do direito caso haja uma prótese no local, fazendo assim no lado oposto; ○ Rádio 33%: membro não dominante; ○ Repetir exame sempre na mesma máquina; ○ DMO deve ser corrigida se o paciente for menor que 1,50 m, pois nesses casos ela é falsamente mais baixa pois a área da vertebra é menor; a correção é feita através de aplicativos e sites (ex.: courses.washington.edu/bonephys) INTERPRETAÇÃO T-score: compara com população de mulheres caucasianas, durante pico de massa óssea (20-29 anos); Homens > 50 anos e mulheres na pós-menopausa T-score ≥ -1,0 Normal T-score de -1,01 a -2,49 Osteopenia T-score ≤ -2,5 Osteoporose T-score ≤ -2,5 + fratura Osteoporose severa ○ Em casos de homens menores de 50 anos e mulheres na pré-menopausa ou que ainda menstruam, a comparação é feita com a população da mesma idade, e para isso existe o Z-score. Z-score: compara com população do mesmo sexo e idade. Para este, não usamos a terminologia osteoporose piis e exclusivo para mulheres em pós-menopausa e homens acima de 50 anos, sim, baixa massa óssea. Homens < 50 anos e mulheres na pré-menopausa Z-score > -2,0 Normal para a idade Z-score ≤ -2,0 Baixa massa óssea EXAMES COMPLEMENTARES ○ Importante para diagnósticos diferenciais, e complementação do quadro clínico, visto que outras enfermidades podem piorar ou desencadear um quadro de osteoporose; EXAMES LABORATÓRIAIS EXAMES DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Hemograma Anemia por doenças crônicas Perfil de cálcio (Ca, P, alb, PTH, vit. D, Ca urinário 24h) Hiperparatireoidismo, mieloma múltiplo, metástase óssea VHS e/ou PCR Doenças inflamatórias e hematológicas Ur, Cr, ALT, AST, GGT, FA (perfil renal e hepático) Doença renal e hepática TSH, T4 livre Hipertireoidismo Fosfatase alcalina Osteomalácia Testosterona, LH, FSH em homens Hipogonadismo masculino Anticorpo IgA antiendomísio, IgA total Doença celíaca Eletroforese de proteínas Mieloma múltiplo F urinário/F pós-dexa, prolactina Hipercortisolismo, hiperprolactinemia MÉTODO SEMIQUANTITATIVO DE GENANT ○ É um método no qual avalia se há fratura por achatamento vertebral (comparação com a vertebra sadia adjacente) através uma incidência lateral de um raio-x comum; ○ Os tipos de fraturas foram divididos de acordo com o grau e em anterior, bicôncava e posterior; ○ Uma mesma coluna radiografada antero-posteriormente e lateralmente, a visão antero-posterior não fica clara a fratura, diferente de uma visão lateral que fica mais clara; AVALIAÇÃO DE RISCO DE FRATURA ○ É feito na anamnese uma avaliação de risco de fratura e de estresse mecânico que o paciente está submetido; ESTRESSE MECÂNICO: mecanismo da queda (altura, direção, magnitude, carga), queda lateral traz maior risco de fraturar o fêmur coxim gorduroso para amortecer a queda: o risco de Fx também aumenta; RESISTÊNCIA DO OSSO: Comprimento: quanto maior, maior o risco Fratura - Fratura de colo de fêmur: mais comum em mulheres altas; Diâmetro: quanto maior, mais resistente é o osso - Fratura vertebral: maior risco em baixas (menor área vertebral); Cortical: quanto mais espessa, a resistência se elevará à quarta potência; QUALIDADE DO OSSO: Microarquitetura: disposição e número das trabéculas, qualidade do colágeno e da matriz. A verticalização das trabéculas vistas na radiografia é um sinal de osteoporose, isso se deve ao fato de as primeiras trabéculas a irem para o “lixo” são as trabéculas horizontais, restando assim as verticais. A radiografia mostra uma visão antero- posterior (direita) e uma visão lateral (esquerda), na qual é possível visualizar uma fratura em L1, moderada Fratura em L2, moderada a grave A reabsorção se inicia pelo trabeculado horizontal, enquanto que o trabeculado vertical remanescente torna-se espessado, dando um aspecto estriado vertical TBS – um score de osso trabecular, na qual ele pega as tonalidades de cinza e preto do local avaliado a microarquitetura, transformando em valor de pixel e faz uma comparação; não é usada de forma isolada para ditar conduta; QUANTIDADE DE MINERAL NO OSSO: DXA, sendo o risco de fratura 2x maior a cada DP que se perde. CORTICOTERAPIA SISTÊMICA: ≥ prednisona 5 mg/dia (ou dose equivalente), por mais de 3 meses – condição que tem risco de fratura e osteoporose (independente da DMO) IDADE: > 65 anos em mulheres e > 70 anos em homens SEXO FEMININO: Mulheres têm maior risco que homens. FRAX – Fracture Risk Assessment Tool ○ Questionário que avalia junto a densidade mineral óssea, o risco de fratura do paciente; ○ Calcula o risco de fratura osteoporótica maior (fratura de quadril, vertebral, úmero ou punho) em porcentagem, > 20% ou risco de fratura de quadril > 3% em 10 anos se traduz como alto risco. ○ No Brasil a tendência é considerar a presença de outros fatores de risco em associação ao FRAX; ○ O FRAX varia de acordo com o país, então é necessário ficar atento a isso; ○ O acompanhamento é realizado fazendo a anamnese, método semiquantitativo de Genant e principalmente pelo valor da densidade mineral óssea; ○ O acompanhamento pela densidade mineral óssea é feito observando a queda do valor da densidade mineral óssea através de uma regra de três, que irá resultar na porcentagem de perda de densidade mineral óssea: Perda significativa: - Queda > 3% para coluna; - Queda > 5% para colo de fêmur; ○ Caso o paciente que não tem osteoporose, e que mesmo com o T-score ainda acima de -2,5 DP, porem com o acompanhamento foi visto uma queda de 5% para coluna, é valido estudar a possibilidade de iniciar o tratamento, mesmo sem ter a osteoporose; MEDIDAS GERAIS ○ Evitar quedas Cuidados: Antipsicóticos, anti-hipertensivos; Exercício físico – melhora do equilibrio; Correção da vitamina D; Correção de déficits visuais; Retirada de tapetes, uso de calçados anti- derrapantes, uso de barras de apoio; ○ Cessar tabagismo e etilismo; ○ Atividade física resistida - melhora da massa óssea e fortalecimento do tecido muscular; REPOSIÇÃO DE CÁLCIO ○ Preferência pelo Ca da dieta Ca elementar: 1000mg/d - 1200 mg/d para população de maior risco para osteoporose como mulher na pós-menopausa ou homem > 70 anos Opções para intolerantes ao leite ou que não consomem: - Carbonato de Ca (40% de Ca elem.): melhor absorção durante refeição (em meio ácido) BMD novo - BMD antigo BMD antigo - Citrato de Ca (21% de Ca elem.): em qualquer horário do dia; preferência para idosos e pacientes com acloridria; REPOSIÇÃO DE VITAMINA D ○ Dose de ataque: 50.000 UI/semana por 6-8 semanas Se 25(OH) D < 10 ng/mL OU entre 10 e 15 + PTH elevado ○ Dose de manutenção: 800-1000UI/d ○ Manter níveis da vit. D acima de 30 ng/Ml TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ○ Segundo a National Osteoporosis Foundation, EUA (NOF), quando o paciente tem: Fratura de fragilidade; T-score ≤ -2,5; Osteopenia + FRAX ≥ 20% coluna/FPT ou ≥ 3% CF ○ De acordo com o Ministério da Saúde, se inicia em caso de: Fratura de fragilidade; T-score ≤ -2,5; T- score ≤ -1,5 + > 70 anos + caidor (2 ou + quedas nos últimos 6 meses) ○ As medicações para tratamento podem ser por agentes reabsortivos, que vai impedir a reabsorção óssea, e anabólicos, que vai agir formando estrutura óssea; ○ Os medicamentos, para serem aprovados para o tratamento, são avaliados de acordo com a proteção contra fraturas vertebrais, no entanto não é obrigatório queatue em fraturas não vertebrais ou de quadril; FÁMACOS ANTIRREABSORTIVOS (bisfosfonatos) Obs.: o pamidronato não é indicado para tratamento de osteoporose, porém é usado em casos de neoplasias malignas; há entidades que usam para tratamento de osteoporose, por questões de custo; ○ Uso: jejum, água, ~ 30 min (ou +) antes de se alimentar. Manter coluna ereta nesse período (risco de lesões esofágicas) ○ Sempre corrigir vitamina D antes de iniciar BF ○ Contraindicação: esofagite sintomática, hipocalcemia, gravidez/lactação, ClCr < 30 VO e < 35 IV ○ Efeitos adversos: Intolerância GI, esofagite Reação flu-like (→ 1ª dose de BFs IV) Teratogenicidade Raros: fratura atípica, osteonecrose (necrose asséptica) de mandíbula NECROSE ASSÉPTICA DE MANDÍBULA ○ Os bisfosfonatos, por causar uma paralização óssea, ele tem esse risco de necrose de mandíbula, que foi observado em pacientes que faziam uso de uma super dosagem do medicamento em tratamento de neoplasias malignas, como o caso do pamidronato; ○ Exposição óssea na região maxilofacial > 8 sem ○ Quadro clínico: dor, salivação, parestesia, supuração, ulceração ○ 1 : 250,000 em tratamento para OP ○ Ligado à: dose alta de bisfosfonatos IV, procedimentos dentários (extração, traumas), pobre higiene oral, uso de glicocorticoites, diabetes mellitus, abuso alcoólico ○ Manejo: conservador (controle de dor e infecção) – talvez Teriparatide FRATURA ATÍPICA ○ Fratura atraumática ou de baixo trauma, em região subtrocantérica ou em diáfise femoral (parte mais longa do fêmur); ○ Pródromos (primeiros sintomas): 70% dor em coxa ou virilha, semanas a meses antes. ○ A fratura: completa, transversal (ou levemente obliqua), 28% é bilateral ○ Osso com cortical espessa (thick cortices), reação periosteal (beaking) ○ Biopsia: remodelamento suprimido. Lab: marcadores de turnover suprimidos ○ 26% dos pacientes evoluem com cura lenta ○ Maiores riscos: tempo de uso de bisfosfonato (~7 anos), glicocorticoides, bomba inibidora de prótons e condições como: diabetes mellitus, artrite reumatoide, def. de vit. D Reação periostial; DRUG HOLIDAY ○ Para os bisfosfonatos, devido ao risco de fratura atípica, entra-se em um conceito de férias de drogas (Drug Holiday), no qual é avaliado a necessidade de manter ou não os bsifosfonatos; OUTRAS DROGAS Denosumabe (Prolia® - 60mg SC 6/6m) ○ Opção na insuficiência renal; redução de todos os tipos de fratura ○ Anticorpo monoclonal humano (isotipo IgG2), que bloqueia a ligação RANK-L – RANK ○ Diminui a reabsorção óssea ○ Efeitos colaterais: infecções de pele, osteonecrose de mandíbula, fratura atípica (em menor risco do que bisfosfonatos) ○ Não se considera fazer drug Holiday Raloxifeno 60mg /dia ○ Moduladores seletivos de receptores de estrogênios (SERM), de segunda geração ○ Efeito antirreabsortivo ○ Reduz risco de fratura vertebral ~30 % - 55 % em 3 anos ○ Falha na proteção de fraturas não vertebrais ○ Aumenta o risco de tromboembolismo venoso, fogachos e cãimbras Teriparatida (Forteo® - 20 mcg SC 1x/d, 18-24 meses) ○ Único anabólico (osteoporose severa ou em jovens) ○ Indicações: osteoporose em mulheres na pós- menopausa com alto risco de fraturas, com fraturas prévias ou com falha ou intolerância a outras drogas ○ Pode ser indicada após fratura atípica por uso de bisfosfonatos; ○ Após a interrupção, introduzir bisfosfonato, denosumabe ou raloxifeno, pois há perda de massa óssea, especialmente na coluna lombar, logo após sua interrupção ○ Não previne fratura de quadril ○ Contra indicação: hipercalcemia, osteossarcoma, Clcr Outras opções menos utilizadas ○ Calcitonina – inibe osteoclasto, efeito antirreabsortivo e hipocalcemiante: taquifilaxia e, por ser de uso nasal: rinite, úlceras ○ TRH – inibe osteoclasto e exerce efeito anabólico discreto. Mas nunca utilizá-la apenas para o fim de tratamento da osteoporose ○ Estrôncio – estimula osteoblasto e inibe osteoclasto, ação anabólica e antirreabsortiva; não difundida no mercado EUA ○ DXA após 1 ano de tratamento e, depois, a cada 2 anos CRITÉRIOS PARA FALÊNCIA DE TRATAMENTO ○ 2 ou mais fraturas de fragilidade OU dois desses critérios: 1 fratura de fragilidade Alteração não significativa dos marcadores - CTX deveria cair 25% -30% e P1NP aumentar 25% Redução na DMO (após 1 ano) ○ Nesses casos deve-se: Substituir antireabsortivo por um mais potente Trocar o agente via oral por um agente endovenoso ou subcutâneo; Substiuir antireabsortivo potente por agente anabólico; Zoledronato > Risendronato > Ibandronato > Alendronato > Pamidronato
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