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AULA CUIDADOS PALIATIVOS

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Trilha Técnico de Enfermagem 
 
 
Bem Vindo a aula sobre 
Cuidados Paliativos 
MÓDULO I 
Cuidados Paliativos 
Educação Continuada 
Unidade Administrativa – Castro Alves 
edu.cont@accamargo.org.br 
(11) 2189-5000 
Ramal 6128/6129 
Agenda 
Conceito Cuidados Paliativos; 
Objetivos do Cuidado Paliativo; 
Estágios – processo de morrer; 
O papel da Enfermagem no Cuidado Paliativo; 
Compreendendo a Dor; 
Escada analgésica e terapêutica relacionada; 
Hipodermóclise; 
As últimas 48 horas; 
Sedação Paliativa; 
Controle de sintomas. 
 
Cuidados 
Paliativos 
Cuidados paliativos 
Cuidados paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe 
multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus 
familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio 
do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e 
demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. 
Definição 
Organização Mundial de Saúde (OMS); 2002 
Cuidados paliativos 
 
 
 
 
Os Cuidados Paliativos surgiram oficialmente 
como prática distinta na área da atenção em saúde 
na década de 1960, no Reino Unido, tendo como 
pioneira a médica Cicely Saunders. 
O trabalho dessa médica (que também era 
assistente social e enfermeira) inicia o movimento 
dos cuidados paliativos. A criação do Saint 
Christophers Hospice, em Londres, em 1967, é um 
marco nesta trajetória. 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142016000300155&script=sci_arttext; 2017 
Cicely Saunders 
Princípios do controle dos sintomas 
A prática dos Cuidados Paliativos baseia-se no controle impecável dos sintomas de 
natureza física, psicológica, social e espiritual. 
Faz parte dos princípios: 
Promover alivio da dor e sintomas angustiantes; 
Reafirmar a vida e vê a morte com processo natural; 
Não pretende antecipar ou postergar a morte; 
Integrar aspectos psicossociais e espirituais do cuidado; 
Apoio para ajudar os pacientes a viver tão ativamente quanto possível até a morte ; 
Oferecer um sistema de apoio para a família a lidar durante a doença e os pacientes 
em seu próprio luto; 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Princípios do controle dos sintomas 
Utilizar uma abordagem de equipe para atender as necessidades dos pacientes e 
familiares, incluindo aconselhamento de luto; 
Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença; 
Aplicar de forma precoce, junto a outras medidas de prolongamento de vida, com a 
quimioterapia e radioterapia , incluir todas as investigações necessárias para melhor 
compreensão e manejo dos sintomas; 
Incluem as investigações necessárias para melhor compreender e gerir complicações 
angustiantes. 
 
 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Pacientes elegíveis 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
Presença de doença 
oncológica documentada, 
progressiva e avançada. 
Escassa ou nula 
possibilidade de resposta ao 
tratamento. 
Prognóstico de vida 
limitado. 
Cuidados paliativos pretendem 
ALIVIAR 
 Todos os problemas 
existentes. 
PREVINIR 
 A ocorrência de 
novos problemas. 
PROMOVER 
 Oportunidades para 
experiências 
significativas e 
valiosas, crescimento 
pessoal e espiritual e 
autorrealização. 
vamos-falar-de-cuidados-paliativos-vers--o-online.pdf; 2017 
Direitos dos pacientes 
Lei Estadual nº 10.241/99 
 
Artigo 2º - São direitos dos usuários dos serviços de saúde 
no Estado de SP: 
 
Item XXIII 
Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para 
tentar prolongar a vida 
 
Item XXIV 
Optar pelo local de morte 
Cuidados paliativos 
vamos-falar-de-cuidados-paliativos-vers--o-online.pdf; 2017 
Enquanto a doença afeta individualmente 
o paciente, suas consequências afetam 
também a família e todos os que vivem 
ou trabalham com o paciente. 
O processo da doença desafia e até pode 
alterar os papéis familiares e a dinâmica 
do grupo. 
 
QUEM É 
AFETADO PELA 
DOENÇA?? 
 
Estágios 
NEGAÇÃO RAIVA BARGANHA 
DEPRESSÃO ACEITAÇÃO 
PROCESSO DE MORRER 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(Supl. 6):4927-33, dez., 2016 
Habilidades e necessidades 
Respeitar a identidade e integridade do outro; 
 
Ser sensível e não julgar; 
 
Saber quando falar e quando ouvir. 
Sinais fisiológicos da proximidade da morte 
vamos-falar-de-cuidados-paliativos-vers--o-online.pdf; 2017 
Sonolência e 
confusão 
Alterações 
circulatórias 
Alterações 
respiratória 
Dor 
Dificuldade em 
deglutir e 
desinteresse 
alimentar 
Alteração das 
eliminações 
vesico-intestinais 
O papel da enfermagem 
 Reconhecer os problemas relacionados à doença e a fase terminal; 
 Reconhecer as necessidades básicas afetadas, promovendo suporte psicológico e 
social quando necessários; 
 Realizar o plano de cuidados de acordo com a individualidade de cada paciente; 
 Prover orientações ao paciente, família e cuidadores em relação ao cuidado, 
preferencialmente por escrito; 
 Preservar o quanto possível aspectos do autocuidado e da vida normal; 
http://www.bstorm.com.br/enfermagem/index-p2.php?cod=75040&popup=1; 2017 
O papel da enfermagem 
http://www.bstorm.com.br/enfermagem/index-p2.php?cod=75040&popup=1; 2017 
 Aliviar o sofrimento, o medo e ansiedade do paciente, família e cuidadores; 
 Encorajar a família na participação do cuidado ao paciente; 
 Realizar ação educativa junto ao paciente, cuidador e família no processo de tomada 
de decisão neste período de sua vida; 
 Elaborar instrumentos para a sistematização dos cuidados; 
 Prover informações e suporte para o momento do óbito e funeral; 
 Proporcionar conforto físico no que se refere ao alívio dos sintomas. 
CUIDADOS PALIATIVOS 
Dor Física 
Mostra o 
sofrimento, a 
deterioração física, e 
quando severa, a 
dor propicia a 
degradação moral 
do indivíduo. 
Dor 
Emocional 
Mudança do humor, 
à perda do controle 
sobre a própria vida, 
desesperança. 
Dor Social 
Perda do papel 
social exercido junto 
à família, aos 
colegas, e às perdas 
econômicas. 
Dor 
Espiritual 
Se reflete na perda 
do sentido e 
significado da vida, 
é a "dor da alma‘, 
que está ligada ao 
sentido e significado 
da vida. 
HIPODERMÓCLISE 
Hipodermóclise 
 Técnica simples e segura; 
 Volume a ser infundido varia entre 500 e 2000ml/24hs; 
 A solução a ser infundida pode ser SG 5% ou SF 0,9% e os 
eletrólitos nas doses normais preconizadas; 
 Procedimento privativo do enfermeiro. 
 
 
Quando utilizar? 
 
 Em pacientes idosos, sob cuidados paliativos e nas 
últimas horas de vida. 
Impossibilidade de utilizar a via oral devido a náuseas, vômito e 
disfagia. 
Impossibilidade de acesso venoso em razão da 
fragilidade capilar. 
Hipodermóclise 
Hipodermóclise 
Cuidados com a infusão subcutânea 
Observar o local da infusão para 
avaliar o aparecimento de sinais 
inflamatórios, hematoma ou 
suspeita de infecção local; 
 A troca da punção deve ser 
realizada a cada 7 dias; 
 As drogas devem ser 
administradas lentamente; 
 Solução preparada igual a EV. 
 
 Após o uso, lavar o acesso com 
10ml de SF 0,9%; 
 O acesso SC não deve ter refluxo 
de sangue. 
 Dipirona, metadona e 
antiinflamatórios podem ser 
administrados, mas causam dor local; 
 A via SC não deve ser utilizada 
para a infusão de diazepan, 
omeprazol e clorpromazina, pois 
essas drogas provocam inflamação 
local; 
Drogas administradas por via SC 
 Ranitidina 
 Furosemida 
 Clodronato (bifosfonato) 
 Prometazina (fenergan) 
 Hidroxizina 
 Atropina 
 Escopolamina 
 Morfina 
 Fentanil 
 Tramadol 
 
 Metadona 
 Haloperidol 
 Metoclopramida 
 Ciclizina 
 Zofran 
 Octreotide 
 Midazolan 
 Fenobarbital 
 Dexametazona 
 
CUIDADOSPALIATIVOS 
Dor Física 
Mostra o 
sofrimento, a 
deterioração física, e 
quando severa, a 
dor propicia a 
degradação moral 
do indivíduo. 
Dor 
Emocional 
Mudança do humor, 
à perda do controle 
sobre a própria vida, 
desesperança. 
Dor Social 
Perda do papel 
social exercido junto 
à família, aos 
colegas, e às perdas 
econômicas. 
Dor 
Espiritual 
Se reflete na perda 
do sentido e 
significado da vida, 
é a "dor da alma‘, 
que está ligada ao 
sentido e significado 
da vida. 
As últimas 48 horas 
As duas rotas para morrer 
Normal 
Cansaço 
Confusão 
Tremor 
Alucinação 
Delírio agitado 
Mioclonias 
Convulsões 
Semicoma 
Sonolência 
Letargia 
Coma Morte 
Rota mais 
tranquila 
Rota mais difícil 
Sinais e sintomas na fase final de vida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anorexia Fadiga 
Confusão 
mental 
Constipação 
Boca seca Dispnéia Náusea 
Respiração 
ruidosa 
Dor Agitação Sudorese 
Disfunção 
urinária 
Sinais de morte iminente 
Fraqueza e fadiga intensas: 
sonolência a maior parte do tempo; 
Inapetência e desidratação; 
Queda da perfusão renal; 
Alterações neurológicas( delírio e 
diminuição da consciência); 
Diminuição da fala; 
Alterações respiratórias: dificuldade 
respiratória com ou sem respiração de 
Cheynne Stokes, evoluindo para a 
respiração agônica e até o 
desenvolvimento de ronco da morte 
(“sororoca”); 
Perda da habilidade da deglutição: 
dificuldade de engolir, facilitando a 
broncoaspiração e a sensação de 
asfixia; 
Perda de controle esfincteriano: 
incontinência fecal e urinária; pode 
ocorrer constipação; 
Perda da habilidade de fechar os 
olhos; 
Dor. 
 
Cuidados ao final de vida 
 
 
Hidratar sempre os lábios e os olhos 
Manter o paciente limpo e seco 
Preparar-se para possíveis incontinências 
Fornecer somente as medicações essenciais neste momento 
Orientar que o paciente come menos é normal nessa fase 
Mudar o decúbito a cada 2 horas, se possível, para prevenir LP 
Certificar-se que a dor está controlada 
CUIDADOS PALIATIVOS 
Dor Física 
Mostra o 
sofrimento, a 
deterioração física, e 
quando severa, a 
dor propicia a 
degradação moral 
do indivíduo. 
Dor 
Emocional 
Mudança do humor, 
à perda do controle 
sobre a própria vida, 
desesperança. 
Dor Social 
Perda do papel 
social exercido junto 
à família, aos 
colegas, e às perdas 
econômicas. 
Dor 
Espiritual 
Se reflete na perda 
do sentido e 
significado da vida, 
é a "dor da alma‘, 
que está ligada ao 
sentido e significado 
da vida. 
Sedação paliativa 
Sedação paliativa 
 
 
Objetivo: aliviar o sofrimento e permitir uma morte digna 
 
Administração de fármacos que reduzem o nível de consciência, com 
o consentimento do paciente ou de seu responsável; 
Aliviar adequadamente um ou mais sintomas refratários em pacientes 
com doença avançada terminal; 
Cada paciente deve receber o sedativo e a dose adequados para paliar 
o seu sintoma refratário específico. 
 
 
 
 
Sintoma refratário é todo sintoma que não pode ser adequadamente controlado 
após repetidas tentativas de identificar um tratamento tolerável que não interfira 
no nível de consciência. 
CUIDADOS PALIATIVOS 
Dor Física 
Mostra o 
sofrimento, a 
deterioração física, e 
quando severa, a 
dor propicia a 
degradação moral 
do indivíduo. 
Dor 
Emocional 
Mudança do humor, 
à perda do controle 
sobre a própria vida, 
desesperança. 
Dor Social 
Perda do papel 
social exercido junto 
à família, aos 
colegas, e às perdas 
econômicas. 
Dor 
Espiritual 
Se reflete na perda 
do sentido e 
significado da vida, 
é a "dor da alma‘, 
que está ligada ao 
sentido e significado 
da vida. 
Controle de 
sintomas 
Controle de sintomas 
 
 
 
 
 
Controle 
de 
sintomas 
Dor 
Sintomas 
respiratórios 
Sintomas 
digestivos 
Emergências Fadiga 
Ansiedade 
Depressão 
Delirium 
CUIDADOS PALIATIVOS 
Dor Física 
Mostra o 
sofrimento, a 
deterioração física, e 
quando severa, a 
dor propicia a 
degradação moral 
do indivíduo. 
Dor 
Emocional 
Mudança do humor, 
à perda do controle 
sobre a própria vida, 
desesperança. 
Dor Social 
Perda do papel 
social exercido junto 
à família, aos 
colegas, e às perdas 
econômicas. 
Dor 
Espiritual 
Se reflete na perda 
do sentido e 
significado da vida, 
é a "dor da alma‘, 
que está ligada ao 
sentido e significado 
da vida. 
DOR 
Cuidados paliativos 
Compreendendo a dor 
 
 
 A partir de 1986, a dor foi conceituada pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma 
“Experiência sensorial e emocional desagradável, 
associada a dano presente ou potencial, ou descrita 
em termos de tal dano” – ou seja, a dor é uma 
experiência individual. 
 
http://revistaonco.com.br, 2017 
Causas da dor em oncológico 
 Invasão tumoral ou compressão de 
outros tecidos pelo tumor 
 
 Cirurgia e biópsias 
 
 Lesão dos tecidos provocada por 
radiação 
 
 Neuropatias causadas por quimioterapia 
ou por outros tratamentos 
 
 Isquemia 
 
 Inflamação 
 
 Bloqueio ou lesão de estruturas de 
órgãos (dor visceral) 
 
 Redução da mobilidade e/ou artropatias 
(dor musculoesquelética) 
 
 Fraturas patológicas 
Björkman et al,2008; Peuckmann et al, 2008 
Controle da dor 
RECOMENDAÇÕES: 
 
DOR LEVE (1 a 3) = analgésico não 
opióide e/ou ANH, associado a 
adjuvantes. 
DOR MODERADA (4 a 6) medicações do 
1º degrau + opióide fraco. 
DOR SEVERA (7 a 10) substituir o opióide 
fraco por um opióide forte e manter as 
medicações do 1º degrau. 
 
Obs: Nunca associar opióides ou 
interromper a prescrição abruptamente. 
 
Controle da dor 
Apresentações Existentes no Brasil 
 
Fármacos 
Morfina 
Codeína 
Codeína + Parecetamol 
Codeína + Diclofenaco 
 
 
 
 
 
 
Tramadol + Paracetamol 
Tramadol 
Oxicodona 
Metadona 
 
Controle da dor – Opióides fortes 
 
Sulfato de Morfina (Ação Rápida): 
- Comprimidos de 10 e 30 mg; 
- Solução oral de 10 mg/ml (26 
gotas); 
- Ampolas com 10 mg/ml e 2 
mg/ml. 
 
Sulfato de Morfina (Longa Ação): 
- Cápsulas de 30, 60 e 100 mg de 
morfina, em microgrânulos, com 
liberação em 12 
horas. Não pode ser usado em 
SNE. 
 
 
Fentanil Transdérmico: 
-Adesivos com 2,5mg, 5mg, 
7,5mg e 10 mg de fentanil 
liberados em 25, 50, 75 e 100 
mcg/h, durante 72 horas. Usar 
em pele íntegra e sem pelos, 
rodiziando o sítio de 
Inserção. 
Oxicodona: 
- Comprimidos de 10, 20 e 40 mg. 
Os comprimidos têm dupla 
camada de liberação (rápida e 
lenta) e não devem ser partidos 
ou esmagados. 
Metadona: 
- Comprimidos de 5 e 10 mg; 
- Ampolas com 10 mg/ml; 
- Requer individualização de 
doses e recomenda-se que seja 
usada por um especialista em 
dor. 
Sintomas respiratórios 
 
 
 
 
 
• Suplementação de O2, terapêutica medicamentosa, 
ambiente ventilado e transfusão de sangue (anemia). Dispnéia 
• Umidificação do ambiente, inalação com soro fisiológico, 
melhorar hidratação e uso de codeína. Tosse 
• Produção de grande quantidade de expectoração. 
Aspiração de vias aéreas e inalação. Broncorréia 
• Intuito de reduzir secreções, corrigir hipoxemia, 
coagulopatia e hipovolemia. Hemoptise 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Sintomas respiratórios 
 
 
 
 
 
Opióide para a dispnéia 
 
É reconhecido que os opióides podem causar depressão respiratória 
 
Opióides exógenos têm sido usados para reduzir a dispnéia. No 
entanto o local exato de ação é desconhecido. 
Sintomas digestivos 
 
 
 
 
 
Sintoma Manejo Observação 
Náuseas e vômito 
 
corticóides e administração de 
anti-eméticos. 
Pode ser causada por 
diversos fatores 
(quimioterapia, 
radioterapia, constipação, e 
ansiedade). 
Constipação 
 
Laxantes, ingesta hidrica, consumo 
de fibras. 
Pode ser gerada por 
opióides, complicações 
comuns: distensão 
abdominal, pseudo-
obstrução, hemorróidas,retenção urinária. 
Soluços 
 
Clorpromazina A principal causa pode ser 
devido à distensão gástrica 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Emergências 
 
 
 
 
 
Hemorragias 
 
Síndrome da veia 
cava superior 
 
Síndrome da 
compressão 
medular 
ATENÇÃO!! 
 
O tema emergências 
será abordado em uma 
aula específica 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Fadiga e Anorexia 
 
 
 
 
 
Fadiga – está presente 60% a 96% dos pacientes. É indicado 
tratamento com antidepressivos e mobilidade física; 
 
Síndrome da caquexia / anorexia – caracteriza-se pela perda de peso, 
anorexia, fadiga e febre. Corrigir causas secundárias, aconselhamento 
nutricional. 
 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Ansiedade 
 
 
 
 
 
A vivência dos sentimentos, associada ao desconhecido da morte, por 
mais espiritualizado que seja o individuo provocam por si só medo, 
angústia e solidão, desencadeando cronicamente o estado de ansiedade. 
 
Manejo por parte da equipe: 
Empatia 
Comunicação 
 
 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Depressão 
 
 
 
 
 
A depressão em indivíduos que vivenciam esses sentimentos varia 
muito em função dos recursos próprios de enfrentamento de adversidades 
(resilência), da maturidade, crenças espirituais, suporte familiar e social, 
do nível econômico, do acesso a serviços de saúde de qualidade 
 
A incidência de depressão pode chegar a 75%. 
 
Quando se fala em tratamento, atentar para o risco-benefício, sempre 
privilegiando a qualidade do tempo que resta de vida. É importante a 
escolha de drogas antidepressivas, porque a maioria delas precisa de 25 a 
30 dias para o efeito terapêutico, e nem sempre esse tempo estará ainda 
disponível para o paciente. 
 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
Deliruim 
 
 
 
 
 Alterações da consciência vigil, da atenção, do pensamento, da 
memória, da percepção, do comportamento psicomotor, da emoção e do 
ciclo sono-vigília. 
 A indicidência de delirium nas últimas 24 horas de vida é alta, 
sendo até mesmo um dos sinais característicos e anunciatórios da 
proximidade da morte. 
 
Manejo por parte da equipe: 
Manter o paciente tranquilo 
Neurolépticos e benzodiazepínicos 
 
Manual de Condutas diagnósticas e terapêuticas em oncologia ; 2017 
 
www.accamargo.org.br 
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