Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC Aula 1- Sandrinha Anatomia Topográfica do Olho INTRODUÇÃO O olho é formado pelo bulbo do olho e o nervo óptico Essa estrutura ocupa a maior parte da cavidade orbital Está suspenso nessa cavidade através da musculatura extrínseca do bulbo do olho E o movimento do olho é permitido pelo espaço episcleral e através também da dinâmica da pupila do bulbo do olho e através da contração e relaxamento dos músculos extrínsecos, que não estimulados pelo SNC ÓRBITAS São cavidades presentes no esqueleto da face Grande responsabilidade de alojar e proteger o bulbo do olho e todas as estruturas anexadas a ele (músculos extrínsecos, vasos e nervos) Pelo livro de Moore, elas são ditas como estruturas piramidais A cavidade orbital ela apresenta um formato piramidal, quadrangular, porque ela tem uma base que é reforçada pela formação de ossos que ela tem um ápice A base da órbita é projetada no sentido ântero- lateral Já o ápice é projetado do sentido póstero-medial Quem compõe o ápice é a asa menor do esfenoide e o canal do nervo óptico Quadrangular pois tem 4 paredes: superior, inferior, medial e lateral OSOS QUE FORMAM AS ÓRBITAS Osso FRONTAL: vai formar a parede superior, que tem formato horizontal, que forma o teto da cavidade orbital, formada pela orbital do osso frontal Fossa superficial que acomoda a glândula lacrimal e está no sentido ântero- lateral dessa parede Essa grande parede vai separar, a fossa anterior do crânio com a cavidade orbital Por que temos que saber a parede superior da órbita, que é a face orbital do osso frontal, está separando a fossa anterior do crânio, da cavidade orbital? Sandrinha: Você pega um paciente, vítima de trauma, claro que na vítima vai ter a pele, vai ter as sobrancelhas e aqui estamos em cima do arco superciliar. Essa vitima tem um corte profundo no arco FRONTAL; MAXILAS; ZIGOMÁTICOS; PALATINOS; ESFENÓIDE; ETMOIDE E LACRIMAIS 2 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC superciliar, e você vai longo entender pela anatomia de superfície, que irão fazer na avaliação secundária nessa vítima, você vai palpar com uso da anatomia, percebendo uma crepitação óssea, logo você entende que se encontra na parede superior da cavidade orbital e que essa parede separa a fossa anterior do crânio, da cavidade orbital. Juntando essas informações entende-se que tem um paciente de uma possível lesão cerebral traumática (TCE), porque ele teve um grande impacto nessa parede, que pode ter tido percussões na massa encefálica que está localizada na fossa anterior do crânio, por isso que é importante saber essa topografia e correlacionar com áreas próximas a ela. Esse paciente pode ter uma repercussão, na região encefálica anterior que temos o lobo frontal (giro frontal superior, médio e o inferior), pela topografia vamos ter uma lesão com o giro frontal inferior que é responsável pela fala, neurológica, a nível de pupila, nos movimentos dos músculos extrínsecos do olho, porque o impacto foi próximo da cavidade orbital, inervações, vamos ter nervos que passam na fissura orbital superior que faz parte da parede superior da cavidade orbital Seta branca que está apontando o local da passagem do nervo óptico A face orbital da MAXILA, formando a parede inferior da cavidade orbital, mas ela recebe ajuda da face orbital do ZIGOMÁTICO, e recebe ajuda do osso PALATINO Observa-se uma parede lateral, entre a parede lateral e a inferior vamos ter uma separação. Essas duas separações são fissuras Parede lateral da cavidade orbital, ela é formada pelo processo frontal do osso ZIGOMÁTICO, e ela recebe um reforço da asa maior do ESFENÓIDE Por que essa parede é reforçada? Porque anatomicamente ela é dita como uma região muito vulnerável a impactos Separando as duas paredes, lateral e inferior, tem-se duas fissuras: Superior- que está na cavidade orbital, com isso ela vai receber o nome de fissura orbital superior Inferior- que recebe o nome de fissura orbital inferior Essa fissura orbital superior, ela é o local onde se vai ter a passagem de estruturas vascunervosas, ou seja, vai passar artérias, veia e nervos. Tem –se aí a passagem do nervo lacrimal, do nervo frontal e do nervo nasociliar, que são ramos do nervo oftálmico. Traumas nessa região vai pegar em cheio as três inervações, o nervo lacrimal que vai inervar a glândula lacrimal, o nervo frontal e o nasociliar, além das artérias que estão passando nessa região A parede medial ela é formada de forma predominante pela lamina orbital do osso ETMOIDE. As paredes contralaterais, mediais, direita e esquerda tem predominância na formação pela lâmina orbital do osso etmoide. Mas não é só ele que forma, tem o osso LACRIMAL que também faz parte dessa parede medial, e vamos ter o processo FRONTAL da maxila. O que se é observado é que a parede medial, ela é separada anteriormente por dois elementos descritivos, a parede medial anteriormente ela é entalhada pelo sulco lacrimal e pela fossa lacrimal (fossa do saco lacrimal) Próximo a parede medial, tem-se um forame, que são os forames etmoidais anteriores e posteriormente tem-se os forames etmoidais posteriores. Esses forames são locais de passagem de estruturas vasconervosas, tanto vai passar nervos, artérias e veias por esses forames BULBO DO OLHO O bulbo do olho é formado por três túnicas Túnica fibrosa: externa Túnica vascular: intermediária Túnica interna Túnica fibrosa- Esclera e Córnea 1. Esclera Estrutura opaca, que quando ela entra em contato com a conjuntiva bulbar (conjuntiva que envolve o bulbo do olho), ela se torna opaca e mostra-se como a parte branca do olho Ela vai formar os 5/6 posteriores do bulbo do olho Estrutura de sustentação, porque todos os músculos (exceto o M. levantador da pálpebra superior do olho), vão se fixar na esclera Relativamente vascular, todas as artérias que vasculariza o bulbo do olho, obrigatoriamente passa pela esclera. A medida que as artérias perfuram a esclera para a vascularização, indiretamente fazem a vascularização da esclera Fibras colágenas que formam a esclera são menos organizadas do que a córnea 2. Córnea Estrutura mais transparente Mais convexa do que a esclera Exclusivamente avascular, ela pega carona no liquido lacrimal, que transfere oxigênio para 3 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC ela; pega carona no leito capilar da camada corioide e é lubrificada pelo humor aquoso Ceratocone: o indivíduo precisa fazer transplante de córnea Por ser avascular, tem uma reposta imunológica mais simples, é órgão mais transplantado no mundo As fibras colágenas que formam a córnea são mais organizadas A córnea vai receber nutrição proveniente do liquido lacrimal, que entra em contato com o ambiente externo e absorve oxigênio e dessa forma transfere oxigênio para a córnea. E ela também recebe uma nutrição e purificação, proveniente do humor aquoso OBS: Humor aquoso- substância gelatinosa que é produzida pelos processos ciliares, da estrutura chamada de corpo ciliar A membrana corioide tem um leito capilar fino, que indiretamente nutre a córnea Responsável pela refração da aquidade visual O limbo da córnea é um ângulo que é formado, pelas interseções das fibras circulares da esclera, das curvaturas da esclera e com as curvaturas da córnea. Essas interseções vão se unir em uma região chamada de junção córneo escleral Essa junção vai unir as interseções das curvaturas da esclera, com as curvaturas da córnea Túnica vascular- Corioide, Corpo ciliar e Íris 1. Corioide Camada extensa vascular Camada marrom/ avermelhada Ela tem dois tipos de vasos de diâmetros diferentes Vasos com diâmetros maiores, que estão voltados para esclera E os vasos de diâmetros menores, são mais finos e mais internos, vão formar uma lâmina chamada de lâmina capilar da corioide. Essa lâmina é a parte de vasos internos que a córnea pega carona para fazer seu processo nutricional Considerada uma camada intermédia, porque ela está entre a esclera e a retina Essa lâmina capilar da corioide, ela vai fazer topografia com a camada fotossensível da retina EX: quando se tira uma foto com flash e o olho fica vermelho, é porque a camada fotossensível da retina recebeu toda essa luz e reagiu provocando o olho vermelho na foto Ela faz o revestimento da maior parte da esclera 2. Corpo ciliar Faz parte da camada vascular Aqui temos o limbo da córnea e esse corpo ciliar é formado posteriormente a esse limbo Formado por musculo liso Vai servir como uma conexão entre a corioide e a íris É formado pelo M. ciliar Na parte interna do corpo ciliar, o musculo liso vai formar um anel, essa musculatura que forma o anel é formada pelos processos ciliares Embaixo do corpo ciliar, tem os processos ciliares que produz o produto lacrimal Então os processos ciliares que formam o anel ciliar, vai fixar essas fibras zonulares, que fixam a lente do olho O corpo ciliar da origem aos processos ciliares, que produzem o liquido lacrimal e 4 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC obrigatoriamente esses processos vão forma um ciclo, esse ciclo vai receber o nome de anel que vai ter a fibras zonulares fixadas a ele, para a sustentação da lente do olho 3. Íris Também faz parte da camada vascular Dita como um diafragma contrátil, porque a íris vai ser atravessada centralmente pela pupila. A pupila tem dois movimentos de contração e relaxamento, e a íris automaticamente acompanha esses movimentos 4. Pupila É uma estrutura que serve para a entrada do foco de luz na região bulbar Quando falamos de entrada de luz para o interior do bulbo, lembra-se da pupila que é o local que essa luz vai passar, e também da corioide que tem uma propriedade de absorver essa luz que passa para o interior do bulbo Ela é dinamicamente movimentada através de dois músculos: M. esfíncter da pupila que recebe estímulos nervosos proveniente do sistema nervoso parassimpático, que é responsável pela contração pupilar Pupila contraída- miose OBS: Pupila contraída significa que o paciente tem complicações a nível de inervação da base do crânio, nervo oclomotor, nervo troclear ou nervo abducente M. dilatador da pupila que é estimulado pelo sistema nervoso simpático, quando a pupila se encontra por muito tempo dilata, vai observar uma clínica chamada de pupilas midriáticas Pupila dilatada- midríase OBS: Quando ocorre essa midríase na pupila, pode ter tido um acometimento também de nervos da base do crânio, o nervo oclomotor, ou troclear ou abducente OBS: O sistema nervoso simpático ele é mais rápido na resposta da dilatação pupilar, do que o parassimpático. Porém quando se está em luz baixa, a resposta parassimpática se torna mais rápida do que a simpática EX: Quando se está no cinema as pupilas podem demorar até 20 minutos para dilatar Túnica interna- Retina 1. Retina É uma estrutura que macrospicamente e funcionalmente é dividia em duas partes: Parte óptica- Parte cega É uma estrutura altamente sensível a luz Também recebe inervação proveniente do nervo oftálmico Perfusão sanguínea bastante considerável Camada neural sensitiva Parte óptica- vai nos dá dois estratos: Estrato pigmentoso: vai ser continuado com a parte cega da retina; forma uma camada de células; ele reforça a propriedade da corioide de absorção de luz e isso faz com que ocorra a redução de luz no interior do bulbo do olho Estrato nervoso: altamente sensível a luz; Parte cega- vai seguir para o compartimento anterior do bulbo do olho e vai tocar o corpo ciliar, formando assim a parte ciliar da retina, depois ela segue e toca a íris formando a parte iritica da retina A retina tanto vai ter distensão para a parte anterior do bulbo do olho, como ela se voltar também para o compartimento posterior do bulbo do olho A parte posterior do bulbo do olho, ela é dita clinicamente como fundo do bulbo do olho, a parte que toca o fundo do bulbo do olho vai formar uma área circular que vai nos dá o disco do nervo óptico, não tendo fotorreceptores, formando a área conhecida como ponto cego Essa área do disco do nervo óptico, é uma área de passagem vasconervosas, o nervo óptico vai passar por aí, a artéria central da retina vai passar por aí e a veia central da retina O nervo óptico é uma estrutura, que a inervação óptica tem estímulos totalmente simpáticos. Ele faz topografia com o seio esfenoidal OBS: Como o nervo óptico está muito próximo do seio esfenoidal; quando se tem um tumor no seio esfenoidal e é preciso ser retirado, quem separa o N. óptico do seio esfenoidal é uma pequena parede óssea delgada, só que algumas pessoas não têm essa parede, o que pode acontecer que no acesso cirúrgico para retirada de um tumor no seio esfenoidal, pode atingir o nervo óptico OBS: E lesões do nervo óptico também pode lesionar perda da reflexão pupilar (miose ou midríase). Só quem tem lesão nesse nervo não vai responder a esse reflexo LENTE Estrutura biconvexa Circundada por uma capsula (cápsula da lente) A cápsula da lente ela é altamente elástica Localizada posteriormente a íris e anteriormente ao corpo vítreo Corpo vítreo- ele que contém o humor vítreo Fixada pelas fibras zonulares, essas fibras posteriormente vão se ligar e formar um ligamento chamado de ligamento suspensor da lente Essas fibras estão parte na interna do corpo ciliar, fixadas aos processos ciliares O corpo ciliar é formado pelo M. ciliar, esse músculo é responsável por alterar o formato da lente. O M. ciliar recebe o estímulo parassimpático e esse estímulo presente ou 5 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC ausente vai provocar alteração no formato da lente Esse músculo pode deixar, menos convexa, menos espessa, para colocar em foco objetos distantes, que é a visão para longe Ou esse músculo pode deixar a lente mais espessa, mais convexa, para colocar em foco objetos mais pertos, que é a visão de perto Na 1ª imagem está mostrando que o sistema nervoso parassimpático está ausente, na ausência do estímulo parassimpático o músculo ciliar torna-se relaxado, conforme ele está relaxado as fibras zonulares se tornam mais estiradas, ou seja, a tensão sobre as fibras aumenta, consequentemente a tensão dentro da lente também vai aumentar, com isso a lente vai ficar na periferia totalmente distendida, menos espessa e menos convexa. A lente nesse formato, ela vai refratar a luz para colocar em evidência objetos que estão longe – visão para longe- Na 2º imagem o músculo ciliar está sofrendo estimulo parassimpático. Sobre ação parassimpática, ele vai ficar contraído, as fibras zonulares vão relaxar, com essas fibras relaxadas diminui a tensão na lente, a lente vai ficar mais espessa e mais convexa, dessa forma a lente vai refratar a luz para colocar em foco objetos para perto-visão para perto- A partir dos 40 anos de idade, essa acomodação visual, ela vai sendo perdida, a lente vai ficando mais convexa e espessa, e vai começando a identificar objetos próximos HUMOR VÍTREO/ HUMOR AQUOSO Substância gelatinosa, que é produzido pelos processos ciliares do corpo ciliar Está localizado dentro de uma tela chamada corpo vítreo A lente também é chamada de cristalino A mácula lútea é uma pequena área da retina. Essa região da mácula tem cones com receptores fotossensíveise por isso é dita como uma região que favorece a aquidade visual. E fica localizada em uma depressão chamada de fóvea central Essa fóvea central acomoda a mácula lútea, que é uma pequena área da retina totalmente favorecida com receptores fotossensíveis Examina- se mácula lútea, com o um foco de luz, mas sem infravermelho 6 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC APARELHO LACRIMAL A glândula lacrimal ela está localizada na cavidade orbital, mas precisamente na parede superior e em uma fossa chamada fossa da glândula lacrimal A glândula lacrimal ela recebe estímulos provenientes do nervo facial O nervo facial estimula a produção do liquido lacrimal O liquido lacrimal é uma substância fisiológica salinizada, que contém uma enzima bactericida Esse liquido produzido na glândula, é encaminhado para o bulbo do olho, através desses ductos. Nós temos os ductos excretores, são eles que vão drenar o liquido lacrimal para desembocar no bulbo do olho. Ao desembocar, eles vão desembocar no fórnice superior da órbita, após desembocar esses ductos vão drenar o liquido para a papila lacrimal superior ou prega lacrimal superior e assim o liquido é distribuído na região bulbar e pela córnea. Também vão desembocar na parte inferior, através do fórnice inferior da órbita, através da prega lacrimal inferior. Quando esse liquido desemboca do bulbo do olho, ele lubrifica a conjuntiva bulbar, ele transfere oxigênio para córnea, e lubrifica também a córnea Quando se tem algum microrganismo, sujeira no bulbo do olho, recebe o estímulo para piscar o olho, quando as pálpebras superior e inferior se aproximam, no sentido lateral para medial, as pálpebras espalham esse liquido lacrimal e essa sujeira vai sendo empurrada para o ângulo medial do olho. Quando chega no ângulo medial do olho, essa sujeira é absorvida pelos capilares ciliares Quando os capilares absorvem essa sujeira, ela é drenada para o ducto lacrimonasal, e ela vai descer para o meato nasal inferior Quando se tem excesso de liquido lacrimal, ocorre a produção das lágrimas, então no processo de choro, as lágrimas são drenadas através dos ductos lacrimonasal, e vão cai no saco/ducto lacrimal, esse ducto vai desembocar no meato nasal inferior, a partir daí vai seguir para a parte nasal da faringe e vai ser engolido PÁLPEBRAS 7 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC As pálpebras são pregas formado por pele externamente e internamente são formadas pela conjuntiva palpebral Serve para proteger o bulbo do olho contra lesões O movimento de abertura e de fechamento espalha o liquido lacrimal e ajuda a lubrificar o bulbo do olho Vai apresentar duas partes, SUPRATARSAL e TARSAL Parte Supratarsal: mais próximo do arco supraciliar Parte Tarsal: tem contato com a conjuntiva bulbar ao fechar e abrir Sulco palpebral Superior: é um espaço, quando a pálpebra ela fecha e quando ela retorna ao seu local de origem, ela se aloja nesse espaço Ângulo lateral do olho: que é formado pela rafe lateral do olho; OBS: No Moore ele chama a rafe palpebral de comissura lateral Rafe palpebral lateral: é a junção das duas pálpebras Sulco da esclera: é um espaço que separa a esclera da íris Sulco Palpebronasal: é um espaço entre o nariz e a pálpebra inferior Ângulo medial do olho: a união da pálpebra superior com a inferior, vai formar a comissura medial, que vai formar o ângulo medial do olho Aqui temos o limbo posterior da pálpebra, que é a parte da pálpebra que está em contato com a conjuntiva bulbar Limbo anterior da pálpebra, que é a parte que tem as glândulas ciliares e a presença dos cílios Carúncula lacrimal que é justamente a região que vai ter próximo a prega lacrimal superior e inferior, por onde o liquido lacrimal vai ser depositado na conjuntiva bulbar Prega semilunar da conjuntiva, quando ela sofre hipertrofia, causa uma clínica chamada pterígio Prega lacrimal, através dessa prega que vai ter a desembocadura dos ductos para distribuir o liquido lacrimal no bulbo Conjuntiva bulbar, estrutura transparente, que quando a esclera entra em contato se torna transparente ou opaca, mostrando a cor branca do olho Supercilio, a topografia dele com a parede superior da órbita é bastante intima, ele se sobrepõe a parede superior, que é a face orbital do osso frontal Lago lacrimal, toda essa deposição de liquido lacrimal formando o lago, que vai estar umidificando e lubrificando a conjuntiva bulbar, a conjuntiva da pálpebra e a córnea. Levando principalmente oxigênio para a córnea 8 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC MÚSCULOS EXTRÍNSECELOS DO BULBO DO OLHO Músculo levantador da pálpebra superior- ele vai ter sua origem na asa menor do esfenoide, e segue para o compartimento anterior da órbita. Esse músculo vai formar uma estrutura bilaminar, chamada de aponeurose bilaminar. Essa aponeurose vai nos dá duas lâminas, uma lâmina superficial que vai inserir essa parte do músculo na pele da pálpebra superior e vai me dá a lâmina profunda que vai inserir a parte da pálpebra na região do tarso. Ele é antagonista do músculo orbicular do olho, por ele está se opondo a gravidade. Quem faz sua inervação é o nervo oclomotor Músculo reto superior- ele vai ter origem no anel tendíneo comum, e ele segue para o compartimento anterior do bulbo do olho para se inserir na esclera, posteriormente ao limbo da córnea. Tem a função elevar o bulbo do olho, fazer adução e girar o bulbo do olho medialmente. Inervado pelo nervo oclomotor Músculo reto lateral- tem origem do anel tendíneo comum, e segue para o compartimento anterior do bulbo, onde se insere na esclera posteriormente ao limbo da córnea. Inervado pelo nervo abducente. Ele faz o movimento de adução do bulbo do olho Músculo reto inferior- tem origem no anel tendíneo comum, passa inferiormente ao músculo obliquo inferior, e se insere também na esclera. Ele abaixa o bulbo do olho, faz adução e gira lateralmente o bulbo do olho. Inervado pelo nervo oclomotor Músculo oblíquo inferior- tem origem na superfície orbital da maxila, se insere profundamente ao músculo reto lateral. Ele abduz, eleva e roda externamente o globo ocular. Inervado pelo nervo oclomotor Músculo obliquo superior- ele tem origem no corpo do esfenoide, passa pelo anel tendineo comum e se insere na região da troclea, ao invés dele seguir para o compartimento anterior da órbita, o tendão dele passa por dentro e ele volta e se insere na esclera. Inervado pelo nervo troclear LIGAMENTOS 9 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC Ligamento palpebral lateral- ele une os dois tarsos na região lateral. É um ligamento de fixação dos tarsos, na parte lateral do olho Ligamento palpebral medial- está entre a região do osso nasal e do ângulo medial do olho. Local de origem e inserção do músculo orbicular do olho Septo orbital- membrana fibrosa, que envolve toda a órbita. Se estende para região tarsal da pálpebra, e segue até a região do periósteo INERVAÇÃO Nervo lacrimal proveniente do nervo oftálmico, ele vai inervar a glândula lacrimal Nervo infra orbital, ele é ima ramificação que vem do nervo trigêmeo, que vai dá o nervo zigomático que inerva a cavidade orbital no seu compartimento inferior Ramo comunicante do nervo zigomático, vai circundar toda a órbita, porque ele vai fazer um encontro com outro nervo o ramo comunicante superior e com o medial 10 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC Nervo trigêmeo- que vai dá o gânglio trigeminal. Nesse nervo vai ter o nervo oftálmico, que vai-nos dá os três ramos, nervo frontal, nasociliar e o lacrimal Vamos ter a inervação supraorbital, seuramo medial, e uma ramificação também nervo supraorbital lateral. Ramos do nervo oftálmico. A parte supraorbital ainda recebe uma contribuição de fibras dos ramos comunicantes do zigomático Nervo supratroclear- que vai fazer a inervação da parte superior da cavidade orbital Nervo troclear- que vai inervar o músculo orbicular superior Nervo infraorbital- da origem ao nervo zigomático Nervo oftálmico- também forma o nervo supraorbital VASCULARIZAÇÃO Artéria ciliar posterior longa- proveniente da artéria oftálmica, que vem da artéria carótida interna. Perfura a esclera e segue fazendo a circunferência do bulbo do olho e no compartimento anterior do bulbo do olho, a artéria ciliar posterior longa ela vai vascularizar o corpo ciliar e a íris Artéria ciliar posterior curta- também vai perfurar a esclera, porém quando ela perfura a esclera, ela está muito perto da bainha dural do nervo óptico, assim ela se distribui por toda camada da corioide. Também se comporta no compartimento anterior do bulbo, onde ela vai irrigar os cones e os bastonetes da retina Artéria ciliar anterior- ela é ramo das vascularizações musculares. A artéria oftálmica ela emite uma vascularização muscular. Que passa fazendo topografia com o músculo reto superior. Ela desce perfura também a esclera, e vai fazer uma rede anastomótica com a vascularização da ciliar posterior longa. Ela 11 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC termina de contribuir para irrigar, a íris e o corpo ciliar Artéria conjuntival anterior- vai levar vascularização para a conjuntiva na parte anterior. Também faz um processo de anastomose com a artéria ciliar anterior, onde ela vai participar da distribuição para a íris. Também participa indiretamente de uma vascularização próxima da córnea Artéria central da retina- proveniente também da artéria oftálmica. Perfura a bainha dural do nervo óptico, passa pelo disco do nervo óptico, e se distribui para a retina. Ela não vasculariza os cones e os bastonetes Artéria supratroclear- ela vau passar pela fissura orbital superior e vai se colocar na região frontal, onde vai vascularizar o couro cabeludo, e a região frontal Artéria supraorbital- ela passa no trajeto superior e posterior a fissura orbital superior, também vai vascularizar couro cabeludo, e a região frontal Artéria ciliar posterior curta- Artéria lacrimal- segue ao longo da margem superior do musculo reto lateral e se coloca para fazer a vascularização da glândula lacrimal e da conjuntiva palpebral, juntamente com artéria conjuntival anterior OBS: Hemianopsia- quando o paciente perde a visão do contorno de estruturas, isso pode ser provocada devido a tumores da hipófise, pois a hipófise está muito perto do quiasma óptico Veia central da retina- que vai drenar para veia oftálmica superior. Ela pode ser obstruída e favorecer a retinopatia diabética Veia conjuntival anterior- vai drenar para a veia ciliar anterior e que vai seguir para a veia vorticosa Veia ciliar anterior- todas essas veias do compartimento anterior, vão drenar para a veia vorticosa, que vai drenar para a veia oftálmica superior, essa veia também recebe a veia episcleral, que vai drenar o espaço episcleral do bulbo e vai receber a veia ciliar posterior longa e curta 12 MARIA EDUARDA DE SÁ FARIAS-CAC A veia oftálmica superior recebe todas essas veias Veia oftálmica superior- drena diretamente para o seio cavernoso Veia oftálmica inferior- drena para o plexo pterigoideo Veia angular- que vai se comunicar com a veia nasofrontal e veia supratroclear Veia supraorbital- que também vai drenar para a veia oftálmica superior Veia infraorbital- ela se comunica com a veia oftálmica inferior. Vão drenar para o seio cavernoso indiretamente. Mas o foco delas é o plexo pterigoideo Veia facial- ela se comunica indiretamente na parte anterior com a drenagem da veia angular, e da veia nasofrontal e também se conecta com a veia supraorbital. Tem conexão com a veia oftálmica superior e com a veia infraorbital, devido a essa conexão que indiretamente, tem drenagem para o seio cavernoso, pode haver sérios problemas de houver uma infecção na face
Compartilhar