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direito de posse e propriedade prova n1

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LISTA DE EXERCÍCIOS 
1.Jarbas adquiriu de Jerônimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balneário Camboriu. Após cinco meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo condomínio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao período de janeiro de 2011 a junho de 2012. Jarbas contra-notificou o Condomínio afirmando que as taxas condominiais não lhe poderiam ser cobradas, uma vez que à época não era proprietário do imóvel. Pergunta-se: quem tem razão, o Condomínio ou Jarbas? Explique sua resposta e indique nela qual o prazo prescricional para a cobrança dessas taxas.
1345, CC; 206, Parágrafo 5, I, CC
2. Sobre direitos reais e direitos obrigacionais é correto afirmar que:
a.     A expressão Direitos Reais é mais abrangente do que a expressão Direito das Coisas e, por isso, aquela é a expressão adotada pelo Código Civil.
b.     Tanto os direitos reais quanto os direitos obrigacionais são direitos subjetivos não patrimoniais e, por isso, o objeto de suas relações jurídicas são de natureza econômica.
c.     Os direitos obrigacionais são absolutos, ou seja, impõem-se erga omnes; enquanto os direitos reais são relativas e impõem-se inter partes.
d.     Os direitos reais são numerus clausus, sendo vedada a criação de tipos inominados. Os direitos obrigacionais são numerus apertus, podendo a autonomia privada criar tipos inominados.
e.     Os direitos obrigacionais se extinguem com o perecimento da coisa. Os direitos reais permanecem, ainda que o objeto da prestação tenha deixado de existir.
D
3. Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que:
a.     São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em função da existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação propter rem.
b.     São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade acompanha sempre o direito real, como é o caso da taxa condominial.
c.     Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta estará automaticamente extinta.
d.     Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem.
e.     Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à época do fato gerador.
B
4. João, José e Júlio são compossuidores de uma chácara indivisa localizada na Região Metropolitana de Curitiba. No entanto, em outubro de 2011 João, sem consultar os demais possuidores resolveu cercar uma fração ideal da propriedade, declarando a área como exclusivamente sua. José e Júlio insurgiram-se contra a turbação e solicitaram a retirada da cerca.
a)    Classifique a posse de João sobre a área cercada e explique as classificações escolhidas. Posse injusta (clandestina), direta e má-fé.
b)     José e Júlio podem ser considerados compossuidores para fins de defesa da área comum pro indiviso? Justifique sua resposta. Sim, pois nenhum dos compossuidores pode possuir a coisa por inteiro.
​
5. Sobre as teorias subjetivista, objetivista e eclética da posse é correto afirmar que:
a.     A teoria objetivista foi desenvolvida Savigny ​e por isso afirma que a posse é um poder de fato sobre a coisa, ou seja, a posse implica a possibilidade de alguém dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com intenção de considerá-la sua (animus).
b.     A teoria subjetivista foi desenvolvida por Ihering e afirma que a posse consiste no exercício de algum dos direitos inerentes à propriedade, independente da intenção do possuidor. É, portanto, uma forma de exteriorização da propriedade.
c.     A teoria eclética foi desenvolvida por Saleilles que afirma que a posse contém os elementos corpus e animus, sendo a natureza da coisa ou sua apropriação econômica irrelevantes para determiná-la.
d.     Antes dos estudos de Savigny o animus domni era considerado elemento integrante da posse pela maioria da doutrina.
e.     O Código Civil consagra a teoria objetivista, embora em alguns artigos se possam notar algumas concessões à teoria subjetivista presentes nos arts. 1238 e 1260.
E
6. Sobre a classificação da posse, pode-se afirmar que:
a.     No usufruto a posse direta é exercida pelo nu-proprietário.
b.     O adquirente de imóvel não gravado não pode exercer todos os poderes inerentes ao domínio uma vez que sua posse não pode ser considerada plena.
c.     Posse clandestina é a que se obtém sem o conhecimento do possuidor e sorrateiramente e às escondidas.
d.     Posse precária é a que se adquire com a recusa da restituição da coisa, quando esta é entregue para posterior devolução. Trata-se de posse em que o vício se caracteriza no momento de sua aquisição.
e.     A posse de boa-fé não pode em nenhuma circunstância ser convertida em posse de má-fé.
C
7. Lucas preparando-se para uma viagem de um mês solicitou ao seu amigo José Carlos que guardasse durante esse período alguns pertences seus, a fim de evitar que fossem perdidos em eventual furto à sua residência. Entre os pertences entregues a José Carlos estavam: um automóvel, uma bicicleta, um computador e um tablet. José Carlos receberá pela guarda dos bens durante o mês da viagem o equivalente a R$ 200,00 (duzentos reais). Enquanto Lucas estava viajando sua irmã procurou José Carlos exigindo que lhe entregasse o computador, pois seria seu. José Carlos afirmou ser impossível a entrega, pois nada tinha lhe sido comunicado por Lucas. Priscila agrediu José Carlos física e verbalmente tentando fazer com que lhe entregasse o computador. Pergunta-se: pode José Carlos fazer uso da autodefesa dos bens? Explique sua resposta.
Sim, pois é possuidor direto. Art. 1210, Parágrafo 1, CC.
8. Sobre os modos de aquisição e perda da posse, pode-se afirmar que:
a.     Como se sabe, posse é fato e não direito, por isso, o modo de aquisição não influencia na caracterização da posse, nem tampouco na proteção possessória. Os modos de aquisição são importantes para a definição do momento em que se iniciou a posse.
b.     Atos de mera permissão ou tolerância podem induzir a posse, por exemplo, aquele que recebe um código para consultar um artigo está em relação de dependência com o proprietário do livro.
c.     Quem encontra coisa abandonada e sem dono e a mantém sob seu poder de fato não adquire  a propriedade.
d.     Desaparecendo a coisa móvel não desaparece com ela a posse.
A
Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):
1. São características dos Direitos Reais: oponibilidade erga omnes, direito de sequela, direito de preferência, taxatividade, exclusividade. ( V )
2. Quanto à propriedade do bem, os Direitos Reais classificam-se em: Direitos Reais sobre coisa própria e Direitos reais sobre coisa alheia. (V )
3. Quanto aos poderes do titular do direito real, os Direitos Reais classificam-se em: Direitos Reais limitados e Direitos Reais ilimitados. ( V )
4. Os Direitos Pessoais decorrem de uma relação entre duas ou mais pessoas, onde a colaboração do devedor é indispensável para o gozo do direito, enquanto que os Direitos Reais decorrem de uma relação entre a pessoa e a coisa, onde o seu exercício independe da colaboração de terceiro. ( V )
5. Pode-se afirmar que, nos Direitos Reais, existem direitos relativos com eficácia entre as partes, enquanto que, nos Direitos Pessoais, há direitos absolutos, com eficácia erga omnes. ( F )
6. As obrigações propter rem significam obrigações em razão ou em vista da coisa, por exemplo, a obrigação que o proprietário do imóvel tem de pagar as despesas do condomínio, uma vez que tais débitos acompanham a coisa. (V )
7. A teoria objetiva sobre a posse de Ihering afirma que há soma de dois elementos: o “corpus” e o “animus”. “Corpus” é o elemento material e o poder físico da pessoa sobre a coisa. “Animus” é elemento interno, é a vontade de ser dono da coisa possuída. Portanto, o conceito de posse por Ihering é o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com a intensão de tê-la para si (animus). ( F )
8. A teoria subjetiva sobre a posse de Savigny considera que a posse é a condiçãodo exercício da propriedade, pois a distinção entre corpus e animus é irrelevante, uma vez que a noção de animus já se encontra na de corpus, constituindo a maneira como o proprietário atua diante da coisa de que é possuidor, como se serve dela, tendo-se em vista a sua função econômica. ( F)
9. Pode-se afirmar que posse justa é aquela desprovida dos vícios da violência, da clandestinidade e da precariedade. Ou seja, é uma posse mansa, pacífica, pública e adquirida sem violência. ( V )
10. Entre vários efeitos da posse, tem-se a percepção de frutos, a indenização e a retenção por benfeitorias e a defesa da posse, através dos interditos possessórios. (V )
 
11. A turbação consiste numa agressão que culmina com a perda da posse, enquanto que o esbulho caracteriza-se por uma agressão que embaraça o exercício normal da posse. ( F )
12. Composse ocorre quando vários possuidores têm posse direta ou indireta sobre a coisa. Cada possuidor possui apenas a sua parte in abstracto, e, não, a dos outros. Todavia, cada possuidor pode exercer seu direito sobre a coisa como um todo, valendo-se das ações possessórias, desde que não exclua a posse dos outros compossuidores. Pode também valer-se do interdicto possessório ou da legítima defesa para impedir que outro compossuidor exerça uma posse exclusiva sobre qualquer fração da comunhão. (V ) 
13. A perda da posse requer o desaparecimento de um destes elementos, entre outros: perda da coisa, perecimento da coisa, abandono e transmissão da posse para outra pessoa. (V )
14. Pode-se afirmar que o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, além do direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. ( V )
15. O pressuposto da ação de reivindicação é o domínio. Esta ação fundamenta-se no direito de sequela, sendo imprescritível, pois o domínio é perpétuo. ( V )      
16. Segundo a doutrina, a perpetuidade assegura que a propriedade extingue-se pelo não uso. ( F )
17. Não apenas a propriedade, mas também todos os demais direitos reais incidem sobre coisas de outrem. ( F )
18. Considera-se que há domínio limitado quando alguns dos poderes elementares do domínio acham-se nas mãos de outrem, por exemplo, por haver ônus real ou cláusula de inalienabilidade. 
( V ) 
19. Entre as restrições do direito de propriedade, há aquelas contidas na CRFB, na Lei de Proteção ao Meio Ambiente, bem como as que decorrem dos direitos de vizinhança e de cláusulas impostas voluntariamente nas liberalidades, por exemplo, a inalienabilidade e a impenhorabilidade. ( V )
20. Pode-se considerar que a CRFB de 1988 elevou a função social da propriedade à categoria dos direitos fundamentais, com vistas à concretização do princípio da solidariedade social. 
(V )
21. A oponibilidade erga omnes e o direito de sequela não são características dos Direitos Reais. ( F )
22. Quanto à propriedade do bem, os Direitos Reais classificam-se em: Direitos Reais sobre coisa própria e Direitos reais sobre coisa alheia. ( V )
23. Quanto aos poderes do titular do direito real, os Direitos Reais classificam-se em: Direitos Reais limitados e Direitos Reais ilimitados. (V )
24. Os Direitos Reais decorrem de uma relação entre duas ou mais pessoas, onde a colaboração do devedor é indispensável para o gozo do direito, enquanto que os Direitos Pessoais decorrem de uma relação entre a pessoa e a coisa, onde o seu exercício independe da colaboração de terceiro. ( F )
25. Pode-se afirmar que, nos Direitos Pessoais, existem direitos relativos com eficácia entre as partes, enquanto que, nos Direitos Reais, há direitos absolutos, com eficácia erga omnes. ( V )
26. As obrigações propter rem significam obrigações em razão ou em vista da coisa, por exemplo, a obrigação que o proprietário do imóvel tem de pagar as despesas do condomínio, uma vez que tais débitos acompanham a coisa. (V )
27. A teoria objetiva sobre a posse de Ihering afirma que há soma de dois elementos: o “corpus” e o “animus”. “Corpus” é o elemento material e o poder físico da pessoa sobre a coisa. “Animus” é elemento interno, é a vontade de ser dono da coisa possuída. Portanto, o conceito de posse por Ihering é o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa (corpus) com a intensão de tê-la para si (animus). ( F )
28. A teoria subjetiva sobre a posse de Savigny considera que a posse é a condição do exercício da propriedade, pois a distinção entre corpus e animus é irrelevante, uma vez que a noção de animus já se encontra na de corpus, constituindo a maneira como o proprietário atua diante da coisa de que é possuidor, como se serve dela, tendo-se em vista a sua função econômica. (F )
29. Pode-se afirmar que posse injusta é aquela com os vícios da violência, da clandestinidade e da precariedade. Ou seja, não é uma posse mansa, pacífica, pública e adquirida sem violência. 
( V )
30. A posse não dá direito à percepção de frutos, à indenização e à retenção por benfeitorias e a defesa da posse, através dos interditos possessórios. (F )
 
31. O esbulho consiste numa agressão que culmina com a perda da posse, enquanto que a turbação caracteriza-se por uma agressão que embaraça o exercício normal da posse. ( V )
32. Composse ocorre quando vários possuidores têm posse direta ou indireta sobre a coisa. Cada possuidor possui apenas a sua parte in abstracto, e, não, a dos outros. Todavia, cada possuidor pode exercer seu direito sobre a coisa como um todo, valendo-se das ações possessórias, desde que não exclua a posse dos outros compossuidores. Pode também valer-se do interdicto possessório ou da legítima defesa para impedir que outro compossuidor exerça uma posse exclusiva sobre qualquer fração da comunhão. ( V ) 
33. A perda da posse requer o desaparecimento de um destes elementos, entre outros: perda da coisa, perecimento da coisa, abandono e transmissão da posse para outra pessoa. (V )
34. Pode-se afirmar que o proprietário tem apenas a faculdade de usar e de gozar da coisa, mas não de dispor dela, tampouco do direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. ( F )
35. O pressuposto da ação de reivindicação é o domínio. Esta ação fundamenta-se no direito de sequela, sendo imprescritível, pois o domínio é perpétuo. ( V ) 
     
36. Segundo a doutrina, a perpetuidade assegura que a propriedade não se extinga pelo não uso. ( V )
37. Não apenas a propriedade, mas também todos os demais direitos reais incidem sobre coisas de outrem. (F )
38. Considera-se que há domínio ilimitado quando alguns dos poderes elementares do domínio acham-se nas mãos de outrem, por exemplo, por haver ônus real ou cláusula de inalienabilidade. 
( F ) 
39. Entre as restrições do direito de propriedade, há aquelas contidas apenas na Constituição da República Federativa do Brasil, pois esta é a Lei Maior, mas não na Lei de Proteção ao Meio Ambiente, tampouco as que decorrem dos direitos de vizinhança e de cláusulas impostas voluntariamente nas liberalidades, por exemplo, a inalienabilidade e a impenhorabilidade. (F)
40. A função social da propriedade não é considerada pela doutrina majoritária como categoria dos direitos fundamentais. (F )

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