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DEFINIÇÃO – TOCURGIA: É a cirurgia realizada pelo tocólogo (parteiro, obstetra). Antes de realizarmos qualquer procedimento cirurgico em obstetrícia devemos responder as seguintes questões: • Preciso operar? • Tenho permissão para operar? • Tenho capacidade para operar? CLASSIFICAÇÃO DAS TOCURGIAS: § Episotomia: deve ser seletiva e não rotineira. Dar preferência á médio lateral direita. É indicado em casos de depressão fetal aguda no expulsivo, progressão insuficiente do parto, apresentação pélvica, feto pré termo e utilização do fórcipe. Sua técnica é por incisão médio lateral direita ou perineotomia com bisturi ou tesoura reta (podendo ou não ser precedida de anestesia local ou loco-regional). Antes de iniciar a sutura, fazer hemostasia rigorosa. A técnica de sutura exige 3 planos. Mucosas: pontos continuos âncora dos desde o angulo da incisão até carunculas himenais. Musculatura – aproximação das camadas profundas e superficial com pontas simples ou cruzadas separa das. A pele deve-se fazer ponto simples, Donatti ou intradérmico. E usar fio de catgut 0 ou vicryll 00 (absorvível). § Fórceps: é o procedimento tocúrgico destinado a extrair o feto utilizando-se uma pinça aplicada ao polo cefálico. Tem como principio a preensão da cabeca. Há indicacoes em caso profilático, quando devem ser evitados os esforços expulsivos maternos (cardiopatas, pneumopatas). Esforços expulsivos maternos ineficazes, inércia uterina, período expulsivos prolongado, depressao fetal aguda, encravamento de cabeca derradeira no parto pélvico. Deve-se usar o fórcep colo dilatado ou dilatável, bexiga, reto vazios, feto no termo ou próximos do termo, cabeca fixa, posicao da cabeca conhecida, feto vivo, bolsa rota,proporção cefalopelvica e profissionais experientes. É contra indicado o uso do forcepes quando há impossibilidade de parto vaginal como placenta prévia, DCP, vício pélvico, macrossomia fetal, apresentação cronica, apresentação cefálica defletida de 2 graus (fronte), idade gestacional inferior a 34 semanas e anomalias cranianas como hidrocefalia. O tipo de técnica usada é a técnica que se utiliza para cada tipo de forcepes. Deve-se dar preferência ao fórcipes de Simpson-Braun para as cefálicas anteriores e ao de Kjelland para as variedades transversaas e posteriores. Para a cabeca derradeira usamos o forcepes de Piper. - SIMPSON: usado para abreviar periodo expulsivo. Nao corrige assincletismo, posições anteriores. - KIELAND: pode ser usado para todas cefálicas, corrige assincletismo, rotacional, posições transversas e posteriores. - PIPER: usado na apresentação pélvica, encravamento de cabeca derradeira. Pode ocorrer lesões como hematomas, cortes, lesao ocular, lesao nasal, paralisia de nervo facial e fratura com afundamento craniano. § Vácuo-extração: é o procedimento tocurgico destinado a extrair o feto utilizando-se uma campanula aplicada ao seu couro cabeçudo e conecta da a uma bomba de vácuo. Suas indicacoes e contra indicacoes se assemelham ao fórcipe. § Cesariana: é o procedimento tocurgico destinado a extrair o feto atraves de dupla incisão laparotomia e histerotomica. Suas indicacoes são quando há impossibilidade de parto vaginal, apresentação pélvica ou cormica, distocia funcional, distocia fetal, depressao fetal, doencas maternas como eclampsia, DM, HAS, doencas fetais e cesáreas anteriores: duas ou mais. É contra indicado em caso de feto morto (exceto os casos onde a vila baixa é impossível como monstruosidades duplas, PP centro total ou parcial, vício pélvico absoluto e 2 ou mais cesáreas), anomalias fetais incompatíveis com a vida, quando o parto transpelvico é menos perigoso do que abdominal, indicacoes falsas, viciosas, espurias: convivência da mulher ou do médico. Sua técnicas consiste em acesso venoso, sondagem vesical, anestesia de bloqueio medular ou geral, assepsia, paramentação das equipe, colocação de campus. A técnica de escolha será a cesárea segmentar transversa transperitoneal. A incisão da parede abdominal poderá ser longitudinal ou transversa(Pfannenstiel), dando- se preferência a esta última. Tempos cirúrgicos assim divididos: parede abdominal (pele, subcutâneo, aponeurose, músculo e peritôneo parietal), parede uterina (peritôneo visceral e miométrio), manobras para retirada do feto, manobras para retirada da placenta, revisão das cavidades, e fechamento. v ABERTURA DE PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO v ABERTURA DA APONEUROSE v DEVULSAO DO MÚSCULOS RETO ABDOMINAIS v ABERTURA DO PERÍNEO PARIETAL v ABERTURA DO PERITONIO PARIETAL v ABERTURA DO MIOMETRIO v ABERTURA DA CAVIDADE AMNIÓTICA v AUMENTO DA INCISÃO UTERINA v EXTRAÇÃO DO FETO v EXTRAÇÃO DA PLACENTA v CURAGEM v REVISÃO DA HEMOSTASIA v HISTEROTOMIA v FECHAMENTO POR PLANOS Pode haver técnicas fundicas, segmentar transversa, segmento corporal. § Curetagem: Técnica para retirar fragmentos de material dentro da cavidade uterina. Procedimento Invasivo; Feito em ambiente cirúrgico; Uso de anestésicos; Não temos a visão direta da cavidade uterina; Não isento de riscos e complicações. Há tipos como diagnostica – curetagem de prova e canal cervical e curativas – ginecológica – pólipos, leio irmãs, sinéquias e obstétrica com a retirada de restos ovulares. A curetagem pós aborto há indicacoes em abortamento incompleto, retido e infectado (séptico). Técnica - Histerometria Inicial - Retirada de restos ovulares - Curetagem com Cureta Fenestreada - Histerometria Final - Revisão da hemostasia - Limpeza - Recuperação Anestésica - Acesso Venoso - Anestesia - Antissepsia, Assepsia, colocação de campos - Sondagem Vesical - Posição Ginecológica - Colocação de espéculo vaginal - Pinçamento de colo uterino - Dilatação se necessário § Curagem:Raspagem manual da cavidade uterina. Usado rotineiramente e parto cesárea. Não usado de rotina em partos vaginais. A curagem pós parto pode haver retencao placentária, extração manual da placenta, curagem e curetao. § Cerclagem: Casos de Perdas seguidas. Correção da incompetência Ístmico- Cervical. IIC não é a única causa. Cirurgias anteriores no colo uterino. Infecções IIC pode ser diagnóstico fora da gestação. Realizada por volta de 12 semanas (após realizar USG com TN) § Histerectomia puerperal: Hemorragias Pós-parto Manobras com insucesso Dificuldades: Alteração da anatomia; Causas da Hemorragia; Sangramento intenso; Instabilidade Hemodinâmica; Cirurgião experiente.
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