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Estruturas de concreto: Resistência ao fogo Aula 3 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO HISTÓRICO O incêndio de Roma – 64d.C O incêndio de Londres – 1666 Óleo de Hubert Robert, no Museu de Arte Moderna André Malraux Pintura de autor desconhecido HISTÓRICO Grande incêndio em área florestais de Atenas, Grécia – mais de 91 mortos - 2018 Boate Kiss, Santa Maria/RS 27/01/2013 245 mortos 150 feridos Edifício Wilton Paes de Almeida, SP 01/05/2018 7 mortos SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: PRINCÍPIOS GERAIS Resistência ao fogo Reação ao fogo REAÇÃO RESISTÊNCIA Desenvolvimento do incêndio (4 fases) RESISTÊNCIA AO FOGO ü Propriedade de um componente ou elemento de construção suportar o fogo por um determinado período, protegendo ambientes contíguos (paredes e portas) e/ou mantendo a segurança estrutural sem colapso (lajes, vigas e pilares), obedecendo as condições de segurança, estanqueidade e isolamento. REAÇÃO AO FOGO ü Propriedade de um componente ou material de construção sofrer ignição e sustentar o fogo, ou seja, sua capacidade desencadear uma ignição, propagar chamas, desenvolver calor e produzir fumaça, sendo estes um conjunto de fatores determinantes na velocidade de evolução de um foco de incêndio, bem como não criar impedimento visual que dificulte a fuga dos ocupantes. CMAR: Brasil PISOS PAREDES E COBERTURAS INSTITUTO TECNOLÓGICO EM DESEMPENHO E CONSTRUÇÃO CIVIL Laboratório de Reação ao Fogo ISO 1182: Não-combustibiliade ISO 11925-2: Ignitabilidade INSTITUTO TECNOLÓGICO EM DESEMPENHO E CONSTRUÇÃO CIVIL Laboratório de Reação ao Fogo ASTM E662: Densidade óptica de fumaçaEN 13823: SBI INSTITUTO TECNOLÓGICO EM DESEMPENHO E CONSTRUÇÃO CIVIL Laboratório de Reação ao Fogo NBR 8660: Painel radiante (pisos)NBR 9442: Painel radiante (parede) RESISTÊNCIA AO FOGO ü NBR 10636: 1989 para paredes divisórias sem carga ü NBR 5628: 2001 para elementos estruturais üO ensaio é realizado em um forno com área de exposição de 2,5x2,5m, que submete a amostra à curva de aquecimento padrão em edificações. üParâmetros avaliados: • Estabilidade (Resistência mecânica); • Estanqueidade à passagem de gases e fumaça; • Isolamento térmico. üAmostras cilíndricas: • Parede com dimensões: 3,00x3,00m. THE CONCRETE CENTRE (2004) SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: PRINCÍPIOS GERAIS INSTITUTO TECNOLÓGICO EM DESEMPENHO E CONSTRUÇÃO CIVIL Laboratório de Reação ao Fogo Resistência ao fogo: Forno horizontal Resistência ao fogo: Forno vertical RESISTÊNCIA AO FOGO ü Estabilidade (Resistência Mecânica) • Medição das deformações horizontais • Impacto pendular de esferas metálicas RESISTÊNCIA AO FOGO üESTANQUEIDADE À PASSAGEM DE GASES E FUMAÇA • Teste de estanqueidade RESISTÊNCIA AO FOGO ü Isolamento Térmico • 140°C + Ti < Temp. Média dos Sensores • 180°C + Ti < Temp. Pontual dos sensores CONCRETO EM ELEVADAS TEMPERATURAS ü O concreto é muito empregado por diversas razões: baixo custo, velocidade de execução, versatilidade na composição de diferentes formas arquitetônicas e o seu desempenho satisfatório frente ao fogo. ü Em estruturas de concreto armado, o concreto funciona como isolante térmico devido à sua baixa condutividade térmica, em comparação ao aço. ü A resposta do concreto ao fogo depende dos diferentes componentes dos agregados e da pasta de cimento, que se degradam em temperaturas distintas. ü As alterações físico-químicas consistem em processos de transformação das fases constituintes do material, governados pela água presente na composição. (THE CONCRETE CENTRE, 2004) DESPLACAMENTO (SPALLING) • “O violento, ou não violento, rompimento de camadas ou pedaços de concreto da superfície de um elemento estrutural quando este é exposto a elevadas temperaturas através de uma taxa de aquecimento, tais como as de um incêndio.” (KHOURY, 2000). DESPLACAMENTO (SPALLING) FATORES INTERVENIENTES ESTUDO ACADÊMICO PILARES DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO 45% DA SEÇÃO TRASVERSAL EXPOSTA ÀS ELEVADAS TEMPERATURAS PONTOS DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO Porosidade total Diâmetro dos poros BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) TRAÇO 1 TRAÇO 2 TRAÇO 3 TRAÇO 4 PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) Alterações superficiais no concreto Pedaços de concreto presos no revestimento interno do forno: desplacamento explosivo PILARES DE CONCRETO ARMADO BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015) PILARES DE CONCRETO ARMADO Relação desplacamento x resistência à compressão do concreto BOLINA, GIL, FERNANDES e TUTIKIAN (2015)
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