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• Circulação esplâncnica – intestino, baço, fígado e pâncreas.; • Nesta circulação haverá filtração sanguínea com destruições dos organismos estranhos.; • Durante a digestão há aumento do fluxo sanguíneo com maior liberação de substâncias vasodilatadoras. • Totalmente realizado pelo SNE: controlam a secreção, peristaltismo, contrações de mistura, etc.; • Do Intestino para os gânglios (longas distâncias): Gastrocólico (estômago → cólon): causa evacuação do cólon; Enterogástrico cólon - intestino delgado → estômago: inibem a motilidade e secreção gástrica; Coloileal cólon e íleo: inibem o esvaziamento do cólon para o íleo. • Do intestino para medula (controle da motilidade): Do estômago e duodeno pelo nervo vago (controle da motilidade e secreção); Reflexos Inibitórios (de dor); Reflexo da Defecação (contrações para evacuação). • Propulsão – deslocamento do bolo alimentar); 1. Distensão do segmento; 2. Formação de um anel; 3. Se move alguns centímetros distalmente; 4. Relaxamento receptivo; 5. Só ocorre na presença do plexo mioentérico, chama-se reflexo mioentérico; 6. Lei do intestino. • Contrações peristálticas são ondas progressivas de contração. O peristaltismo é mediado pelo sistema nervoso entérico e alterado por hormônios, parácrinos e neurócrinos. • Motilidade leva o alimento da boca para o ânus e o mistura mecanicamente. • Células do músculo liso GI são conectadas eletricamente por junções do tipo GAP. Alguns segmentos são tonicamente contraídos, porém outros apresentam contrações fásicas. • O músculo intestinal exibe potenciais de ondas lentas espontâneos. • Quando uma onda lenta alcança o limiar, ela dispara um potencial de ação e contrai. • Entre as refeições, o complexo motor migratório desloca resíduos do trato GI superior para regiões inferiores. • Movimentos dos diferentes segmentos desempenham funções essenciais; (peristalse + constrições locais) • Mistura: homogeneização dos alimentos; Mistura do alimento + secreções; Contrações segmentares são contrações para misturar. • Presença do esfíncter (impede a progressão do quimo – ocorre a mistura); • Contrições locais próximas na parede intestinal e sucessivas (“corta o alimento”); • Músculo estriado do TGI: faringe, 1/3 superior do esôfago, esfíncter anal externo; Atividade elétrica do músculo liso gastrointestinal • Lenta; • (1) ondas lentas: não são potenciais de ação, mas sim, variações na velocidade da bomba de sódio- potássio ATPase. • (2) Potenciais em ponta: são potenciais de ação. Sempre que houver estímulo (por exemplo, alimento presente) quando a onda estiver no “pico”, haverá contração. • Uma diferença entre esta despolarização e a dos nervos é a forma, isto é, no músculo liso gastrointestinal os canais responsáveis são os de cálcio voltagem-dependentes enquanto nos nervos, são os de sódio (muito mais rápidos); • Alteração na voltagem do potencial de membrana em repouso – Repouso – potencial pode variar (50mV a –60mV). Excitação: estiramento; acetilcolina; hormônios gastrointestinais. Inibição: noradrenalina e adrenalina. • Obs. Nos picos das ondas lentas é onde ocorre maior entrada de íons cálcio através das junções; • O mediador liberado pelas terminações nervosas se difunde e age difusamente sobre as células atingidas; • As células podem disparar potenciais de ação se despolarizadas até o limiar; • Despolarizações insuficientes para disparar potencial de ação também promovem a resposta contrátil – menos eficaz. Limites da Boca: • Anterior: Rima bucal • Posterior: Istmo das Fauces • Lateral: Músculo Bucinador (bochecha) • Superior: Palato Duro e Mole (céu da boca) • Inferior: Músculo do Assoalho Boca • Interior: dentes, gengiva e língua, úvula e tonsilas palatinas; • Adulto possui 32 dentes, molares para esmagar; pré-molares para triturar, caninos para rasgar e incisivos para cortar; Língua • É um órgão muscular, revestido por mucosa altamente especializada, que tem como função a mastigação, deglutição, gustação e fonação; • Na sua superfície encontramos numerosas projeções (pelinhos) denominadas papilas gustativas, que tem como função a percepção do gosto dos alimentos • Papilas: Papilas filiformes (dorso), Papilas fungiformes (lateral), Papilas folheadas (ápice), Papilas valadas; Glândulas Salivares • Possui a função de digestória, uma vez que na saliva, existem enzimas que já atuam na preparação dos alimentos • Em média, um adulto produz cerca de 1000 a 1500 ml de saliva/dia, já as crianças em torno de 800 ml. • As três principais glândulas salivares são: Parótidas Submandibulares Sublinguais Mastigação • Ato voluntário e reflexo (contração e inibição reflexa); • Redução do alimento a fragmentos pequenos – ação enzimática; • Facilita a homogeneização da mistura com a saliva; • Insalivação - sem saliva não há deglutição; • Lubrifica o alimento (previne escoriação do TGI e facilita o transporte); • Capacidade trituradora (unilateral) de um homem: 25 Kg - incisivos/ 91 - molares; • Separação de porções do bolo alimentar pela língua para serem deglutidas. Deglutição • Fase voluntária • Fase faríngea • Fase esofagiana Faringe • Tubo muscular estriado que se comunica com o nariz, ouvido e boca, terminando no esôfago e na laringe. • Desempenha a função de deglutição, onde o alimento “sai” da cavidade bucal e será conduzido até o esôfago. • Neste órgão, a deglutição terá duas fases: Fase voluntária Fase faríngea Fase voluntária 1. O alimento que foi triturado e misturado com a saliva, 2. É empurrado pela língua, para cima e para trás contra o palato. 3. Desta forma, o único caminho para o bolo alimentar é em direção à faringe. Fase Faríngea • Fechamento das cordas vocais, da epiglote, levantamento da faringe e abertura do esfíncter esofágico superior (B e C). - Logo após a passagem do BA, abrem-se as cordas vocais, a epiglote relaxa e o EES se fecha. • Todo o processo ocorre em menos de 2 segundos; Reflexo da deglutição 1. O palato mole e a úvula são puxados para cima pelos músculos extrínsecos do palato mole (evitar refluxo para cavidade nasal); 2. As paredes laterais da garganta se aproximam da linha média; 3. Cordas vocais se estreitam; 4. Toda laringe é puxada para cima, em direção à mandíbula; 5. Epiglote se dobra posteriormente e fecha a laringe; 6. Onda peristáltica através da contração da faringe; 7. Esfíncter esofágico relaxa (permitir a passagem do alimento) e distende-se (peristaltismo secundário); 8. Retorno da laringe a posição anterior; 9. Fechamento da extremidade superior do esôfago; 10. Abertura da epiglote. Esôfago • É um tubo muscular que liga faringe ao estômago, possui 2 divisões: parte cervical, parte torácica e parte abdominal; Funções • Conduzir o alimento da faringe ao estômago; • Impede que o ar entre na extremidade e que haja refluxo do conteúdo gástrico de volta para o esôfago; • Possui 2 esfíncteres: no esôfago superior ou faringoesofágico (P: 40mmHg) e no esofágico inferior ou gastroesofágico (P > que a do estômago, se abre quando a onda peristáltica o alcança). Fase esofágica • A terceira fase da deglutição é a fase esofágica, onde o esôfago realiza contrações de sua musculatura em forma de onda, conduzindo o bolo alimentar até o estômago; • Estes movimentos recebem o nome de movimentos peristálticos; • Ondas peristáltica primária – continuação da onda que começa na faringe; • Efeito do nervo vago e do SNC sobre os nervos mioentéricos; • Onda peristáltica secundária causa distensão do esôfago – chegada do alimento ao estômago; • Parcialmente controlada pelo centro da deglutição (IX e X). Onda peristáltica começa logo abaixo do Reflexas e dependentes de estimulação de receptores esfíncter superior cursando em todo o esôfago5 a 8s; • Relaxamento receptivo do esfíncter esofágico inferior – passagem do alimento para o estômago. Principais funções do estômago: • Reservatório para o grande volume de alimento que pode ser ingerido em uma só refeição. • Fragmentar o alimento em partículas menores e misturá-lo com as secreções gástricas de modo que a digestão possa começar; • Esvaziar o conteúdo gástrico para o duodeno com velocidade controlada. • Esvaziamento gástrico depende: natureza do alimento, volume total, osmolaridade e pH. • Simpático deprime e Parassimpático aumenta a motilidade do TGI. Divisão fisiológica do estômago • Fundo e corpo: Acomodam o de volumes ( + - 1,5 L) sem aumento acentuado de pressão intragástrica. Contrações fracas, de modo que o conteúdo gástrico permanece relativamente sem se misturar por longos períodos. • FUNÇÃO: é de reservatório do estômago. • Antro: Contrações vigorosas e misturam completamente o quimo antral com suco gástrico e subdividem o alimento em partículas menores. • FUNÇÃO: Servem para esvaziar o conteúdo gástrico, em pequenos esguichos, para o bulbo duodenal. Frequência de contração é 3 min. • Relaxamento do esfíncter esofágico inferior; • Relaxamento receptivo do estômago; • Relaxamento da musculatura para acomodação do alimento. Fase Gástrica • Contração (3x/min); • A contração se inicia em marca-passos do corpo e propaga-se com força e velocidade e crescentes em direção ao antro; • A contração do antro como um todo é denominada sístole; Papel do Piloro no esvaziamento gástrico • O piloro em geral permanece fechado; • A força de fechamento é suficientemente fraca para permitir que a água e outros líquidos deixem o estômago com facilidade; • Mas esta força é grande o suficiente para impedir a passagem do quimo semissólido para o duodeno (exceto quando uma onda peristáltica antral forte força o quimo para diante). Esvaziamento é diminuído por reflexos enterogástricos a partir do duodeno a) Distensão do duodeno; b) Irritação da mucosa duodenal; c) Acidez do quimo duodenal; d) Grau de osmolaridade do quimo; e) Produtos da degradação de proteínas. Mecanismos que regulam o esvaziamento gástrico • É controlado por mecanismos neural e humoral. A mucosa do duodeno e jejuno tem quimiorreceptores, pressoceptores e osmoceptores. • A acidez no duodeno, faz com que seja liberado a SECRETINA: a velocidade do esvaziamento gástrico, as contrações antrais; estimula a contração do esfíncter pilórico; estimula a liberação das secreções ricas em bicarbonato do pâncreas e fígado; o pH duodenal. • Comprimento 5 m; • É dividido em 3 regiões: Duodeno (5%), jejuno (40%) e íleo (55%); • Sítio de digestão e absorção; • Esfíncter pilórico (estômago/intestino) • Esfíncter ileocecal (íleo/ceco): • O esfíncter ileocecal está permanentemente contraído; • O relaxamento do esfíncter ocorre por ação do plexo entérico quando uma onda peristáltica chega à região íleo terminal; Tempo de trânsito do Quimo no I.D • É variável; • É determinada pela atividade motora do ID; • Tempo de contato do QUIMO com a mucosa do ID. Reflexos que controlam a motilidade no ID • Reflexo gastroileal; • Reflexo entérico – Lei do intestino. Contrações de Mistura • O estiramento da parede intestinal causado pelo quimo desencadeia contrações concêntricas localizadas e espaçadas; • Essas concentrações causam “segmentações” do intestino delgado (aspecto de fileira de salsicha), capazes de “fragmentar” o quimo cerca de 2 à 3 vezes/min. • Promove a mistura progressiva das partículas alimentares com as secreções do intestino delgado – formando o Quilo • Também possuem efeito propulsivo. Contrações propulsivas • Ondas peristálticas fazem propulsão do quimo em direção à válvula ileocecal, além de espalhar o quimo sobre a mucosa intestinal; • O movimento do quimo é lento (em média1cm/min); • São necessárias 3 a 5 horas para passagem do quimo do piloro para válvula ileocecal; • Descarga peristáltica. • Como o peristaltismo é controlado? Reflexo Enterogástrico; Fatores hormonais que potencializam: Gastrina, Insulina e Serotonina. Fatores hormonais que inibem: Secretina e Glucagon. Reflexo gastroileal Válvula Ileocecal • Esfíncter ileocecal: em condições normais encontra-se ligeiramente contraído e retarda a velocidade do esvaziamento do conteúdo ileal para o ceco, EXCETO imediatamente após uma refeição. • Função: Impedir o fluxo retrógrado do conteúdo fecal do cólon para o intestino delgado; • A resistência ao esvaziamento no nível da válvula ileocecal prolonga a permanência do quimo no íleo e, portanto, facilita a absorção. • Normalmente, apenas cerca de 1500ml de quilo se esvaziam diariamente no ceco. • Como o esfíncter ileocecal é controlado? Através de reflexos provenientes do ceco; Toda vez que o ceco estiver distendido, a contração do esfíncter ileocecal é intensificada, e o peristaltismo ileal é inibido, retardando acentuadamente o esvaziamento adicional de quilo proveniente do íleo. • Absorção de água e sais minerais; • Redução do volume de água (50 a 100 ml); • Velocidade da progressão da massa fecal (5 a 10 cm/h). • A motilidade deficiente provoca maior absorção, e as fezes duras no cólon transverso causam constipação; • O excesso de motilidade causa menor absorção e diarreia, ou fezes líquidas; Inervações pós ganglionares simpáticas • Plexo mesentérico inferior e do hipogástrico superior; • Plexo mesentérico superior; • Plexo hipogástrico inferior Movimentos do Cólon Principais funções do cólon: • Absorção de água e eletrólitos do quimo para formação de fezes sólidas (½ proximal do cólon); • Armazenamento da matéria fecal até que ela possa ser expelida (½ distal do cólon). • Os Mm. circular reduzem o lúmen do cólon, podendo chegar à oclusão, logo, verifica-se a ocorrência de grandes • constrições circulares no intestino grosso • Os Mm. longitudinal segregados nas tênias cólicas se contraem. • Essas contrações combinadas dos feixes circulares e longitudinais fazem com que a porção não estimulada do intestino grosso se projete para fora e adquira a forma de bolsas – as haustrações. • Normalmente lentos; • Dividem-se em: Movimentos de Mistura (Haustrações) e Movimentos propulsivos. • Haustrações: É um tipo modificado de peristaltismo caracterizado pela formação de anel constritor, em resposta a um ponto de distensão no cólon (geralmente transverso) – faixas circulares e longitudinais; Haustrações • Movem-se lentamente em direção anal; • O material fecal é lentamente revolvido e gradualmente exposto à superfície do intestino para que a substância e o líquido do intestino sejam absorvidos; • Perda das haustrações em 20cm ou mais do cólon distal à constrição – movimento propulsivo. • 80 a 200ml de fezes são expelidos diariamente. Propulsivos • É necessário cerca de 8-15h para mover o quimo da válvula ileocecal até o cólon transverso; • Do cólon transverso até o sigmoide, os movimentos assumem função propulsiva ou de massa; • Em geral ocorrem de 1-3 vezes ao dia; • São mais intensos nos primeiros 15 minutos após o desjejum; • Quando a massa de fezes atingir o reto surge a vontade de defecar. • Na maior parte do tempo, o reto não contém fezes devido a angulação aguda neste local. • Quando um movimento de massa força as fezes para o reto, o desejo de defecar é iniciado de imediato incluindo a contração reflexa do reto e o relaxamento dos esfíncteres anais. • Esfíncter anal interno: Espessamento do músculo liso circular na parte interna do ânus. • Esfíncter anal externo: Músculo estriado que circunda o esfíncter interno. É controlado por fibras nervosas do n. pudendo, logo, está sob controle voluntário, consciente. Reflexos da defecação • Reflexo intrínseco (plexo mioentérico –estimula a contração e relaxa o esfíncter anal interno); • Reflexo parassimpático (segmentos sacros da medula – reto é estimulado e envia sinais para medula espinhal: intensifica a peristalse e relaxa o esfíncter interno).
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