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• Porção hidrelática – Água e íons minerais; • Porção enzimática – Enzimas digestivas; • A matéria-prima que nutre as glândulas vêm do sangue • Tipos: secreção salivar, gástrica, pancreática, biliar intestinal ou entérica. • Produção diária: 1,0 - 1,5 L/dia • pH (variável com o fluxo): 6,0 – 7,4 • 80-90% da produção diária ocorre por estímulos durante a alimentação, • Baixa secreção: sono • Paladar, olfação e forças mastigatórias Glândulas salivares • Células acinares (serosa, mucosa ou sero-mucosa) • Células ductais (intercalar, estriado e excretor) • Células mioepiteliais localizadas entre a membrana basal e as células acinares. Composição da saliva Secreção protéica: • 1. Secreção serosa (enzimática) -amilase e lípase lingual, digestão de amidos - (Polissacarídeos). • 2. Secreção mucosa (mucina) – 1. lubrificação da mucosa do TG (eletrólitos, água, glicoproteínas) • 3. Íons: Na+, K+, Cl-, F-, Tiocianato e Ca++, Br- Produtos Orgânicos • Compostos por proteínas salivares de 4 tipos: P. Enzimáticas: • AMILASE: Inicia a degradação do amido e do glicogênio, mas tem um papel pequeno porque se inativa rapidamente pelo fluxo digestivo. • LACTOPEROXIDASE: Ação antibacteriana destrói os microorganismos ao catalizar o peróxido de oxigênio. • LISOZIMA: Ação antibacteriana, inibe o crescimento bacteriano, reduz a incorporação de glicose e produz ácido láctico. • LACTOFERRINA – Quelante de ferroFunção: controlar as secreções e o fluxo sanguíneo no TGI P. ricas em prolina: • MUCINAS: Capacidade de formar uma pseudomembrana sobre superfícies finas e duras, tem uma função protetora. São proteínas ácidas ricas em prolina. P. Aromáticas: • GUSTINA: que agudiza o gosto. • ESTATERINA: que produz remineralização e evita a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de cálcio supersaturado nos ductos salivares • HISTATINA: que se liga à hidroxiapatita; idem acima • LACTOFERRINA: intervém no retardo do crescimento bacteriano. • ALBUMINA: que produz compostos aromáticos. Imunoglobulinas (IgA) • (Proteínas) – ativa contra viroses e microrganismos orais (bactérias que provocam carie dental) Produtos Inorgânicos • Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos • Cálcio, flúor, Sódio, Potássio, Bicarbonato, Fosfato, Cloro, Magnésio. Importância da saliva na higiene oral Embebição e lubrificação dos alimentos Ação sobre a gustação Irrigação de um acino salivar • Estado nutricional das glândulas; • Polipeptídeo calicreína – atua como enzima sobre a 2 – globulina no sangue – liberando a bradicinina (vasodilatador). • A secreção salivar primária produzida no adenômero é isotônica em relação ao plasma; • Devido a reabsorção de Na+, Cl- e secreção de K+, e HCO3- nos dutos ela torna-se hipotônica em relação ao plasma. Regulação da Secreção Salivar • A secreção salivar é contínua; • É regulada exclusivamente por reflexos; • Núcleos salivatórios superiores e inferiores; • Localizados ao nível da junção entre a medula oblonga e a ponte; Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares • Início da salivação por reflexos incondicionados: • Estimulação pelos diversos receptores, dentre eles os quimiorreceptores das papilas gustativas e mecanorreceptores dos ligamentos periodontais. • A inervação aferente transmite impulsos para o • “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago (paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e distensão do estômago são outras aferências que podem iniciar a salivação. • A inervação aferente transmite impulsos para o • “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago (paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e distensão do estômago são outras aferências que podem iniciar a salivação. • Início da salivação por reflexos condicionados: • A visão, olfação e o pensamento podem levar à formação de alguma saliva, dependendo do estado motivacional. • Os “núcleos salivatórios” também recebem • aferências de outras regiões do SNC que podem resultar em efeitos estimulatórios ou inibitórios sobre a salivação, dependendo, por exemplo, do estado emocional. Regulação da Secreção Salivar • Os núcleos salivatórios superior e inferior, controlam a secreção das glândulas salivares. • Alimentos com paladar agradável produzem a secreção muito abundante de saliva. • Alimentos desagradáveis podem reduzir a secreção salivar Fases da Secreção Salivar. • 1- fase psíquica: recebe o alimento e participa da secreção de saliva; • 2- fase gustativa: fornece a saliva; • 3- fase gastrintestinal: prolonga a secreção. Glândula Parótida Secreção serosas • Água, íons, amilase salivar; • Saliva aquosa (Ducto de Stenon) • Contribuição salivar: 25%; • Grânulos de zimogênio.; Glândula Submandibular • Ducto de Wharton emerge na papila sublingual ao lado do frênulo. • Células serosas e mucosas (tuboacinos) • Contribuição salivar: • 70% diária; Glândula Sublingual • Ducto de Bartholin que emerge nas pregas sublinguais - Glândulas salivares menores (orais) • Secreção Mucosa - Glicoproteínas (mucinas) • Contribuição salivar: • 5% diárias → A importância da SALIVA é bem ilustrada em indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas salivares quando manifestam: dor, aumento da incidência de cáries, infeccções oportunistas tais como por Candida Albicans, dentre outros. Redução na produção de saliva (hipopsialose): • Xerostomia congênita; • Síndrome de Sjörgen: atrofia adquirida das glândulas (exócrinopatia auto-imune; infiltração linfocitária); • Diabetes do tipo I (neuropatia; ROS na hiperglicemia) Modificação da composição da saliva • Fibrose cística (obstrução dos ductos/canais CFTR): Elevação da concentração de Na+, Ca2+ e proteínas; • Doença de Addison (insuficiência adrenocortical): Elevação na concentração de Na+ • Síndrome de Cushing e hiperaldosteronismo primário: redução na concentração de Na+; • Digitálicos: causam aumento da concentração de Ca2+ e K+ da saliva.; • Diuréticos de alça (Lasix): redução da produção de saliva por redução do LEC. • O esôfago é revestido por glândulas mucosas simples que secretam muco e proporcionam lubrificação para a deglutição. • Nas extremidades inicial e gástrica existem glândulas mucosas compostas. O muco secretado pelas glândulas compostas próximas à junção esofagogástrica protege a parede do esôfago de sucos gástricos que refluem do estômago.; Fases da Secreção Gástrica Fase cefálica • Cefálica: 10% • Ocorre antes do alimento penetrar no estômago (visão, lembranças ou paladar) • Tempo: Duração de 20 a 120min, 0,5 a 1 mL/min. • Vol. 50 a 150mL/20min de secreção • Estímulos para secreção nesta fase são o olfato e o paladar, a mastigação e a deglutição. Os mecanismos de secreção são o nervo vago e a gastrina; Fase Gástrica • Gástrica: 80% • Ocorre quando o alimento penetra no estômago. Estímulos: distensão do estômago e presença de aminoácidos, peptídeos pela ação da Pepsina. . • secreção de Ácidos – gastrina • Tempo: 5h de fluxo, 0,75 a 1 mL/min. • Vol. 225 a 350 mL de secreção • Os mecanismos de secreção são o nervo vago, a gastrina e reflexos locais do antro. O álcool e a cafeína também estimulam a secreção gástrica de HCl.; Fase intestinal • Intestinal: 10% (gastrina entérica) • Ocorre com o quimo presente no duodeno, produz reações: • Endócrinas estimulam e neurais inibem a secreção de ácidos no estômago. • A gastrina é liberada pela mucosa duodenal, pela distensão ou estímulos químicos. • Volume 30 a 60 mL/h. • É mediada pelos produtos da digestão proteica.; Interogástrica • Ocorre na ausência da digestão e também durante o jejum • Principal causa da gastrite nervosa• Volume 5mL/h ou 30 a 60 mL~/h; Contrações de fome • Ocorrem quando o estômago permanece vazio por muitas horas, são contrações peristálticas rítmicas no corpo do estômago. Essas contrações estão associadas a fome. Transporte iônico na célula parietal • Anidrase carbônica; Início da digestão das proteínas: estômago (pepsina) • É armazenado como grânulos de zimogênio nas células principais das glândulas do fundo e do corpo do estômago; É enzimaticamente inativo. Importância do pH (H+) sobre a atividade enzimática da pepsina • Necessário para a conversão de pepsinogênio em pepsina; • Dispara um reflexo colinérgico que estimula a secreção de pepsinogênio; • Aumenta a sensibilidade das células principais a outros estímulos; • Promove a liberação de secretina pelas células duodenais. Inibição da secreção gástrica • Tampões neutralizadores do alimento; • Somatostatina (queda do pH). • Somatostatina, Enterogastronas, Secretina, CCK: Controle inibitório da secreção ácida (Inibem Gastrina); • pH promove: Inibição da secreção de gastrina. • Enterogastronas • A liberação destes hormônios depende da ação de ácidos, ácidos graxos ou soluções hiperosmóticas; • Também possuem ação preventiva com relação a mucosa duodenal. Inibição da secreção de HCl • Inibida pela baixa do pH do conteúdo gástrico • Alimento → tampão para o H+ • pH • Inibe a secreção de gastrina • Secreção de somatostatina • Secreção de GIP Fator Intrínsico • Necessário para a absorção de vitamina B12; • Mucoproteína com peso de 55.000 D; • É secretada pelas células parietais; Consequências da deficiência de fator intrínseco • Como resultado de uma falta de fator intrínseco todos os sintomas de deficiência de vitamina B12 podem ocorrer. Em casos mais graves, anemia perniciosa (anemia grave) e mielose funicular (desmielinização da espinal medula) podem se desenvolver. Inibem a secreção de gastrina Salivar: • Características da Secreção:↑[HCO-], ↑[K+], hipotônica, -amilase e lípase lingual. • Fatores que a secreção: Parassimpático (predominante) e simpático. • Fatores que a secreção: Sono, Deprivação e Atropia. Gástrica: • Características da Secreção:HCL • Fatores que a secreção:Gastrina, ACh, Histamina • Fatores que a secreção: H+ no estômago, Quimo no duodeno, atropina, Cimetidina e Omeprazol Glândulas (Criptas) de Lieberkühn Tipos de células que compõem seu epitélio: • Células indiferenciadas: migram em direção a superfície da vilosidade – Reposição e secreção • Células mucosas caliciformes: Secreção de glicoproteínas – muco; • Células de Paneth: Síntese de proteínas – Lisozima • Células Argentafins: Secretam serotonina – estimula a motilidade intestinal, inibição da contração da musculatura lisa vascular, da secreção gástrica e da secreção de Cloro pelas células intestinais; Glândulas de Brünner • Secreção de muco e bicarbonato; • Funções: Inibe a autodigestão da mucosa pela ação da pepsina; inibe a ação do quimo ácido. Células Intestinais Prismáticas (absortivas) (secretam água e eletrólitos). Enzimas Intestinais • Dissacaridiases (maltase, isomaltase, sacarase e lactase; • Dipeptidases • Protease • Peptidases • Enteroquinase – Tripsinogênio-Tripsina • Amilase intestinal • Fosforilase alcalina, nucleofosfatase, nucleusidase.; Suco entérico • Liquído extracelular puro; • Rico em eletrólitos (Na, K, Ca, Cl, HCO3 etc) Colecistoquinina • Secreção pancreática e bicarbonato • Contração vesícula biliar • Saciedade • Esvaziamento gástrico; Secretina • Secreção de bicarbonato, pepsina • acidez gástrica; Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) • Secreção de insulina (mec antecipação); Motilina • peristaltismo intestinal; Peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) • Secreção de insulina e glucagon; Mecanismo de secreção do suco aquoso: • Criptas de Lieberkühn – HCO3 / Cl - Na -Água Regulação da secreção • Regulação Mecânica – Distensão – glândulas entéricas; • Regulação química – Agentes irritantes – toxinas bacterianas; • Regulação nervosa – Estímulos locais tácteis ou irritativos – quimo – estimulação Vagal. • Regulação hormonal – secretina e CKK, gastrina e glucagon, peptídeos isolados da mucosa duodenal VIP e GIP; Pancreática • Características da Secreção:↑[HCO-], Pepsinogênio, Fator intrínsico e é isotônica • Fatores que a secreção: Parassimpático Secretina, CCK potência a secretina. • Fatores que a secreção: ? Biliar: • Características da Secreção: Lipase, amilase e proteases pancreáticas, sais biliares, bilirrubina, fosfolipídios e colesterol • Fatores que a secreção: Parassimpático, CCK (contração vesículas biliar, relaxamento do esfíncter de Oddi) potência a secretina., Quimo no duodeno. • Fatores que a secreção: Ressecção ileal. Características do suco pancreático • É alcalina (pH entre 8,0 a 8,3); apresenta baixa viscosidade; • Apresenta coloração clara e inodora. É isosmótica e isotônica em relação ao plasma; • O teor de proteína varia de 0,1 a 10% do VT – esta relação depende do estímulo responsável pela secreção; • O fluxo do suco pancreático secretado é intermitente, com nível basal muito baixo (1 a 2 ml/h). Aumenta em períodos digestivos (3 a 4 ml/min). VT diário de 1.200 ml. Pâncreas Exócrino • Funções: Produção das enzimas digestivas, Secreção de bicarbonato, Fatores antibacterianos, Produção do Fator intrínseco (Absorção de Vit. B12). Componente aquoso (hidrelático) do suco pancreático • Quando a velocidade de secreção é baixa: os principais íons são Na e Cl. • Quando a velocidade de secreção é alta: os principais íons são Na e HCO3.- A concentração é igual em qualquer velocidade Secreção de bicarbonato Locais e processos de transporte iônico envolvidos na síntese da secreção pancreática • Secreção primária: ácinos • Modificação da secreção primária: ductos Defesas contra autodigestão • Zimogênios inativos • Separação física da enteroquinase • Vacuolos separados de lisossomas e zimogênios • Fator inibidor da tripsina; Defesas contra as enzimas ativadas • Inibidores plasmáticos de proteases 1-Antitripsina e -Macroglobulinas; Enzimas secretadas como zimogênios • Tripsinogênio ------------- Tripsina • Quimotripsinogênio ------ Quimotripsina • Proelastase ---------------- Elastase • Procarboxipeptidase - Carboxipeptidase • Profosfolipase ----------------- Fosflipase • Procolipase --------------------- Colipase Componente enzimático do suco pancreático Componentes de Hidrocarbonetos: • Amilase Pancreática; (atuação pH 4,5 a 11,0) ótimo (6,9 a 7,1) • Maltase, isomaltase Componentes de Lipídios: • Lipase Pancreática – é secretada na forma inativa (prolipase) atua como estearase – hidrolisa as ligações éster das gorduras neutras. Sua ação catalítica é estimulada por aminoácicos, cálcio e principalmente os sais biliares.Digerem Lipídios em AG, MG e Colesterol • Fosfolipases – libera ácidos graxos dos fosfolipídios; • Colesterolestearase – produz colesterol e ácidos graxos – carboxilato; • Ribo e desoxirribonucleases – mononucleotídeos. Regulação da secreção pancreática Fase cefálica Fase gástrica • Estímulo: Distensão das paredes do estômago – Estimulação vagal – Liberação de Gastrina Fase Intestinal Regulação da Secreção Pancreática Pâncreas Exócrino – Doenças • Pancreatite aguda; Pancreatite crônica; Insuficiência pancreática exócrina; Neoplasias; Hiperplasia nodular Pancreatites • Órgão central do metabolismo e maior glândula do corpo • Localização: hipocôndrio direito e parte do esquerdo, abaixo do diafragma • Dupla irrigação = grande capacidade metabólica o Artéria hepática: transporta sangue rico em O2 parao fígado, pâncreas e estômago o Veia porta: transporta sangue rico em nutrientes provenientes do TGI, baço, pâncreas e vesícula biliar; Funções Metabólicas do Fígado • Metabolismo de carboidratos, de lipídios e proteínas; • Armazenamento; • Processamento de fármacos e hormônios • Secreção da bile; • Fatores de coagulação • Os sais biliares se orientam em torno de pequenas gotículas de lipídeos, mantendo-os dispersos na solução aquosa e aumentando sua área de superfície, para ação das enzimas • Os sais biliares formam micelas com os produtos da digestão lipídica, tornando estes solúveis no meio aquoso e permitindo sua absorção pelas células epiteliais • Bile = ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios e pigmentos biliares eletrólitos (HCO3-, Na+, Cl- e K+) (outros: metais, xenobióticos) • Vesícula biliar: concentra bile entre as refeições • Ácidos biliares: emulsificação das gorduras e excreção de colesterol 1ários: cólico e quenodesoxicólico 2ários: desoxicólico e litocólico conjugados (glicina e taurina): mais hidrossolúveis • No íleo são reabsorvidos (trocador Na+/ác.biliares) na forma desconjugada (Flora bacteriana) como ácido litólico e desoxicólico. (Circulação entero-hepática); • Funções da vesícula biliar: Armazena a bile, concentra a bile, ejeta a bile para o lúmen do intestino delgado (contração da vesícula); Regulação Nervosa • Nervos pélvicos – inervação parassimpática - a secreção de muco (distúrbios emocionais) • Estimulação tátil direta das céls; Gases Intestinais e flatulência • Eliminação: respiração, eructação (arroto) ou passados retalmente. • Sintomas: distensão abdominal, cólica • CAUSAS: inatividade física, motilidade GI diminuída, aerofagia, dieta e distúrbios GI, flora bacteriana, consumo de fibras, intolerância à lactose, consumo de álcool, açúcares simples, frutose • FORMAS DE EVITAR: comer lentamente, mastigar com a boca fechada, privar-se de beber através de canudinhos, evitar alimentos flatulentos; Constipação • FISIOPATOLOGIA • DEFINIÇÃO: altamente subjetiva. Inclui fezes duras, evacuação incompleta, esforço para defecar e movimentos intestinais não frequentes ou menos que 3 fezes por semana são eliminadas enquanto uma pessoa está consumindo uma dieta de alto teor de resíduo ou mais de 3 dias se passam sem passagem de fezes ou o peso de fezes eliminadas em 1 dia totaliza menos que 35 g • Peso normal das fezes é aproximadamente 100 a 200 g /dia e a frequência normal pode variar de uma defecação a cada 3 dias a 3 vezes por dia. Tempo de trânsito normalmente varia de cerca de 18 a 48 horas. • TRATAMENTO: Inclui a fibra dietética adequada, Ingestão aumentada de líquidos, Exercício físico na rotina diária pessoal, Atenção ao estímulo de defecar, Retirada de laxantes, Tratamento da doença de base com uso de medicamentos específicos. • CUIDADO NUTRICIONAL: Fornecimento de uma dieta normal rica em fibras solúveis e insolúveis (diferença entre fibra solúvel e insolúvel) • Dieta com 25 g de fibras/dia: frutas, vegetais, cereais integrais • Aumento da ingestão hídrica • LAXANTES: óleo mineral após as refeições interfere com o a absorção de caroteno e VT lipossolúveis A, D e K; Diarréia • FISIOPATOLOGIA • A diarreia é caracterizada pela evacuação frequente de fezes líquidas, acompanhadas de uma perda excessiva de líquidos e eletrólitos, principalmente sódio e potássio • Causas: Trânsito excessivamente rápido dos conteúdos intestinais através do intestino delgado, Digestão enzimática diminuída de alimentos, Absorção diminuída de líquidos e nutrientes, Secreção aumentada de líquidos no TGI. TIPOS DE DIARRÉIA • DIARRÉIAS OSMÓTICAS: Causadas pela presença no trato intestinal de solutos osmoticamente ativos que são pouco absorvidos. • Ex. diarreias que acompanham a síndrome do esvaziamento rápido e após a ingestão de lactose na presença de uma deficiência de lactase. • DIARRÉIAS SECRETÓRIAS: Resultado da secreção ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal • Causadas por exotoxinas bacterianas, vírus, secreção de hormônio intestinal aumentada. Não são aliviadas pelo jejum. • EXSUDATIVAS: Estão sempre associadas à lesão na mucosa, o que leva ao extravasamento de muco, sangue e proteínas plasmáticas com um acúmulo de líquido de eletrólitos e água no intestino • As diarreias associadas à colite ulcerativa crônica e enterite por radiação são exemplos • DIARRÉIAS DE CONTATO MUCOSO LIMITADO: Resultam de condições de mistura de quimo e exposição deste ao epitélio intestinal inadequadas, normalmente devido à destruição ou diminuição na mucosa, ex. dç de Chron ou após ressecção intestinal extensa • Normalmente complicado pela esteatorréia e pelas concentrações luminais reduzidas de sais biliares conjugados; Esteatorreia • FISIOPATOLOGIA: Consequência da má absorção na qual a gordura não absorvida permanece nas fezes • Até 60 g de gordura podem ser perdidos com esta condição • DIAGNÓSTICO: fezes de 72 horas são coletadas e analisadas quanto à gordura e ao mesmo tempo a ingestão dietética é registrada. • CAUSAS: Insuficiência biliar secundária à hepatopatia, obstrução biliar, síndrome da alça cega ou ressecção ileal. Insuficiência pancreática. Falha de absorção normal devido a dano na mucosa como na doença celíaca e doença de chron e após terapia de radiação GI. Reesterificação de gordura diminuída, formação e transporte diminuídos de quilomícrons como ocorre na abetalipoproteinemia e linfangiectasia intestinal;
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