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Secreções do Trato Gastrointestinal

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• Porção hidrelática – Água e íons minerais; 
• Porção enzimática – Enzimas digestivas; 
• A matéria-prima que nutre as glândulas vêm do 
sangue 
• Tipos: secreção salivar, gástrica, pancreática, biliar 
intestinal ou entérica. 
• Produção diária: 1,0 - 1,5 L/dia 
• pH (variável com o fluxo): 6,0 – 7,4 
• 80-90% da produção diária ocorre por estímulos 
durante a alimentação, 
• Baixa secreção: sono 
• Paladar, olfação e forças mastigatórias 
Glândulas salivares 
• Células acinares (serosa, mucosa ou sero-mucosa) 
• Células ductais (intercalar, estriado e excretor) 
• Células mioepiteliais localizadas entre a membrana 
basal e as células acinares. 
Composição da saliva 
Secreção protéica: 
• 1. Secreção serosa (enzimática) -amilase e lípase 
lingual, digestão de amidos - (Polissacarídeos). 
• 2. Secreção mucosa (mucina) – 1. lubrificação da 
mucosa do TG (eletrólitos, água, glicoproteínas) 
• 3. Íons: Na+, K+, Cl-, F-, Tiocianato e Ca++, Br- 
Produtos Orgânicos 
• Compostos por proteínas salivares de 4 tipos: 
 P. Enzimáticas: 
• AMILASE: Inicia a degradação do amido e do 
glicogênio, mas tem um papel pequeno porque se 
inativa rapidamente pelo fluxo digestivo. 
• LACTOPEROXIDASE: Ação antibacteriana destrói 
os microorganismos ao catalizar o peróxido de 
oxigênio. 
• LISOZIMA: Ação antibacteriana, inibe o 
crescimento bacteriano, reduz a incorporação de 
glicose e produz ácido láctico. 
• LACTOFERRINA – Quelante de ferroFunção: 
controlar as secreções e o fluxo sanguíneo no TGI 
P. ricas em prolina: 
• MUCINAS: Capacidade de formar uma 
pseudomembrana sobre superfícies finas e duras, 
tem uma função protetora. São proteínas ácidas 
ricas em prolina. 
P. Aromáticas: 
• GUSTINA: que agudiza o gosto. 
• ESTATERINA: que produz remineralização e evita 
a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de 
cálcio supersaturado nos ductos salivares 
• HISTATINA: que se liga à hidroxiapatita; idem acima 
• LACTOFERRINA: intervém no retardo do 
crescimento bacteriano. 
• ALBUMINA: que produz compostos aromáticos. 
Imunoglobulinas (IgA) 
• (Proteínas) – ativa contra viroses e microrganismos 
orais (bactérias que provocam carie dental) 
Produtos Inorgânicos 
• Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos 
• Cálcio, flúor, Sódio, Potássio, Bicarbonato, Fosfato, 
Cloro, Magnésio. 
Importância da saliva na higiene oral 
 Embebição e lubrificação dos alimentos 
 Ação sobre a gustação 
Irrigação de um acino salivar 
• Estado nutricional das glândulas; 
• Polipeptídeo calicreína – atua como enzima sobre 
a  2 – globulina no sangue – liberando a bradicinina 
(vasodilatador). 
• A secreção salivar primária produzida no 
adenômero é isotônica em relação ao plasma; 
• Devido a reabsorção de Na+, Cl- e secreção de K+, 
e HCO3- nos dutos ela torna-se hipotônica em 
relação ao plasma. 
 
 
 
 
 
 
Regulação da Secreção Salivar 
• A secreção salivar é contínua; 
• É regulada exclusivamente por reflexos; 
• Núcleos salivatórios superiores e inferiores; 
• Localizados ao nível da junção entre a medula 
oblonga e a ponte; 
Os principais componentes envolvidos na ativação 
neural das glândulas salivares 
• Início da salivação por reflexos incondicionados: 
• Estimulação pelos diversos receptores, dentre eles 
os quimiorreceptores das papilas gustativas e 
mecanorreceptores dos ligamentos periodontais. 
 
• A inervação aferente transmite impulsos para o 
• “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo 
e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago 
(paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e 
distensão do estômago são outras aferências que 
podem iniciar a salivação. 
• A inervação aferente transmite impulsos para o 
• “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo 
e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago 
(paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e 
distensão do estômago são outras aferências que 
podem iniciar a salivação. 
• Início da salivação por reflexos condicionados: 
• A visão, olfação e o pensamento podem levar à 
formação de alguma saliva, dependendo do estado 
motivacional. 
• Os “núcleos salivatórios” também recebem 
• aferências de outras regiões do SNC que podem 
resultar em efeitos estimulatórios ou inibitórios 
sobre a salivação, dependendo, por exemplo, do 
estado emocional. 
 
 
 
Regulação da Secreção Salivar 
• Os núcleos salivatórios superior e inferior, controlam 
a secreção das glândulas salivares. 
• Alimentos com paladar agradável produzem a 
secreção muito abundante de saliva. 
• Alimentos desagradáveis podem reduzir a 
secreção salivar 
 
 
Fases da Secreção Salivar. 
• 1- fase psíquica: recebe o alimento e participa da 
secreção de saliva; 
• 2- fase gustativa: fornece a saliva; 
• 3- fase gastrintestinal: prolonga a secreção. 
Glândula Parótida 
Secreção serosas 
• Água, íons, amilase salivar; 
• Saliva aquosa (Ducto de Stenon) 
• Contribuição salivar: 25%; 
• Grânulos de zimogênio.; 
Glândula Submandibular 
• Ducto de Wharton emerge na papila sublingual ao 
lado do frênulo. 
• Células serosas e mucosas (tuboacinos) 
• Contribuição salivar: 
• 70% diária; 
Glândula Sublingual 
• Ducto de Bartholin que emerge nas pregas 
sublinguais - Glândulas salivares menores (orais) 
• Secreção Mucosa - Glicoproteínas (mucinas) 
• Contribuição salivar: 
• 5% diárias 
→ A importância da SALIVA é bem ilustrada em 
indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas 
salivares quando manifestam: dor, aumento da 
incidência de cáries, infeccções oportunistas tais 
como por Candida Albicans, dentre outros. 
Redução na produção de saliva (hipopsialose): 
• Xerostomia congênita; 
• Síndrome de Sjörgen: atrofia adquirida das 
glândulas (exócrinopatia auto-imune; infiltração 
linfocitária); 
• Diabetes do tipo I (neuropatia; ROS na 
hiperglicemia) 
Modificação da composição da saliva 
• Fibrose cística (obstrução dos ductos/canais 
CFTR): Elevação da concentração de Na+, Ca2+ e 
proteínas; 
• Doença de Addison (insuficiência adrenocortical): 
Elevação na concentração de Na+ 
• Síndrome de Cushing e hiperaldosteronismo 
primário: redução na concentração de Na+; 
• Digitálicos: causam aumento da concentração de 
Ca2+ e K+ da saliva.; 
• Diuréticos de alça (Lasix): redução da produção de 
saliva por redução do LEC. 
 
 
 
 
 
• O esôfago é revestido por glândulas mucosas 
simples que secretam muco e proporcionam 
lubrificação para a deglutição. 
• Nas extremidades inicial e gástrica existem 
glândulas mucosas compostas. O muco secretado 
pelas glândulas compostas próximas à junção 
esofagogástrica protege a parede do esôfago de 
sucos gástricos que refluem do estômago.; 
Fases da Secreção Gástrica 
Fase cefálica 
• Cefálica: 10% 
• Ocorre antes do alimento penetrar no estômago 
(visão, lembranças ou paladar) 
• Tempo: Duração de 20 a 120min, 0,5 a 1 mL/min. 
• Vol. 50 a 150mL/20min de secreção 
• Estímulos para secreção nesta fase são o olfato e 
o paladar, a mastigação e a deglutição. Os 
mecanismos de secreção são o nervo vago e a 
gastrina; 
Fase Gástrica 
• Gástrica: 80% 
• Ocorre quando o alimento penetra no estômago. 
Estímulos: distensão do estômago e presença de 
aminoácidos, peptídeos pela ação da Pepsina. . 
•  secreção de Ácidos – gastrina 
• Tempo: 5h de fluxo, 0,75 a 1 mL/min. 
• Vol. 225 a 350 mL de secreção 
• Os mecanismos de secreção são o nervo vago, a 
gastrina e reflexos locais do antro. O álcool e a 
cafeína também estimulam a secreção gástrica de 
HCl.; 
Fase intestinal 
• Intestinal: 10% (gastrina entérica) 
• Ocorre com o quimo presente no duodeno, produz 
reações: 
• Endócrinas estimulam e neurais inibem a secreção 
de ácidos no estômago. 
• A gastrina é liberada pela mucosa duodenal, pela 
distensão ou estímulos químicos. 
• Volume 30 a 60 mL/h. 
• É mediada pelos produtos da digestão proteica.; 
 
Interogástrica 
• Ocorre na ausência da digestão e também durante 
o jejum 
• Principal causa da gastrite nervosa• Volume 5mL/h ou 30 a 60 mL~/h; 
Contrações de fome 
• Ocorrem quando o estômago permanece vazio 
por muitas horas, são contrações peristálticas 
rítmicas no corpo do estômago. Essas contrações 
estão associadas a fome. 
Transporte iônico na célula parietal 
• Anidrase carbônica; 
Início da digestão das proteínas: estômago (pepsina) 
• É armazenado como grânulos de zimogênio nas 
células principais das glândulas do fundo e do corpo 
do estômago; É enzimaticamente inativo. 
Importância do pH (H+) sobre a atividade enzimática da 
pepsina 
• Necessário para a conversão de pepsinogênio em 
pepsina; 
• Dispara um reflexo colinérgico que estimula a 
secreção de pepsinogênio; 
• Aumenta a sensibilidade das células principais a 
outros estímulos; 
• Promove a liberação de secretina pelas células 
duodenais. 
 
 
 
 
Inibição da secreção gástrica 
• Tampões neutralizadores do alimento; 
• Somatostatina (queda do pH). 
• Somatostatina, Enterogastronas, Secretina, CCK: 
Controle inibitório da secreção ácida (Inibem 
Gastrina); 
• pH promove: Inibição da secreção de gastrina. 
• 
Enterogastronas 
• A liberação destes hormônios depende da ação de 
ácidos, ácidos graxos ou soluções hiperosmóticas; 
• Também possuem ação preventiva com relação a 
mucosa duodenal. 
Inibição da secreção de HCl 
• Inibida pela baixa do pH do conteúdo gástrico 
• Alimento → tampão para o H+ 
•  pH 
• Inibe a secreção de gastrina 
•  Secreção de somatostatina 
•  Secreção de GIP 
Fator Intrínsico 
• Necessário para a absorção de vitamina B12; 
• Mucoproteína com peso de 55.000 D; 
• É secretada pelas células parietais; 
Consequências da deficiência de fator intrínseco 
• Como resultado de uma falta de fator intrínseco 
todos os sintomas de deficiência de vitamina B12 
podem ocorrer. Em casos mais graves, anemia 
perniciosa (anemia grave) e mielose funicular 
(desmielinização da espinal medula) podem se 
desenvolver. 
 
 
 
 
 
Inibem a 
secreção de 
gastrina 
 
 
Salivar: 
• Características da Secreção:↑[HCO-], ↑[K+], 
hipotônica, -amilase e lípase lingual. 
• Fatores que  a secreção: Parassimpático 
(predominante) e simpático. 
• Fatores que  a secreção: Sono, Deprivação e 
Atropia. 
Gástrica: 
• Características da Secreção:HCL 
• Fatores que  a secreção:Gastrina, ACh, Histamina 
• Fatores que  a secreção: H+ no estômago, 
Quimo no duodeno, atropina, Cimetidina e 
Omeprazol 
Glândulas (Criptas) de Lieberkühn 
 Tipos de células que compõem seu epitélio: 
• Células indiferenciadas: migram em direção a 
superfície da vilosidade – Reposição e secreção 
• Células mucosas caliciformes: Secreção de 
glicoproteínas – muco; 
• Células de Paneth: Síntese de proteínas – Lisozima 
• Células Argentafins: Secretam serotonina – 
estimula a motilidade intestinal, inibição da contração 
da musculatura lisa vascular, da secreção gástrica e 
da secreção de Cloro pelas células intestinais; 
Glândulas de Brünner 
• Secreção de muco e bicarbonato; 
• Funções: Inibe a autodigestão da mucosa pela ação 
da pepsina; inibe a ação do quimo ácido. 
Células Intestinais Prismáticas (absortivas) (secretam 
água e eletrólitos). 
Enzimas Intestinais 
• Dissacaridiases (maltase, isomaltase, sacarase e 
lactase; 
• Dipeptidases 
• Protease 
• Peptidases 
• Enteroquinase – Tripsinogênio-Tripsina 
• Amilase intestinal 
• Fosforilase alcalina, nucleofosfatase, nucleusidase.; 
Suco entérico 
• Liquído extracelular puro; 
• Rico em eletrólitos (Na, K, Ca, Cl, HCO3 etc) 
Colecistoquinina 
•  Secreção pancreática e bicarbonato 
•  Contração vesícula biliar 
•  Saciedade 
•  Esvaziamento gástrico; 
Secretina 
•  Secreção de bicarbonato, pepsina 
•  acidez gástrica; 
Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) 
•  Secreção de insulina (mec antecipação); 
Motilina 
•  peristaltismo intestinal; 
Peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) 
•  Secreção de insulina e  glucagon; 
Mecanismo de secreção do suco aquoso: 
• Criptas de Lieberkühn – HCO3 / Cl - Na -Água 
Regulação da secreção 
• Regulação Mecânica – Distensão – glândulas 
entéricas; 
• Regulação química – Agentes irritantes – toxinas 
bacterianas; 
• Regulação nervosa – Estímulos locais tácteis ou 
irritativos – quimo – estimulação Vagal. 
• Regulação hormonal – secretina e CKK, gastrina e 
glucagon, peptídeos isolados da mucosa duodenal 
VIP e GIP; 
Pancreática 
• Características da Secreção:↑[HCO-], Pepsinogênio, 
Fator intrínsico e é isotônica 
• Fatores que  a secreção: Parassimpático 
Secretina, CCK potência a secretina. 
• Fatores que  a secreção: ? 
Biliar: 
• Características da Secreção: Lipase, amilase e 
proteases pancreáticas, sais biliares, bilirrubina, 
fosfolipídios e colesterol 
• Fatores que  a secreção: Parassimpático, CCK 
(contração vesículas biliar, relaxamento do esfíncter 
de Oddi) potência a secretina., Quimo no duodeno. 
• Fatores que  a secreção: Ressecção ileal. 
 
 
Características do suco pancreático 
• É alcalina (pH entre 8,0 a 8,3); apresenta baixa 
viscosidade; 
• Apresenta coloração clara e inodora. É isosmótica 
e isotônica em relação ao plasma; 
• O teor de proteína varia de 0,1 a 10% do VT – esta 
relação depende do estímulo responsável pela 
secreção; 
• O fluxo do suco pancreático secretado é 
intermitente, com nível basal muito baixo (1 a 2 
ml/h). Aumenta em períodos digestivos (3 a 4 
ml/min). VT diário de 1.200 ml. 
Pâncreas Exócrino 
• Funções: Produção das enzimas digestivas, Secreção 
de bicarbonato, Fatores antibacterianos, Produção 
do Fator intrínseco (Absorção de Vit. B12). 
Componente aquoso (hidrelático) do suco pancreático 
• Quando a velocidade de secreção é baixa: os 
principais íons são Na e Cl. 
• Quando a velocidade de secreção é alta: os 
principais íons são Na e HCO3.- A concentração é 
igual em qualquer velocidade 
 
Secreção de bicarbonato 
 
 
 
 
 
 
 
Locais e processos de transporte iônico envolvidos na 
síntese da secreção pancreática 
• Secreção primária: ácinos 
• Modificação da secreção primária: ductos 
Defesas contra autodigestão 
• Zimogênios inativos 
• Separação física da enteroquinase 
• Vacuolos separados de lisossomas e zimogênios 
• Fator inibidor da tripsina; 
Defesas contra as enzimas ativadas 
• Inibidores plasmáticos de proteases 1-Antitripsina e 
-Macroglobulinas; 
Enzimas secretadas como zimogênios 
• Tripsinogênio ------------- Tripsina 
• Quimotripsinogênio ------ Quimotripsina 
• Proelastase ---------------- Elastase 
• Procarboxipeptidase - Carboxipeptidase 
• Profosfolipase ----------------- Fosflipase 
• Procolipase --------------------- Colipase 
 
Componente enzimático do suco pancreático 
Componentes de Hidrocarbonetos: 
• Amilase Pancreática; (atuação pH 4,5 a 11,0) ótimo 
(6,9 a 7,1) 
• Maltase, isomaltase 
Componentes de Lipídios: 
• Lipase Pancreática – é secretada na forma inativa 
(prolipase) atua como estearase – hidrolisa as 
ligações éster das gorduras neutras. Sua ação 
catalítica é estimulada por aminoácicos, cálcio e 
principalmente os sais biliares.Digerem Lipídios em 
AG, MG e Colesterol 
• Fosfolipases – libera ácidos graxos dos fosfolipídios; 
 
 
• Colesterolestearase – produz colesterol e ácidos 
graxos – carboxilato; 
• Ribo e desoxirribonucleases – mononucleotídeos. 
 
Regulação da secreção pancreática 
Fase cefálica 
 
 
Fase gástrica 
 
• Estímulo: Distensão das paredes do estômago – 
Estimulação vagal – Liberação de Gastrina 
Fase Intestinal 
 
Regulação da Secreção Pancreática 
 
Pâncreas Exócrino – Doenças 
• Pancreatite aguda; Pancreatite crônica; Insuficiência 
pancreática exócrina; Neoplasias; Hiperplasia nodular 
Pancreatites 
 
 
 
• Órgão central do metabolismo e maior glândula do 
corpo 
• Localização: hipocôndrio direito e parte do esquerdo, 
abaixo do diafragma 
• Dupla irrigação = grande capacidade metabólica 
o Artéria hepática: transporta sangue rico em O2 
parao fígado, pâncreas e estômago 
o Veia porta: transporta sangue rico em 
nutrientes provenientes do TGI, baço, pâncreas 
e vesícula biliar; 
Funções Metabólicas do Fígado 
• Metabolismo de carboidratos, de lipídios e proteínas; 
• Armazenamento; 
• Processamento de fármacos e hormônios 
• Secreção da bile; 
• Fatores de coagulação 
• Os sais biliares se orientam em torno de pequenas 
gotículas de lipídeos, mantendo-os dispersos na 
solução aquosa e aumentando sua área de 
superfície, para ação das enzimas 
• Os sais biliares formam micelas com os produtos da 
digestão lipídica, tornando estes solúveis no meio 
aquoso e permitindo sua absorção pelas células 
epiteliais 
• Bile = ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios e 
pigmentos biliares 
eletrólitos (HCO3-, Na+, Cl- e K+) 
 (outros: metais, xenobióticos) 
• Vesícula biliar: concentra bile entre as refeições 
• Ácidos biliares: emulsificação das gorduras e 
excreção de colesterol 
 1ários: cólico e quenodesoxicólico 
 2ários: desoxicólico e litocólico 
 conjugados (glicina e taurina): mais hidrossolúveis 
• No íleo são reabsorvidos (trocador Na+/ác.biliares) na 
forma desconjugada (Flora bacteriana) como ácido 
litólico e desoxicólico. (Circulação entero-hepática); 
 
• Funções da vesícula biliar: Armazena a bile, 
concentra a bile, ejeta a bile para o lúmen do intestino 
delgado (contração da vesícula); 
 
Regulação Nervosa 
• Nervos pélvicos – inervação parassimpática -  a 
secreção de muco (distúrbios emocionais) 
• Estimulação tátil direta das céls; 
Gases Intestinais e flatulência 
• Eliminação: respiração, eructação (arroto) ou 
passados retalmente. 
• Sintomas: distensão abdominal, cólica 
• CAUSAS: inatividade física, motilidade GI diminuída, 
aerofagia, dieta e distúrbios GI, flora bacteriana, 
consumo de fibras, intolerância à lactose, consumo 
de álcool, açúcares simples, frutose 
• FORMAS DE EVITAR: comer lentamente, mastigar 
com a boca fechada, privar-se de beber através de 
canudinhos, evitar alimentos flatulentos; 
 
 
 
 
 
Constipação 
• FISIOPATOLOGIA 
• DEFINIÇÃO: altamente subjetiva. Inclui fezes duras, 
evacuação incompleta, esforço para defecar e 
movimentos intestinais não frequentes ou menos 
que 3 fezes por semana são eliminadas enquanto 
uma pessoa está consumindo uma dieta de alto teor 
de resíduo ou mais de 3 dias se passam sem 
passagem de fezes ou o peso de fezes eliminadas 
em 1 dia totaliza menos que 35 g 
• Peso normal das fezes é aproximadamente 100 a 200 
g /dia e a frequência normal pode variar de uma 
defecação a cada 3 dias a 3 vezes por dia. Tempo 
de trânsito normalmente varia de cerca de 18 a 48 
horas. 
• TRATAMENTO: Inclui a fibra dietética adequada, 
Ingestão aumentada de líquidos, Exercício físico na 
rotina diária pessoal, Atenção ao estímulo de defecar, 
Retirada de laxantes, Tratamento da doença de base 
com uso de medicamentos específicos. 
• CUIDADO NUTRICIONAL: Fornecimento de uma 
dieta normal rica em fibras solúveis e insolúveis 
(diferença entre fibra solúvel e insolúvel) 
• Dieta com 25 g de fibras/dia: frutas, vegetais, cereais 
integrais 
• Aumento da ingestão hídrica 
• LAXANTES: óleo mineral após as refeições interfere 
com o a absorção de caroteno e VT lipossolúveis A, 
D e K; 
Diarréia 
• FISIOPATOLOGIA 
• A diarreia é caracterizada pela evacuação frequente 
de fezes líquidas, acompanhadas de uma perda 
excessiva de líquidos e eletrólitos, principalmente 
sódio e potássio 
• Causas: Trânsito excessivamente rápido dos 
conteúdos intestinais através do intestino delgado, 
Digestão enzimática diminuída de alimentos, 
Absorção diminuída de líquidos e nutrientes, 
Secreção aumentada de líquidos no TGI. 
TIPOS DE DIARRÉIA 
• DIARRÉIAS OSMÓTICAS: Causadas pela presença no 
trato intestinal de solutos osmoticamente ativos que 
são pouco absorvidos. 
• Ex. diarreias que acompanham a síndrome do 
esvaziamento rápido e após a ingestão de lactose na 
presença de uma deficiência de lactase. 
• DIARRÉIAS SECRETÓRIAS: Resultado da secreção 
ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal 
• Causadas por exotoxinas bacterianas, vírus, secreção 
de hormônio intestinal aumentada. Não são aliviadas 
pelo jejum. 
• EXSUDATIVAS: Estão sempre associadas à lesão na 
mucosa, o que leva ao extravasamento de muco, 
sangue e proteínas plasmáticas com um acúmulo de 
líquido de eletrólitos e água no intestino 
• As diarreias associadas à colite ulcerativa crônica e 
enterite por radiação são exemplos 
• DIARRÉIAS DE CONTATO MUCOSO LIMITADO: 
Resultam de condições de mistura de quimo e 
exposição deste ao epitélio intestinal inadequadas, 
normalmente devido à destruição ou diminuição na 
mucosa, ex. dç de Chron ou após ressecção intestinal 
extensa 
• Normalmente complicado pela esteatorréia e pelas 
concentrações luminais reduzidas de sais biliares 
conjugados; 
Esteatorreia 
• FISIOPATOLOGIA: Consequência da má absorção na 
qual a gordura não absorvida permanece nas fezes 
• Até 60 g de gordura podem ser perdidos com esta 
condição 
• DIAGNÓSTICO: fezes de 72 horas são coletadas e 
analisadas quanto à gordura e ao mesmo tempo a 
ingestão dietética é registrada. 
• CAUSAS: Insuficiência biliar secundária à hepatopatia, 
obstrução biliar, síndrome da alça cega ou ressecção 
ileal. Insuficiência pancreática. Falha de absorção 
normal devido a dano na mucosa como na doença 
celíaca e doença de chron e após terapia de radiação 
GI. Reesterificação de gordura diminuída, formação e 
transporte diminuídos de quilomícrons como ocorre 
na abetalipoproteinemia e linfangiectasia intestinal;

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