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Sanidade Animal- DOENÇAS INFECCIOSAS

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Sanidade Animal- Doenças infecciosas
Introdução as doenças Infecciosas; Tríade Epidemiológica; indicadores epidemiológicos
Introdução as doenças infecciosas:
Conceito 
Doenças infecciosas = causadas por agente etiológico – vírus, bactérias, príons (vaca louca)
Doença- Não infecciosa 
 -Infecciosa –transmissível (infectocontagiosa)
 -- não transmissível (infecciosa) 
Botulismo -ingestão de alimento com a toxina - mesmo cocho para vários animais vários animais com botulismo , aparentemente infectocontagiosa , porém não é;
Classificação
Indicadores epidemiológicos / Padrões de ocorrência de doenças
· Emergente
· Reemergente
· Controlada
· Erradicada
· Exótica
Emergente – surge do nada, com potencial de transmissibilidade (AIDS 70´80´)
- 	Mutações podem causar a doença em outra população (por exemplo, cinomose caso comece a infectar humanos se torna emergente para a nova população)
Controlada- controle de incidência, mantendo padrão—pode ser erradicada se o controle for bem feito
Erradicada – territorial!
- Pode ter na população, porém os susceptíveis estão protegidos 
Exótica- nunca aconteceu na região, o agente etiológico nunca foi isolado na região. EX- Oeste do Nilo em SP
SÃO DEPENDENTES DE INDICADORES EPIDEMIOLOGICOS E PADRÃO DE OCORRÊNCIA DA DOENÇA
· -morbidade
· -letalidade
· -incidência
· -mortalidade
· -prevalência 
SARAMPO – REEMERGENTE- Estava controlada e volta a acontecer com características epidêmicas (grande número de casos )
Morbidade incidente = surgimento de novos casos na população
Morbidade prevalente = casos já existentes na população
Tríade = agente / hospedeiro/ ambiente
-- fundamental para doenças infecciosas
--nível de prevenção primaria – tentar evitar período patogênico 
Infecção – não é apenas entrar em contato com agente etiológico, é um processo que envolve 
· - invasão
· -instalação 
· -multiplicação
Susceptível – Possui receptor celular para o agente etiológico 
Refratário – não tem receptor celular, porém o agente pode invadir 
Resistente- É SUSCEPTÍVEL! Porém não manifesta. EX- Equino para febre aftosa, ocorre todo o processo de infecção, mas não manifesta 
Período de incubação – necessário para que o agente se adapte ao hospedeiro – depende do agente etiológico da doença
Período prodrômico—manifestação clinica inespecífica
propriamente dito – manifestação clínica da doença – FEBRE AFTOSA – afta oral e podal
---- se não vier a óbito 
Convalescença—aparentemente bem, porém elimina o agente etiológico, é fonte de infecção – PARVO E CINOMOSE
 
Virulência = capacidade de causar manifestação clinica grave e levar a morte
capacidade de determinar a doença
alta virulência = muito letal
diretamente ligado a letalidade
Patogenicidade= capacidade de produzir lesões especificas 
- Mycobacterium tuberculoses = nódulos caseosos
Letalidade = total de óbitos por uma causa x/ doentes pela causa
Mortalidade GERAL = total de óbitos independente da causa dentro de uma população 
Mortalidade ESPECIFICA= total de óbitos com causa X / população
Mortalidade PROPORCIONAL= total de óbitos com causa X / total de óbitos 
EX- rebanho de 5.000 animais
350 morreram de raiva 
20 morreram de botulismo
70 morreram de diarreia
100 comidos por aliens 
- mortalidade geral = 540 óbitos no total / 5000 = 0,108 x 100= 10,8 %
-especifica raiva = 350/ 5000 = 0,07x100=7%
-Proporcional diarreia = 70/350 = 0.129x100= 12,9%
Doença endêmica ( enzootia) = doença dentro do valor esperado
· - para saber de uma doença endêmica virou epidemia = limite superior e limite inferior – diagrama de controle 
· - desenhar gráfico
· - fator ecológico faz ultrapassar limite superior = epidemia 
· **epidemia ( epizootia) = ultrapassar limite superior do que e esperado
· **pandemia = epidemias concomitantes em vários continentes 
· ** teoria da transição epidemiológica = aumenta susceptíveis pela baixa adesão vacinal 
· “Com a evolução tecnológica na área de saúde, esperava-se que as doenças infecciosas transmissíveis reduzissem sua importância como causa de morbidade e mortalidade das populações.”
· “A transição demográfica, representada pela queda da mortalidade e natalidade e aumento da expectativa de vida das populações humanas, também contribuiria para a mudança”
· ➢O que se espera do processo de transição epidemiológica em relação ao desenvolvimento demográfico?
· ➢Os agravos de natureza infecciosa seriam, gradativamente, substituídos por doenças crônicas não-transmissíveis e causas externas.
O que deu errado?
· Surgimento de novos agentes
· Aumento de suscetíveis
· Urbanização desorganizada
· Alterações ambientais
· Migrações
· Aumento contato animal
· Ausência de fiscalização
· Ampliação do consumo de alimentos de origem animal;
· Desestruturação dos serviços de saúde e/ou desatualização das estratégias de controle de doenças;
· Aprimoramento das técnicas de diagnóstico, possibilitando diagnósticos etiológicos mais precisos;
· Processo de evolução de microrganismos:
· mutações virais
· emergência de bactérias resistentes.
“A tuberculose pulmonar, por exemplo, que apresenta prevalência importante, já foi considerada reemergente. Entretanto, estudos especializados apontam para uma doença que apenas permaneceu em nosso meio (RUFFINONETTO, 1997), sem declinar significantemente, e com incidência elevada especialmente após o advento da AIDS.”
Como uma doença X pode influenciar na incidência de outra doença Y? 
· Quando algum fator na doença X associado a determinantes da doença Y potencializam a sua ocorrência.
· Este fato favorece um aumento da prevalência Y?
· Nem sempre, incidência e prevalência são indicadores independentes. 
Determinantes Epidemiológicos
“Se no passado as doenças infecciosas eram majoritariamente associadas às más condições socioeconômicas, ao saneamento básico deficiente, às condições precárias de higiene e ao baixo nível de instrução, agora, com o surgimento ou recrudescimento de novas e velhas doenças, novos padrões de ocorrência também emergem, fruto da interação entre seus agentes, do ambiente e da vulnerabilidade populacional.”
“Apesar da redução do peso das doenças infecciosas na morbimortalidade, persiste endemicidade para a hepatite C, leptospirose, tuberculose e AIDS. Adicionalmente registram-se surtos de doenças como psitacose, casos de síndrome cardiopulmonar por hantavírus secundários à exposição a roedores, casos autóctones de esquistossomose, leishmaniose tegumentar americana, febre maculosa brasileira, dengue)”
“São de especial destaque as diarreias, cujo declínio determinou queda significativa da mortalidade geral e, principalmente, infantil, com reflexos positivos na expectativa de vida.
Formou-se a crença de que doenças infecciosas, fome, miséria, falta de saneamento e baixo nível de instrução poderiam ser facilmente erradicados. Essa crença baseou-se no fato de que a varíola havia sido erradicada e outras seis doenças estavam em via de extinção, entre elas a poliomielite e a hanseníase”
Notificação obrigatória de doenças dos animais Normas em saúde Animal
Sanidade Animal
1. Existência de serviços veterinários bem estruturados, capacitados e aptos para detecção e adoção precoce das medidas de controle e erradicação das doenças.
2. Organização Mundial de Saúde animal – OIE
3. Política de saúde animal: MAPA e SETOR PRIVADO
4. Departamento de Saúde Animal - DSA/DAS: responsável pelas ações governamentais para a saúde de animais terrestres e aquáticos no Brasil, sendo também representante do país em fóruns sobre o tema.
5. Setor privado
6. OIE- quem determina qual o tipo de notificação 
7. *Tx reprodutibilidade = quantos indivíduos podem ser infectados a partir de 1 agente infectado
8. -alta infecciosidade 
9. *alta virulência 
10. *alta letalidade 
11. ( a OIE determina com base nisso e na tríade)
12. - PSE- Imediata na suspeita , é exótica no Brasil
13. -em Londres é endêmica 
14. - OIE vê a realidade de cada lugar
15. - a notificação pode mudar de lugar para lugar
16. *Diferença entre lei e norma = norma (OIE)não tem caracter proibitivo ou de punição , é mais informativa
17. *A sanidade animal é estruturada em orgonograma
18. - aptos a detectar e intervir em caso de ocorrência de doença 
19. - prevenção e controle de doença
20. Serviço veterinário oficial= responsável pela sanidade animal = o MAPA teve que habilitar , só pode trabalhar quem tem autorização 
21. - DSA- quem regulamenta = implementação de saúde de animais terrestres e aquáticos 
22. -MAPA= ministério da pesca e agricultura = maior organização em nível federal
23 Importancia do setor privado – para que as politicas funcionem , o MAPA depende do setor privado
23. SP faz circuito pecuário em MG , Paraná 
24. -Precisam garantir que a que a doença está erradicada ( NÃO TEM O AGENTE ETIOLOGICO CIRCULANDO )
25. - O agente está na vacina !!
26. Normas de saúde animal 
27. É obrigatória a notificação de suspeita ou ocorrência de doença listada na Instrução Normativa 50/2013, por parte de qualquer cidadão, especialmente para profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.
28. A notificação é fundamental para atuação precoce e efetiva do Serviço Veterinário Oficial
29. - I- fundamentação de saúde animal ( 1935) – criou leis e decretos
30. - qualquer cidadão pode notificar 
31. - notificação imediata na suspeita = até 24 horas
-quanto mias cedo descobrir , mais fácil intervenção e mais rápido o controle do agente
· - - Portaria MPA 19, de 04.02.2015:Define a lista de doenças de animais aquáticos de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial – SVO
· - Lei 12.873, de 24.10.2013: Autoriza o Poder Executivo a declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitários, em situação epidemiológica de risco iminente de introdução de doença exótica ou praga quarentenária, ou em risco de surto ou epidemia de doença ou praga já existente
· - Instrução Normativa Mapa 50, de 24.09.2013: Altera a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa sanitária animal, previstas Decreto 24.548/1934, e atualiza as doenças de notificação obrigatória ao serviço veterinário oficial.
- UVL 13 CASOS - UVE 80 CASOS – MAPA 80 CASOS
· -II= Programa de saúde animal 
· - decide o porque criar um programa para uma doença especifica
· - controle especifico para febre aftosa 
· -➢O gerenciamento dos programas de saúde animal visa fortalecer a situação do país
· ➢Aplica diretrizes de prevenção, vigilância, controle e erradicação de doenças dos animais terrestres e aquáticos.
· -III- controle de transito e quarentena animal 
· - obrigatoriedade no GTA
· -➢ - Instrução Normativa MPA 4, de 04.02.2015: Institui os critérios para autorização do transporte de animais aquáticos vivos e seu material de multiplicação.
· ➢ - Instrução Normativa MPA no 23, de 11 de setembro de 2014: Determina a obrigatoriedade da Guia de Trânsito Animal - GTA, para o transporte de animais aquáticos vivos e matéria-prima de animais aquáticos de estabelecimentos de aquicultura e destinados a estabelecimentos registrados em órgão oficial de inspeção
· ➢ - Instrução Normativa Mapa 22, de 20.06.2013: Define normas para habilitação de médico veterinário que atua no setor privado para emissão de Guia de Trânsito Animal – GTA e aprova os modelos de formulários
· ➢ - Instrução Normativa Mapa 18, de 18.06.2006: Aprova o modelo da Guia de Trânsito Animal (GTA) a ser utilizado em todo o território nacional para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal.
· ➢ - Portaria 162, de 18.10.1994: Aprova as normas de fiscalização e controle Zoossanitário das Exposições, Feiras, Leilões e outras aglomerações de animais.
Exercicios que vão cair na prova oficial 
LEUCOSE ENZOOTICA BOVINA
1) Classifique a LEB de acordo com o seu padrão de ocorrência.
2) De acordo com o seu curso, qual o indicador epidemiológico mais adequado para
medir a ocorrência da LEB em uma área geográfica?
-Baixa letalidade , alta morbidade , baixa mortalidade
- cosmopolita , alta prevalência rebanho de leite, doença endêmica
- crônica
· 3) De acordo com a IN 50/2013 do MAPA, a LEB possui qual tipo de notificação?
· -notificação obrigatória mensal de caso confirmado 
· - endêmica
· - infecciosidade
· -velocidade de transmissão – alta incidência
· - mecanismo de identificação do retrovírus RNA- infecta célula do hospedeiro – transcrito em DNA da célula – núcleo do hospedeiro – se multiplica 
· -
· 4) De acordo com a apresentação clínica da LEB em rebanho-problema, o impacto da
· doença é de caráter econômico, saúde pública ou ambos?
· - Perdas econômicas , não é uma zoonose
· - desenvolver estratégia de prevenção e controle 
· -FI= elimina positivo – saneamento do rebanho 
· - perdas econômicas para o produtor 
· 6) Construa a cadeia epidemiológica da LEB
· FI- bovino infectado
· VE- sangue , leite , secreções oronasais
· VT-fomite , veneria,ingestão
· PE-mucosa oral , transcutânea , genital , retal
· A-bovinos saudáveis
· - Trajeto da doença
· -prevenção e controle interfere nos elos
· 7) Quais testes sorológicos podem ser empregados para o diagnóstico laboratorial da LEB?
· IDGA = Especificidade maior que sensibilidade – confirmatório 
· -ELISA- alta sensibilidade = chance de falso positivo
· -Qual indicador epidemiológico para relacionar a doença – 
· ----Prevalência ALTA- sensibilidade
· ----Prevalencia BAIXA-especifico
· FEBRE AFTOSA 
· - Variação de 1 ou 2 aminoacidos muda o tipo de infecciosidade 
· - mutações de antígenos determinam a doença e qual o tipo de hospedeiro 
· - equino é mais resistente
· -acomete animais biangulados
· -alta infecciosidade
· - o suíno jovem é usado como animal sentinela , ele apresenta a clinica mais rápido
· - ruptura de vesícula libera vírus para o ambiente
· -evolução em 5 dias
· -agente de difícil controle ambiental
· -NOTIFICAÇÃO IMEDIATA NA SUSPEITA
· PROVA- Virulência da sepa baixa , individuo baixa imunidade , em grande quantidade = GRAVE
· - Cepa de alta virulência , imunocompetente , em baixa dose = branda
· - Baixa virulência , alta dose , baixa imunidade = GRAVE
· == manter susceptível protegido !!
· S – I – R ------- Susceptivel , infectado , recuperado PARA A CEPA , porém não para outras 
· - EMERGENCIA VETERINARIA -protocolo = notificação até o inicio da ação – 12 horas
· -ir até o local 
· - investigar a NOTIFICAÇÃO
· -o que perguntar ? Novos animais , vacinados, houve contato com novos animais , quando iniciou , outros animais antes apresentaram ?
· - Doenças vesicular – diagnostico diferencial de estomatite vesicular = fazer diag laboratorial = estado de alerta !! ---- Produção de anticorpo começa em 3 dias / em 9 dias ? identificar vírus ( diag direto)!! / depois disso mais anticorpo do que vírus - diag indireto 
· - confirmado febre aftosa ? INVESTIGAÇÃO DE SURTO !! DESPOVOAMENTO – elimina todos os animais 
· - FOCO= isolamento da área , independente do seu tamanho, SACRIFICA TODO O REBANHO SEM TESTES
· 3km= área perifocal
· 7km=área de vigilância 
· 15km=área tampão
· 25km=área de proteção sanitária = REALIZA TESTES PARA SABER SE IRÁ ABATER
· -Como saber se não tem circulação viral – coloca bovino jovem e observar se ira ficar doente 
· -Vacinação = maio – todos 
· Novembro – até 2 anos ( animais até 2 anos tomaram 2 doses)
· Informações gerais
· -Altamente contagiosa; Animais biungulados.
· -Evolução aguda; alta morbidade, baixa mortalidade
· -Importância econômica
· -disseminação séria e rápida;
· - sérios prejuízos econômicos (restrição comercial, medidas de controle e sacrifício dos animais doentes e/ou em contato, perda da produção de leite e carne)
· -notificação compulsória imediata na suspeita.
· -Emergência veterinária!!!
· Agente etiológico
· -FAMÍLIA Picornaviridae
· -GÊNERO: Aphtovirus;
· -RNA vírus; icosaédrico
· -Não envelopado;
· -Mutações
· Etiologia
· -SOROTIPOS:
· -A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, ÁSIA1;
· -Sem proteção cruzada
· -Diferentes virulências
· -Depende: imunidade e resistência do hospedeiro e espécie animal
· - sensibilidade a desinfetantes químicocomo carbonato de sódio a 4%, formal 10%, soda caustica, luz solar, radiação.
· Manifestações clínicas
· -Febre; Anorexia
· -Vesículas
· -Claudicação
· -Sialorreia
· -Mastite : -rápida diminuição da produção de leite
· -Miocárdio de animais jovens: “coração” tigrado”.
· Imunidade do animal
· Sorotipo
· Quantidade do vírus infectante
· Diagnostico diferencial
· -Doença vesicular dos suínos: baixa incidência mundial, registrada em países europeus e asiáticos. nunca foi registrada nas Américas. Atinge apenas suínos
· - Estomatite vesicular: endêmica em algumas regiões do Brasil.
· Bovinos adultos. Equídeos parecem refratários
· O que fazer ao se observar animais doentes?
· Comunicar imediatamente à unidade local da Defesa Agropecuária.
· A notificação de suspeitas também pode ser registrada através do 
· Aplicativo Pec Saúde Animal, disponível para os sistemas operacionais Android e IOS.
· Investigação de notificação
· 
· 
· Investigação de notificação
· -Todo caso suspeito de doença vesicular, independentemente de sua origem, deve ser investigado pelo serviço veterinário oficial em um prazo de até doze horas (§ 3o, art. 4o, Instrução Normativa no 44, de 2 de outubro de 2007).
· Diagnóstico laboratorial
· Material a ser enviado para o laboratório:
· Epitélio
· Liquido esofagofaríngeo
· Técnicas laboratoriais:
· Direto:
· Fixação de complemento
· ELISA
· isolamento viral
· Indireto:
· ELISA em fase liquida
· Soroneutralização;
· 
· 
· 
· 
· Controle e profilaxia
· -Imunoprofilaxia
· -Cadastramento do setor pecuário
· -Controle do trânsito de animais
· -Transporte de animais: somente com GTA - Guia de Trânsito Animal.
· -GTA: obrigatória para toda movimentação de animais (entrada e saída da propriedade)
· Imunoprofilaxia
· -23 UFs livres de febre aftosa com vacinação
· -Vacinação sistemática: Vírus inativado, vacinas trivalentes* (A, O e C)
· -Calendário nacional: estratégias adequadas a cada região
· Vacinação semestral dos bovinos e bubalinos até 24 meses de idade, e anual dos animais acima desta faixa etária.
· Vacinação semestral de todos os bovinos e búfalos
· Vacinação anual de todos os bovinos e búfalos: a região do Pantanal, o Arquipélago do Marajó, Ilha do Bananal e o Amapá
· Conservação: resfriada (nunca expor ao sol)
· Dose: 5mL
· Via : subcutânea
· Local: tábua do pescoço
· 
· 
· PNEFA➢Objetivos principais:
· ➢Criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país li
· vre da febre aftosa
· ➢Ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação
· ➢Fortalecer a vigilância para doenças vesiculares
· ➢Proteger o patrimônio pecuário nacional, gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
· 
· 
· 
· 
ATIVIDADES
· ➢Cadastramento:
· ➢propriedades, estabelecimentos de abate e distribuidores de produtos e insumos veterinários, promotores de eventos de concentração animal e médicos veterinários não pertencentes SVO.
· ➢Inventário da população de animais suscetíveis à febre aftosa;
· ➢Fiscalização da distribuição e da aplicação de vacinas;
· ➢Vigilância Ativa em propriedades rurais e eventos de concentração de animais;
· ➢Apreensão de animais, POA, subprodutos, inclusive derivados, excretas e secreções;
· ➢Inspeção e fiscalização da população e do trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa, produtos, subprodutos, derivados, excretas e secreções;
· ➢Atendimento a notificações de suspeitas;
· ➢Interdição de áreas, propriedades ou estabelecimentos,públicos ou privados;
· ➢Sacrifício e abate sanitário de animais, destruição de bens, produtos e subprodutos, inclusive derivados, excretas e secreções.
· ➢Suspensão de atividades;
· Sistema Brasileiro de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)
· -diferença do PNFA = a febre aftosa não ocorre – estamos erradicando 
· Febre aftosa no brasil – controlado com a vacina = programa de controle e erradicação 
· BSE- exótica no brasil , não acontece , e não quero que ocorra = programa de prevenção e vigilância 
· Diferença entre monitoramento e vigilância 
· R: doença em uma região 
· (diagrama de controle)
· Monitoramento = pop especifica = conjunto de ações que acompanha uma doença 
· -estabelecer ações para descer limite superior para o canal endêmico
· - ações que medem esforços para monitorar status de determinado agravo na população.
· ➢Esforços para a verificação do status sanitário de uma população específica
· ➢Uso de amostragem sistemática ou contínua de indivíduos desta população (nacional, regional ou rebanho)
· ➢Direcionado a uma doença específica 
· Vigilancia = monitoramento intenso 
· - frequência distribuição
· - componente do sistema de vigilância 
· - determina ação especifica , o por que do pico epidêmico 
· ➢Observação sistemática e contínua da frequência, da distribuição e dos determinantes dos eventos de saúde e suas tendências na população.
· ➢Forma intensiva de monitoramento
· ➢Ações (intervenções) pré-definidas de acordo com o nível crítico
· Definindo vigilância = coleta dados --- informação –disseminado para intervenção
· ➢Coleta, processamento e análise sistemática de dados, disseminação de informações para tomada de decisão.
· ➢Estratégias complementares para sistemas de vigilância:
· ➢Alarme e detecção precoce
· ➢Vigilância baseada em riscos
· ➢Vigilância de síndromes
· ➢Vigilância de patógenos específicos
· Vigilância baseada em riscos
· Saber onde esta população vulnerável (com base dos dados coletados)
· ➢Uso de métodos quantitativos e qualitativos para aumentar a eficiência
· ➢Atividades voltadas a :
· ➢Populações mais expostas a fatores que aumentam o risco de infecção
· ➢Subpopulações em que os hospedeiros sejam mais suscetíveis
· ➢Priorizar populações onde as consequências da doença podem ser mais graves
Existem 2 tipos de vigilância – ATIVA E PASSIVA
 ATIVA = busca resposta em campo – está ou não acontecendo – A AÇÃO 
PASSIVA= baseada em relatos , notificação 
BRASIL= risco insignificante para BSE
PORQUE ? = serviço de vigilância ativa é eficiente
*junto com a raiva
Componentes de um sistema de vigilância para ZL de doenças do tipo epidêmico
· ➢Detecção precoce da introdução de agente em população livre
· ➢Vigilância passiva :
· ➢reforçada em subpopulações mais vulneráveis
· ➢Necessita da participação social
· ➢Detecção de nichos de atividade antigênica
· ➢População de maior risco (vigilância ativa de vulneráveis)
· ➢Estudo e monitoramento de fatores de risco
· Componentes de um sistema de vigilância para doenças do tipo endêmico
· ➢Importância da vigilância ativa
· ➢Sustentabilidade financeira do sistema
BSE= 
Não tem transmissão vertical ou horizontal
- príon é termoestável
-pode virar alimentação para animais , e infectar
- não tem vacina 
-não tem tratamento 
-periodo de incubação longo 
Forma clássica = ingestão do príon
Forma atípica = mutação espontânea 
-alta letalidade , baixa morbidade
- o programa impede exportação de onde a doença acontece ( acontece pouco no mundo)
-agente com alta resistência ao tratamento térmico 
- há suspeita de que infecta humanos
- por que o sistema precisa ser rigoso ? FORTALECER
-Risco insignicante é diferente de nulo = a forma atípica (mutação espontânea) pode acontecer em qualquer lugar , sendo insignicante e não nula

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