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Infecções Bacterianas do Sistema Tegumentar

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Infecções 
Bacterianas do 
Sistema 
Tegumentar 
 
▪ pele integra (barreira física) 
▪ epitélio estratificado queratinizado 
▪ umidade limitada 
▪ pH acido (barreira química). Ácidos graxos e 
acido propiônico produzido por bactérias 
▪ lisozimas (degrada peptídeo glicano) 
▪ defensinas (peptídeo antimicroniano 
secretado pelos queratinócitos) 
▪ salinidade (suor) 
▪ microbiota residente (barreira biológica)/ 
antagonismo microbiano. Maioria Gram + e 
fungos 
▪ excreções: sebo, ureia e etc. 
▪ células de Langerhans epidérmicas (APC) 
▪ LTCD8 
 
 
 
– MÁCULA: lesão plana com eritema, sem 
elevasão 
– PÁPULA: lesão elevada (picada de inseto) 
– PÚSTULA: lesão elevada com presença de pus 
– ABSCESSO: região localizada de pus 
circundado por tecido inflamado (pústula 
maior) 
– VESÍCULA: lesão pequena e cheia de fluido 
(bolha de pé) 
– BOLHA: lesão maior e cheia de fluido 
– EXANTEMA: erupção cutânea que surge em 
decorrência de uma doença 
 
1) bacteremia: presença de bactérias no 
sangue 
2) sepse: resposta inflamatória sistêmica 
acentuada diante de uma infecção. 
Associada pelo menos dois sinais (febre, 
calafrios, falta de ar...) 
3) sepse grave: comprometimento funcional 
de um ou mais órgãos 
4) choque séptico: hipotensão drástica, 
falência de vários órgãos (causada por 
bactérias) 
5) choque toxico: hipotensão, falência de 
vários órgãos, causado por toxina 
bacteriana 
6) gangrena: necrose do tecido, associada à 
obstrução do fluxo sanguíneo 
 
 
 
STREPTOCOCCUS 
PYOGENES 
• Do grupo A: Causa a Fasceíte Necrosante 
• Morfologia: estreptococo ou diplococo (cocos 
em cadeia ou pares) 
• Fatores de crescimento: mesófilos e 
anabióticos facultativos 
• Característica bioquímicas (provas bioquímicas 
para identificação): catalase negativa e 
hemólise beta-hemolítico 
• Outras cepas podem ser alfa e gama 
hemolíticas 
• Pode fazer parte da microbiota humana nas 
gargantas sem causar doença 
• Pode causar infecções locais e generalizadas 
• Produz toxicas 
• São Gram+ 
• Fatores de virulência: Nem todos os 
sorotipos/cepas de S. pyogenes possuem todos 
o fatores de virulência descritos. É preciso ter 
o gene que codifique o fator de virulência. A 
bactéria pode ter esse gene ou “ganhar” de 
outra bactéria, através dos seguintes 
processos de recombinação genética: 
transformação, conjugação e transdução. 
Importante saber se o fator de virulência é 
classificado como: 
o ADESINA (adesão tecidual) 
o INVASINA (invasão tecidual) 
o EVASINA (escape do sistema imune) 
o TOXINA (lesão tecidual) 
• Principais fatores de virulência: capsula 
(favorece a adesão e a evasão), proteína M 
(mimetiza proteína dos cardiomiocitos e ajuda 
na adesão), produção de exotoxinas 
pirogênicas, possui pili e fímbrias, produz C5a 
peptidade (mecanismo de evasão do sistema), 
ácidos lipoproteicos e desoxiribonucleases, 
hialuronidade (degrada o ac. Hialurônico, 
favorecendo a invasão), estreptolisina 
• Mecanismo de invasão: hialuronidase→ degrada 
acido hialurônico (matriz extracelular), 
coagulase→ induz formação de coágulos, 
estreptoquinase→ degrada coágulos e libera o 
patógeno 
• doenças causadas: 
a) fasceite/fascite necrosante (bactéria 
‘’comedora de carne’’): infecção da camada 
subcutânea e da fáscia muscular. É uma 
infecção profunda do tecido conjuntivo 
subcutâneo, que se caracteriza por 
destruição dos tecidos muscular e 
gorduroso e se dissemina ao longo do 
plano fascial. Transmissão: ruptura na 
pele. Alta taxa de mortalidade provocada 
pela falência múltipla de órgãos. 
Tratamento: antibióticos, desbridamento, 
câmara hiperbárica, amputação. 
b) Celulite: invade a derme, onde há vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
c) erisipela: camada superior da epiderme é 
afetada, derme superior. 
d) Erisipela de repetição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
STAPHYLOCCOCUS 
AUREUS 
• As toxinas produzidas pelo MRSA são 
exotoxinas 
• São Gram+ 
• Morfologia: estafilococo (cocos em arranjos 
irregulares como ‘’cachos de uva’’, aos vares, 
isolada) 
• Fatores de crescimento: mesofilos, anaeróbios 
facultativos 
• Características bioquímicas: positiva para 
catalase e coagulase, beta-hemolitico para 
hemólise 
• Principal bactéria de FERIDAS CIRÚRGICAS 
• Bactéria mais frequente de BACTEREMIA, 
podendo evoluir para SEPSE 
• Cepas resistentes a antibióticos. EX.: MRSA 
(S. aureus resistentes à meticilina): comum em 
infecções hospitalares 
 
• Fatores de virulência: Cápsula (composição 
polissacarídica): adesão e evasão da 
fagocitose 
• Proteína A (parede celular): se liga à 
fração constante (Fc) do IgG, impedindo que 
esses anticorpos interajam com os fagócitos 
Ácidos teicóicos (parede celular): adesão 
do patógeno às células epiteliais da mucosa 
nasal 
• Coagulase: enzimas que converte 
fibrinogênio em fibrina (formação de 
coágulo ao redor das bactérias). Se camufla 
do sistema imune. Essencial para a formação 
de abscesso. 
• Catalase: enzima que converte peróxido de 
hidrogênio (tóxico para a bactéria) em água 
e oxigênio, neutralizando essa substância 
tóxica. 
• Hialuronidase: enzima que destrói o ácido 
hialurônico do tecido conjuntivo e permite 
invasão. 
• Toxina Esfoliativa: toxinas esfoliativas A e 
B. Descamação da pele (epiderme). 
• TSST-1 (Toxina da Síndrome do Choque 
Tóxico 1) Toxina que funciona como 
SUPERANTÍGENO. Estimula de forma 
exacerbada a liberação de citocina (atua no 
processo entre APC e LTCD4). 
• Hemolisinas alfa, beta, delta e gama: lise de 
hemácias e outras células. 
Doenças: 
a) FOLICULITE: infecção piogênica no 
folículo piloso. Hordéolo (infecção no 
cílio), conhecido como terçol. Lesão: 
pústula/eritema. Ocorrência: espinha ou 
pelos encravados. 
b) FURÚNCULO: evolução da foliculite, 
folículo piloso inflamado. Lesão: nódulo 
grande duro, elevado, eritematoso, 
dolorido, com pus. Comum em áreas de 
atrito (axilas, nádegas e virilha) 
c) CARBÚNCULO: evolução do forunculo/ 
vários folículos pilosos. Tecido 
subcutâneo 
d) IMPETIGO NÃO BOLHOSO: pústula e 
posterior crosta. Afeta a epiderme mais 
superficial, principalmente face e 
membros. Maior incidência em crianças. 
e) IMPETIGO BOLHOSO: (toxina de ação 
local) bolhas localizadas 
f) SÍNDROME DA PELE ESCALDADA: 
(toxina de ação disseminada) bolhas 
disseminadas e posterior descamação da 
pele. Causado pela toxina esfoliativa 
g) SÍNDROME DO CHOQUE TOXICO: 
(toxina deaçao disseminada) lesão 
parecendo queimadura

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