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Adaptação e crescimento celular

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Lesões teciduais 
 •definição 
• As lesões teciduais que se 
acompanham de morte celular 
ou destruição da matriz 
extracelular sofrem um processo 
de cura que se dá por: 
• Regeneração: o tecido morto 
é substituído por outro 
morfofuncionalmente idêntico 
• Cicatrização: um tecido 
neoformado é originado do 
estroma substituindo o tecido 
perdido 
• No reparo de lesões sempre há 
proliferação de células do 
parênquima ou do estroma dos 
órgãos afetados 
 
 •Meçãnismos de çontrole dã 
 proliferãção çelulãr 
• Proliferação (multiplicação): é 
responsável pela formação do 
conjunto de células que 
compõe os indivíduos 
• Diferenciação: refere-se à 
especialização morfológica e 
funcional das células que 
permite o desenvolvimento do 
organismo como um todo 
integrado 
 
 
 
 
 
 
 
 •Ciçlo çelulãr 
• No ciclo vital das células elas 
se encontram em 2 fases: 
1) mitose: quando as células 
dividem o material nuclear 
(cariocinese) e fazem a 
citocinese 
2) interfase: período entre duas 
divisões celulares 
• Células indiferenciadas: são as 
células que podem se tornar 
qualquer outra 
• Células lábeis: tecido com 
renovação contínua, possui alto 
nível de índice mitótico e ciclam 
(entram no ciclo celular) 
continuamente. 
Exemplo: hemácias, células do 
epitélio de revestimento 
• Células estáveis: são as células 
que se diferenciam e deixam o 
ciclo (fase G0) porém possuem a 
capacidade de entrar em G1 se 
forem estimuladas (células 
quiescentes). 
Exemplo: hepatócitos 
• Células perenes: as células 
atingem diferenciação terminal 
e não se dividem mais 
Exemplo: neurônios e 
cardiomiócitos 
 
 
 
Fisiopãtologiã Fisiopãtologiã 
 Adãptãçoes e çresçimento çelulãr 
 
 
 •Controle do çiçlo çelulãr 
• A regulação do ciclo celular é 
feita por: 
1) Fatores de crescimento: são 
sinais externos 
2) Moléculas da própria célula 
que são capazes de perceber 
ameaças para a estabilidade do 
genoma (como a P53) e 
promover o início e a progressão 
da divisão celular (ciclinas e 
CDK) 
• Principais pontos de 
checagem: 
1) Fase G: primeiro ponto de 
restrição G1/S. Quando é 
ultrapassado permite à célula 
prosseguir nas fases S e G2 
2) Fase G2/M: as células 
duplicam o DNA para esperar o 
sinal de realização da mitose. 
Mas isso só ocorre se as fase 
anterior estiver completa ou se 
as condições do meio forem 
adequadas 
• O organismo é capaz de 
perceber quando existe lesão no 
DNA (dano) por meio de 
sensores complexos formados 
por proteínas especializadas. 
Essas moléculas inibem o ciclo 
celular em diferentes fases 
• Em seguida, essas mesmas 
moléculas estimulam a síntese 
da P53 e a ativação de cinases 
de ponto de checagem (CHK1 e 
CHK2) que são capazes de 
ativar outras proteínas que 
param o ciclo em G1, S ou G2, 
promovendo reparo celular e 
quando o mesmo não é possível 
induzem a apoptose 
 
 
 
 
 
 
 
• A regulação do ciclo celular é 
feita por 2 classes de proteínas: 
1) CDK: possuem inibidores que 
pertencem à 2 grupos: INK4 (P15, 
P16, P18 e P19) e P21, P27 e P57 
2) Ciclinas: são produzidas e 
degradadas de maneira cíclica 
em diferentes etapas do ciclo 
celular. Após a ativação do 
complexo Ciclina/CDK é 
Defeitos no sistema de 
checagem são a principal 
causa de instabilidade 
genômica em células 
cancerosas 
degradada no sistema 
ubiquitina-proteassomos. Ativam 
a fosforilação de proteínas. 
• Complexo Ciclina/CDK: 
prepara a síntese do DNA 
 
 
• Fase G1 ⇢ Fase S: pontos de 
checagem do supressor tumoral 
• Fase S ⇢ Fase G2: reparo do 
DNA 
• Fase M: proto-oncogenes 
 
 
 
 
•Regulãção dã proliferãção çelulãr 
• A população celular global de 
um indivíduo é mantida por meio 
da ação de fatores que 
controlam tanto a taxa de 
multiplicação (diferenciação 
celular) quanto à de 
sobrevivência das células 
• Fatores de crescimento: 
- controlam a taxa de divisão e 
sobrevivência celular 
- têm a capacidade de estimular 
ou inibir a multiplicação celular 
- para atuarem nas células se 
ligam à receptores localizados 
na membrana plasmática 
- atuam por mecanismo 
autócrino (uma mesma célula 
produz e responde ao FC) 
- os mais importantes FCs são: 
I) Fator de crescimento derivado 
de plaquetas (PDGF): estimula a 
proliferação e a migração de 
células musculares lisas, 
fibroblastos e células da glia. 
Exercem quimiotaxia para 
monócitos e fibroblastos e 
estimula a cicatrização de 
feridas 
II) Fator de crescimento 
epidérmico (EGF): a ligação 
com o EFG ativa o receptor que 
se autofosforila e recruta 
proteínas de adaptação que 
iniciam a cascata de ativação 
que ativa a proliferação e a 
sobrevivência da célula 
 
Células neoplásicas não 
seguem regras 
III) Fator de crescimento de 
fibroblastos (FGF): estimula a 
proliferação de fibroblastos e de 
células endoteliais. É importante 
na angiogênese e na 
cicatrização 
IV) Fator de crescimento 
transformantes (TFG): são de dois 
tipos TGF alfa que estimula a 
proliferação de fibroblastos e 
células epiteliais e o TGF beta 
que estimula a proliferação de 
fibroblastos e células musculares 
lisas favorecendo a fibrogênese 
com papel importante na 
cicatrização (é antiflamatório) 
V) Fatores estimuladores da 
formação de colônias (CSF): 
regulam a proliferação e a 
diferenciação de células 
hematopoiéticas 
VI) IL-2: produzida por linfócitos T 
auxiliares e induz a proliferação 
de linfócitos Th2 e LTCD8+ 
supressores e citotóxicos 
IV) Fator de crescimento do 
endotélio vascular (TEGF): induz 
a formação de vasos 
(angiogênese) e linfangiogênese 
em tumores 
 
 
 •Reçeptores de fãtores de 
 çresçimento 
• Os fatores de crescimento 
utilizam receptores de 
membrana para transferir o sinal 
para dentro da célula 
• Os receptores podem ser de 3 
tipos: 
1) Receptores 
transmembranosos com 
atividade de proteína cinase 
2) Receptores 
transmembranosos sem 
atividade de proteína cinase 
3) Receptores de várias voltas na 
membrana associados à 
proteína G 
• Regulação dos receptores de 
fatores de crescimento: é feita 
por fosfatases que desfosforilam 
os próprios receptores ativados 
por fosforilação 
 
 
 
 
 
 •Adesão çelulãr e çontrole dã 
 multipliçãção çelulãr 
• Inibição por contato: uma 
célula cessa a divisão e o 
deslocamento ao entrar em 
contato com outras células 
• A inibição por contato envolve 
moléculas de adesão 
(caderinas, integrinas e 
imunoglobulinas) 
• Caderinas: 
- são molécula de adesão 
- as mais conhecidas são às E-
Caderinas 
- são proteínas 
transmembranosas que fazem 
adesão 
• Integrinas: 
- são moléculas de adesão das 
células à MEC que se associam à 
proteínas da MEC (colágeno, 
laminina) 
 
 •Celulãs tronço e renovãção 
 teçiduãl 
• Células tronco são células 
indiferenciadas capazes de 
proliferar, autorrenovar e produzir 
descendentes 
• Têm a propriedade de interagir 
com o meio onde estão e de 
modificar suas propriedades 
• Existem células tronco em 
número variado e em diversos 
tecidos mas principalmente na 
medula óssea 
 
 
 
 •Ciçãtrizãção 
• É o processo no qual um tecido 
lesado é substituído por um 
tecido conjuntivo vascularizado 
• Passo à passo para a 
cicatrização: 
1) instalação de uma reação 
inflamatória 
2) proliferação de fibroblastos e 
endotelial formando o tecido 
conjuntivo cicatricial 
3) o tecido cicatricial sofre 
remodelação que resulta em 
diminuição de volume da 
cicatriz 
• Tipos de cicatrização: 
1) Cicatrização por primeira 
intenção (cicatrização primária): 
- é mais rápida 
- possui menor cicatriz 
- destruição tecidual das bordas 
da ferida são menores 
- exemplo: feridas cirúrgicas 
- o processo de cicatrização [e 
controlado por fatores de 
crescimento e citocinas 
- equilíbrio entre a síntese e 
degradação da MEC é 
fundamental para uma 
cicatrização normal 
- a degradação depende de 
metaloproteases e de seus 
inibidores 
 
 
2) Cicatrização por segunda 
intenção (cicatrização 
secundária):- ocorre quando a ferida é 
extensa e tem margens 
afastadas 
- como as bordas são distantes a 
regeneração da epiderme é 
mais lenta e demora mais tempo 
para se completar 
- as células da epiderme se 
proliferam nas margens onde 
ocorre hiperplasia devido à 
grande quantidade de fatores 
de crescimento liberados 
- o tecido de granulação faz 
saliência na superfície da ferida 
- com o passar do tempo, sofre 
as mesmas transformações da 
cicatrização por 1ª intenção 
- se a lesão é extensa e/ou há 
infecção o processo é mais 
intenso e maior é quantidade de 
tecido de granulação produzido 
• Fatores que influenciam na 
cicatrização: 
1) Fatores locais: 
- isquemia 
- lesões vasculares 
- compressão de vasos 
- diminuição do aporte de 
nutrientes para produção de 
MEC 
2) Fatores sistêmicos: 
- indivíduos com Diabetes Melito 
tem cicatrização deficiente por 
causa de lesões vasculares 
- hipotireoidismo 
- idosos 
- tabagismo 
 
•Adãptãçoes e çresçimento çelulãr 
• Diferentes tipos de lesão 
celular podem alterar: 
1) Volume: hipertrofia e 
hipotrofia (reversível) 
2) Proliferação: alteração da 
taxa de divisão celular. Pode ser 
hiperplasia e hipoplasia 
(reversível) 
3) Diferenciação: metaplasia – 
mudança de tecido (reversível) 
4) Proliferação e diferenciação: 
displasia (pode ser reversível ou 
progredir para o câncer) 
 
 • Hipertrofiã 
• É quando uma célula sofre 
estímulo acima do normal 
aumentando a síntese dos seus 
constituintes básicos e o seu 
volume 
• Aumento da função celular 
(síntese proteína) 
• Pode ser patológica 
(cardiopatia hipertensiva) ou 
fisiológica (gestação – útero) 
• Pode ter desencadeadores 
mecânicos ou tróficos 
 
 
 
 
 • hipotrofiã 
• Redução quantitativa dos 
componentes estruturais e das 
funções celulares, resultando em 
diminuição do volume das 
células 
• Função diminuída = apoptose 
• O principal mecanismo de 
hipotrofia é a degradação de 
proteínas celulares 
• Pode ser patológica 
(poliomielite) ou fisiológica 
(atrofia senil) 
• Atrofia senil: diminuição das 
atividades metabólicas e do 
ritmo de proliferação celular 
(sem prejuízo funcional) 
• Ocorre por inibição, desuso, 
obstrução vascular, perda de 
inervação, etc 
• Mecanismo: síntese de 
proteína diminuída, 
degradação proteica 
aumentada, degradação de 
proteínas celulares via ubiquitina-
proteassoma, aumento da 
autofagia e do número de 
vacúolos autofágicos 
 
 
 
 
 • hiperplãsiã 
• Aumento do número de 
células de um órgão ou de parte 
dele por aumento da 
proliferação ou por diminuição 
da apoptose 
• Aumento do número de 
células em um órgão ou tecido 
em resposta à um estímulo 
• Pode ser patológica 
(hiperplasia prostática ou 
hiperplasia por infecção viral) ou 
fisiológica (útero durante a 
gestação ou compensatória – 
crescimento tecidual do rim 
após a nefrectomia) 
• Estimulação excessiva 
hormonal 
 
 
 
 
 
 • hipoplãsiã 
• Redução da população 
celular de um tecido, órgão ou 
parte do corpo 
• Diminuição do ritmo de 
renovação celular e aumento 
da taxa de destruição das 
células 
• Pode ser fisiológica (involução 
do timo) e patológica (anemia 
aplásica) 
 
 
 
 
 
 • Metãplãsiã 
• Mudança de um tecido adulto 
(mesenquimal ou epitelial) em 
outro da mesma linhagem 
• Alteração da diferenciação 
celular 
• Persistência das influências que 
induzem a transformação 
metaplásica = transformação 
maligna do epitélio 
• Fumantes: alteração do 
epitélio respiratório de colunar 
ciliado para pavimentoso 
estratificado 
• Esôfago de Barrett: causado 
pela exposição crônica ao 
ácido estomacal no refluxo 
gástrico. Há alteração no 
epitélio de pavimentoso 
estratificado para colunar 
gástrico 
• Mecanismos: reprogramação 
de células troncos existentes nos 
tecidos normais, células 
precursoras diferenciam-se para 
uma nova linhagem particular 
devido à sinais gerados por 
citocinas, fatores de crescimento 
e componentes da MEC, 
expressão de genes gerando via 
de diferenciação específica 
 
 
 
 
 
 
 
 • Displãsiã 
• Alteração da proliferação e 
redução ou perda de 
diferenciação celular 
• Displasias epiteliais: aumento 
da proliferação celular e 
redução da maturação das 
células 
• Alterações celulares e 
arquiteturais 
• São reversíveis (podem 
estacionar ou regredir) 
• Podem preceder o câncer 
• A displasia possui graus: pode 
ser leve, moderada e severa 
• Cariomegalia: alteração no 
teor de DNA, alterações na 
expressão de genes que 
regulam a proliferação e 
diferenciação 
 
 
 
 
 
• Hemartomas: 
- erros locais do crescimento 
- tecido se desenvolve mais que 
o devido com células maduras e 
normais mas com arquitetura 
anormal 
 
 
• Polipoidia: 
- ocorre geralmente no útero

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