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APELAÇAO ATIVIDADE (4)

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AO JUIZO DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA DO ESTADO PARANÁ
Processo nº ____
GUSTAVO PIRES, menor impúbere, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, representando por sua genitora (..) também já qualificada, por seu procurador signatário, com endereço profissional na Rua (...), na cidade de (...) – Santa Catarina/PR, Cep (...), telefone (...), e-mail (...), onde recebe intimações, inconformada com a sentença de fls. (...), prolatada na Ação Indenizatória proposta por OSVALDO SILVA, ora apelado, vem, tempestivamente, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÂO, nos termos do art. 1009 e seguinte do Código de Processo Civil
	Requer a intimação do Apelado para, querendo, oferecer contrarrazões, após, seja encaminhado para ao Tribunal de Justiça o presente recurso para julgamento. 
Comprova-se neste ato o recolhimento do preparo.
Termos em que, pede deferimento.
Curitiba – PR, 22/03/2021.
_____________________________
Advogado – OAB nº
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE CURITIBA/PR
Apelante: Gustavo Pires
Apelado: Osvaldo Silva
Processo de origem nº: ___; 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR
RAZÕES DE RECURSO
Eminentes Desembargadores,
	
		A Sentença prolatada pelo juízo “a quo” equivoca-se, razão pela qual merece ser reformada, conforme se demonstrará.
		I. DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
		
		O presente recurso de apelação é cabível, visto tratar-se de sentença e é interposto pela parte legítima, devidamente representada e sucumbente.
		No tocante ao preparo recursal, seguem as guias das custas recursais em anexo efetivamente recolhidas. 
		Outrossim, o recurso é interposto no prazo do art. 1003 do Código de Processo Civil. Portanto, tempestivo. 
		II. BREVE SÍNTESE DO PROCESSO
rata-se de ação de conhecimento interposta pelo ora
apelante.
rata-se de ação de conhecimento interposta pelo ora
apelante.
rata-se de ação de conhecimento interposta pelo ora
apelante.
rata-se de ação de conhecimento interposta pelo ora
apelante.
		Trata-se de ação de conhecimento proposta pelo ora apelado. No caso em tela, o apelante, devidamente representado, em face de seu vizinho apelado, ação reparatória com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor alemão de propriedade do vizinho, em 01/02/2015.
Segundo relato apelante, o animal, que estava desamarrado dentro do quintal do apelado, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. Em consequência do ocorrido, o apelante alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo hospital em que apelante fora atendido, entretanto este não apresentou os comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se esquecido de pegá-los na farmácia. 
Apelado, devidamente citado, apresentou contestação, alegando, preliminarmente que a pretensão do Apelante havia prescrito. No mérito, alegou que o ataque ocorrera por provocação do apelante, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. 
	Pedidos que foram julgados totalmente procedentes.
		III. DAS RAZÕES DA REFORMA
		Conforme a sentença do Juízo “a quo” que julgou improcedente o pedido do apelante em relação a danos materiais, sob alegação que já teria decorrido prazo prescricional e que tal ação não era mais passiva de discussão. 
 Todos os anos, centenas de pessoas, são vítimas de acidentes envolvendo animais.
 	A responsabilidade objetiva, é aquela que independe de culpa, ou seja, não necessita de qualquer demonstração de culpa por parte do proprietário. Uma vez que uma pessoa possua um animal, devera tomar conhecimento da propensão perigosa do mesmo, e é a partir desse ponto, responsável por ferimento causados pelo mesmo a menos que certas medidas corretivas sejam tomadas para que a evite. 
O artigo 5º da Constituição Federal, em seu inciso X prescreve: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Como patente, a natureza do dano pode ser moral, material, ou a imagem. A reparação do dano é esperado pelo Código Civil. 
Quanto à prescrição, entendeu o juízo “a quo” baseando-se no art. 206, §3º, V, do Código Civil, ter corrido o prazo para demandar ação de reparação de dano material, sob alegação de que o fato se deu no ano 2015 e a ação para reparação dos danos foi proposta somente no ano de 2020.
Tendo em vista que a sentença viola dispositivo de lei, esta decisão deve ser reformada por este tribunal uma vez que segundo o artigo 198, I, do Código Civil sustenta que não ocorre prescrição contra incapazes. Dessa forma, ao recorrermos ao Código Civil em seu artigo 3º, que prescreve que menores de 16(dezesseis anos) são absolutamente incapazes, portanto não há o que se falar em prescrição neste caso. 
 	IV. DO PEDIDO DE REFORMA
		Ante ao exposto, resta demonstrado que o presente recurso preenche todos os requisitos de admissibilidade, devendo, portanto, ser conhecido com seus efeitos devolutivo e suspensivo; conhecido, para então, diante da demonstrada necessidade, seja reformada a Sentença impugnada, consistente em julgar improcedentes os pedidos deduzidos na inicial. 
		Requer ainda, a condenação do Apelado ao ônus das custas processuais e honorários sucumbenciais.
	Termos em que, pede deferimento.
	Curitiba – PR, 22/03/2020.
	_____________________________
	Advogado – OAB nº

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