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DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 1 - ALUNA: Karolini Lis Bufalo - 
 
Descrição 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas 
em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas. 
Após alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, 
acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado 
mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. 
Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que 
foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na 
delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente Chumbinho como aquele que mais a 
agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. 
Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o 
propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. 
Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios 
constitucionais pertinentes. 
 
RESPOSTA: A forma expressa do Art. 5, LVI, da Constituição Federal e do 
Art. 157 do Código de Processo Penal, que proíbem a utilização das provas 
ilícitas no processo são pautadas pelos os Princípios pertinentes, Vedação da 
Prova ilícita, devido processo legal e Dignidade da Pessoa Humana. 
- As provas obtidas são ilícitas e ilícitas por derivação; A confissão de 
Alfredinho foi uma prova ilícita originária e a delação de Chumbinho foi uma 
prova ilícita derivada - 
Portanto, entende-se que o HC deverá ser concedido ao acusado, tendo em 
vista que as provas obtidas foram mediante tortura, conforme preve o Art. 
1º, I “a” da Lei 9.455/97 – Lei de Tortura. 
 
Exercício Suplementar 
 
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- 
lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra 
Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e 
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras 
duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as 
testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para 
Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as 
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de 
Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando 
que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, 
alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o 
juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em 
situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não 
se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz 
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o 
juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver 
o réu. RESPOSTA 
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a 
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance 
para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.

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