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Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX Estado Geral Bom, regular ou ruim Nível de Consciência: Leva em conta perceptividade, reatividade, reflexos e deglutição. Consciente, confuso ou obnubilado ou em coma; obs.: se confuso ou comatoso, fazer escala de coma de Glasgow citada posteriormente no exame neurológico Coma leve, vígil ou grau I: cometimento leve, paciente atende ordens simples, deglutição normal. Coma de grau médio ou grau II: perda da consciência quase total, paciente tem a perceptividade reduzida, deglutição é feita com dificuldade e tem reflexos preservados. Coma profundo, carus ou grau III: perda da consciência é completa, paciente não responde aos estímulos, zero perceptividade, não deglute água. Coma depassé ou grau IV: grau 3 + comprometimento das funções vitais. É quase irreversível. O ECG revela silencia elétrico cerebral. Fala e Linguagem Afasia: mudo Afonia ou disfonia: alteração no timbre da voz Dislalia: alterações menores da fala, confusões Disartria: alterações músculos da fala, incoordenação cerebral, hipertonia ou perda de controle piramidal Disfasia: pertubação na elaboração cortical da fala Estado de Hidratação hidratado ou normohidratado, hiperhidratado ou desidratado Sinais de desidratação no adulto: sede, queda abrupta de peso: leve ou primeiro grau (<5%); moderada ou segundo grau (entre 5 a 10%) e elevada (>10%), pele seca, com elasticidade e turgor diminuídos, mucosas secas, ausência de umidade na fossa axilar, olhos fundos, estado geral comprometido, prostração, oligúria, hipotensão, taquicardia (em casos graves). Em crianças: agitação e irritabilidade também são sinais de desidratação. Em lactentes: leve: fontanelas normais ou pouco fundas; moderada: fontanelas fundas; grave: fontanela muito funda e choro sem lágrimas Nutrição nutrido ou normonutrido, desnutrido ou hiponutrido, obeso (ver imc) Sinais de desnutrição: musculatura hipotrófica, IMC abaixo de 18, panículo adiposo escasso, pele seca e rugosa, cabelos avermelhados, finos, secos e quebradiços; sinais de hipovitaminose a, b, c e d. Grau de desnutrição: Primeiro grau: déficit de peso > 10% Segundo grau: déficit de peso > 25% Terceiro grau: déficit de peso > 40% Desenvolvimento Físico Hábito grácil: constituição corporal frágil, ossos e musculatura fina, abaixo do desenvolvimento normal Infantilismo: persistência de características infantis Nanismo ou hipodesenvolvimento Gigantismo ou hiperdesenvolvimento Fácies: conjunto de traços e feições que identificam o paciente. Normal ou atípica: aquela que não apresenta traço anatômico ou expressão fisionômica típicas de uma doença. Adenoideana: boca semiaberta, nariz pequeno e afilado Mongolóide: olhos distantes um do outro, lembrando olhos de chineses, rosto redondo e boca entreaberta. Depressão: inexpressividade do rosto. Cabisbaixo, olho com pouco brilho e fixos em um ponto distante. Olhar voltado para o chão Renal: edema ao redor dos olhos. Apresenta palidez subcutânea. Acromegálica: proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do maxilar Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX inferior, aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas. Cushingóide Ou De Lua Cheia: arredondamento do rosto, atenuação dos traços faciais. Apresenta secundariamente o aparecimento de acne. Miastênica ou Hutchinson: olhos semicerrados; ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. Leonina: pele espessa, sem sobrancelhas, nariz se espessa e se alarga, lábios grossos e proeminentes. Aparecimento de nódulos nas bochechas. Barba desaparece. Esclerodérmica: quase completa imobilidade facial. Pele se torna apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios, afinamento do nariz e imobilização das pálpebras Etílica: olhos avermelhados e ruborização da face. Acompanha-se hálito etílico, voz pastosa e um sorriso meio indefinido. Deficiente Mental: traços faciais apagados e grosseiros, boca constantemente entreaberta, olhar desprovido de objetivo e os olhos se movimentam se se fixarem em nada. Mixedematosa: rosto arredondado, pele seca, nariz e lábios grossos, acentuação dos sulcos. Pálpebras infiltradas e enrugadas. Cabelos secos e sem brilho. Destaca-se uma expressão fisionômica indicativa de desânimo e apatia. Basedowiana: hipertireoidismo; seu traço mais característico reside nos olhos para fora e brilhantes, destacando-se no rosto magro. Paralisia Facial Periférica: assimetria da face, impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado são. Parkinsoniana: cabeça inclina-se um pouco para frente e fica imóvel. O olhar fixo, sobrancelhas elevadas, parece espantado. Hipocrática: olhos fundos, parados e inexpressivos. Nariz e lábios afilados, com rosto quase sempre coberto de suor e palidez cutânea. Indica doença grave. Pseudobulbar: crises de riso e choro súbitas e involuntárias. Atitude: Voluntárias: Ortopnéia: paciente permanece sentado à beira do leito com os pés no chão ou em uma banqueta, e as mãos apoiadas no colchão para melhorar um pouco a respiração, que se faz com dificuldade. Genupeitoral: paciente posiciona-se de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax põe-se em contato com o solo ou colchão. O rosto descansa sobre as mãos, que também ficam apoiadas no solo ou chão. Cócoras: pacientes descobrem, institivamente, que ela proporciona algum alívio da hipóxia generalizada. Parkinsoniana: ao se pôr de pé, paciente apresenta semiflexão da cabeça, tronco e membros inferiores. Ao caminhar, parece estar correndo atrás do próprio eixo de gravidade. Involuntárias: Passiva: o paciente mantém-se na posição em que é colocado por outra pessoa, sem qualquer contração da musculatura. É comum a pacientes comatosos. Ortótono: tronco e membros rígidos Opistótono: contratura da musculatura lombar; o corpo se apoia na cabeça e nos calcanhares Emprostótono: corpo forma concavidade voltada para diante Pleurotótono: Corpo se curva para o lado Posição em gatilho: (hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante De partes do corpo: torcicolo, mão pêndula Decúbito preferido: dorsal, ventral, lateral direito ou lateral esquerdo Mucosas: inspeção: Coloração: normocoradas, hipercoradas, hipocoradas ou descoradas: +/4+; ++/4+; +++/4+ ou ++++/4+ Cianose: acianóticas, cianóticas: +/4+; ++/4+; +++/4+ ou ++++/4+ Icterícia: anictéricas, ictéricas: +/4+; ++/4+; +++/4+ ou ++++/4+ Leucoplasias: ausentes ou presentes Umidade: normal ou secas Pele: Coloração: palidez, hiperemia, fenômeno de raynaud, cianose, albinismo, bronzeamento, dermatografismo, icterícia Umidade: normal, seca ou sudoreica Textura: normal, lisa ou fina, áspera, enrrugada Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX Espessura: normal, atrófica, hipertrófica ou espessa Temperatura: normal, hipertermia ou hipotermia Elasticidade: normal, hiperelástica e hipoelástica Mobilidade: normal, diminuída ou aumentada Turgor: normal oudiminuído Sensibilidade: 1- dolorosa: analgesia, hipoalgesia ou hiperestesia 2- tátil: normal, anestesia e hipoestesia 3- térmica (calor e frio): normal ou diminuída Lesões elementares: descrição das lesões, com sua localização: Alterações de cor: Mancha ou mácula: alterações na cor da pele sem relevo ou depressão. Mácula é uma lesão com tamanho até 2cm e mancha é uma lesão superior a 2cm. Manchas vásculo-sanguíneas: ocorrem por vasodilatação, constrição, ou pelo extravasamento de hemácias. Eritema: mancha vermelha por vasodilatação, que desaparece com digito ou vitropressão. Pode ser classificado em: Cianose: eritema arroxeado, causado por congestão venosa e gera diminuição da temperatura da área arroxeada. Rubor: eritema de coloração avermelhada causado por congestão arterial ou pelo aumento de temperatura. Enantema: eritema de mucosas Exantema: eritema agudo, disseminado e efêmero. Pode ser rubeoliforme/morbiliforme (difuso, entremeado com pele normal) ou escarlatiforme (difuso e uniforme) Eritema figurado: formado por bordas bem definidas e eventualmente elevadas Eitrodermia: eritema generalizado, persistente e com descamação Púrpura: mancha vermelha por extravasamento de hemácias, não desaparece com vitropressão; muda de coloração de acordo com o tempo por alteração da hemoglobina, tornando-se arroxeada e depois verde- amarelada. É chamada de petéquia quando possui até 1cm e de equimose quando possui mais de 1cm. Lividez: mancha de temperatura fria causada por isquemia, cor arroxeada chumbo, pode apresentar tecido necrosado. Mancha angiomatosa: aumento do número de capilares da região (hiperplasia vascular) Mancha anêmica: mancha branca causada por agenesia vascular (não houve desenvolvimento de vasos sanguíneos na região Telangectasia: consiste na vasodilatação dos capilares dérmicos Manchas pigmentares: manchas pigmentares ou discromias resultam de diminuição ou aumento de melanina ou depósitos de outros pigmentos e substâncias na derme. Leucodermia: mancha branca por diminuição ou ausência de melanina. Hipocromia: redução da pigmentação ou melanina Acromia: ausência completa de pigmentação ou melanina Hipercromia: cor variável por aumento de melanina ou outros pigmentos como sais biliares e carotenóides. Elevações edematosas: são elevações circunscritas causadas por edema na derme ou hipoderme. Urticária: elevação efêmera, irregular, de tamanho e cor variável do branco-róseo ao vermelho Pruriginosa: resulta do extravasamento de plasma com formação de edema dérmico. Angioedema: área de edema circunscrito, que pode ocorrer no subcutâneo, causando tumefação. Formações sólidas: resultam de processo inflamatório ou neoplásico, atinge isoladamente ou conjuntamente epiderme, derme e hipoderme. Pápula: lesão sólida, circunscrita, elevada e menor que 1 cm. Placa: lesão elevada, de superfície geralmente plana, maior que 1 cm, pode apresentar superfície descamativa, crostosa ou queratinizada, pode ser formada pela confluência de Pápulas. Nódulo: lesão sólida, circunscrita, saliente ou não de 1 a 3 cm de tamanho. Apresenta conteúdo purulento Nodosidade ou tumor: lesão sólida, circunscrita e maior que 3 cm, o termo tumor é utilizado preferencialmente para neoplasia. Goma: nódulo ou nodosidade que se liquefaz na porção central, podendo ulcerar e eliminar material necrótico. Vegetação: lesão sólida e pedunculada, com aspecto de couve-flor e superfície friável. Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX Verrucosidade: lesão sólida, elevada, de superfície dura e inelástica, formada por hiperqueratose. Coleções líquidas: lesões de conteúdo líquido que pode ser serosidade, sangue ou pus. Vesícula: elevação circunscrita de até 1cm, com conteúdo claro (seroso) Bolha ou flictena: difere-se da vesícula apenas pelo tamanho, que é maior que 1cm. Pústula: elevação de até 1cm e de conteúdo purulento. Abscesso: possui tamanho variável, é formado por coleção purulenta da pele ou tecidos subjacentes. Sinais flogísticos podem estar presentes: edema, dor, rubor, calor. Hematoma: formada por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes, difere-se da equimose por haver alteração de espessura. Pode infectar e haver presença de sinais flogísticos, e o conteúdo hemorrágico pode tornar-se purulento. Alterações de espessura Queratose: espessamento da pele por aumento da camada córnea, tornando-se áspera e com a superfície amarelada. Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da cor própria, apresentando aspecto quadriculado. Decorre principalmente por causa do aumento da camada Malpighiana. Edema: aumento de espessura, depressível, cor da própria pele ou rósea-avermelhada por extravasamento de plasma. Na avaliação, empregam- se sinais de cruz (+). Esclerose: alteração da espessura com aumento da consistência da pele, tornando-se lardácea ou coriácea. A pele pode estar espessada ou adelgaçada, havendo hiper ou hipocromia associadas. Resulta de fibrose do colágeno. Atrofia: diminuição da espessura da pele. Ocorre redução do número e volume dos constituintes teciduais. Quando ocorre de forma linear, é chamada de víbice. Infiltração: aumento da consistência da pele pela presença de infiltrado celular na derme. Os limites naturais e as linhas são imprecisas. Perdas e reparações teciduais: lesões oriundas da eliminação ou destruição patológicas e de reparações em tecidos subcutâneos. Escama: massa furfurácea, micácea ou foliácea que se desprende as superfície cutânea por alteração de queratinização. Exulceração ou erosão: perda superficial somente de epiderme, curando sem deixar cicatriz. Ulceração: perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir hipoderme e tecidos subjacentes. Cura com cicatriz Úlcera: ulceração crônica Fissura ou ragádia: perda linear da epiderme e derme, no contorno de orifícios naturais ou em áreas de pregas e dobras. Crosta: concreção de cor amarela, esverdeada ou vermelha escura, que se forma em área de perda tecidual. Resulta do dessecamento da serosidade, pus ou sangue misturado a restos epiteliais. Cicatriz: lesão de aspecto variável, pode ser saliente ou deprimida, móvel ou aderente. Não possui poros ou anexos cutâneos. Resulta da reparação de processo destrutivo da pele, associado a atrofia, fibrose e discromia. Quelóide: cicatriz saliente, cujo tecido extravasa pelas bordas cicatriciais. Geralmente associada à prurido e ardor. Cicatriz hipertrófica: cicatriz saliente, cujo tecido não extravaza pelas bordas cicatriciais. Escoriação: erosão traumática Escara: área de cor lívida/preta, associada com necrose tecidual. Nesse tipo de ferida, pode-se utilizar curativos com carvão ativado Lesões específicas: Alopécia: ausência de pelos em área pilosa Calo: área circunscrita de hiperceratose que se introduz, causando dor, devido à irritação ou pressão mecânica Calosidade: hiperceratose circunscrita em áreas de pressão, principalmente nas mãos e nos pés Comedão: rolha de material sebáceo e queratina, alojada no infundíbulo (abertura) de um folículo piloso Corno: excrescência cutânea circunscrita, elevada e dura, formada por queratina Mílio: pequeno cisto superficial, branco amarelado, comporto de queratina Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX Fâneros: Cabelos: 1- implantação: isossexual ouanisossexual 2- distribuição: uniforme, alopécia universal, alopécia areata 3- quantidade: normal ou diminuída 4- coloração e brilho: normais ou alterados Pêlos: distribuição isossexual, distribuição anisossexual, hirsutismo, hipertricose Unhas: distrofia, leuconíquias, onicólise, unhas em vidro de relógio, palidez, cianose, onicomicose, perioníquias, onicofagia Tecido celular subcutâneo: celulite, fibromas, lipomas e cistos sebáceos Panículo adiposo: inspeção e palpação Quantidade: normal, aumentada ou diminuída Distribuição: ginecóide, andróide, centrípeta, gibosidade, lipomas Musculatura: inspeção e palpação Tonicidade (quanto a contração): normotônica, hipertônica ou espástica ou rígica, hipotônica ou flácida Troficidade: normotrófica, hipertrófica ou hipotrófica Movimentos involuntários: Tremores: classificar se são de repouso, atitude, de ação ou vibratório Movimentos coreicos: involuntários, amplos, desordenados, inesperados, multiformes, arrítmicos. Associado a doenças degenerativas Movimentos atetósicos ou atetose: lentos e estereotipados, ocorrem nas extremidades e estão relacionados ao acometimento de lesões Hemibalismo: abruptos, de grande amplitude, rápidos, geralmente limitados a uma metade do corpo Mioclonias: contrações musculares leves Mioquinias: contrações fibrilares ondulatórias, que surgem em músculos íntegros Asterix- flapping: movimentos rápidos que ocorrem nos segmentos distais, assemelhando-se ao bater das asas Tiques: movimentos involuntários, que aparecem repetidamente em grupos, podem ser voluntários Convulsões: movimentos súbitos, incoordenados, involuntários e paroxísticos, podendo ser generalizadas ou não. Podem ser tônicas (permanentes e imobilizam a circulação), clônicas (rítmicas) ou tônico – clônicas Tetania: movimentos involuntários clônicos Fasciculações: contrações breves e rítmicas Discenesias Orofaciais: movimentos rítmicos, repetitivos, bizarros, acometendo a face, caretas, franzir, morder os lábios, desvios mandibulares Distonias: movimentos lentos e estereotipados que atingem grupos musculares maiores Enfisema subcutâneo: presente ou ausente bolhas de ar subcutâneas Linfonodos: submandibulares, submentonianos, pré- auricular, retroauricular, supra e infraclaviculares, axilares, inguinais e poplíteos Localização, tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade, alterações na pele adjacentes Veias superficiais: desenho venoso, varizes, microvarizes, flebite Pulsos: temporais, carotídeos, axilares, braquiais, radiais, femorais, poplíteos, pediosos e tibiais posteriores Comparar o pulso homólogo imediatamente após o término da análise Estado da parede arterial: normal, endurecida, irregular, tortuosa Frequência (contar durante 1 minuto na artéria radial e no precórdio: normal: 60 a 100 bpm): normal, taquisfigmia, bradisfigmia, déficit de pulso: fc >frequência do pulso Ritmo: regular ou irregular Amplitude: ampla, mediana ou pequena Tensão: duro ou mole Tipos de onda: normal, célere ou em martelo d’água, filiforme, alternante ou paradoxal. Circulação colateral: consiste na presença de circuito venoso anormal visível ao exame de pele. Essa rede anormal é diferente da topografia anatômica comum. Avalia localização, direção do fluxo sanguíneo, existência de frêmito e/ou sopro Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX Tipo braquiocefálica: aparecimento de veias superficiais ingurgitadas em ambos os lados da parte superior da face anterior do tórax, com o sangue fluindo de fora para dentro, na direção das veias mamárias, toracoaxilares e jugulares anteriores. Esse tipo de circulação colateral pode apresentar variações, na dependência do tronco venoso comprometido. Assim, se o obstáculo estiver no tronco braquicefálico direito em decorrência de adenomegalia ou aneurisma do joelho anterior da crossa da aorta, haverá estase na veia jugular externa direita, que permanece não pulsátil. Se o obstáculo estiver no tronco braquicefálico esquerdo em consequência de adenomegalia ou aneurisma da convexidade da crossa da aorta, surgirão os seguintes sinais: jugular esquerda túrgida e não pulsátil e empastamento da fossa supraclavicular esquerda Tipo cava superior: a rede venosa colateral vai se distribuir na metade superior da face anterior do tórax; às vezes, também na parte posterior, nos braços e no pescoço. A direção do fluxo sanguíneo é toracoabdominal, indicando que o sangue procura alcançar a veia cava inferior através das veias xifoidianas e torácicas laterais superficiais Tipo porta: o obstáculo pode estar situado nas veias supra hepáticas (síndrome de Budd Chiari), no fígado (cirrose hepática) ou na veia porta (pielflebite). A rede venosa vicariante localiza-se na face anterior do tronco, principalmente nas regiões periumbilical, epigástrica e face anterior do tórax. O fluxo sanguíneo seguirá de baixo para cima, do abdome para o tórax, na direção da veia cava superior através das veias xifoidianas e longas torácicas superficiais. Quando a circulação colateral se torna mais intensa, é possível ver os vasos nos flancos e fossas ilíacas. Neste caso, a direção da corrente sanguínea é de cima para baixo, do abdome para os membros inferiores, à procura da veia cava inferior. Outras vezes, a rede venosa colateral se concentra Tipo cava inferior: o obstáculo situa-se na VCI e a circulação colateral vai se localizar na parte inferior do abdome, região umbilical, flancos e face anterior do tórax. O sangue fluirá no sentido abdome tórax à procura da VCS. A causa mais frequente desse tipo de circulação colateral é compressão extrínseca por neoplasias intra- abdominais. Obs.: Sinais de insuficiência venosa periférica crônica: eczema de estase, úlceras de estase, dermatite ocre, dermatofibrose e edema Edema: Localização: localizado ou generalizado (anasarca) Intensidade: utilizando a polpa digital de um dedo, preferencialmente o polegar, faz-se a compressão da área. Com a descompressão, ocorre o aparecimento de uma região determinada fóvea. Mede-se a profundidade da fóvea com a utilização de sinais + (sinal de cacifo – profundidade da fóvea): +/4+; ++/4+; +++/4+ ou ++++/4+ - porto Consistência: duro ou mole Elasticidade: elástico ou inelástico Temperatura da pele adjacente: normal, diminuída ou aumentada Sensibilidade: doloroso ou indolor Coloração: cianose, hiperemia ou palidez Textura da pele: lisa, brilhante, espessa ou enrugada Postura na posição de pé: boa postura, má postura Cifose: é uma alteração da forma da coluna dorsal com concavidade anterior, vulgarmente designada "corc nda'~ Escoliose: é o desvio lateral da coluna em qualquer segmento vertebral, sendo mais frequente na coluna lombar ou lombodorsal. Pode ser de origem congênita ou secundária a alterações nas vértebras ou dos músculos paravertebrais Lordose (cervical ou lombar): é o encurvamento da coluna vertebral, formando concavidade para trás. Decorre de alterações de vértebras ou de discos intervertebrais, podendo ser citada como exemplo a espondilite reumatoide Cifoescoliose: combinação de desvio lateral com encurvamento posterior Biotipo: Brevilíneo, mediolíneo ou longilíneo (ângulo de Charpy) Marcha: modo de andar do paciente. Deve ser realizado descalço, de olhos abertos e fechados, indo e voltando Normal Hemiplégica: membro superior fletido e em adução, e mão fechada em leve pronação, membro inferior espástico e joelho não flexionado,a perna arrasta pelo chão descrevendo um semicírculo Anserina ou do pato: observada principalmente em pacientes que apresentam fraqueza nos músculos pélvicos. A pessoa Ectoscopia Isadora Furtado - XXIX tenta se equilibrar andando com as pernas afastadas. Parkinsoniana: o início da marcha se torna mais complicada por conta de uma rigidez generalizada dos músculos. A pessoa costuma dar passos curtos e sem movimentar os braços Cerebelar ou do ébrio ou atáxica: O paciente apresenta um caminhar com a base alargada, onde as pernas são projetadas para frente e para os lados e os movimentos são largos e imprecisos. Apresentam desequilíbrios e o olhar voltados para os membros inferiores. É uma marcha típica das lesões cerebelares. Tabética: paciente olha fixamente para o chão, pés levantados abruptamente e explosivamente tocados no chão novamente De pequenos passos ou de passos miúdos: O paciente apresenta uma marcha com uma postura típica de flexão da cabeça, tronco, ombro e cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, com passos curto de maneira lenta, rígida e arrastada. O balanceio característico do braço também fica comprometido. Vestibular: quando a origem do problema encontra-se no ouvido. A parte interna do nosso ouvido é responsável por manter o equilíbrio do corpo. Quando algum problema ocorre neste mecanismo, como uma lesão podemos ter sérias dificuldades em nos manter equilibrados. Causas típicas de anormalidade na marcha decorrentes de problemas vestibulares são vertigem e labirintite Escavante: ao andar, a pessoa toca o chão com a ponta do pé, como se estivesse escavando. Ocorre por lesões no nervo fibular, que impede a dorsiflexão do pé Claudicante Em tesoura ou espástica: observa-se uma alternância cruzada em cada passo, devido a uma paralisia cerevral ou doença de Little Icterícia: examinar a mucosa conjuntival e o freio da língua; ausente ou +/4+; ++/4+; +++/4+ ou ++++/4+ Cianose: pesquisar ao redor dos lábios, na ponta do nariz, nos lobos das orelhas e extremidades das mãos e pés- leito ungueal e polpas digitais. Classificar em leve, moderada ou intensa Generalizada: vista na pele toda Localizada ou segmentar: segmento corporal Turgência ou estase jugular a 45 0 : presente ou ausente ECTOSCOPIA NORMAL Paciente em bom estado geral (beg), fácies atípica; decúbito preferido é o dorsal; boa postura na posição de pé; ausência de movimentos involuntários; mediolíneo; altura: 1,70 m; peso: 72 kg; desenvolvimento físico normal; pele de características normais, ausência de lesões elementares; pele e mucosas coradas, acianóticas e anictéricas; cabelos de aspecto normal e implantação isossexual; pêlos e unhas normais; tecido celular subcutâneo normal; panículo adiposo em quantidade normal e distribuição andróide; musculatura normotônica e normotrófica; veias superficiais normais, ausência de circulação colateral; ausência de edema; ausência de enfisema subcutâneo; nutrido; hidratado; fala e linguagem normais; marcha normal; consciente e orientado; ausência de adenomegalias; pulsos periféricos rítmicos, de amplitude normal, simétricos, com boa perfusão capilar; ausência de déficit de pulso. Eupneico, afebril, ausência de turgência jugular. Sinais vitais: PA: 120x80 mmHg; pulso: 84 bpm; FR: 18 ipm; Temperatura axilar: 36,20 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/labirintite
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