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1 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO ESTÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUTO ANA PAULA PUJOL 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora Drª Ana Paula Pujol 
Nutricionista – CRN10 0559 
 
 Doutorado em Educação pela Universidade Católica de Santa Fé 
 Especialização em Nutrição e Qualidade de Vida pela Faculdade Dom Bosco 
 Diretora de ensino do Instituto Ana Paula Pujol. Co-autora do livro Nutrição em 
Estética (editora Atheneu), Autora do livro "Nutrição Aplicada à Estética", Editora 
Rúbio, RJ 
 
ELABORAÇÃO: 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E NUTRIÇÃO .......................................................................................... 6 
2.2.8 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ÁREA DE ESTÉTICA E MERCADO DE TRABALHO ..................... 6 
2.2.9 LEGISLAÇÃO ................................................................................................................................. 11 
2.2.10 CORPO E MODA .......................................................................................................................... 13 
2.2.11 Evolução da moda ....................................................................................................................... 13 
2.2.12 Evolução no padrão de beleza e mídia ....................................................................................... 13 
MÓDULO 2 – BASES EM RECURSOS MANUAIS, MECÂNICOS E COSMÉTICOS EM ESTÉTICA ............................. 15 
2.1 RECURSOS MANUAIS .................................................................................................................. 16 
2.1.1 Massagem modeladora ............................................................................................................... 16 
2.2 Drenagem Linfática Manual ........................................................................................................ 16 
2.1.3 Crioterapia .............................................................................................................................................. 17 
2.2 RECURSOS MECÂNICOS .............................................................................................................. 17 
2.2.1 Ultrassom terapêutico ................................................................................................................ 17 
2.2.2 Sonoforese .................................................................................................................................. 17 
2.2.3 Frequência do Ultrassom ........................................................................................................................ 18 
2.2.4 Manthus ...................................................................................................................................... 18 
2.2.5 Eletrolipoforese ........................................................................................................................... 19 
2.2.6 Endermoterapia .......................................................................................................................... 19 
2.2.7 Corrente Russa (Eletroestimulação) ........................................................................................... 19 
2.2.13 Carboxiterapia ............................................................................................................................. 19 
2.2.14 Radiofrequência (Accent, Thermacool, Termage, Spectra) ........................................................ 20 
2.2.15 Peeling ......................................................................................................................................... 20 
2.3 BASES EM COSMETOLOGIA ......................................................................................................... 21 
2.3.1 Definições e Conceitos ................................................................................................................ 21 
2.3.2 Evolução da Cosmetologia .......................................................................................................... 22 
2.3.3 Formulações Cosméticas ............................................................................................................. 22 
2.3.4 Veículos ou Excipientes ............................................................................................................... 22 
2.3.5 Princípio ativo ............................................................................................................................. 23 
2.3.6 Aditivos ........................................................................................................................................ 24 
2.3.7 Procedimentos estéticos que modificam a permeabilidade cutânea......................................... 24 
MÓDULO 3 - ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO NAS DESORDENS ESTÉTICAS .............................................................. 24 
3.1 ACNE 24 
3.1.2 Tratamento da permeabilidade intestinal .................................................................................. 26 
 
4 
 
3.1.3 Dieta Anti-inflamatória ............................................................................................................... 26 
3.1.4 Índice Glicêmico .......................................................................................................................... 27 
3.1.5 Dieta Hiperlipídica ....................................................................................................................... 27 
3.1.6 Acne e Leite ................................................................................................................................. 28 
3.1.7 Acne e Micronutrientes .............................................................................................................. 28 
3.2 FOTOPROTEÇÃO ........................................................................................................................................ 29 
3.2.1. Antioxidantes .............................................................................................................................. 30 
3.2.2 Vitamina C e E ............................................................................................................................. 30 
3.2.3 Carotenoide - Betacaroteno ........................................................................................................ 31 
3.2.4 Ômega ......................................................................................................................................... 32 
3.2.5 Óleo de Macadâmia e de Prímula ............................................................................................... 32 
3.2.6 Flavonoides ................................................................................................................................. 32 
3.2.7 Chá Verde .................................................................................................................................... 33 
3.2.8 Selênio ......................................................................................................................................... 33 
3.2.9 Fibro edema geloide ................................................................................................................... 33 
3.2.10 Alguns alimentos funcionais para tratamento do FEG: .............................................................. 35 
3.3 CABELOS 
3.3.1 Proteínas ..................................................................................................................................... 36 
3.3.2 Cisteínae Cistina ......................................................................................................................... 36 
3.3.3 Colágeno Hidrolisado .................................................................................................................. 36 
3.3.4 Silício ........................................................................................................................................... 37 
3.3.5 Zinco ............................................................................................................................................ 37 
3.3.6 Ferro ............................................................................................................................................ 37 
3.3.7 Dieta Anti-inflamatória ............................................................................................................... 37 
3.3.8 Biotina ......................................................................................................................................... 38 
3.3.9 Selênio ......................................................................................................................................... 38 
3.3.10 Manganês .................................................................................................................................... 38 
3.3.11 Água ............................................................................................................................................ 38 
3.4 UNHAS 40 
3.4.1 Fisiologia da Unha ................................................................................................................................... 40 
3.4.2 Unhas Quebradiças ..................................................................................................................... 40 
3.4.3 Colágeno hidrolisado................................................................................................................... 41 
3.5 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ..................................................................................................... 41 
3.5.2 Vitamina C ................................................................................................................................... 42 
3.5.3 Vitamina E ................................................................................................................................... 42 
3.5.4 Flavonoides ................................................................................................................................. 43 
MÓDULO 4 - SUPLEMENTOS E FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA ........................................................................... 44 
5 
 
4.1 ACNE ............................................................................................................................................ 45 
4.2 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO ..................................................................................................... 46 
4.3 CABELOS E UNHAS ...................................................................................................................... 48 
4.4 FOTOPROTEÇÃO .......................................................................................................................... 49 
4.5 FIBRO EDEMA GELÓIDE ............................................................................................................... 50 
4.6 FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA ..................................................................................................... 51 
4.6.1 ALGUMAS DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 51 
CeluDrain® ........................................................................................................................................................... 54 
Slim Life® ............................................................................................................................................................. 54 
Maxxi 30® ............................................................................................................................................................ 54 
Collagen Life® ...................................................................................................................................................... 55 
4.6.2 EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO .......................................................................................................... 55 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................... 91 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Nutrição Estética é o novo campo no cenário da saúde, campo este que consegue aliar o 
cuidado nutricional por meio dos requisitos fundamentais da dietoterapia, prevenindo e tratando 
não apenas as doenças crônicas não transmissíveis, mas também as desordens estéticas que 
acometem nossos clientes/pacientes. 
 Nessa apostila da disciplina de Introdução à Nutrição Estética você será apresentado ao 
mercado de trabalho na área de Nutrição Aplicada à Estética como novo segmento de trabalho 
para o nutricionista, além de conhecer a legislação vigente pertinente ao Nutricionista, 
promovendo assim, o conhecimento das distintas áreas de atuação no âmbito da Nutrição 
Aplicada à Estética. 
 No decorrer da apostila, também será possível refletir sobre os padrões de beleza impostos 
pela mídia, bem como conhecer a evolução da moda e dos padrões de beleza ao longo dos 
tempos, para assim termos uma visão crítica e global desse contexto no qual a Nutrição Estética 
está envolvida e, diretamente, influenciada. 
 Além disso, nesse âmbito, será descrito os fundamentos da cosmetologia e os recursos 
eletroterápicos envolvidos, tanto os recursos manuais quanto os mecânicos, pois estes fazem 
parte do universo da estética e são potenciais coadjuvantes nos tratamentos das desordens 
estéticas. E, por último, será abordada a conduta nutricional para o tratamento das desordens 
estéticas, como dieta anti-inflamatória, índice glicêmico, além dos micronutrientes e 
nutricosméticos envolvidos no tratamento nutricional. 
 Nesse sentido, ratifica-se a importância da Nutrição Estética e seu papel fundamental para 
oferecer ao cliente/paciente saúde e bem-estar, já que a “Beleza começa de dentro!” 
 
2.2.8 ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ÁREA DE ESTÉTICA E MERCADO DE TRABALHO 
 
 A preocupação com a beleza nos dias atuais vem aumentando constantemente em paralelo à 
evolução da área Estética Corporal e Facial que evolui de maneira rápida e contínua nos últimos 
anos, juntamente com a indústria da beleza que faz grandes investimentos em busca de técnicas 
cada dia mais avançadas e que possibilitam às pessoas atenuar sensivelmente os sinais do tempo. 
 MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO À ESTÉTICA E NUTRIÇÃO 
 
 
7 
 
 Por isso, é crescente a demanda de serviços ligados à beleza e à melhoria da aparência física, 
provocando, nos últimos anos, um forte impacto na demanda de bens e serviços que contribuem 
para a beleza aliada à saúde. 
 O Brasil atualmente até 2011 era o terceiro maior mercado consumidor de produtos 
cosméticos, segundo dados do Euromonitor International. Em 2012 o País ultrapassou o Japão e 
se tornou o segundo lugar. O país também impera como segundo lugar no ranking mundial de 
plásticas, perdendo apenas para os EUA (SOCIEDADE INTERNACIONAL DE CIRURGIA PLÁSTICA, 
2011). No quesito, consumo de produtos de beleza, no Brasil 79% das mulheres usam artigos de 
beleza todos os dias. E gastam em média R$ 80 por mês com esses produtos (ABIHPEC,2012). 
 Atualmente,há uma nova tendência para a busca de procedimentos estéticos menos 
invasivos com pouco ou nenhum corte, como por exemplo, um lifting ao invés de cirurgia plástica 
ou ultracavitação ao invés de uma lipoaspiração, como confirmação em um estudo que 
demonstra as tendências atuais neste campo com o seguinte perfil de pacientes: menos 
procedimentos invasivos, porém, com atenção total ao corpo, envolvendo o máximo de recursos 
tecnológicos disponíveis de atenção com um mínimo de riscos e mesma eficiência. 
 Neste sentido, aumenta a busca popular pelas “Cápsulas da Beleza” conhecidas como 
Nutricosméticos, nutrientes ou compostos de drogas vegetais ou uma mistura deles 
apresentados em formas farmacêuticas como cápsulas, sachês, gomas, shakes, entre outros. 
 A popularização dos “nutricosméticos” desperta o interesse de profissionais como mais uma 
ferramenta para atingir saúde e resultados estéticos, e dos pacientes pela praticidade da compra 
e por ser mais uma opção para melhorar a aparência na exclusão de procedimentos invasivos. 
 A tendência dos “nutricosméticos” teve início na Europa e EUA utilizando o termo “Beauty 
from Within”, traduzindo, “A beleza começa de dentro”. A associação de grandes empresas como 
Loreal®, em cosméticos, e a Nestlé®, em alimentos, desenvolvem suplementos nutricionais com 
fins estéticos reforçaram a relação de nutrientes com a beleza. 
 A obtenção destes produtos pode ser tanto por indicação profissional, quanto por conta 
própria o que traz a falsa sensação à população leiga de total segurança e nenhuma 
contraindicação. Neste sentido, amplia-se a necessidade da formação de profissionais 
especializados com domínio dos princípios técnico-científicos e éticos; um profissional atento às 
novas tendências e munido de conhecimentos científicos, abandonando o senso comum que 
algum tempo atrás era tão comum na área da Estética e Beleza. 
 Do mesmo modo, a literatura nacional e internacional cada vez mais elucidado a relação da 
nutrição com a estética corporal e facial contemplando acne, envelhecimento cutâneo, fibro 
edema geloide (celulite), flacidez, cabelos e unhas. Paralelo, os recursos manuais, cosméticos e 
eletroterápicos em estética, também podem ter resultados otimizados com uma conduta 
nutricional aplicada a cada objetivo estético. 
 A busca por orientação nutricional tem crescido de forma exponencial. Não há registro sobre 
o incremento e a dimensão dessa demanda, mas observa-se que ela tem aumentado em diversos 
8 
 
cenários, que vão desde a rede básica de saúde até clínicas e consultórios. Adicionalmente, o 
contínuo e crescente reconhecimento da Ciência Nutrição tem contribuído para o 
desenvolvimento de pesquisas que evidenciam seu caráter interdisciplinar. Os estudos da 
nutrição contemplam diversas áreas e tendem a desenvolver nos profissionais, a escolha de uma 
linha de pesquisa, aperfeiçoamento e área de atuação específica. São exemplos de estudos na 
área da nutrição: cardiologia, nefrologia, oncologia, esportiva, entre outras e, adicionalmente, a 
linha de NUTRIÇÃO APLICADA A ESTÉTICA. 
 O nutricionista, por sua vez, não pode se manter alheio ao conhecimento produzido e às 
novas possibilidades de produção de pesquisa, nem tampouco às necessidades manifestadas pela 
sociedade em busca de conhecimentos científicos que abranjam a nutrição e a estética. A 
prescrição dietética e promoção de práticas alimentares saudáveis devem estar contextualizadas 
com a influência que o público recebe do meio midiático, especialmente na área de estética e 
beleza. 
 
1.1.1 Áreas em Nutrição Estética 
 O nutricionista atuante em nutrição estética é o profissional que aplica a ciência da nutrição 
com o objetivo de tratar, atenuar ou prevenir desordens estéticas como: 
 Fibro Edema Geloide (celulite) 
 Flacidez dérmica 
 Flacidez muscular 
 Hipercromias 
 Alopécias 
 Desidratação cutânea 
 Acne 
 
 A nutrição estética abrange a proteção da pele contra os efeitos nocivos da exposição solar 
por meio da fotoproteção oral, a conduta nutricional no pré e pós-operatório de cirurgias 
plásticas, bem como nos tratamentos estéticos. 
 
1.1.2 Locais de atendimento 
 Por meio da experiência de 13 anos atuando na área de Nutrição e Estética, tenho observado 
que o mercado de trabalho está cada vez mais amplo, abrindo um leque de diversos segmentos 
que podem ser explorados na área de nutrição e estética, a saber: 
 Consultório 
 Clínica de Estética 
 Centro Estético 
 Consultório de dermatologia 
9 
 
 Cirurgia Plástica 
 Academias 
 Personal Estetic Diet 
 Farmácia de Manipulação 
 Nutricosméticos (desenvolvimento de produtos e SAC) 
 Salão de Beleza 
 
 a) Atuação em clínicas de Estética e Spa´s 
 O nutricionista em consultório pode atuar individualmente desenvolvendo a conduta 
nutricional específica ao objetivo estético e necessidades do paciente ou desenvolvendo 
parcerias na clínica, incluindo o tratamento nutricional no Programa de Tratamento Estético 
Personalizado (“pacote de serviço”). Essa inclusão pode envolver a avaliação nutricional 
(perimetria, adipometria, análise da composição corporal, peso e estatura) e o Plano Alimentar. O 
Programa de Tratamento Estético Personalizado tem como objetivo otimizar o resultado 
proposto do tratamento estético escolhido. Sendo assim, o plano alimentar deve ser elaborado 
respeitando os métodos e horários escolhidos do tratamento. Como por exemplo, se o paciente 
escolheu o tratamento para redução de celulite, é interessante a prescrição de um plano 
alimentar com uma dieta anti-inflamatória, com baixo índice glicêmico e hipossódica. Nesse local, 
o nutricionista pode trabalhar com o atendimento convencional com hora marcada, ou apenas 
oferecendo orientações nutricionais enquanto realiza atendimento com outros profissionais. 
 
 b) Atuação em clínicas de Dermatologia, Fisioterapia e Medicina Estética 
 A nutrição pode potencializar e atuar como coadjuvante nos tratamentos estéticos procurados 
nesses locais, principalmente para acne, alopecia, dermatites, doenças de unhas, fibroedema 
geloide, lasers, peelings dentre outros. Nesse local de atuação, o nutricionista pode firmar 
parcerias com o médico e o fisioterapeuta para oferecer ao paciente um tratamento completo e 
com resultados mais rápidos. 
 
 c) Atendimento domiciliar (Personal Estetic Diet) 
 Nesse tipo de atendimento, o nutricionista realiza visitas na residência do paciente para 
verificar os hábitos e preferências alimentares, bem como a rotina da família. É feita também a 
avaliação física e estética, para então, a partir da análise desses dados, planejar o cardápio 
semanal de acordo com o objetivo. Além disso, o nutricionista elabora a lista de compras, realiza 
o acompanhamento no mercado demonstrando as melhores formas de compras e escolha dos 
produtos e ainda ensina a melhor forma de obter o aproveitamento dos nutrientes, 
armazenamento e tipos de panelas utilizados. 
 
 
10 
 
 d) Cirurgia plástica 
 Na área de cirurgia estética, o trabalho interdisciplinar (cirurgião plástico, enfermagem, 
anestesista, fisioterapeuta ou tecnólogo em estética) pode envolver a atuação do nutricionista, o 
qual desenvolve o Plano Alimentar Pré e Pós-Cirúrgico promovendo a recuperação e redução dos 
danos da cirurgia. A atuação do nutricionista nesse contexto abrange a avaliação nutricional 
anterior ao procedimento cirúrgico, o acompanhamento nutricional, bem como a elaboração e 
supervisão de cardápios. Nesse tipo de paciente, é necessário conferir se o mesmo está com 
todos os exames laboratoriais normais antes da cirurgia, incluindo basicamente: hemograma 
completo, coagulograma,glicemia de jejum, ureia, cretinina, proteínas totais e frações e 
sorologia para hepatite e HIV. Para o nutricionista que escolher atuar nessa área, é necessário 
que ele tenha conhecimento sobre os tipos de cirurgia plástica (lipoaspiração, abdominoplastia, 
mamoplastia, gluteoplastia, dentre outras), além de compreender o processo de cicatrização, o 
qual envolve várias fases: inflamatória, epitelização, fibroplasia e remodelação, considerando que 
a partir dessas fases será elaborado o plano alimentar específico. 
 
 e) Consultoria 
 O nutricionista pode prestar serviços a empresas de nutracêuticos ou nutricosméticos por meio 
da realização de pesquisas em laboratório e/ou campo, atendimento ao consumidor, 
treinamento técnico para vendedores e representantes e desenvolvimento de produtos. Pode 
também atuar na área educacional aplicada a profissionais das áreas de Estética e de Nutrição. 
 
 f) Academias e clubes desportivos 
 Os frequentadores de academia e clubes necessitam aliar o exercício com a alimentação para 
atingir seus objetivos e melhorar o desempenho. Nesse contexto, o nutricionista deve adaptar o 
plano alimentar com os objetivos, horários e modalidade praticada pelo paciente. Muitas vezes, 
além do plano alimentar, será necessário uma suplementação nutricional, que caberá ao 
nutricionista também prescrever. Além disso, esportistas tendem produzem maior quantidade de 
radicais livres e, dependendo da modalidade, ainda estão sujeitos à maior exposição de radiação 
ultravioleta, devendo o profissional nutricionista atuar nessas questões. 
 
 g) Centro estético 
 Os centros de estética tem por objetivo o tratamento corporal e facial por meio de protocolos 
que envolvem cosméticos e terapias, sendo que a legislação exige que o proprietário seja um 
profissional de estética, devidamente qualificado e credenciado. Nessa área de atuação, o 
nutricionista possui atividades semelhantes àquelas desenvolvidas na clínica de estética, sempre 
objetivando a otimização dos tratamentos estéticos escolhidos. Nesse local, o nutricionista 
também pode trabalhar com o atendimento convencional com hora marcada ou apenas 
11 
 
oferecendo orientações nutricionais enquanto o cliente realiza atendimento com outros 
profissionais. 
 
i) Farmácias de manipulação 
 A atuação do nutricionista nessas áreas é de suma importância, considerando que o 
nutricionista especializado em estética possui conhecimento técnico e prático para contribuir no 
desenvolvimento de produtos e nutricosméticos, tanto para a melhora da saúde como para o 
tratamento e prevenção das desordens estéticas. Além de atuar na linha de desenvolvimento, o 
nutricionista pode realizar atendimento no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para 
sanar as dúvidas dos clientes em relação aos produtos oferecidos. 
 
j) Salão de beleza 
 O nutricionista que atua nesse local possui atividade semelhante ao atendimento da clínica e 
do centro de estética, já em nesses locais os indivíduos buscam por bem-estar e beleza. Porém, 
nesse caso, sua atividade está mais direcionada à saúde dos cabelos e unhas, considerando que 
uma alimentação adequada, bem como o uso de nutricosméticos, é responsável pela melhora 
desses anexos cutâneos tão valorizados por mulheres e homens. Nesse local, o nutricionista 
também pode trabalhar com o atendimento com hora marcada ou apenas oferecer orientações 
nutricionais durante o atendimento com outros profissionais. 
 
2.2.9 LEGISLAÇÃO 
 A nutrição estética é um novo campo no cenário da saúde, voltada para a implementação de 
um cuidado nutricional que, além dos requisitos fundamentais da dietética e dietoterapia 
aplicadas à prevenção ou ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, atenda também 
às “necessidades estéticas” dos pacientes (SCHNEIDER, 2009) 
 A partir disso, a atuação do nutricionista é amparada segundo a Lei nº 8.234, de 17 de 
Setembro de 1.991, Art. 3º, a qual afirma que é atividade privativa ao Nutricionista a “assistência 
e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições 
públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética. 
 Ainda nesse contexto, a Resolução nº 380, de 28 de dezembro de 2005, dispõe sobre a 
definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições e dá outras providências, como 
no caso da Nutrição Clínica. O nutricionista atuante nessa área é responsável pelas atividades de 
alimentação e nutrição realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições para idosos, nos 
ambulatórios e consultórios, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia 
nutricional, nos spa’s e em atendimento domiciliar. Sendo assim, o nutricionista com 
especialização em Estética, enquadra-se nessa atuação área de atuação. 
 Ainda na área de atuação da Nutrição Clínica, inclui-se também o atendimento do Personal 
Diet. De acordo com a Resolução nº 380, de 28 de dezembro de 2005, o atendimento domiciliar 
12 
 
caracteriza-se pela assistência a clientes ou pacientes que necessitem de cuidados nutricionais 
específicos, realizado em ambiente domiciliar. No caso do Personal Estetic Diet, o nutricionista 
presta uma consultoria domiciliar individual ou familiar que oferece um plano alimentar 
completo, envolvendo todas as etapas do processo alimentar, desde a aquisição do alimento até 
seu consumo, contemplando um programa de mudanças gradativas no sentido da adoção de 
uma alimentação saudável que atenda as queixas de saúde e estética dos pacientes/clientes. 
 Em relação às denominações atribuídas ao nutricionista com pós-graduação em Nutrição 
Estética, podem-se utilizar as seguintes formas: Nutricionista Clínico Estético, Nutrição Clínica 
Estética, Nutrição em Estética e Nutrição Aplicada à Estética. Porém, caso o nutricionista queira 
obter o título de especialista pela ASBRAN, segundo a Resolução do CFN nº. 416/200, o registro 
do título pode ser instituído nas seguintes áreas de atuação: Alimentação Coletiva, Saúde 
Coletiva, Nutrição em Esportes e Nutrição Clínica, sendo que nesta insere-se o nutricionista pós-
graduado em Estética. 
 O título de especialista pode ser obtido por mérito, caso atinja o mínimo de 70 pontos na 
análise curricular. Caso a pontuação do currículo atinja entre 56 e 69 pontos, é necessário prestar 
a prova da ASBRAN. 
 Ainda nesse contexto, vale a pena salientar a diferença entre especialização e especialista, já 
que há muitas dúvidas a esse respeito: 
 - Especialização: curso de especialização em uma área específica, que pode estar ligada a 
graduação em nutrição ou não. Profissional deve utilizar a expressão “Especialização em Nutrição 
Hospitalar”, por exemplo. 
 - Especialista: profissional graduado que acumula conhecimentos de uma área específica, por 
atuação identificada com sucesso na referida área e reconhecida por entidade técnico-científica. 
Profissional deve utilizar a expressão “Especialista em Nutrição Clínica”, por exemplo. 
 No que diz respeito à solicitação de exames laboratoriais no âmbito da Nutrição Estética, a lei 
nº 8.234/91 dispõe que o nutricionista pode fazer solicitação de exames laboratoriais necessários 
ao acompanhamento dietoterápico, desde que relacionados com a alimentação e nutrição 
humanas. A resolução do CFN nº 236/2000 complementa essa lei estabelecendo critérios 
sobre a solicitação de exames laboratoriais na área de Nutrição Clínica, ratificando que compete 
ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais com a finalidade de acompanhamento do 
tratamento dietoterápico e evolução do estado nutricional do paciente. 
 Quanto à solicitação de exames laboratoriais pelos planos de saúde, de acordo com aresolução nº 211/2010 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o plano ambulatorial 
inclui cobertura de consulta e sessões com nutricionista. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
2.2.10 CORPO E MODA 
 
2.2.11 Evolução da moda 
 Desde os primórdios da existência humana, o corpo foi fabricado pela cultura. Os padrões 
estéticos consensualmente adotados pela cultura sempre dizem respeito aos conceitos vividos 
num dado período sócio histórico, sendo que parte do sonho de consumo em relação à moda é a 
construção estética do corpo para integrar-nos ao padrão de imagem vigente (PUJOL, 2011). 
 A evolução da moda acompanha os padrões estéticos e vice-e-versa, fazendo com que o corpo 
assuma diferentes características em diversos períodos da história. Na Grécia antiga qualquer 
preocupação com o corpo era proibida, devendo o corpo estar sempre coberto. Já na metade do 
século XIV, a moda surge a partir do seu aspecto comercial, com homens e mulheres usando 
roupas que marcassem mais o corpo, com vestimentas mais elaboradas, salientando o tórax e os 
ombros marcados (PUJOL, 2011). 
 Na década de 50/60, era da eclosão das musas de Hollywood e de Marilyn Monroe, 
considerada a mulher mais sexy do mundo do século XX, da consagração das louras, da 
sensualidade das roupas com cavas, fendas e decotes, o “corpo ideal”, com manequim 42, cintura 
72/74 centímetros e quadril 98, na virada do século XXI, o tipo considerado “ideal”, que antes era 
da atriz hollywoodiana, hoje o “padrão” é de top model, vestindo manequim 36, com cintura 
50/60 centímetros e quadril 80 (BRANDINI, 2007). 
 Assim, a moda possui função importante na mudança do ideal de corpo no transcorrer do 
tempo, funcionando com uma carteira de identidade e de afirmação, sendo que esse 
comportamento sempre foi um fenômeno presente na relação homem-mundo (LIPOVETSKY, 
1989). 
 
2.2.12 Evolução no padrão de beleza e mídia 
 Atualmente estão sendo expressos em vários meios de comunicação em massa “novos 
padrões corporais” e a sociedade sofre um grande impacto ao tentar se adaptar a estes novos 
modelos. Neste contexto, a mídia tem um papel fundamental ao enfatizar ao mesmo tempo uma 
capacidade de consumo associada a uma crescente responsabilização do indivíduo perante o seu 
corpo (ANDRADE, CEZAR, & NAVARRO, 2007; SUDO, LUZ, 2007). 
 Baseando-se no fato que o ser humano recorre ao corpo como critério de identidade, a mídia 
recorre ao excesso de investimentos com temas relacionados à beleza e à aquisição do corpo 
perfeito, padrões de estética corporal que são largamente difundidos em campanhas geralmente 
acompanhadas de personalidades famosas com seus depoimentos e dicas de como manter a 
forma ou de como resistir a “tentação” da comida, de imagens da mulher moderna, atrelando a 
elas, de forma subliminar, sucesso, felicidade, dinamismo, bem-estar pessoal, e outras 
14 
 
características dotadas de simbolismo. Assim, o corpo e todo o instrumental utilizado para 
projetá-lo como símbolo de poder passam a ser perseguidos como bens simbólicos, na tentativa 
de neutralizar o mal-estar gerado pela fragmentação da identidade (ANDRADE, BOSI, 2003; 
SANTOS, 2007; RUSSO, 2005). 
 Em estudo exploratório, os autores identificaram que as dietas estavam presentes com 
diferentes propósitos em diversos sites: sites de dietas tradicionais já popularmente conhecidas, 
como a dieta da Lua, dieta das proteínas; oferta de programas de dietas balanceadas ou 
específicas para promover o emagrecimento, dietas para patologias específicas, como diabetes e 
doenças coronarianas; sites de dicas em geral sobre dieta; sites de receitas light, tabelas de 
calorias, matérias correlacionadas e depoimentos em alguns sites pessoais; spas; simpatias; 
informações sobre temas como os perigos das dietas rigorosas, bulimia e anorexia; psicologia 
comportamental relacionada com dieta e obesidade; atividade física em geral esportes - 
fisiculturismo - e academias; cirurgias para obesidade mórbida; transtornos alimentares; software 
para avaliação nutricional; grupos terapêuticos de emagrecimento; da Associação Brasileira dos 
Gordinhos; venda de produtos como refeições congeladas, produtos naturais, dietéticos e 
fitoterápicos para emagrecer; kits-emagrecimento; como também sites contrários ao movimento 
de culto ao corpo, e inúmeros outros (SANTOS, 2007). 
 Segundo um estudo de Auricchio & Massarollo (2007), verificou-se predomínio do sexo 
feminino sobre o masculino com 88,64%. As mulheres são mais estimuladas, pela sociedade, a 
estimar seu valor pessoal como dependente da sua atração física, gerando assim, maior 
insatisfação corporal. A idade média predominante foi de 47,5 anos, onde nesta faixa etária 
desejam restaurar a aparência física que reflita juventude e vigor. 
 Sabemos que a baixa autoestima e a insatisfação com a imagem corporal são fatores de risco 
para transtornos alimentares, levando a um julgamento de si indevidamente baseada na forma 
física, cuja avaliação se encontra comprometida por uma distorção cognitiva da percepção da 
autoimagem, debilitada por práticas inadequadas de controle de peso e comportamentos 
alimentares anormais (ANDRADE, BOSI, 2003). 
 Sendo assim, a insatisfação com a imagem corporal aumenta à medida que a mídia expõe 
belos corpos, fato este que tem determinado, nas últimas décadas, uma compulsão a buscar a 
anatomia ideal. (DAMASCENO, 2006). 
 O Brasil, no quesito insatisfação corporal aparece dente os primeiros colocados. Um estudo 
envolvendo 3.200 mulheres, entre 18 e 64 anos de idade, de dez países (entrevistas realizadas 
entre fevereiro e março de 2004), EUA, Canadá, Inglaterra, Itália, França, Portugal, Holanda, 
Brasil, Argentina e Japão) mostrou o Brasil como segundo lugar em insatisfação com a aparência 
física, perdendo apenas para o Japão (ETCOFF et al.,2004). 
 Outro estudo, realizado em 2011 revelou que apenas 4% das mulheres em todo o mundo 
consideram-se bonitas, e que a ansiedade sobre a aparência começa em uma idade precoce. Em 
um estudo com mais de 1.200 jovens de 10 a 17 anos, a maioria das meninas (72%) disseram que 
15 
 
sentiram uma enorme pressão para ser bonita. O estudo também constatou que apenas 11% das 
meninas de todo o mundo se sentem confortáveis usando a palavra bonita para descrever sua 
aparência, mostrando que há um aumento da pressão universal de beleza e uma diminuição na 
confiança das meninas à medida que envelhecem. Adicionalmente, 80% das mulheres concordam 
que toda mulher tem algo lindo na aparência física, mas não o veem na sua própria beleza 
(ETCOF, 2010). 
 Para o nutricionista que trabalha com saúde, bem estar e, atualmente, acrescenta ao rol de 
benefícios a melhora da aparência física e autoestima, é necessário que trabalhe a autoestima 
dos pacientes/clientes a fim de que sejam mais generosos com o seu biotipo, por muitas vezes 
incoerente aos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade moderna. É necessário atuar na 
linha tênue entre a saúde, beleza e autoestima com base em conceitos fundamentados na ciência 
da nutrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A aliança multidisciplinar entre o psicólogo e o nutricionista é fundamental em alguns casos, pois 
ao psicólogo cabe auxiliar o indivíduo a melhorar sua autoestima, habilidades sociais, conhecer a 
si mesmo e suas reais motivações, e auxiliar a pessoa a se aceitar e se sentir bem como ser 
humano acima de tudo. 
 
 
 
 
 
 
 Os recursos manuais, mecânicos e cosméticos são diversificados e complexos. A indústria, 
cada vez tem investido em pesquisas e novas tendências de recursos para tratamento e 
prevenção de desordens estéticas. 
 Para tanto, apresentarei algumas técnicas utilizadas emestética no que concernem os 
recursos manuais, mecânicos e cosméticos. 
 
MÓDULO 2 – BASES EM RECURSOS MANUAIS, MECÂNICOS E 
COSMÉTICOS EM ESTÉTICA 
 
 
 
“Antes da estética ou padrões de beleza estabelecidos pela sociedade a 
nutrição aplicada à estética deve priorizar a saúde e melhora da 
autoestima” 
 
16 
 
2.1 RECURSOS MANUAIS 
 
2.1.1 Massagem modeladora 
 A pressão, a direção e a quantidade de manobras na massagem modeladora, podem 
proporcionar efeitos sobre os sistemas nervoso, circulatório e muscular (TACANI, 2004). 
 A massoterapia produz a estimulação mecânica dos tecidos, por meio da aplicação rítmica 
de pressão e estiramento. A pressão comprime os tecidos moles e estimula os receptores 
sensoriais, produzindo sensação de prazer ou bem-estar. (WOOD, BECKER, 1990). 
 A massagem tem efeito mecânico local decorrente da ação exercida na área massageada e 
de uma ação reflexa, indireta, por liberação local de substâncias vasoativas. 
 Em termos de circulação sanguínea localizada, a massagem produz efeitos de deslocamento 
intermitente do líquido nos vasos e aumento da velocidade do fluxo e da troca de substâncias 
com as células tissulares. Como efeito secundário, há aumento de irrigação sanguínea periférica, 
da concentração de eritrócitos e da excreção renal da água (DE DOMENICO, 1998). 
 Na circulação sanguínea ocorre também o chamado efeito reflexo, verificado principalmente 
na manobra de deslizamento. Ele proporciona vasodilatação capilar por desencadeamento dos 
mecanismos vaso-reflexos que intensificam a circulação e melhoram as condições de trocas 
iônicas nos tecidos. Por ação nervosa, produzem sedação. 
 
2.2 Drenagem Linfática Manual 
 A Drenagem Linfática Manual (DLM) é um método de massagem altamente especializado, 
realizado por meio de pressões suaves, lentas e rítmicas, que seguem o trajeto do sistema 
linfático. Isto proporciona a drenagem de líquidos e a estimulação de defesa imunológica, 
aumentando a diurese, a eliminação de toxinas e desenvolvendo com isso o equilíbrio do 
organismo (GUELFI; SIMÕES, 2002) 
 A técnica de DLM é complexa, representada por um conjunto de manobras muito 
específicas, que atuam basicamente sobre o sistema linfático superficial, visando drenar o 
excesso de líquido acumulado no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos, através das 
anastomoses superficiais linfo linfáticas axilo-axilar e axilo-inguinal (MARX; CAMARGO, 2000). 
 Na prevenção e tratamento do fibro edema geloide (celulite), por exemplo, o objetivo da 
drenagem é drenar o excesso de líquido acumulado nos espaços intersticiais, mantendo o 
equilíbrio das pressões tissulares e hidrostática. A pressão mecânica da massagem elimina o 
excesso de fluido e diminui a probabilidade de fibrose, expulsando o líquido do meio tissular para 
os vasos venosos e linfáticos. 
 Indicações: A massagem de drenagem linfática é indicada nos casos de: edemas, linfedemas, 
fibro edema gelóide, queimaduras, enxertos, acne; 
 Contraindicações: casos de: processos infecciosos, neoplasias, trombose venosa profunda, 
erisipela (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
17 
 
 
2.1.3 Crioterapia 
 A crioterapia consiste em uma técnica à base de princípios ativos que promove uma 
sensação de frio no organismo. É usada como coadjuvante nos tratamentos de gordura localizada 
e tem como objetivo ativar o catabolismo nos tecidos adiposos, com base no princípio de que um 
corpo, ao sofrer resfriamento, reage para manter sua temperatura normal, estimulando a 
utilização de lipídios depositados nos adipócitos (células de gordura) como fonte de energia. 
 O hipotálamo estimula a liberação hormonal para ativar a termogênese e manter a 
temperatura em níveis normais. Os ácidos graxos livres são, então, utilizados como substratos 
energéticos pelas mitocôndrias para produção de calor, aumentando, dessa forma, o dispêndio 
energético (BACELAR et al. 2005) 
 Os vasos cutâneos contraem-se até a temperatura de 15º C. Nesse ponto alcança-se a 
máxima vasoconstrição, proveniente do aumento da sensibilidade dos vasos à estimulação 
nervosa, que se deve a um reflexo que atinge a medula e regressa até os vasos. Com 
temperaturas inferiores a 15º C, os vasos começam a dilatar-se. A dilatação depende de um 
efeito local direto do frio sobre os próprios vasos. 
 Essa redução na temperatura local gera uma reação defensiva local ou de termogênese, 
devido à vasodilatação superficial (que provoca aceleração do metabolismo local). 
 
2.2 RECURSOS MECÂNICOS 
 Dentre os recursos mecânicos, descreverei o ultrassom terapêutico, eletrolipoforese, 
endermoterapia e a corrente russa. 
 
2.2.1 Ultrassom terapêutico 
 Caracterizado por produção de vibrações mecânicas acústicas de alta frequência que se 
propagam através dos tecidos biológicos (GUIRRO et al. 1996; LONGO, 2001; ROBERTSON; 
BAKER, 2001). 
 O ultrassom terapêutico tem efeito térmico e mecânico: 
 Térmico: produção de calor decorrente da agitação das moléculas dos tecidos. (YOUNG, 
1998). 
 Mecânicos: cavitação; Correntes acústicas; Ondas Estacionárias; Micro massagem 
(MACHADO, 1991). 
 
2.2.2 Sonoforese 
 Técnica que utiliza o ultrassom terapêutico para aumentar a penetração de princípios ativos 
através da pele e dos tecidos subcutâneos. A vibração de alta frequência promovida pelo 
equipamento de ultrassom potencializa a absorção destas substâncias. 
18 
 
 
2.2.3 Frequência do Ultrassom 
 A frequência do Ultrassom no Brasil é de 1 MHz ou 3 MHz (cada cabeçote de tratamento 
apresenta apenas uma frequência de emissão). Entretanto em Estética, a frequência de 3 MHz é 
mais utilizada. (HAYES, SANDREY e MERRICK, 2001) 
 A frequência de 1 MHz: penetra muito além da pele nos tecidos biológicos (até 6,5 cm de 
profundidade) e a de 3 MHz: penetra toda a extensão da pele (epiderme, derme, hipoderme) e 
tecido adiposo (cerca de 2,5cm de profundidade) (GUIRRO et al., 1996b; YOUNG, 1998). 
 Dentre as modalidade e Emissão do Ultrassom, há a emissão contínua e a pulsada. 
 Emissão contínua: produz aquecimento dos tecidos biológicos. Este efeito fisiológico 
favorece o tratamento da celulite (FUIRINI; LONGO, 1996). 
 Emissão pulsada: não produz aquecimento dos tecidos, apenas vibração. Emissão indicada 
para o pós-cirúrgico imediato. (GUIRRO et al., 1996b). 
 Já a Intensidade pode variar de 0,3 a 0,6 W/cm² e (atinge cerca de 2 cm de profundidade) 
(GUIRRO et al., 1996). A intensidade do ultrassom também determina a profundidade de 
penetração do princípio ativo. 
 Contraindicações: o ultrassom pode ser uma terapia efetiva, ou um risco potencial, 
dependendo de como é aplicada esta modalidade. Existem listas de contraindicações e 
precauções como: áreas isquêmicas, tromboflebite e varizes, diretamente sobre endopróteses e 
implantes metálicos, sobre útero gravídico, tumores cancerígenos, sistema nervoso, áreas 
anestesiadas, infecção ativa, gônadas, área cardíaca, olhos, hemofílicos não tratados e placas 
epifisárias (YOUNG, 1998; STARKEY, 2001; FUIRINI e LONGO, 1996; LOW e REED, 2001; GIRRO e 
GUIRRO, 2002). 
2.2.4 Manthus 
 Reúne três importantes mecanismos: correntes elétricas estereodinâmicas de média 
frequência (que estimulam o sistema linfático), eletroporação (ondas eletromagnéticas que 
abrem os poros para facilitar a penetração de princípios ativos específicos contra a gordura 
localizada) e ultrassom (ondas de calor que aceleram o metabolismo local). 
 Umas das vantagens do aparelho é que no aplicador existem 3 cabeçotes de ultrassom, 
aumentando a área de atuação e a potência total do tratamento. Através da transmissão de uma 
corrente elétrica, o aparelho atinge até 4 cm da camada de gordura abaixo da pele.O Manthus, aparelho computadorizado, é colocado diretamente sobre a pele, após aplicação 
de um gel lipossomado. Programado para expor a paciente por menos tempo à incidência das 
ondas eletromagnéticas, é seguro e indolor e sua sensação das correntes vai de acordo com a 
sensibilidade da cliente. 
 
19 
 
2.2.5 Eletrolipoforese 
 Trata-se de um procedimento que consiste em veicular ondas elétricas de intensidade e de 
frequência definidas. Vários pares de agulhas finas (0,3mm) e longas (5 a 15cm), desempenhando 
o papel de eletrodos, são ligadas a correntes de baixa intensidade, criando um campo elétrico 
entre elas (GUIRRO; GUIRRO, 2002; PARIENTI, 2001). 
 As correntes elétricas polarizadas de baixa intensidade e grande largura de pulso atingem a 
curva de estimulação do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS), estimulando a liberação 
de catecolaminas (adrenalina). Dessa forma, a lipólise da gordura central ocorre pela estimulação 
de receptores β-adrenérgicos. 
 A intensidade da corrente utilizada varia de 5 a 40 mA e a frequência é escolhida entre 5 e 
500 Hz. A duração da sessão é de 50 minutos, sendo realizada uma vez por semana. O número de 
sessões varia de 3 a 6, sendo que a implantação das agulhas pode ser alterada a cada sessão de 
acordo com a localização dos enchimentos celulíticos (PARIENTI, 2001). 
 Atribui-se ao tratamento uma modificação do meio intersticial, que favorece trocas 
metabólicas, e ainda lipólise. (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
 
2.2.6 Endermoterapia 
 Método de tratamento que utiliza equipamentos que produzem aspiração (sucção), 
acrescidos de uma mobilização tecidual efetuada por rolos motorizados localizados no cabeçote. 
Produz uma mobilização profunda da pele (tecido tegumentar), permitindo um aumento na 
circulação sanguínea superficial e consequente hiperemia. (LOPES, 2003; SILVA, 2002) 
2.2.7 Corrente Russa (Eletroestimulação) 
 De acordo com Weineck (1991), na eletroestimulação, a contração muscular não ocorre 
devido a um impulso comandado pelo SNC (sistema nervoso central), mas devido a um estímulo 
elétrico. 
 As correntes russas consistem em uma corrente de média frequência homogeneamente 
alternada de 2.500Hz, aplicada como uma série de disparos separados. Ocorrem, assim, 50 
períodos de 20ms de duração que consistem em um disparo de 10ms e um intervalo de 10ms. 
Cada disparo de 10ms contém 25 ciclos de corrente alternada, ou seja, 50 fases de 0,2ms de 
duração. 
 Indicação: estimulação e/ou fortalecimento da musculatura em condições patológicas (ex: 
pós-operatório), fortalecimento no esporte de alto nível; fortalecimento muscular tecidual na 
área da estética corporal (ex.: flacidez abdominal, glútea, membros superiores/ inferiores). 
 
2.2.13 Carboxiterapia 
 A Carboxiterapia é o termo conhecido na terapêutica subcutânea (hipodérmica) do Anidro 
Carbônico - CO2 – Gás Carbônico através da infusão nos tecidos com pressão controlada. 
20 
 
 A ação da carboxiterapia é baseada em dois mecanismos: vasodilatação e aumento do fluxo 
sanguíneo. O gás carbônico aumenta o fluxo de oxigênio para os tecidos (pele, gordura) ao 
melhorar a circulação no local da aplicação. Um tecido melhor oxigenado aumenta a taxa 
metabólica local e estimula síntese de colágeno pelos fibroblastos, contribuindo para cicatrização 
e firmeza da pela. 
 O segundo mecanismo de ação se deve à distensão da pele pelo gás, isso leva a uma 
retração do tecido distendido e consequente melhora da flacidez. Uma vez que a carboxiterapia 
também estimularia a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também pode ser 
indicada para o tratamento de estrias, olheiras e rejuvenescimento facial e corporal. 
 
2.2.14 Radiofrequência (Accent, Thermacool, Termage, Spectra) 
 A radiofrequência tripolar é um tratamento indicado tanto para o rosto como para o corpo. 
Consiste no uso de um laser especial que eleva a temperatura da pele de 36 a 42º C, 
aproximadamente, atingindo a derme, tecido gorduroso subcutâneo e muscular. 
 Esta tecnologia tem a capacidade de estimular a produção de colágeno e o remodelamento 
da pele, melhorando a flacidez cutânea, o aspecto da celulite flácida e o contorno corporal. 
Assim, a Radiofrequência tem como objetivo obter uma lesão térmica controlada na derme com 
o estímulo subsequente da neocolagênese e síntese de elastina pelos fibroblastos, dando mais 
elasticidade à pele. Desta forma, a radiofrequência promove: 
 Vasodilatação e aumento da circulação sanguínea; 
 Aumento da atividade metabólica e enzimática; 
 Diminuição da viscosidade dos líquidos; 
 Alteração no tecido colagenoso; 
 Estimulação nervosa com efeito analgésico; 
 Contração das fibras de colágeno. 
 
2.2.15 Peeling 
 Quando um agente esfoliativo ou produto químico específico é aplicado na pele, as camadas 
superiores renascem e, após alguns dias, descamam. Isto expõe uma camada nova, com uma 
textura mais lisa e coloração mais uniforme. Somado a isso, a esfoliação estimula o crescimento 
de novas células, esticando a pele, diminuindo as rugas. 
 Portanto, pode efetivamente melhorar a textura da pele, eliminar sardas e manchas 
irregulares, dano solar (incluindo lesões pré-cancerosas, rugas finas) e diminuir cicatrizes de acne. 
 Os peelings são classificados como físicos/mecânicos e químicos, tendo como objetivo 
descamar a pele para promoção da renovação celular. (GOMES; SANTOS, 2005). 
21 
 
 O Peeling físico ou mecânico submete a pele ao esfregaço com substâncias abrasivas, já os 
peelings químicos promovem a retirada da camada da pele com substâncias químicas específicas 
que atingem camadas superficiais até camadas mais profundas da pele. 
 De acordo com a profundidade da pele em que agem os peelings são classificados em: 
 Peeling muito superficial – age estrato córneo; 
 Peeling superficial – age na epiderme; 
 Peeling médio – age na derme papilar, só deve ser realizado por médico; 
 Peeling profundo – age na derme reticular, só deve ser realizado por médico. 
 Dentre as funções da técnica destacam-se: 
 Redução da coesão entre as células; 
 Alteram o pH da pele levando a ruptura das ligações de queratina; 
 Desobstrução do folículo; 
 Aumento da permeação; 
 Aumento da renovação celular; 
 Os AHAS promovem umectação do extrato córneo; 
 Estimulam os fibroblastos; 
 Redução de manchas superficiais; 
 Aumento do metabolismo basal local. 
 
2.3 BASES EM COSMETOLOGIA 
 
2.3.1 Definições e Conceitos 
 Cosméticos são produtos que atuam na superfície da pele com a finalidade de higienizar, 
limpar, lubrificar, hidratar, nutrir, retardar o envelhecimento e embelezar o ser humano. São 
formulados com as mais diversas substâncias e elaborados de forma a não causar reações 
indesejáveis. 
 Cosmetologia é a ciência que estuda a formulações cosméticas e os produtos para higiene 
adequados ao tipo cutâneo, a fim de preservar a beleza e a saúde da pele e dos cabelos. 
 Os produtos cosméticos são os recursos técnicos adequados para a manutenção e o 
aperfeiçoamento da estética do corpo humano. (PEYEREFITTE; MARTINI; CHIVOT, 1998). São 
produtos considerados de efeito físico e não fisiológico, são formulações de uso tópico que, 
quando adequadamente utilizados sobre a pele ou cabelos sadios, proporcionam resultados 
satisfatórios sem interferir nos processos normais do metabolismo celular. Pelo contrário, devem 
colaborar para que esses processos ocorram com o intuito de melhorar a qualidade da pele e de 
seus anexos. 
 
 
22 
 
2.3.2 Evolução da Cosmetologia 
 Ao longo dos anos a cosmetologia tem evoluído e se associado a outras áreas do 
conhecimento, como fitoterapia, aromaterapia, aromacologia,e cronobiologia, além de se 
subdividir em varias vertentes, como cosmecêutica, fitocosmética ,neurocosmética e outras, o 
que torna a cosmetologia cada vez mais uma ciência multidisciplinar. 
 
2.3.3 Formulações Cosméticas 
 As formulações cosméticas destinam-se ao cuidado, melhoramento da pele e seus anexos, 
sem causar efeitos indesejáveis (BARATA, 2001; CARVALHO, DRAELOS,1999). 
 Veículos ou excipientes, princípios ativos e aditivos compõem as formulações cosméticas. 
Essas substâncias podem ser formadas por um ou mais componentes de origem vegetal, animal 
ou mineral e podem se naturais ou sintéticas. 
 
2.3.4 Veículos ou Excipientes 
São substancias inertes com a finalidade de dar a forma final ao cosmético, transportar, favorecer 
ou abrandar os efeitos dos princípios ativos. 
 
a) Emulsão 
As emulsões apresentam-se na forma de cremes, leites e loções cremosas. São classificadas como 
A, O (água ,óleo), A, O, A, (água, óleo ,água) e O, A, O (óleo, água, óleo). 
 
b) Gel 
 É um sistema coloidal formado por duas fases, sendo uma fase dispersora liquida (água, 
álcool, propilenoglicol, acetona) e outra fase dispersa sólida (agentes gelificantes). Existem dois 
tipos principais de gel: aquoso e gel-creme. As características e funções do gel são determinadas 
pela base veicular, mais precisamente a fase dispersora. Quando adicionado ao álcool, o gel 
torna-se adstringente, e os ativos definirão sua ação. 
 
c) Líquido 
 Veículo simples, em que o principal componente é a água. É utilizado na formulação de 
loções cosméticas. Há dois tipos de loção: Loção aquosa, Loção adstringente ou hidro alcoólica. 
 
 
 
 
d) Pó 
 Veiculo indicado para produtos preparados e conservados em estado seco sem qualquer 
umidade, como talco, pó facial, maquiagem em pó e máscaras argilosas secativas. 
23 
 
 
 
 
e) Veículos vetoriais 
 São estruturas projetadas para carrear ativos hidrossolúveis ou lipossolúveis até as camadas 
mais profundas da epiderme. São lipossomos, nanosferas e silanóis. 
 Lipossomas ou Lipossomos são pequenas vesículas compartilhadas sólidas, cujo 
revestimento é formado por uma camada biomolecular de glicerofosfolipidios, muito similar à 
estrutura da membrana plasmática. Os lipossomos liberam seu conteúdo de princípios ativos na 
primeira célula viva que encontram. 
 Nanosferas são estruturas poliméricas porosas e inertes, capazes de fixar em sua superfície 
ou armazenar em seu interior ativos de natureza diversa, liberados lenta e gradativamente, à 
medida que o vetor vai sendo absorvido pelo tecido, em um processo que leva em torno de 12 
horas. 
 Silanóis ou silício orgânico, devido à afinidade do silício com organismo, o silanol é um vetor 
cosmético com grande capacidade de penetração cutânea e absorção celular. Outro efeito 
benéfico é que ele opõe-se a formação de radicais livres, pois torna a membrana celular mais 
resistente aos ataques das moléculas reativas, normalizando a bioatividade celular, reduzindo a 
oxidação e o processo de involução cutânea e acelerando o processo de hidratação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.5 Princípio ativo 
 É uma das substâncias químicas ou biológicas que atua sobre as células teciduais de várias 
maneiras. Em uma formulação é o elemento com ação ou efeito mais acentuado (MAGALHÃES, 
2000). 
 
É importante salientar que não basta que o princípio ativo seja eficaz no 
tratamento da celulite, por exemplo, mas ter a garantia que chegará ao tecido alvo (tecido 
gorduroso subcutâneo e/ou derme), seja através dos veículos vetoriais ou de recursos 
elétricos, como o ultrassom, que favorecem a permeabilidade dos princípios ativos. 
24 
 
2.3.6 Aditivos 
 São substâncias usadas nas formulações cosméticas, com ação aromatizante, corante ou 
conservante. Os aditivos conservantes podem ser classificados em bactericidas, fungicidas ou 
oxidantes. 
 
2.3.7 Procedimentos estéticos que modificam a permeabilidade cutânea 
 Os principais procedimentos estéticos que alteram a permeabilidade cutânea são: 
 Limpeza de pele profunda: a desobstrução dos ostios (via de penetração transanexial) 
aumenta a permeabilidade cutânea. 
 Hidratação: a pele hidrata tem maior permeabilidade. 
 Peeling: os peelings físicos e químicos diminuem a hiperceratinização, os peelings 
químicos também amolecem o cimento que une as células de queratina, facilitando a 
permeação dos ativos. 
 Alteração do pH: como o pH da pele é normalmente ácido, a aplicação de trietanolamiba 
com vapor de ozônio (O), ou com alta frequência ( de 3 a 5 minutos), torna a pele mais 
alcalina, aumentando sua permeabilidade. 
 Outros procedimentos: massagem vapor de ozônio, calor, alta frequência e produtos 
hiperemiantes aumentam o fluxo sanguíneo, a hidratação e a permeabilidade cutânea. 
 
 
 
 
 
 3.1 ACNE 
 Acne vulgar é a doença de pele mais comum nos Estados Unidos, afetando aproximadamente 
17 milhões de pessoas. Isso significa 80% das pessoas entre 11 e 30 anos, sem distinção de raça, 
etnia ou gênero (KRANING; ODLAND, 1979). A acne tem importante impacto econômico e social 
em visitas a médicos, medicações, absenteísmo, assim como no efeito negativo à autoimagem e 
padrão de beleza, especialmente durante o período emocional crítico da adolescência. Pessoas 
com acne podem julgar-se com menor valor que as outras e socialmente inaceitáveis. 
A acne severa pode causar desfiguração e cicatrizes, agravando o quadro psicossocial já presente 
nesta condição. Por causa da natureza multifatorial da acne, os tratamentos tentam modificar um 
pouco mais destes fatores patogênicos. A experiência clínica tem mostrado que as combinações 
de terapias, que afetam múltiplos aspectos da fisiopatologia são elaboradas para atingir o 
objetivo e ajudar na administração e resolução do problema (BERSON et al., 2003). 
 
 O problema fundamental é a diferenciação da célula sebácea, subjacente à produção 
de sebo. A acne não irá desenvolver-se sem sebo, e o sebo não será produzido sem a 
estimulação hormonal de androgênio às células sebáceas. A estimulação do hormônio 
MÓDULO 3 - ALIMENTAÇÃO, NUTRIÇÃO NAS DESORDENS ESTÉTICAS 
 
 
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 A inflamação da acne aumenta quando há uma grande secreção de hormônio, na 
adolescência. Em mulheres, esta é a causa de metade dos casos de acne que persiste até a idade 
adulta. O excesso de androgênio nestas mulheres se dá por desequilíbrios hormonais, como a 
síndrome do ovário policístico (SOPC) (ZOUBOULIS et al., 2005). 
 Acredita-se que a hiperinsulinemia seja a alteração bioquímica, central e, provavelmente, 
hereditária da SOPC, já que é reconhecida a associação do hiperandrogenismo com a resistência 
à insulina (RI). Existem três tipos de acne: o comedonal (presença de comedão aberto e ou 
fechado), o papilopustular (presença de pápulas e ou pústula) e o nodular (presença de nódulos). 
 Cada tipo resulta de um processo de fisiopatologia multifatorial na unidade pilo sebácea: 
produção de sebo, hiperqueratinização folicular, proliferação e colonização por 
Propionibacterium acnes e liberação de mediadores inflamatórios. A severidade da acne é 
diagnosticada de acordo com o Tratado de Classificação da Severidade da Acne, que classifica a 
acne em branda, moderada e severa, baseado no número e tipo de lesões. A determinação do 
tipo de acne e sua severidade servem como guia para o tratamento (DAVID; LIAO, 2003). 
 De acordo com os autores, o grau de severidade da acne pode ser avaliado a partir dos 
sistemas de classificação de Habif e de Leeds modificada, que consiste na determinação do grau 
de severidade de acordo com: 
• Quantidadedas lesões inflamatórias: 
- Ligeira: algumas (<10) pápulas/pústulas e ausência de nódulos; 
- Moderada: muitas (10-20) pápulas/ pústulas e/ou alguns nódulos; 
- Severa: numerosas (>20) pápulas/pústulas e/ou muitos nódulos; 
• Presença de cicatrizes; 
• Persistência de drenagem purulenta; 
• Presença de fístulas; 
• Outros fatores: repercussões psicossociais, dificuldades laborais e resposta inadequada a 
terapêutica. 
 Apesar de alguns médicos dermatologistas afirmarem que não há relação entre a acne e a 
nutrição, diversos estudos científicos tem elucidado esta relação na prevenção e como 
coadjuvante no tratamento da acne. É importante ressaltar que a principal causa da acne é a 
hipersecreção sebácea, devido à alteração hormonal (principalmente hormônios andrógenos), 
que pode ser mediada por diversos fatores, entre eles o nutricional. Através dos estudos 
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analisados, a relação da nutrição com a acne ocorre principalmente em nível de lesões 
papilopustular. 
 
3.1.2 Tratamento da permeabilidade intestinal 
 A relação entre a pele e intestino ocorre no momento do desenvolvimento embrionário, já 
que os dois órgãos são provenientes do mesmo folheto embrionário. O aumento da 
permeabilidade intestinal pode gerar aumento da absorção de toxinas e macromoléculas como já 
visto. Essas substâncias contribuirão para gerar radicais livres que geram uma resposta imune 
associada à alergia. O aumento da permeabilidade também reduz a absorção de nutrientes, 
sendo que a carência de alguns nutrientes poderia influenciar no quadro da acne, 
 Lembrando que uma das principais causas do aumento da permeabilidade é a constipação e 
disbiose intestinal. Portanto, para tratamento da permeabilidade intestinal indica-se prebióticos, 
probióticos, fibras solúveis, insolúveis, glutamina, gordura e água. 
 Dentre os prebióticos, destacam-se a inulina e fruto oligossacarídeos (FOS), que são 
fermentados pelo cólon, dependendo da população bacteriana que varia de um indivíduo para o 
outro. Essa fermentação dá origem a AGCC (ácidos graxos de cadeia curta), como o acetato, 
propianato e butirato, interferindo no metabolismo da glicose e dos lipídeos, os quais são 
desencadeadores da liberação de toxinas e desordens como a acne vulgar. 
 Exemplos de probióticos (alimentos enriquecidos com lactobacilos vivos): Danone Activia®, 
Yakult®, Biofibras®, entre outros. Por isso, é importante incluir alimentos ricos em fibras, como 
frutas e verduras cruas, sementes (linhaça, aveia, gérmen de trigo) e óleos (ricos em Ômega 3),os 
quais que além de favorecer o deslizamento do bolo fecal é um potente nutriente anti-
inflamatório. 
 
3.1.3 Dieta Anti-inflamatória 
 As lesões clínicas da acne (pápula, pústula, nódulos e cistos) são processos inflamatórios e, 
através da dieta, podemos modular a inflamação. 
 Estudos averiguados por autores Werbach (2001); Danby (2005); Jibaja & Léon (2006); Smith 
et al.,(2007); Vázquez e Sandoval (2008), observaram que nas sociedades tribais (não 
ocidentalizadas) como Inuit e Oquinauana Islanders, cuja alimentação era rica em fibras, ômega-
3, mediadores anti-inflamatórios de baixo (IG) estavam praticamente ausentes da acne vulgar, 
mas ao aderirem à dieta ocidental passaram a surgir os primeiros focos da doença. 
Estudos piloto realizados por Costa (2007) e colaboradores, envolveram uma suplementação rica 
em AGE (Ácidos Graxos Essenciais) (Liviten® L- cápsulas gelatinosas moles contendo 1.000 mg de 
ácidos graxos poli-insaturados de origem vegetal e 3mg de vitamina E). Referentes aos fatores 
etiopatogênicos próprios da acne vulgar e percebeu-se: 
 Alteração nos componentes do sebo dos portadores de Acne vulgaris, em comparação 
aos indivíduos sãos. 
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 Alteração do ácido linoleico (AL), ômega-6 que desprotege a parede epitelial glandular, 
atacado pelos ácidos graxos livres, obtidos pela hidrólise das triglicérides através das lípases 
do P. acnes, acarretando hiperqueratinização infundibular e inflamação dérmica. 
 Observaram que os indivíduos que fizeram uso do produto rico em AGE (Liviten® L) 
tiveram uma insignificante melhora histopatológica do que aqueles que usaram placebo. O 
sebo manifesta-se sempre que um antígeno ou estímulo inflamatório apareça na forma de 
TNF-α (fator alfa de necrose tulmoral), IL-1(interleucina-1), IL-6 (interleucina-6). 
 Desta forma, o consumo de Ômega 3 para prevenção e tratamento da acne consiste, então, 
em estabelecer uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3 capazes de reduzir a liberação de 
prostaglandinas pró-inflamatórias (Prostaglandinas 2 e Leucotrieno B4) e favorecer a liberação de 
prostaglandinas anti-inflamatórias (Prostaglandinas 3). 
 
3.1.4 Índice Glicêmico 
 Dietas de alto índice glicêmico provocam hiperinsulinemia (excesso de insulina no sangue). A 
hiperinsulinemia favorece a liberação do hormônio IGF1 que age diretamente na glândula 
sebácea aumentando a produção de sebo. 
 Smith e colaboradores (2007) aplicaram uma dieta de baixo (IG) a 32 homens, na faixa etária 
de 15 a 25 anos. Ao final de 12 semanas, constatou-se o decréscimo de 59% da acne. Jibaja & 
Léon (2006); Smith et al.,(2007); Vázquez et al., (2008) observaram em populações como o Japão, 
Zâmbia e Nigéria, cujas dietas priorizam a comida típica, de baixo (IG), houve poucos vestígios da 
acne, apresentado sob uma boa genética, população magra, ausente de hipertensão, rara 
resistência insulínica e de alto índice de expectativa de vida. 
 Dietas de IG, segundo Jibaja & Léon (2006), causam hiperinsulinemia aguda, ativando o 
sistema endócrino mediante a queratinização folicular das glândulas sebáceas e o fator de 
crescimento insulínico (IGF-1) no transportador protéico (IGFBP- 3), aumentando desta forma, 
diretamente, a produção de sebo. Explicando assim a fisiopatologia, de uma das manifestações 
cutâneas do hiperandrogenismo: a acne, que acomete estruturas-alvo dos andrógenos, a unidade 
pilossebácea e a pele (YARAK et al., 2005). 
 
3.1.5 Dieta Hiperlipídica 
 Trabalhos realizados por Katsuda e colaboradores (2005) foram publicados exaltando as 
fontes do substrato do lipídio sebáceo provir de uma dieta gordurosa. Já que esses ácidos graxos 
livres estocam-se no infundíbulo glandular por um vasto período de tempo, irritando o epitélio, 
passando de uma hiperqueratinização à inflamação alterando a etipatogênese da acne vulgar. 
 Entretanto, autores conservadores ao definirem seu respaldo sobre o tema insistem em 
garantir que uma alimentação lipídica não causa acne, e sim o estresse psicológico gerado pelo 
ato da ingestão. Porém, contradizem-se ao anunciar soluções paliativas para acne como dietas de 
eliminação e afastamento de ambientes gordurosos (REVEES & MAIBACH, 2000; MACEDO, 2005). 
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 Borelli (2004) vincula a piora da acne a determinados produtos ingeridos, resultando em 
alergia alimentar a determinados alimentos. 
 
3.1.6 Acne e Leite 
 Alguns estudos tem relacionado a acne ao consumo de leite por dois fatores: 
1. Hormônios derivados da progesterona e da di-idrotestosterona 
2. Hormônios aplicados nos animais. 
 De acordo com estudos realizados por Danby (2005), há um vínculo do consumo de leite e 
produtos lácteos ao surgimento da acne, a ingestão exacerbada de leite animal, expõe desta 
forma o homem aos hormônios produzidos por vacas “prenhas”. 
 Estes hormônios são intoleráveis ao organismo humano, principalmente aos adolescentes em 
fase de intensa atividade hormonal. Para o autor, o leite contém hormônios derivados da 
progesterona como também da di-idrotestosterona (DHT) e seus precursores mediam mudanças 
no “homem pilossebáceous”. O autor estimava que estes precursores ao chegarem ao folículo 
pilosohumano, fossem detidos pela inibição da 5α-redutase, porém sua ação é totalmente 
bloqueada, devido ao fato de já terem sofrido desta ação ainda na glândula mamária bovina. 
Exibindo o homem a potentes agonistas para os quais não estão preparados. 
 
3.1.7 Acne e Micronutrientes 
 ZINCO - Para Werbach (2001), os níveis de zinco no sangue costumam estar diminuídos em 
indivíduos que possuem acne do que em pessoas de pele normal. Autor reforça que o nível de 
zinco, mesmo estando adequado no sangue, pode estar reduzido na pele, pois a pele detém 20% 
do zinco total do organismo (FILGUEIRA & FILGUEIRA, 1984). Porém para Neto (2003), sua 
deficiência pode ser decorrente de doenças intestinais (como a constipação e a 
hiperpermeabilidade intestinal), estando associada a lesões da pele, cicatrização retardada e 
resposta imunológica alterada. 
 SELÊNIO - em estudo-piloto, este micronutriente apresentou ser efetivo no tratamento de 
pústulas devido à sua função de combater infecções. Em indivíduos nos quais os níveis 
 
sanguíneos de peroxidase de glutationa (enzima selênio-dependente) estavam baixos, 
aumentou e melhorou o aspecto da acne. 
 VITAMINA A - tem-se revelado uma grande aliada contra acne, estudos sugerem que seu 
uso em concentrações altas, responde rapidamente. Mas em doses elevadas demais pode tornar-
se perigosa devido à sua toxicidade, apresentando defeitos congênitos (quando utilizados na 
gravidez), aumento da gordura no sangue, fígado e inflamação intestinal (WERBACH, 2001). 
Entretanto Azevedo (2007) enfatiza a importância da vitamina A na prevenção da acne e 
manutenção da pele, indicando o uso de suas fontes diariamente. 
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3.2 FOTOPROTEÇÃO 
Tipos de Radiação Ultravioleta: 
 
 
UV-A 
É a radiação que tem o maior comprimento de onda, penetra na pele a atinge a derme. 
Contribui para a pigmentação da pele, envelhecimento precoce da pele e 
imunossupressão. A radiação UV-A quase não é filtrada pela camada de ozônio 
presente na atmosfera e chega facilmente a superfície. 
UV-B 
Pode provocar queimadura na pele (vermelhidão), supressão do sistema imunológico, 
diversos problemas dermatológicos, entre eles o câncer de pele e o envelhecimento 
precoce. A radiação UV-B é filtrada pela camada de ozônio, mas uma parte chega a 
superfície. 
 
 Com a exposição ao sol há o estímulo para produção de melanina, pigmento que protegem as 
células dos efeitos nocivos do sol. Quanto mais clara a pele, menor a produção de melanina, 
apesar dos números dos melanócitos não alterarem significativamente entre peles claras e 
escuras. 
 A exposição excessiva ou prolongada da pele à radiação ultravioleta resulta em várias 
alterações cutâneas chamadas de foto envelhecimento. A severidade deste envelhecimento 
depende principalmente da duração e intensidade da exposição solar e da cor da pele e sua 
capacidade de bronzear: quanto maior a intensidade e duração da exposição solar e quanto mais 
clara e mais difícil de bronzear, maior será o dano que o sol poderá causar. 
 Clinicamente o foto envelhecimento pode provocar alterações na textura e na cor da pele, 
uma vez que colágeno e elastina são lesados, deixando-a áspera, seca e amarelada. Também 
pode induzir o surgimento de manchas, dilatar pequenas veias, rugas, flacidez, ressecamento 
entre outros. Por fim, não se pode omitir a participação UV em induzir o câncer de pele. 
 A utilização de uma dieta apropriada com uso de nutrientes antioxidantes, como pró-vitamina 
A, carotenóides, flavonóides, vitamina E, vitamina C e minerais, como o selênio, em doses 
adequadas e principalmente com a hidratação constante, protegem a pele e outros tecidos 
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contra os efeitos dos radicais livres produzidos naturalmente no organismo gerados pela radiação 
ultravioleta da luz solar e pela poluição ambiental. 
 Desta forma, por meio da alimentação, podemos reduzir os efeitos maléficos do sol como 
eritema, câncer e envelhecimento. 
 Os principais nutrientes envolvidos são 
* Antioxidantes (Vitamina C, Vitamina E, Selênio 
* Beta caroteno 
* W3 
* Flavonoides (Proantocianidinas, Antocianinas) 
 
3.2.1. Antioxidantes 
 Os alimentos, principalmente as frutas vermelhas e legumes, também contém agentes 
antioxidantes, tais como as vitaminas C, E, e A, a clorofilina, os flavonóides, carotenóides e outros 
que são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos 
radicais livres. 
Algumas fontes de antioxidantes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Vitamina C e E 
 Ao ser absorvida pelo organismo, a radiação UV induz a formação de radicais livres. A vitamina 
C e vitamina E atuam estabilizando estes radicais e impedindo os danos nos tecidos. 
 A Vitamina C protege melhor o dano dos raios UVA, e a vit. E dos raios UVB, sendo que este 
tem demonstrado inibir o eritema produzido por UVB. 
 A exposição ao sol pode destruir o colágeno (fibras que dão sustentação a pele) e a Vitamina C 
é fundamental para síntese do colágeno, o que ressalta a importância desta vitamina. 
 Considerando que a radiação solar pode causar envelhecimento, a Vitamina E é um forte 
protetor da membrana celular, melhora a microcirculação cutânea, inibe a peroxidação dos 
 
Alimento 
 
Antioxidante 
 
Mamão 
Brócolis 
Laranja 
Chá 
Cenoura 
Tomate 
Salsa 
Espinafre 
-caroteno 
Flavonóides 
Vitamina C 
Catequinas 
-caroteno 
Carotenóides 
Flavonóides 
Clorofilina 
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SUCO PARA BRONZEAMENTO 
Ingredientes 
1 manga 
½ mamão papaia 
suco de 4 laranjas (somente o suco) 
1 cenoura pequena cozida 
200 ml de água 
Modo de Preparo 
Bater todos os ingredientes no liquidificador 
Rende 4 porções 
1 copo de 250 ml fornece 15 a 20 mg de betacaroteno. 
 
 
 
lipídeos cutâneos, ocasionado principalmente pelos Raios Ultravioletas B (UVB), além de 
aumentar o valor da dose mínima eritematosa (DEM) e melhorar a eficácia dos produtos solares 
(HERNANDEZ; FRESNEL, 1999). 
 
3.2.3 Carotenoide - Betacaroteno 
 O betacaroteno é um carotenoide e não atua na produção de melanina, e sim é armazenado 
nos queratinócitos (células da epiderme), no mesmo local que o pigmento melanina e 
armazenado. 
 Com a radiação solar, os carotenóides atuam como refletores parciais dos raios UVA e UVB, 
diminuindo a absorção e estabilizando radicais livres liberados. A oxidação do betacaroteno 
promove também um aspecto de bronzeado dourado e contribui para duração do bronzeado. 
Portanto, o betacaroteno não acelera o bronzeamento, mas a coloração amarelada que dá à pele 
pode proteger contra os raios ultravioleta. 
 É importante ressaltar que o consumo de betacaroteno deve ser diário, ao menos 20 dias 
antes da exposição ao sol, porque ele se armazena nos queratinócitos, havendo a necessidade da 
renovação celular para que chegue à superfície e desenvolva seu papel fotoprotetor. Este 
período é necessário para que haja renovação celular, ou seja, os queratinócitos que estavam em 
baixo migrem para a superfície. 
 O betacaroteno e encontrado em verduras como cenouras, tomates, vegetais verdes e em 
frutas como laranja, mamão e manga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RECEITA 
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3.2.4 Ômega 
 O uso do óleo do peixe contendo Ômega 3 impede a ativação da proteína C quinase, 
diminuindo assim a produção de fatores responsáveis pela lesão cutânea, melhorando o eritema, 
infiltração e descamação da pele (SADTMAN, 1990) 
 
3.2.5 Óleo de Macadâmia e de Prímula 
 Uma das consequências da exposição ao sol é o ressecamentoda pele. O óleo de macadâmia 
e de prímula tem sido relacionado ao aumento da hidratação cutânea. O óleo de macadâmia é 
rico em Ômega 7(ácido palmitoléico) e pode ser encontrado na secreção sebácea natural da pele, 
principalmente nos bebês, crianças e adolescentes. 
 O consumo de 1 dose de 1500 mg via oral de óleo de Prímula, duas vezes ao dia, junto com as 
refeições, melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele (MUGGLI, 2005). 
 
3.2.6 Flavonoides 
 Os flavonoides apresentam uma série de atividades biológicas antioxidantes, quimioprotetora, 
anticarcinogênica, anti-inflamatória (redução de eritema, que é a vermelhidão causada pelos 
raios UVB na pele). Os flavonoides e catequinas são encontrados no chá verde e chá preto, sendo 
que vários estudos vem sendo desenvolvidos por pesquisadores em várias regiões do mundo 
para comprovar a eficácia da ação desses chás como quimioprotetor e antioxidante (BRASH et al, 
1996). As principais fontes de flavonoides são: 
 
Frutas Uva, cereja, amora, morango, laranja, jabuticaba entre outros 
Vegetais Batata, couve-flor, repolho branco, cebola, alho e outros 
 Sementes e grãos Soja, cacau, castanhas, feijão e outros 
 
 Alimentos ricos em flavonoides como o cacau, podem fornecer fotoproteção e redução do 
eritema, aumento do fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneos e subcutâneo e aumento na 
densidade e hidratação na pele (redução da aspereza da pele). 
 A ingestão de cacau pode promover a fotoproteção e manutenção da saúde da pele, porque 
aumenta o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneos e subcutâneos; aumenta a densidade da pele e, 
portanto, a sua hidratação; aumenta também a espessura da epiderme; diminui a perda de água 
e a aspereza e descamação da pele. 
 As proantocianidinas (extraídas da uva) apresentam forte efeito inibitório das enzimas 
metaloproteinases 1 e 2, causadoras do envelhecimento cutâneo, melhorando a elasticidade e 
flacidez da pele além de ser associado ao aumento da produção de melanina. 
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3.2.7 Chá Verde 
 O chá verde, nome popular dado para a infusão obtida a partir da planta Camellia sinensis, é 
rico em catequinas, que são potentes antioxidantes, principalmente por catequinas do tipo 
Epigalatocatequinas galato (ECGC). Dentre os efeitos observados, podem-se citar a inibição da 
lipoperoxidação e dos danos causados ao DNA pelas Espécies Reativas de Oxigênio, a inibição da 
imunossupressão e da inflamação cutânea induzida pela radiação UV, a indução de apoptose nas 
células tumorais e inibição do crescimento do tumor induzido pela radiação UV100 (KATIYAR, 
1999) 
 O extrato do chá verde, fornecido oralmente ou aplicado sobre a pele de animais, inibe 
formação de tumores de pele induzidos por carcinógenos químicos ou pela radiação ultravioleta 
B (UVB). 
 Quando aplicado ECGC à pele do rato, percebeu-se que previne a lesão induzida pelos raios 
UVB devido a sua ação antioxidante, diminuindo a formação de radicais livres (KATIYAR et al, 
2001). 
 
3.2.8 Selênio 
 Estudos comprovam que o uso oral do selênio preveniu lesões ao DNA causadas pela radiação 
ultravioleta, diminuem o processo inflamatório na pele, agindo sobre a interleucina-2 e outras 
respostas dessa natureza, bem como reduziu a apoptose celular, aumentando a capacidade 
antioxidante celular (SCOTTI; VELASCO, 2003). 
 Alimentos ricos em selênio são: castanha-do-pará, nozes, alho, tomate, milho, soja, lentilha, 
aves, frutos do mar, tanto peixes como crustáceos (TAGLIARI, 2006). 
 
3.2.9 Fibro edema geloide 
 Alguns outros termos são utilizados para designar a celulite, na tentativa de adequar o nome 
às alterações histomorfológicas encontradas: lipodistrofia localizada, hidrolipodistrofia ginóide, 
paniculopatia edemato-fibroesclerótica e paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide. 
No entanto, a denominação fibro edema geloide tem-se demonstrado como o conceito mais 
adequado para descrever o quadro, pois retrata de forma abrangente os achados 
histopatológicos descritos por diversos autores (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
 Segundo GUIRRO e GUIRRO (2002), é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo 
subcutâneo, não inflamatória. Mas esta afirmação é questionada, já que o tecido adiposo libera 
mediadores inflamatórios como a Interleucina – 6. Então, pode haver processo inflamatório no 
quadro de Fibro edema Geloide. 
O FEG pode ser definido como uma patologia multifatorial, que resulta na degeneração do 
tecido adiposo, passando pelas fases de alteração da matriz intersticial (GUIRRO; GUIRRO, 2002; 
KEDE e SABATOVICH, 2003). 
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 A teoria atualmente aceita é que o início das transformações ocorre na matriz intersticial, 
mediante alteração bioquímica dos seus constituintes principais, que sofrem uma 
hiperpolimerização. As alterações do tecido conjuntivo perivascular produzem diminuição do 
tônus venoso e aumento da fragilidade capilar, favorecendo a ruptura e o surgimento de micro 
hemorragias. Assim, a matriz tem sua viscosidade aumentada, com prejuízo de suas principais 
funções (GUIRRO; GUIRRO, 2002; KEDE; SABATOVICH, 2003). 
 Trata-se de um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, 
resultante de um mau funcionamento do sistema circulatório e das consecutivas 
transformações do tecido conjuntivo (GUIRRO; GUIRRO, 2002). 
 Dentre etiopatogenia do FEG é importante analisar as diversas teorias quanto à origem do 
fibro edema gelóide para, então, perceber a evolução que se deu nas pesquisas dessa área. 
Campos (1992), Ciporkin e Paschoal (1992) e Guirro (2002) consideram seis teorias, dentre elas, 
a teoria hormonal. 
 O fator hormonal justifica-se pelo fato do estradiol ser o principal causador de FEG. 
Alterações da produção, uso de medicamentos com estes hormônios, desequilíbrio entre 
estrógeno e progesterona, testosterona, hormônios da tireoide, hormônios das glândulas 
suprarrenais, podem desencadear ou agravar a FEG por vários mecanismos. Eles interferem no 
metabolismo das gorduras, na circulação linfática e venosa, facilitam a retenção de água e sal e, 
além disso, coordenam a deposição de gordura no abdome, quadril e coxas, para dar ao corpo o 
aspecto feminino. 
 Para Ciporkin e Paschoal (1992), o fibro edema gelóide possui uma etiologia multifatorial, 
porém interligada, onde os fatores atuam em cima de condições genéticas favoráveis, que 
somados a vários outros fatores endógenos e exógenos, tanto gerais quanto locais, 
desencadeiam uma reação, em cascata lenta e progressiva, que recai sobre a região do tecido 
dermo-subdérmico. 
 De acordo com Zimmermann (2004), sempre que a mulher sofre um aumento excessivo de 
peso devido uma alimentação hipercalórica, este ocorre primeiro nas áreas ginóides, antes de se 
estender ao resto do corpo e estas regiões são preferenciais ao desenvolvimento da celulite. 
 A conduta nutricional na prevenção e tratamento do FEG deve contemplar os parâmetros 
abaixo: 
 
Dieta anti-inflamatória 
Desintoxicante 
Normo ou hipocalórica 
Tratamento de disbiose intestinal/ Hiper PI 
Hipossódica 
Antioxidante 
Dieta de Baixo IG 
Dieta para elasticidade da derme (suplementos 
como silício, colágeno hidrolisado, vit. C) 
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3.2.10 Alguns alimentos funcionais para tratamento do FEG: 
 Algas: fonte de iodo,equilibra o trabalho da glândula tireoide, evitando flutuações hormonais. 
 Arroz integral: contém fibras, vitaminas do complexo B e minerais (magnésio e cromo), 
favorecendo a digestão do açúcar e o funcionamento do intestino. 
 Aveia: rica em silício, reorganiza as fibras de sustentação da pele e previne a formação das 
ondulações. 
 Azeite de oliva extravirgem e óleo de linhaça: tem ação anti-inflamatória, ou seja, combateos 
edemas acarretados pela celulite. 
 Castanha do Pará: rica em selênio, um importante antioxidante contra o envelhecimento 
celular. 
 Folhas verde-escuras: fonte de clorofila, melhoram a circulação e desintoxicam o organismo. 
 Lima-da-pérsia: limpa o sistema linfático e desintoxica o fígado. 
 Maçã: fonte de pectina, um tipo de fibra que neutraliza as toxinas presentes no organismo. 
 Missô (pasta de soja fermentada): é riquíssimo em probióticos naturais, que favorecem o 
intestino, além de ajudar a desintoxicar e desinchar. 
 Shiitake: de todos os cogumelos, é o que contém mais lentinan, substância que reforça as 
defesas do organismo e tem o poder de diminuir o processo inflamatório. 
 
3.3 CABELOS 
 O cabelo é dividido em três fases: fase de crescimento ou ANÁGENA, cada fio desenvolve-se 
independentemente, por cinco a seis anos. No adulto, 90% do cabelo estão nesta fase. A fase 
Anágena pode ser tardia, o que retarda o crescimento do fio. Fase CATÁGENA, estágio mais 
curto de vida que dura algumas semanas. A parte mais profunda do folículo torna-se mais curta e 
próxima ao couro cabeludo 
 Fase de queda ou TELÓGENA, quando os fios entram em repouso e não crescem mais. 
Aproximadamente 10% do cabelo, num adulto, está nesta fase. Ao fim da fase telógena, os fios 
caem. Entre queda e crescimento os fios se renovam. Acima de 20% a 30% de fios na fase 
telógena significa queda excessiva. 
 Dentre os tipos de alopecia descritos na literatura, alopecia areata, alopecia androgênica e 
eflúvio telógeno podem estar associados a questões de cunho nutricional. 
 O cabelo é afetado nas deficiências protéicas, vitaminas e de sais minerais. A má nutrição 
influencia no crescimento do pêlo, na estrutura da haste e às vezes na cor (EBLING, DAWBER, 
1986). A deficiência de nutrientes está intimamente relacionada com o retardo da fase anágena 
(fase de crescimento) e aceleramento da fase telógena (queda do cabelo) do fio. 
 Alguns nutrientes fazem parte da composição do fio, dentre eles destacam-se proteínas (alfa-
queratina), ferro, cobre, zinco, iodo, vinte diferentes tipos de aminoácidos (com ênfase no 
36 
 
aminoácido cistina), lipídios e água. Como a raiz do cabelo possui uma boa irrigação sanguínea, 
substâncias trazidas pelo sangue podem ser incorporadas no cabelo durante sua formação. 
 A nutrição, desta forma, influencia diretamente na composição nutricional dos fios, 
considerando que comumente as deficiências energético-protéicas favorecem cabelos 
quebradiços e sem brilho, principalmente devido ao comprometimento da barreira capilar. 
 No que concerne às deficiências nutricionais acerca da alopecia, nutrientes como proteínas, 
aminoácidos como cistina, cisteína, colágeno hidrolisado, silício, ácido ascórbico, zinco, ferro, 
ácidos graxos essenciais, biotina, vitamina B12, selênio, água e cobre estão descritos na literatura 
a saber. 
 
3.3.1 Proteínas 
 O cabelo é composto por 45% de carbono, 28% de oxigênio e 15% de nitrogênio. Desta forma, 
88% do cabelo é composto por proteínas (alfa queratina) sendo outros elementos como ferro, 
cobre, zinco, iodo, hidrogênio e enxofre perfazendo em média 12%. (PAULA, 2001). 
 A deficiência de aminoácidos leva à diminuição do crescimento dos cabelos e influencia na 
diferenciação dos cabelos. Cerca de 27% das proteínas dos cabelos são compostas de 
fenilalanina, isoleucina, triptofano, metionina, leucina, valina, lisina e treorina. 
 Deficiência destes aminoácidos inicialmente causa diminuição na velocidade de crescimento, 
com afinamento dos cabelos e, finalmente alopecia difusa. Existe também aumento da proporção 
de telógenos, o que leva a um tricograma telógeno (CAMACHO, RANDALL, PRICE, 2000). 
 
3.3.2 Cisteína e Cistina 
 No que diz respeito à atividade da queratogênese, parece que a cistina pode ser usada como 
auxílio terapêutico em alopecia androgênica. Como de fato pode ser verificada, uma 
suplementação dietética de cistina parece produzir uma modificação na composição 
aminoacídica das queratinas dos cabelos provocando os valores alterados a voltarem ao normal 
(BRUNO, C.; MORGANTI,P.; GIARDINA, A., 2008) 
 A cisteína é uma das mais importantes fontes de enxofre orgânico, participa da síntese de 
glutationa, assim como da síntese de proteínas, a partir de sua conversão à Cistina. 
 A Queratina tem cerca de 15% de Cisteína e Cistina, sendo importante fator para a pele e 
cabelo, sendo que pacientes com queda de cabelo, em geral, têm baixos níveis sanguíneos de 
Cistina. (OLSZEWER, 2004). 
 
3.3.3 Colágeno Hidrolisado 
 Colágeno hidrolisado associado tem demonstrado muitos benefícios ao cabelo, estimulando 
seu crescimento e proporcionando seu desenvolvimento de fios com maior diâmetro. Este 
resultado sugere efeito positivo quanto ao uso de suplementos como auxiliar no tratamento de 
alopecias (OLSZEWER, 2004). 
37 
 
 
3.3.4 Silício 
 O Silício tem demonstrado estimular crescimento de unhas e cabelos, e a associação do silício 
com o colágeno hidrolisado mais aminoácidos sulfurados são benéficos ao desenvolvimento de 
proteínas fibrosas como o cabelo. 
 Barel et al (2005) administraram trabalho utilizando silício na forma de ácido ortosilícico que, 
segundo autores, aumenta a concentração de hidroxiprolina na derme de animais. O efeito desta 
foi avaliado na pele, unhas e cabelos em forma de trabalho randomizado, duplo-cego, controlado 
por placebo administrado via oral por 20 semanas. O suplemento melhorou a aspereza da pele, 
as propriedades anisisotrópicas da mesma e as propriedades mecânicas de cabelos e unhas 
frágeis. 
 
3.3.5 Zinco 
 Alguns autores sugerem que a dosagem de zinco no cabelo reflete a adequação da ingestão 
dietética, porém, para igual concentração de zinco na dieta, os valores nos cabelos variam, 
desconhecendo-se quais necessidades fisiológicas que fazem flutuar esses níveis (MCKENZIE, 
1979). 
 Para Geilen e Peytavi, (2000) o zinco é um fator de crescimento e desenvolvimento dos 
cabelos. Sua deficiência pode causar cabelos finos, quebradiços, sem brilho e avermelhados 
(DAWBER, VAN NESTE, 1996). 
 
3.3.6 Ferro 
 O ferro é um dos componentes mais importantes para a saúde do cabelo. A deficiência 
deste mineral, mesmo na ausência de anemia evidente, está associada à queda difusa de cabelos 
(EPSTEIN, 1999) 
 Laboratorialmente encontramos uma diminuição nos níveis séricos de ferro, sendo que em 
20% dos casos não acompanha anemia. Kantor et al (2003) avaliaram os níveis de ferritina em 
mulheres com alopecia. Pacientes com alopecia areata e alopecia androgenética apresentaram 
níveis significativamente menores de ferritina, quando comparadas com o grupo controle. 
 
3.3.7 Dieta Anti-inflamatória 
 Para prevenção da queda de cabelo, sugere-se conduta nutricional anti-inflamatória, incluindo 
consumo de ácidos graxos essenciais e antioxidantes, pois podem inibir a produção de Citocinas 
como a Interleucina 1 associada à queda de cabelo. 
 Na Alopecia Areata, umas das características fisiopatológicas é a inflamação peri bulbar 
(BERGFELD, 1989). Já na Alopecia Androgênica, sugere-se que a liberação de citocinas 
inflamatórias, como a 1 - (IL-1), possa contribuir para a queda de cabelo (EBLING, DAWBER, 
38 
 
ROOK, 1986). A Interleucina tipo 1 alfa aumenta a queda de cabelo (GROVES, MIZUTANI, KIEFFER, 
1995). 
Citocinas levam à transformação de anágeno em telógeno e estão relacionadas com alopecia 
Areta (HOFFMANN, 1999). Citocinas também estão envolvidas na alopecia ocasionada pela 
hiperplasia siringolinfóide, linfomas e estado leucêmico do linfoma cutâneo de células T 
(HOFFMANN, 2000) 
 
3.3.8 Biotina 
 A biotina é importante para o desenvolvimento dofolículo piloso. Sua deficiência causa 
alopecia difusa e despigmentação dos cabelos (GEILEN; PEYTAVI; ORFANOS; 2000). As vitaminas 
do Complexo B, especialmente a Biotina, têm importante ação antioxidante atuando na saúde da 
pele, dos cabelos e do sistema nervoso (SMITH; ANDERSON, 1995). 
 
3.3.9 Selênio 
 O Selênio mantém integridade de unhas e cabelos. Sua falta causa perda de cabelo e deixa as 
unhas frágeis e sujeitas a fungos. Porém, seu excesso pode causar deformação em unhas e 
cabelos. 
 O selênio é importante em vários processos antioxidantes. Sua deficiência pode causar 
clareamento dos cabelos. Após suplementação adequada de selênio poderá haver recuperação 
da cor dos cabelos (GEILEN; PEYTAVI; ORFANOS, 2000). 
 
3.3.10 Manganês 
 É essencial para a assimilação do mecanismo dos carboidratos e lipídios, atuando sobre a 
cutícula do cabelo na sua ideal lubrificação e proteção com barreira lipídica. Existem vários 
trabalhos que relacionam sua falta à existência da alopecia, sendo que vários tratamentos contra 
a queda de cabelos o utilizam como aditivo essencial, seja ele considerado pela sua ação direta 
na síntese de vitaminas do complexo B, ou pelo fortalecimento do bulbo capilar. 
 
3.3.11 Água 
 O conteúdo de água é um fator importante para o cabelo e para a pele. A cutícula, presente 
na superfície do fio do cabelo, tem um papel importante na retenção de água no cabelo, sendo 
que os aminoácidos são responsáveis por hidratar a cutícula. 
 Cabelos sem brilho e ressecados sinalizam cutículas bastante danificadas devido à diminuição 
da quantidade de aminoácidos. Foi demonstrado que xampus, condicionadores e agentes para 
tratamento, contendo certos tipos de aminoácidos, evitam que a cutícula capilar se abra, devido 
ao aumento da capacidade de retenção de água. (PAULA, 2001) 
 A tabela 2 apresenta os principais nutrientes envolvidos com a alopecia e suas respectivas 
fontes. 
39 
 
 
NUTRIENTE FONTES ALIMENTARES 
Proteína (Cistina, 
cisteina) 
Carne bovina, clara de ovo, peixe, carne suína, Oleaginosas e 
leguminosas, leite e derivados 
Colágeno hidrolisado 
Gelatina e carnes. Ossos, cartilagens e tendões de carne, 
frango e peixes. Geléia de mocotó. 
Silício Trigo, aveia, arroz, banana e feijão 
Zinco 
Carnes bovinas, de frango e peixe, camarão, ostras, fígado, 
grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos. Leite 
e derivados, ostras, mariscos, cereais, nozes e feijão. 
Ferro 
Carne bovina, vísceras, feijão, beterraba, vegetais verde-
escuros. 
Ômega 3 
Peixes como Salmão, sardinha, truta, arenque, cavala, atum, 
bacalhau 
Óleo de linhaça, azeite de oliva extra virgem 
Vitamina E 
Grãos de cereais e seus respectivos óleos, como germe de 
trigo, milho, soja e amendoim, ovos, fígado, carnes, peixes e 
produtos lácteos, noz, castanhas, azeite de oliva e azeitona. 
Flavonóides 
Chá verde, Frutas vermelhas, Cogumelos, Soja, chá preto, 
frutas e verduras em geral 
Vitaminas do Complexo B 
(Biotina, B2 e B12) 
B12 - fígado e rim, leite e derivados, ovos, peixe e carnes de 
músculo. 
Biotina - Fígado de boi, chocolate, gema de ovo, amendoim. 
B2 - ovo inteiro, fígado de bovino frito, fígado de porco, rim 
de bovino, fígado de galinha 
Manganês 
Damasco, aveia, soja, agrião, pêssego, amêndoa, carne bovina, 
feijão, noz, espinafre. 
Selênio 
Castanha do Para, nozes, alho, tomate, milho, soja, lentilha, 
aves, frutos do mar (peixes e crustáceos) 
Vitamina C 
Frutas cítricas, brócolis, pimentão, couve, tomate, cheiro 
verde. 
Outros anti-inflamatórios 
Pimenta, Chá verde, frutas vermelhas, gengibre, cúrcuma, 
semente de linhaça. 
 
40 
 
 
3.4 UNHAS 
 
3.4.1 Fisiologia da Unha 
 Segundo Lima, Rego e Montenegro (apud NOVOTNY; FEUZER; WATANABE, 2008), as unhas 
são compostas por queratina, proteína endurecida encontrada também na pele e nos cabelos e 
produzidas pelas células da matriz da unha. São várias as suas funções, entre elas a de apreender 
e manejar objetos, proteger o tecido da ponta dos dedos, além de refletir, através de suas 
alterações, doenças e condições graves cutâneas ou mesmo internas. As unhas garantem firmeza 
dos dedos, sem elas não seria possível executar nem mesmo um movimento simples, sem correr 
o risco de sentir dor. 
 O aparelho ungueal é muito mais que apenas a unha, funciona como um sistema do 
organismo, com características especiais. É formado por várias estruturas conforme descritas por 
Bailey et al. (1973). 
- Raiz Ungueal: é quem forma a lâmina ungueal (unha), está na região superior e inferior da 
base da lâmina, pode ser vista nos primeiros dedos, como um semicírculo branco, a lúnula; 
- Dobra proximal: é a borda de pele que está na base da lâmina ungueal; 
- Dobras laterais: são as bordas de pele nas laterais das unhas; 
- Borda livre: é a parte distal da lâmina ungueal, ou seja, a que cortamos; 
- Leito ungueal: é a pele que está colada à lâmina ungueal, também participa da formação da 
lâmina; 
- Lâmina ungueal: mais chamada de unha, é uma placa de queratina dura, aderida ao leito 
ungueal e formada por ele e pela matriz ungueal. Recobre a extremidade posterior da última 
falange dos dedos; 
- Eponíquio: é a chamada cutícula, porção de pele aderida à lâmina ungueal na sua porção 
proximal, que serve para proteger a raiz contra a entrada de umidade, substâncias químicas e 
agentes infecciosos. 
 O crescimento das unhas é contínuo durante a vida, graças a um processo de proliferação e 
diferenciação de células epiteliais da raiz da unha, que gradualmente se queratinizam para 
formar a placa córnea (DÂNGELO; FATTINI, 1988). 
 
3.4.2 Unhas Quebradiças 
 Hábitos alimentares adequados às necessidades nutricionais auxiliam no crescimento e na 
saúde das unhas, já que a falta de alguns nutrientes e vitaminas podem deixá-las quebradiças e 
frágeis. 
41 
 
 A ingestão insuficiente de vitaminas do complexo B pode provocar listras nas unhas e a falta 
de cálcio pode torná-las secas e quebradiças. A deficiência de vitamina C e ácido fólico pode ter 
uma responsabilidade parcial pelo aparecimento de problemas nas unhas. 
 A biotina e as demais vitaminas do complexo B juntamente com aminoácidos, vitaminas C e E, 
auxiliam o corpo a produzir queratina e outras proteínas importantes para o desenvolvimento de 
unhas fortes; 
 Fontes de vitamina C: Laranja, pimentão amarelo, mamão e morango. 
 Fontes de vitamina E: Vegetais de folhas verdes escuras, nozes, sementes e grãos integrais. 
 Fontes de biotina: peixe de água salgada, gema cozida, levedura e grãos integrais. 
 Fontes de vitaminas do Complexo B: ovo, carne, aves e leite. 
 
3.4.3 Colágeno hidrolisado 
 Rosemberg (1955) realizou um estudo com casos de unhas quebradiças, utilizando ingestão de 
7g colágeno hidrolisado. Cinquenta pacientes foram estudados, e destes, quarenta e três que 
ingeriram colágeno hidrolisado diariamente por três meses apresentaram melhora da estrutura 
da unha. Os oito pacientes que apresentaram recorrência de unhas quebradiças puderam 
novamente controlar o problema com a ingestão de colágeno hidrolisado. Cinco de doze casos de 
unhas psoriáticas melhoraram com colágeno hidrolisado, mas esta não apresentou efeito em 
onicomicose e outras condições patológicas. 
 Frequentemente podemos encontrar indivíduos com manchas brancas nas unhas, o que pode 
identificar, por exemplo, uma deficiência de selênio e/ou zinco. Além disso, associando o sintoma 
de manchas brancas nas unhas, as unhas quebradiças indicam deficiência de outros nutrientes, 
como ácido linoléico, cálcio, ferro e zinco. 
 
 
3.5 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
 
 As técnicas de rejuvenescimentovêm-se aperfeiçoando não apenas pelos avanços 
tecnológicos, mas também pela preocupação da população com a saúde e a aparência física, bem 
como em decorrência da maior longevidade. 
 O processo de envelhecimento ocorre tanto por causas genéticas, mudanças hormonais 
associadas à menopausa (envelhecimento intrínseco), quanto por influências ambientais, como 
luz solar, vento, umidade, doenças dermatológicas, fumo, álcool, alimentação.(MARZULLI, 
MAIBACH, 1996). 
 As modificações da pele que ocorrem pelo envelhecimento intrínseco levam a ressecamento, 
flacidez, alterações vasculares, rugas e diminuição da espessura da pele.(FITZTPATRICK et al, 
1999) 
42 
 
 O envelhecimento cutâneo devido à exposição ao sol é conhecido como "foto 
envelhecimento" e conduz à degeneração das fibras elásticas e colágenas, ao aparecimento de 
manchas pigmentadas e à ocorrência de lesões pré-malignas ou malignas. A radiação UV propicia 
a formação dos radicais livres produzidos e, com isso, eleva o número de lesões oxidativas não 
reparadas, que alteram o metabolismo e são responsáveis pelo envelhecimento precoce, e 
elevam o risco de aparecimento de câncer cutâneo. 
 A prevenção do envelhecimento cutâneo pode ser otimizada através de alimentos 
fotoprotetores, antioxidantes e suplementos alimentares. 
 
3.5.2 Vitamina C 
 A Vitamina C é o antioxidante mais abundante no organismo, especialmente na pele. Com o 
processo de envelhecimento, há modificações quantitativas de dois tipos de colágeno (I e II), 
descritas tanto in vitro como in vivo, relacionadas à intensidade de irradiação UV (GUARATINI; 
MEDEIROS; COLEPICOLO, 2007;). Assim sendo, esta vitamina é fundamental para a formação das 
fibras colágenas participando da hidroxilação da prolina para a formação da hidroxiprolina 
existentes em praticamente todos os tecidos do corpo (derme, cartilagem e ossos), regenera o 
radical tocoferila formado na reação do tocoferol com radicais e atua como um antioxidante in 
vivo (AZULAY et al., 2003;). 
 As principais fontes de vitamina C são acerola, kiwi, camu-camu, limão, brócolis, pimentão, 
couve, tomate. Dentre as frutas, deve-se dar preferência às fortemente pigmentadas como 
manga, pêssego, acerola, mamão, melão (amarelo), goiaba, mangaba, etc., por conterem, 
caroteno e outros carotenóides, além de elevados conteúdos de vitamina C (PERRICONE, 2005). 
 
3.5.3 Vitamina E 
 A vitamina E, por ser uma vitamina lipossolúvel, acumula-se nas membranas celulares 
protegendo a estrutura da célula da peroxidação dos lipídios, estabiliza as membranas 
lisossomiais, mitocondriais e dos capilares favorecendo assim a resistência eritrocitária, participa 
do metabolismo das prostaglandinas na síntese do ácido araquidônico (KINLEY et al., 1999) 
 A vitamina E ou tocoferol, além de estabilizar as bicamadas lipídicas no estrato córneo, é um 
dos mais importantes inibidores da peroxidação lipídica em animais, por capturar radicais 
peroxila (BURTON et al., 1998). Glândulas sebáceas são as responsáveis pela sua secreção na 
superfície cutânea, bem como de outros tocoferóis e tocotrienóis, sendo a região da face com 
maior concentração desta substância. Por ter sua eficácia comprovada, esta vitamina é muito 
utilizada na prevenção do fotoenvelhecimento da pele. 
 As principais fontes alimentares desta vitamina são grãos de cereais e seus respectivos óleos, 
como gérmen de trigo, milho, soja e amendoim, tendo como outras fontes ovos, fígado, carnes, 
peixes e produtos lácteos (TAGLIARI, 2006). 
 
43 
 
 
 
 
 
3.5.4 Flavonoides 
 Os flavonoides são compostos, contendo unidades C6C3C6, e fazem parte do metabolismo 
secundário de plantas. São encontrados em leguminosas, frutas, flores e folhas (HARBORNE; 
WILLIAMS, 2000). Eles atuam como antioxidantes na inativação dos radicais livres, em ambos os 
compartimentos celulares, lipofílicos e hidrofílicos (HARTMAN; SHANKEL, 1990). 
 A propriedade apresentada pelos flavonóides em inibir tanto a via da ciclooxigenase quanto 
da 5-lipoxigenase no metabolismo do ácido araquidônico pode contribuir para propriedades anti-
inflamatórias (ROSIMAR et al., 2002). 
 Os compostos fenólicos como proantocianidinas, antocianidinas, flavonóis e flavonas podem 
inibir os processos da oxidação em certos sistemas, mas isso não significa que eles possam 
proteger as células e os tecidos de todos os tipos de danos oxidativos. Esses compostos podem 
apresentar atividade pró-oxidante em determinadas condições (BIANCHI; ANTUNES, 1999). Estes 
compostos também são marcantes em sua capacidade de estabilizar o colágeno tipo II e III. 
 Recomenda-se a suplementação com extratos concentrados ou o consumo de frutas ricas em 
proantocianidinas, como a uva, para o programa de retardo ao envelhecimento (TAGLIARI, 2006). 
 Os flavonoides estão naturalmente presentes em frutas, sendo que algumas apresentam altas 
concentrações de determinados grupos. Morango, amora e açaí, predominam determinados 
grupos de flavonoides como antocianinas, flavonóis e flavonas (ALMEIDA et al., 2006). 
 A variedade na alimentação pode garantir o consumo de antioxidantes para prevenção do 
envelhecimento cutâneo, bem como suplementos orais consumidos, pois o conjunto de 
nutrientes presentes nos alimentos é que parece propiciar proteção à saúde e não um nutriente 
isolado (LEVINE et al., 1996). Há controvérsias com relação ao beneficio da suplementação, pois 
os estudos com frutas e hortaliças apresentam resultados mais significativos no que diz respeito à 
proteção da saúde que estudos com nutrientes isolados. 
 Os dados referentes às necessidades de alguns antioxidantes, bem como a recomendação 
média para a população e dose máxima tolerável estão compilados na publicação “Dietary 
Reference Intakes for Vitamin C, Vitamin E, Selenium and Carotenoids” (MONSEN, 2000). A 
literatura é bastante contraditória no que diz respeito às recomendações. Apesar dos avanços na 
área, os dados disponíveis são insuficientes, pois não consideram a variação das necessidades 
dietéticas entre diferentes indivíduos com estados fisiológicos distintos. 
 
 
 
 
RECEITA - SUCO REJUVENESCEDOR 
 
 1 xícara de folhas verde escuras) 
 Frutas vermelhas (20g de amora, 3 unidades de morango, 200ml de suco de uva concentrado) 
44 
 
 1 colher (sobremesa) rasa de colágeno hidrolisado em pó sem sabor 
 2 Castanhas do Pará 
BATER NO LIQUIDIFICADOR 
Consumir à noite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Por conta da falta de estudos que justifiquem o uso, da presença de possíveis contaminantes e 
agentes não declarados, do uso indiscriminado e desnecessário e, principalmente, para reforçar o 
papel dos alimentos e de uma dieta planejada no cumprimento dos objetivos da prática de 
exercício, as fontes alimentares devem ser recomendadas e incentivadas como a primeira opção, 
sempre que possível. Além de ser fonte dos nutrientes os alimentos também trazem os 
benefícios dos nutrientes adicionais, fitoquímicos e do custo, em geral menor do que o dos 
suplementos. 
 O conjunto de nutrientes presentes nos alimentos parece propiciar proteção à saúde, e não 
um nutriente isolado (CERQUEIRA; MEDEIROS; AUGUSTO, 2007). De fato, os nutrientes não 
atuam sozinhos, mas agem sinergicamente. 
 Para fins estéticos, cada vez mais se tem evidenciado na literatura a relação do consumo de 
suplementos estéticos com a beleza. Mas a prescrição de nutrientes é pertinente a médicos e 
nutricionistas e estes são os únicos profissionais legalmente habilitados para a prescrição destes. 
 As legislações relacionadas à prescrição de suplementos e fitoterápicos estão descritas a 
saber: 
- Portaria nº 32, de 13de janeiro de 1998; 
- Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991; 
- Resolução Conselho Federal de Nutricionistas nº 390/2006; 
 Estes documentos são encontrados na íntegra nos sites www.anvisa.gov.br e www.cfn.org.br 
 É importante que haja avaliação global do cliente antes da prescrição e salientar que os 
estudos científicos são muito restritos com relação às doses recomendadas para fins estéticos e, 
MÓDULO 4 - SUPLEMENTOS E FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA 
 
45 
 
quando disponíveis, muitos deles ultrapassam as UL’s. Neste caso, o nutriente passa a ser 
considerado pela Legislação Vigente como MEDICAMENTO. 
4.1 ACNE 
NUTRIENTE FUNÇÃO 
Glutamina Tratamento intestinal: 
Energia para enterócitos; 
Aumenta altura das vilosidades; 
Melhora função imune 
Probióticos Tratamento intestinal: 
Síntese de enzimas: lactase, peptidases, proteases 
Produção de Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) (butirato – 40 a 50% 
da energia necessária para os enterócitos) 
Previne adesão de patógenos por competição dos sítios receptores 
Selênio Indivíduos com acne têm menores níveis sanguíneos de selênio. 
O selênio, em estudos-piloto, apresentou ser efetivo no tratamento de 
pústulas devido a umas de suas funções de combater infecções. Como 
resultado, indivíduos nos quais os níveis sanguíneos de peroxidase de 
glutationa (enzima selênio-dependente) estavam baixos após a 
suplementação de selênio houve um aumento dos níveis séricos e 
melhorou o aspecto da acne. 
(WERBACH, 2001) 
Zinco O zinco é um mineral antioxidante, por ser co–fator da enzima superóxido 
dismutase (SOD) 
O estresse oxidativo atua como causa da inflamação já que os radicais 
livres são potentes ativadores do fator de transcrição NF-kappa. 
A ingestão adequada de zinco, e também de manganês, além de atuar no 
combate aos radicais livres, auxilia no suporte à função imunológica. 
Aumenta a produção de citocinas anti-inflamatórias, como a IL-2 
Magnésio A deficiência de magnésio aumenta a produção de IL-1x e IL-6 que estão 
envolvidas com a produção de proteínas de fase aguda na inflamação. 
46 
 
Cobre Possui ação antibiótica local, estimula os processos de defesa orgânicos e 
aumenta a resistência às infecções virais e microbianas. 
De acordo com Kelley, Daudu, Taylor (1995), uma dieta deficiente em 
cobre, feita em 11 homens saudáveis, afetou diversos marcadores da 
imunidade, inclusive diminuição na produção de IL-2 (citosina anti-
inflamatória), deixando o organismo debilitado e susceptível a desordens 
como a acne vulgar. 
Piridoxina A utilização da suplementação de vitamina B6 (Piridoxidina) segundo 
resultados de estudos, evidenciados por Werbach (2001), atribuem a 
diminuição dos sintomas relacionados à tensão pré-menstrual e 
exacerbações cutâneas em mulheres que tomaram piridoxina diariamente, 
uma semana antes e durante do período menstrual. 
Antioxidantes- 
Betacaroteno 
Vitamina E 
 
Parece que a acne inflamatória é mediada em parte pela geração de 
peróxido de hidrogênio dos neutrófilos. 
Espécies oxigênio-reativas, em especial o radical hidroxila, o peróxido de 
hidrogênio e o radical superóxido, geradas por fagócitos, como os 
neutrófilos, têm importante papel de mediação inflamatória da acne 
(AKAMATSU, HORIO, 1998) 
Anti-inflamatórios 
Ômega 3 
Estimula liberação de prostaglandinas anti-inflamatórias. 
 
4.2 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
NUTRIENTE FUNÇÃO 
Colágeno Hidrolisado 
Com o passar do tempo o colágeno vai tornando-se mais 
rígido, tendo um declínio anualmente, as fibras elásticas 
perdem força, associada a uma redução da água, que por sua 
vez diminui a adesão, migração e desenvolvimento celular 
(SADICK,2002). 
O estudo de Kantor e Cols, (2002) apresentou efeitos 
benéficos nas rugas periorbitais e em todas as características 
de envelhecimento facial com mínimos efeitos adversos. 
Melhora elasticidade, hidratação e reduz rugas (COSGROVE , 
FRANCO , GRANGER et al,2007; MATSUDA, KOYAMA, 
47 
 
HOSAKA et al, 2006) 
Silício Orgânico 
O Silício faz parte da estrutura do colágeno e elastina, 
proteoglicanas e glicoproteínas. Com o envelhecimento, o 
teor de Silício no indivíduo diminui, portanto sua reposição é 
essencial para regeneração dos tecidos danificados, e evita 
maiores danos como: degradação da membrana celular, 
desidratação dos tecidos, aparecimento de rugas, 
envelhecimento precoce, processo lento de cicatrização, 
entre outros. 
Ácido ortosilício previne o fotoenvelhecimento e firma a pele. 
É imprescindível na formação de hidroxiprolina, na 
estimulação da ornitina aminotransferase (enzima importante 
na formação de colágeno), na reparação e combate ao 
envelhecimento da pele. (KUO, CHEN, WU , CHEN , LEE,2002) 
Taurina 
Hidratante e eficaz na promoção da hidratação em 
queratinócitos da epiderme humana e combate a 
desidratação (JANEKE et al, 2003) 
Antioxidante e Anti-aging, combate o estresse oxidativo e 
previne o envelhecimento. 
Pomegranate 
Antioxidante e clareador da pele (SINGH, CHIDAMBARA, 
JAYAPRAKASHA,2002). 
Vitamina C 
Protege proteases como colagenase do ataque de oxidantes, 
sendo que baixos níveis podem levar a uma relativa 
desproteção das células ao estresse oxidativo. 
Os efeitos anti-inflamatórios da vitamina C podem ser 
atribuídos a sua ação sobre a regulação do metabolismo do 
ácido aracdônico e das prostaglandinas. Considerando que o 
processo inflamatório pode acelerar o envelhecimento 
cutâneo através do estresse oxidativo, a vitamina C poderia 
perfazer a suplementação. 
Previne a peroxidação lipídica por sua reação com o -
tocoferol na membrana, ativando-o, ou seja, regenerando a 
vitamina E (OXIDADA et al. 2002) 
 
48 
 
 
4.3 CABELOS E UNHAS 
NUTRIENTE FUNÇÃO 
Aminoácidos A deficiência de aminoácidos leva à diminuição do 
crescimento dos cabelos e influencia na diferenciação dos 
cabelos. 
Cerca de 27% das proteínas dos cabelos são compostas de 
fenilalanina, isoleucina, triptofano, metionina, leucina, valina, 
lisina e treorina. 
Existe também aumento da proporção de telógenos, o que 
leva a um eflúvio telógeno (CAMACHO, RANDALL, PRICE, 
2000). 
Cistina Segundo Fratti et al., (1998), a cistina afeta positivamente os 
processos melanogenéticos contribuindo, desta forma, para a 
manutenção da pigmentação do cabelo. 
No que diz respeito à atividade da queratogênese, parece que 
a cistina pode ser usada como auxílio terapêutico em alopecia 
androgênica. Como de fato pode ser verificada, uma 
suplementação dietética de cistina parece produzir uma 
modificação na composição aminoacídica das queratinas dos 
cabelos provocando os valores alterados a voltarem ao 
normal (BRUNO, C.; MORGANTI,P.; GIARDINA, A., 2008) 
Cisteína A Queratina tem cerca de 15% de Cisteína e Cistina, sendo 
importante fator para a pele e cabelos. 
Pacientes com queda de cabelo em geral, têm baixos níveis 
sanguíneos de Cistina e Taurina. 
Colágeno hidrolisado Colágeno hidrolisado associado a aminoácidos sulfurados tem 
demonstrado muitos benefícios ao cabelo. Estimula 
crescimento, hidratação e diâmetro do fio. 
Silício Orgânico A associação do silício com o colágeno hidrolisado mais 
aminoácidos sulfurados são benéficos ao desenvolvimento de 
proteínas fibrosas como o cabelo. 
49 
 
Zinco Para Geilen e Peytav (2000), o zinco é um fator de 
crescimento e desenvolvimento dos cabelos. 
Sua deficiência pode causar cabelos finos, quebradiços, sem 
brilho e avermelhados (DAWBER; VAN NESTE; 1996). 
Ferro O ferro é um dos componentes mais importantes para a 
saúde do cabelo. 
A deficiência deste mineral, mesmo na ausência de anemiaevidente, está associada à queda difusa de cabelos (EPSTEIN, 
1999). 
Anti-inflamatório 
Ômega 3 
Na Alopecia Androgênica, sugere-se que a liberação de 
citocinas inflamatórias, como a 1 - (IL-1), possa contribuir 
para a queda de cabelo (EBLING; DAWBER; ROOK; 1986). 
A Interleucina tipo 1 alfa aumenta a queda de cabelo 
(GROVES, MIZUTANI, KIEFFER, 1995). 
Citocinas levam à transformação de anágeno em telógeno e 
estão relacionadas com alopecia Areta (HOFFMANN, 1999). 
Beta Caroteno A observação dos baixos níveis de beta caroteno em 
pacientes com alopecia pode ser explicada pela condição 
inflamatória. 
Sugere-se o consumo de betacaroteno como coadjuvante no 
tratamento da Alopécia. (SONI, McLAREN, SHERERTZ, 1999). 
Biotina A biotina é importante para o desenvolvimento do folículo 
piloso. Sua deficiência causa alopecia difusa e 
despigmentação dos cabelos (GEILEN, PEYTAVI, ORFANOS, 
2000). 
A Biotina também pode prevenir a progressão da calvície, já 
que a estimulação da biossíntese capilar resulta de sua ação 
no metabolismo protéico. 
 
4.4 FOTOPROTEÇÃO 
NUTRIENTE FUNÇÃO 
Vitamina C 
A radiação UV gera a formação de radicais livres. 
50 
 
Por sua ação na biossíntese de colágeno e por seu efeito 
redutor de radicais livres, a vitamina C frente à exposição 
solar poderia atuar como fotoprotetor (AZULAY, 2003). 
Beta Caroteno 
O betacaroteno é capaz de evitar reações de foto 
sensibilidade, especialmente as produzidas por raios 400-760 
nm. Não atua na produção de melanina, mas deposita-se nos 
queratinócitos. Quando oxidados (pelos raios solares) 
estabilizam radicais livre e provocam um aspecto de 
bronzeado “dourado”. 
Óleo de Prímula 
Melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele 
(MUGGLI, 2005). 
Ômega-3 
Reduz prostaglandinas e leucotrienos e citocinas pró- 
inflamatórias. 
Proantocianidinas e flavonoides 
Alimentos ricos em flavonoides como o cacau, podem 
fornecer fotoproteção e redução do eritema, aumento do 
fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneos e subcutâneo e 
aumento na densidade e hidratação na pele (redução da 
aspereza da pele). 
Procianidinas (presentes semente da uva) favorecem síntese 
de melanina, prevenindo formação de melasmas. 
 
4.5 FIBRO EDEMA GELÓIDE 
NUTRIENTE FUNÇÃO 
Whey Protein Antioxidante, atua na desintoxicação das células e dos 
tecidos, neutralizando xenobióticos e radicais livres, 
principalmente EROS ( BOUNOUS, 1997). 
Brocolinol® Indol-3-carbinol tem sido identificado como um potente 
indutor de enzimas da chamada Fase 2 de desintoxicação e de 
várias outras enzimas no tecido hepático. 
Colágeno hidrolisado Melhora da elasticidade da pele. 
Anti-inflamatórios 
Ômega 3 
Redução de Interleucinas da série 6 e TNF α 
Antioxidantes Redução de radicais livres 
51 
 
Vitamina C 
Vitamina E 
Selênio 
Pycnogenol® O Pycnogenol® é um extrato de casca de pinheiro-marítimo, 
que contém mais de 90% de proantocianidinas, compostos 
com uma grande biodisponibilidade que atravessam com 
facilidade a barreira hemato-encefálica e têm uma forte 
afinidade com o colágeno. Presença de ácidos orgânicos 
como: ácidos hidroxicerâmicos, ácido cafêico, ferrílico, gálico 
e vanílico 
 
4.6 FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA 
 Desde os primórdios da humanidade, o tratamento e a cura de enfermidade se restringiam ao 
uso de plantas naturais. Este arsenal de plantas terapêuticas era utilizado já que a alopatia ainda 
não era tão evidente e buscavam desta estratégia para cura de doenças. 
 Parece evidente no nosso cotidiano a busca de chás, cápsulas fitoterápicas para redução da 
“celulite”, como diuréticos naturais, “chás” para emagrecer, entre outros, porque percebe-se que 
os medicamentos alopáticos podem trazer efeitos colaterais em sua maioria. 
 A origem da palavra “fitoterapia” deriva de duas palavras gregas: phyton, que significa planta, 
e trehapico, que significa tratamento. Sendo assim, a fitoterapia é uma terapêutica caracterizada 
pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas. No entanto, no Brasil, 
para que um medicamento seja considerado fitoterápico, ele não deve ter, em sua composição, 
substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. 
 
4.6.1 ALGUMAS DEFINIÇÕES 
FITOTERÁPICO: é o produto obtido empregando-se exclusivamente matéria, assim como pela 
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança é valida através do 
levantamento etnofarmacológicos de utilização, documentações tecno-científicas em publicações 
ou ensaios clínicos fase 3. 
PLANTAS MEDICINAIS: todo e qualquer vegetal que possui em um ou mais órgãos substancias 
que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos 
semissintéticos. 
DROGA VEGETAL: planta medicinal ou suas partes após processo de coleta, estabilização e 
secagem, podendo ser nas formas íntegras, rasuradas, triturada ou pulverizada. 
PÓS: plantas cortadas e depois moídas. Os pós devem ser empregados na obtenção de extratos 
ou algumas vezes podem se usadas como tal. 
52 
 
INFUSO: preparação extrativa que resulta do contato da planta com água fervente. Indicado para 
folhas e flores. 
DECOCTO: preparação extrativa onde os princípios ativos são extraídos com agua até a ebulição. 
Mais indicado para raízes, cascas e rizomas. 
MACERADO: preparação extrativa realizada a frio que consiste em colocar a parte da planta 
dentro de um recipiente contendo água, álcool ou óleo. Ao fim do tempo previsto, filtra-se o 
líquido. 
EXTRATOS: são preparações líquidas sólidas ou semissólidas obtidas pela extração de drogas 
vegetais frescas ou secas, por meio liquido, extrator adequado, seguida de uma evaporação total 
ou parcial e ajuste do concentrado a padrão previamente estabelecido. 
TINTURA: extração hidro alcóolica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporção de 20% 
(vinte por cento). 
ALCOOLATURA: extração hidro alcóolica, onde se utiliza sempre a planta fresca na proporção de 
50% (cinquenta por cento). 
 
 Na tabela abaixo, apresento alguns fitoterápicos como coadjuvante no equilíbrio de alterações 
relacionadas à estética. É importante salientar que para prescrição de suplementos é necessário 
conhecimento das formas farmacêuticas, interações com alimentos, medicamentos e fitorápicos 
entre si. Sugiro que realizem cursos na área com carga horária considerável a fim de obter 
conhecimento teórico-prático que embasem a prescrição de fitoterápicos com segurança. 
 
FUNÇÃO FITOTERÁPICO (s) 
 
Moduladores da Resistência à insulina 
Camellia Sinensis – Chá verde 
Ginseng asiático 
 
 
Anti-inflamatórios 
Boswelia Serrata 
Curcumina 
Unha de Gato 
Bardana 
 
Evelhecimento cutâneo 
(Fotoprotetor, renovador celular, antioxidante, 
hidratante) 
 
 
Panax Ginseng 
 
 
Polypodium leucotomos 
Chá verde 
53 
 
Fotoproteção 
Procianidinas 
Pomegranate 
Fibro Edema Geloide 
(diuréticos) 
Chapéu de couro 
Cavalinha 
Castanha da Índia 
Centela Asiática 
Dente de leão, chapéu de couro e 
salsaparilha 
(desintoxicação) 
Cicatrização Panax Ginseg 
Cicatrizante e regenerador baseado na 
estimulação do fator de crescimento 
endotelial (Vascular Endothelial Growth 
Factor) e IL – 1 β 
 
 A prescrição dos suplementos deve ser realizada com letra legível contemplando o 
fitoterápico, forma farmacêutica, posologia de fácil compreensão, tempo estimado de consumo e 
identificação do profissional, bem como inscrição no Conselho Regional de Nutrição. 
PRODUTO APELO MIDIÁTICO 
Imedeen Classic® Suavizar linhas finas, rugas de expressão e manchas da pele. 
 
InneovFermeté® 
Permite, mediante distribuição de ingredientes ativos através 
do fluxo sanguíneo, melhorar a firmeza e a densidade cutânea 
do rosto e corpo. 
 
Emedeen Time Perfection® 
O Imedeen Time Perfection, que protege e restaura o DNA 
das células, 
• Otimiza o equilíbrio de hidratação. 
• Elimina olheiras e bolsas dos olhos. 
• Reduz significativamente sinais do envelhecimento. 
 
Colagentek® 
Colagentek® é um alimento proteico, em forma de pó, para 
preparo da bebida que fornece a quantidade ideal de 
Colágeno Hidrolisado com vitaminas e minerais quelatos que 
favorecem a saúde da pele e articulações. 
 
 
Pantogar® 
Perda difusa de cabelos (perda de cabelo por razões 
desconhecidas). Alterações degenerativas na estrutura de 
cabelo (cabelo enfraquecido, fino, não maleável, quebradiço, 
sem vida, opaco e sem cor); cabelos danificados pela luz do 
sol e radiação UV; prevenção do aparecimento de fios 
54 
 
brancos. Desordens no crescimento das unhas (unhas 
quebradiças, rachadas e pouco maleáveis). 
 
Hair Intern® 
Queda de cabelos, cabelos quebradiços, oleosos e 
danificados, disceratoses foliculares - provocada por 
hipotricose (redução de pelos), ictiose (ressecamento e 
descamação) e hipovitamonoses A, D e B6). 
 
Imedeen Tan Optimizer® 
Ajuda o mecanismo de proteção contra o sol, 
complementando a nutrição de seu organismo fornecendo 
potentes antioxidantes que protegem suas células, junto com 
o seu protetor solar habitual, dos efeitos nocivos dos raios 
UV. 
 
 
Dermavite® 
Complexo vitamínico para combater a queda de cabelos, 
fortalecer as unhas e prevenir o envelhecimento da pele. 
Fortalece e protege as células da pele, favorecendo o 
aumento da síntese de colágeno, a qual é uma substância 
fundamental na formação das fibras do tecido conjuntivo. 
Gelape® Estimular a síntese das proteínas que dão sustentação e 
elasticidade a sua pele 
 
 
 
 
Skin Complex® 
O colágeno hidrolisado é o principal constituinte da fórmula. 
A ingestão dietética de colágeno hidrolisado fornece ao 
organismo aminoácidos específicos para síntese endógena de 
colágeno. É necessária em situações em que esta síntese está 
diminuída, como no processo natural de envelhecimento e 
em situações caracterizadas pelo aumento do consumo, como 
no aumento da atividade física, em processo de 
emagrecimento em processo de cicatrização de feridas. 
 
Emagril® 
Gordura localizada, celulite, excesso de peso, insuficiência 
circulatória, retenção de líquidos e depuração de toxinas. 
CeluDrain® 
 
Contêm componentes para a eliminação de líquidos em 
excesso, permitindo uma diminuição do volume corporal. 
Esses componentes permitem também a eliminação da pele 
tipo casca de laranja, característica da celulite. 
Slim Life® 
A cafeína é o estimulante mais ingerido no mundo. Um 
estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology 
garante que a cafeína é aliada no combate contra a celulite, 
pois tem um agente lipolítico capaz de quebrar as gorduras 
localizadas que tanto perseguem a beleza feminina. O Óleo de 
Semente de Uva é conhecido pela intensa proteção contra os 
radicais livres, que são os responsáveis pelo envelhecimento 
das células. 
Maxxi 30® O Zinco possui benefícios cientificamente comprovados, é 
muito conhecido por neutralizar os radicais livres formados na 
pele, clareando manchas. Estudos realizados nos Estados 
Unidos mostraram que o colágeno hidrolisado aumenta a 
elasticidade e firmeza da pele prevenindo a formação de 
rugas, atenua estrias, promove o fortalecimento das unhas, o 
55 
 
 
 
 
 
4.6.2 EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO 
 
Clínica XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
25/09/2013 
CLIENTE: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 
Complementação Nutricional 
1) Uso oral: 
Betacaroteno – 15 mg 
Vitamina E – 20 mg 
 
1 dose ao dia com o almoço 
30 doses - Cápsulas 
Período estimado de consumo: 30 dias 
 
Profissional (nome e assinatura): xxxxxxxxxxx 
CRN n. xxxxx 
 
 
 
 
crescimento capilar, etc. Seu benefício é percebido com o uso 
contínuo. Já a vitamina C tem grande poder antioxidante. E a 
vitamina E ajuda no bom funcionamento do sistema 
imunológico. 
Collagen Life® 
É um suplemento nutricional facilmente digerível formulado 
para estimular o aumento da produção de colágeno em todo 
o corpo. Proporciona hidratação, firmeza e elasticidade, 
favorece a tonicidade da pele e da massa muscular, além de 
ajudar no processo natural de queima de gorduras e açúcares 
mais efetivamente. 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FITOTERÁPICOS EM ESTÉTICA - 2 
 
 
Desde os primórdios da humanidade, o tratamento e a cura de enfermidade se 
restringiam ao uso de plantas naturais. Este arsenal de plantas terapêuticas era utilizado já que 
a alopatia ainda não era tão evidente e buscavam desta estratégia para cura de doenças. 
Parece evidente no nosso cotidiano a busca de chás, cápsulas fitoterápicas para 
redução da “celulite”, como diuréticos naturais, “chás” para emagrecer, entre outros, porque 
percebe-se que os medicamentos alopáticos podem trazer efeitos colaterais em sua maioria. 
A origem da palavra “fitoterapia” deriva de duas palavras gregas: phyton, que significa 
planta, e trehapico, que significa tratamento. Sendo assim, a fitoterapia é uma terapêutica 
caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas. No 
entanto, no Brasil, para que um medicamento seja considerado fitoterápico, ele não deve ter, 
em sua composição, substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. 
 
 
1.1 Prescrição de fitoterápicos 
 
A resolução publicada recentemente pelo Conselho Federal de Nutrição N° 525/2013 
regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas 
modalidades que especifica prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos 
como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências. 
57 
 
A resolução descreve que o nutricionista poderá adotar a fitoterapia para 
complementar a sua prescrição dietética somente quando os produtos prescritos tiverem 
indicações de uso relacionadas com o seu campo de atuação e estejam embasadas em estudos 
científicos ou em uso tradicional reconhecido. 
De acordo com a vigente resolução a partir de três anos da data de publicação da 
respectiva resolução, ou seja, em julho de 2016, dentre os nutricionistas, somente aqueles 
que tiverem especialização lato sensu ou título de especialista pela ASBRAN, poderão 
prescrever medicamentos fitoterápicos (industrializados ou manipulados), por via oral, sem 
estar associado na mesma forma farmacêutica a nutrientes/compostos bioativos e que sejam 
isentos de prescrição médica. 
 
 
Fitoterápicos sob prescrição médica 
 
Os fitoterápicos que estão classificados “sob prescrição médica” conforme Resolução nº 89, 
de 16 de março de 2004; Resolução nº 5, de 11 de dezembro de 2008; Resolução nº10, de 09 
de março de 2010 e Resolução nº 17, de 24 de fevereiro de 2000), até a publicação desta obra 
são: 
 Arctostaphylos uva-ursi Spreng / Uva-ursi; 
 
 Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. / Cemicifuga; 
 
 UrbEchinacea purpurea Moench / Equinácea; 
 
 Ginkgo biloba L. / Ginkgobiloba; 
 
 Hypericum perforatum L. / Hipérico; 
 
 Piper methysticum Forst. f. / Kava-kava; 
 
 Valeriana officinalis / Valeriana. 
 
Recomenda-se ao nutricionista o acompanhamento das publicações da Anvisa, que 
atualizam com frequência a relação de drogas vegetais notificadas e a lista de medicamentos 
fitoterápicos de registro simplificado.
58 
 
 
1.2 Quais fitoterápicos podemser prescritos pelo nutricionista sem especialização em 
fitoterapia ou especialista pela ASBRAN? 
Plantas medicinais e drogas vegetais, para preparo de chás (uso oral) poderão ser 
prescritos por graduados em nutrição, independente de deter título de Pós-graduação Latu 
sensu ou especialização pela ASBRAN. Ainda de acordo com a resolução N° 52/2013 plantas 
medicinais e drogas vegetais devem ser preparadas unicamente por decocção, maceração ou 
infusão, conforme indicação, não sendo admissível que sejam prescritas sob forma de 
cápsulas, drágeas, pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem 
utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como extrato, tintura, 
alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em preparações magistrais. 
 
1.3 O que deve conter na receita? 
 
A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá ser legível, conter o 
nome do paciente, data da prescrição e identificação completa do profissional prescritor 
(nome e número do CRN, assinatura, carimbo, endereço e forma de contato) e conter todas as 
seguintes especificações quanto ao produto prescrito: 
I - nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular; 
II - parte utilizada; 
III - forma de utilização e modo de preparo; 
 IV - posologia e modo de usar; 
V - tempo de uso.
59 
 
Sempre que disponível na literatura científica o nutricionista deve incluir na prescrição a 
padronização do marcador da parte da planta prescrita, a forma ou meio de extração, e a 
forma farmacêutica, exclusivamente para consumo via oral. 
 
1.4 Observações importantes 
A prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos far-se-á exclusivamente a 
partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo permitido o uso de 
substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal, ou das mesmas associadas a 
vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros componentes. 
A resolução vigente ressalta ainda que ao adotar a Fitoterapia o nutricionista deve 
basear-se em evidências científicas quanto a critérios de eficácia e segurança, considerar as 
contra indicações e oferecer orientações técnicas necessárias para minimizar os efeitos 
colaterais e adversos das interações com outras plantas, com drogas vegetais, com 
medicamentos e com os alimentos, assim como os riscos da potencial toxicidade dos produtos 
prescritos. 
Para melhor compreendermos os termos da resolução 
 
I - Fitoterapia – Método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em 
suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de 
origem vegetal, sob orientação de um profissional habilitado. 
Nota: A fitoterapia engloba a utilização de plantas medicinais in natura, de drogas vegetais, de 
derivados de drogas vegetais e de medicamentos fitoterápicos. 
II - Droga vegetal – Planta medicinal ou suas partes, que contenham substâncias ou classes de 
substâncias responsáveis pela ação terapêutica, após processo de coleta, estabilização e/ ou 
secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; 
III - Derivado de droga vegetal - Produto de extração da planta medicinal in natura ou da 
droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, 
cera, exsudato e outros; 
IV - Plantas medicinais - Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos 
terapêuticos. Chama-se planta fresca aquela coletada no momento do uso e planta seca a que 
foi submetida à secagem, quando se denomina droga vegetal;
60 
 
V - Decocção - Preparação que consiste na ebulição da droga vegetal em água potável por 
tempo determinado. Método indicado para partes de droga vegetal com consistência rígida 
tais como cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas; 
VI - Infusão – Preparação que consiste em verter água fervente sobre a droga vegetal e, em 
 
seguida tampar ou abafar o recipiente, por período de tempo determinado. Método indicado 
para partes da droga vegetal de consistência menos rígida tais como folhas, flores, 
inflorescências, e frutos, ou com substâncias ativas voláteis; 
VII - Maceração com água: Preparação que consiste no contato da droga vegetal com água à 
temperatura ambiente, por tempo determinado para cada droga vegetal. Esse método é 
indicado para drogas vegetais que possuam substâncias que se degradam com o aquecimento; 
VIII - Fitoterápico: Produto obtido de planta medicinal ou de seus derivados, exceto 
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. 
IX - Preparação magistral: É aquela obtida em farmácia, aplicando-se as boas práticas de 
manipulação (BPM), a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo 
farmacêutico e solicitação de compra, dispensados aos usuários ou à seu responsável e que 
estabelece uma relação prescrição-farmacêutico-usuário. 
X - Posologia: Descreve a dose de um medicamento, os intervalos entre as administrações e a 
duração do tratamento (Resolução RDC nº 134 de 13/09/2001). 
XI - Forma Farmacêutica: Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos 
possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com ou sem a adição de 
excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico 
desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração. 
 
 
Nota: Os produtos na forma de cápsulas, comprimidos, xaropes, soluções, ou em qualquer 
outra forma farmacêutica, não são necessariamente medicamentos, pois a definição de 
medicamentos envolve outros aspectos além da forma farmacêutica. 
 
 
 
 
 
 
61 
 
 
1.5 Fitoterapia e Nutrição Estética 
Além da alimentação, o nutricionista pode aliar a fitoterapia ao plano alimentar do seu 
paciente, não considerando apenas as doenças crônicas não-transmissíveis, mas também as 
desordens estéticas associadas. Para isso, é fundamental o conhecimento sobre os fitoterápicos, 
incluindo seus mecanismos de ação, dose diária recomendada e possíveis efeitos colaterais, 
objetivando uma prescrição ética e eficiente.
62 
 
FITOTERÁPICOS NA ACNE 
 
Diversas desordens estéticas estão associadas com desequilíbrios hormonais como, por 
exemplo, o hipoestrogenismo e o envelhecimento cutâneo, o estrogênio e a celulite, hormônios 
androgênicos e alopecia androgenética masculina, dentre outras associações que necessitam de 
atenção e tratamento. 
Em relação à acne, os hormônios androgênicos são importantes desencadeadores por 
estimularem a produção sebácea e a divisão celular das glândulas sebáceas. Quando a causa da 
acne possui relação com hiperandrogenismo, fitoterápicos antiandrogênicos podem reduzir a 
produção sebácea, especialmente por meio da inibição da 5 alfa redutase, a qual é 
responsável pela transformação da testosterona em di- hidrotestosterona, fazendo assim com 
que reduza a produção de sebo. 
A prolactina em excesso também pode contribuir para o desenvolvimento da acne, 
considerando que níveis muito altos de prolactina vão reduzir a produção de progesterona, 
que por sua vez estimula níveis altos de prolactina, estimulando a lipogênese por 
aumento da captação da glicose pela insulina, bem como pode promover resistência à insulina. 
 
Extrato seco de Soja (Glycine max) 
 
Mecanismo de ação: rico em isoflavonas, pode aumentar a produção de estrógenos que, por 
sua vez, reduz a atividade das glândulas sebáceas (SÜDEL; VENZKE; MIELKE,2005). É 
considerada um fitoterápico antiandrogênicos por inibir a 5 alfaredutas. 
Dose diária sugerida: 100mg de extrato de soja (40% de isoflavona). 
 
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de 
isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para mulheres 
com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et al.,2011; VINAGRE; 
SOUZA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
63 
 
 
Prunus africana (Pygeum): 
 
Mecanismo de ação: é considerado um fitoterápico antiandrogênico por inibir a 5 alfa 
redutase. Pygeum contem ésteres de ácido ferúlico, os quais diminuem a produção de 
prolactina e a conversão de testosterona para di-hidrotestosterona (WALTON; WYATT; 
CUNLIFFFE, 1998). 
Dose diária sugerida: 50 a 100 mg de extrato seco padronizado para conter 13% de 
fitoesteróos duas vezes ao dia. Para minimizar distúrbios gastrintestinais, ingerir nas refeições 
ou com leite (ANFARMAG, 2005). 
Efeitos colaterais: pode produzir ligeiras perturbações gástricas como diarreia, dor gástrica e 
náuseas, atribuídas aos taninos. Podem ocorrer efeitos no metabolismo de androgênio e 
estrogênio (ANFARMAG, 2005). 
Vitex agnus castus: 
 
Mecanismo de ação: é indicado para desordens relacionadas com a função hormonal. 
Possui glicosídeos iridoides e flavonoides que contribuem para o estímulo na liberação de 
dopamina e leva à redução de prolactina. O equilíbrio hormonal acontece após 10 dias de 
tratamento, mas o benefício completo, após seis meses ou mais de tratamento (MILEWICZ et 
al., 1993). 
Dose diária sugerida: 50mg a 1000mg por dia (VIN DIE et al., 2009). 
 
Efeitos colaterais: pode ocasionar problemas gastrointestinais, dor de cabeça, vertigem, cansaço 
e boca seca (ROEMHELD-HAMM, 2005). Devido aos efeitos dopaminérgicos do fitoterápico, 
poderá ocorrer interação medicamentosa, com o enfraquecimento da ação dos antagonistas 
da dopamina administrados conjuntamente. Não é recomendado o seu uso em conjunto com 
terapia de reposição hormonal (DANIELLE et al., 2005). 
 
64 
 
 
Óleo de prímula (Oenothera biennis) ou borragem (Borago Officinalis): 
 
Mecanismo de ação: é rico em GLA (Ácido Gamalinolênico). Os metabólitos do ácido 
gamalinolênico (GLA) são precursores de pequenas moléculas biologicamente ativas 
(eucanoides e derivados), que regulam características da atividade celular. Níveis baixos de 
GLA e de seus metabólitos resultam em uma redução dos níveis de PGE1 (Protaglandinas E 1) e 
levam a uma exagerada resposta da glândula sebácea à prolactina (FRASSON et al., 2011). 
Dose diária sugerida: 1g 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura 
(FORMULÁRIO DE DERMATOLOGIA, 2011). 
 
Curcuma longa 
Mecanismo de ação: devido às suas propriedades antibacterianas e anti- inflamatórias 
é excelente para o tratamento e prevenção da acne. A ação anti- inflamatória do açafrão 
inclui a redução os níveis de histamina e o aumento da produção de cortisona pelas 
glândulas suprarrenais, além de inibir a liberação da citoquina TNF-α, a qual é pró-inflamatória, 
e inibir também o gene inflamatório que produz enzimas COX-2 (RATHAUR et a., 2012). 
Dose diária sugerida: 2 a 10g (JIAO et al., 2009). 
Efeitos colaterais: não há evidências de defeitos colaterais descritos na literatura (RATHAUR 
et a., 2012). 
 
Alecrim (Rosmarinus officinalis) 
Mecanismo de ação: o carnosol, ácido carnósico e ácido rosmarínico, exercem diversas 
atividades immumodulatórias in vitro, sendo que o ácido rosmarínico suprime 
significativamente a produção de IL - 8, enquanto que os outros dois compostos inibiram a 
produção de IL - 1β, diminuindo assim a inflamação (TSUNG-HSIEN et al.,2013). 
Dose diária sugerida: 500 mg de extrato seco padronizado a 6% de ácido romarínico. 
Efeitos colaterais: em estudo realizado em ratos utilizando 500 mg/kg de alecrim, ocorreu 
decréscimo significativo nos níveis de testosterona e redução de fertilidade em ratas 
(NUSIER; BATAINEN; DARADKAH; 2007). 
 
65 
 
REFERÊNCIAS 
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66 
 
3. ENVELHECIMENTO CUTÂNEO 
 
O envelhecimento cutâneo é um processo biológico complexo que afeta várias camadas 
da pele, embora a maioria dessas mudanças seja percebida apenas na derme. Dentre as 
alterações cutâneas que acometem os indivíduos, pode-se citar o espessamento da 
pele, linhas de expressão, rugas superficiais e/ou profundas, flacidez dérmica, dentre outras 
(PUJOL, 2011). 
Estas alterações cutâneas podem estar relacionadas com os hábitos alimentares, 
sedentarismo, estresse e fatores hormonais. Dentre estes, ressalta-se o fator hormonal 
envolvido com o hipoestrogenismo, considerando que o estrógeno na pele possui função sobre 
o colágeno, hidratação, atividade mitótica da camada basal e influencia no tônus e elasticidade 
da pele (PUJOL, 2011). 
 
Extrato seco de Soja (Glycine max) 
 
Mecanismo de ação: a soja é rica em prolina e hidroxiprolina, aminoácidos presentes no 
colágeno da pele. Além disso, sabe-se que o hipoestrogenismo contribui para o envelhecimento 
cutâneo, sendo que a soja possui propriedade fitohormonal (SÜDEL, K.M.; VENZKE, K.; MIELKE, 
2005). O S-equol, metabólito da daidzeína da soja, reduz linhas finas (pés de galinha) em 
mulheres pós menopausa (CAVALINI; ROSSI,2009). 
 
Dose diária sugerida: 150mg de extrato seco padronizado a 40% de isoflavona. 
 
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos erenais pelo uso crônico de 
isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para 
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et al., 2011; 
VINAGRE; SOUZA, 2011). 
67 
 
 
Pycnogenol® (Pinus pinaster) 
 
Mecanismo de ação: extrato de cortiça de pinheiro-marítimo, é um potente antioxidante, 
contém entre 65 e 75% de proantocianidinas. Este flavonoide, além do alto potencial 
antioxidante, possui forte afinidade com o colágeno (GRIMM; SCHÄFER; HÖGGER, 2004). 
 
Dose diária sugerida: 50mg a 300mg (LIU et al., 2004). 
 
Efeitos colaterais: Foi bem tolerado em estudos clínicos, com ocasionais queixas 
gastrointestinais relatadas (LIU; ZHOU; ROHDEWALD, 2004). 
 
Açaí extrato seco (Euterpe oleracea): 
 
Mecanismo de ação: possui elevado teor de antocianinas, atua na prevenção e redução das 
doenças relacionadas a efeitos nocivos de radicais livres. Devido a sua composição, ajuda a 
manter um sistema imunológico saudável, podendo auxiliar também em muitas doenças e 
problemas de pele, como acne, dermatite atópica e nos tratamentos anti-idade (ROSSO, 2006). 
 
Dose diária sugerida: 300mg 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de defeitos colaterais descritos na literatura. 
 
Extrato de Camellia sinensis 
 
Mecanismo de ação: possui ação antioxidante, podendo prevenir a fotocarcinogênese, 
exercendo efeitos protetores em edemas cutâneos resultantes da exposição à radiação UV-B. 
Adicionalmente melhora a elasticidade e inibe as metaloproteinases responsáveis pela 
degradação do colágeno. (AFAQ; MUKHTAR, 2006). 
 
Dose diária sugerida: 250mg 
 
Efeitos colaterais: o consumo diário de chá obtido de 65g de folhas, durante 5 anos, pode 
levar a levar a disfunção hepática, problemas gastrointestinais como obstipação e irritação 
gástrica, poliúria, diminuição do apetite, insônia, hiperatividade e hipertensão. As bases 
xantínicas, sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do sistema 
68 
 
nervoso e cardiorrespiratório. Indivíduos com hipotireoidismo, gastrite e hipertensão arterial 
devem evitar o consumo (SENGER; SCHWANKE; GOTTLIER, 2010). 
 
Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) 
 
Mecanismo de ação: as principais funções de proantocianidinas são atividade antioxidante e 
estabilização do colágeno e da elastina. Atua diretamente na redução da fragilidade capilar e 
melhora o fornecimento de oxigênio para as células, além de atuar sinergicamente com a 
vitamina C (YAMAKOSHI et al., 2004). 
 
 Dose diária sugerida: 360 a 720mg por dia (KIESEWETTER et al., 2000). 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
Extrato de cassis/ Active Cassis Extract 30®/ Ribes nigrum L. 
 
Mecanismo de ação: tem atividade antioxidante, além de proteger contra raios 
ultravioletas e clareamento da pele (NAKAMURA; MATSUMOTO; TODOKI, 2002). 
 
Dose diária sugerida: 200mg/ dosagem máxima 500mg. 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
REFERÊNCIAS 
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photoaging. Exp Dermatol. v. 15, n. 9, p.678-84, 2006. 
 
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Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
4. HIDRATAÇÃO 
 
Óleo de cártamo (Carthamus Tinctorius) 
 
Mecanismo de ação: o ácido gamalinolênico está presente no óleo de prímula. Esse é utilizado 
para hidratar, diminuindo a perda de água transepidérmica e melhorando as funções elásticas 
da pele (MUGLI, 2005; ZIBOH; MILLER; CHO, 2000). 
 
Dose diária sugerida: 500mg 
 
Efeitos colaterais: a longo prazo pode promover aumento da resistência à insulina, elevação da 
glicose e insulina de jejum, elevação da peroxidação lipídica e redução de HDL-colesterol em 
indivíduos com síndrome metabólica (dislipidemia, hipertensão) (LIMA; CAVALCANTI, 2008). 
 
Vaccinium vitis idaea L 
 
Mecanismo de ação: Promove a redução das rugas e manchas, ao mesmo tempo em que 
aumenta o clareamento, a maciez, a elasticidade e a hidratação da pele (WANG et al., 2005). 
 
Dose diária sugerida: 150mg 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
5. ALOPECIA 
 
Existem diversos tipos de alopecia que se manifestam de acordo com a fase do ciclo de 
crescimento que são acometidos. A alopecia androgenética é uma característica clínica de 
queda de cabelo, a qual possui uma condição genética comum, sendo produzida pela ação dos 
andrógenos circulantes. Assim, o folículo capilar produz fios mais finos, menores e 
depigmentados (PUJOL, 2011). 
 
Óleo de semente de abóbora (Cucurbita spp): 
 
Mecanismo de ação: demonstrou inibir a formação de DHT (di-hidrotestosterona) através do 
efeito inibitório sobre a 5-alfa-redutase atividade. A inibição da formação de DHT também é 
conhecida por ser benéfico para o crescimento do cabelo quando há queda dependente da 
idade (HONG; KIM; MAENG, 2009) 
 
Dose diária sugerida: 150mg 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
 
Extrato seco de Soja (Glycine max) 
 
Mecanismo de ação: a ativação do gene que codifica uma enzima envolvida na perda de 
cabelo androgenética (5alpha-reductase; o alvo da droga finasterida, para alopecia 
androgenética) foi inibida por ambos e aumentada por genisteína e, em menor medida, 
daidzeína. 
 
Dose diária sugerida: 100mg de extrato de soja (40% de isoflavona). 
 
Efeitos colaterais: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico de 
isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para 
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO et al., 2011; 
VINAGRE; SOUZA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
Extrato de Camellia sinensis 
 
Mecanismo de ação: pode reduzir a queda de cabelo por inibir a 5 alfa redutase. Esta enzima 
converte testosterona em di-hidrotestosterona, fator que aumenta a oleosidade capilar e 
contribui para a alopecia, especialmente, a androgenética. Os compostos fenólicos e polifenois 
possuem ação significante na alopecia. Cita-se então as catequinas, que estimulam a 
microcirculação e favorecem a nutrição na raiz do folículo piloso (KWON et al., 2007). 
 
Dose diária sugerida: 250mg. 
 
Efeitos colaterais: o consumo diário de chá obtido de 65g de folhas, durante 5 anos, pode 
levar a disfunção hepática, problemas gastrointestinais como obstipação e irritação gástrica, 
poliúria, diminuição do apetite, insônia, hiperatividade e hipertensão. As bases 
xantínicas, sobretudo a cafeína, apresentam uma ação diurética e estimulante do 
sistema nervoso e cardiorrespiratório. Indivíduos com hipotireoidismo, gastrite e 
hipertensão arterial devem evitar o consumo (SENGER; SCHWANKE; GOTTLIER, 2010). 
Pygeum africanum 
 
Mecanismo de ação: contém ésteres de ácido ferúlico (docosanol-n e tetracosanol) que 
reduzem os níveis de prolactina. Este hormônio pode contribuir para a redução da 
dihidrotestosterona e, por sua vez, contribui para o tratamento da alopécia 
androgênica (SIMONS et al., 1998). 
 
Dose diária sugerida: 50mg (2 vezes ao dia) ou 100mg (1 vez ao dia ) (CHATELAIN; AUTET; 
BRACKMAN, 1998). 
 
Efeitos colaterais: a maioria dos estudos relatam uma ausência de quaisquer efeitos 
adversos significativos do Pygeum, embora tenha havido queixas raras de diarreia, constipação, 
tonturas, dores de estômago e distúrbios visuais (ISHANI et al.,2000). 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
ESTIMULANTES DO CRESCIMENTO CAPILAR: 
 
Extrato de semente de uva (Vitis vinifera) 
 
Mecanismo de ação: tem capacidade de estimular o crescimento capilar. Alguns estudos 
mostraram que as proantocianidinas presentes no extrato da semente de uva estimulam a 
atividade das células epiteliais e induzem a fase anágena nos bulbos pilosos (TAKAHASHI et al., 
2003). 
 
Dose diária sugerida: 360 a 720mg por dia (KIESEWETTER et al., 2000). 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
 
ALOPÉCIA POR ESTRESSE EMOCIONAL: 
 
 A relação entre as questões emocionais da personalidade e distúrbios dermatológicos tem sido 
um desafio para os médicos que buscam aprimorar a efetividade da terapia dermatológica, uma 
vez que os mecanismos psicológicos ainda não estão claramente definidos. A demonstração 
científica da participação de fenômenos psiquiátricos na gênese de Alopecia Areata é 
muito difícil. A possível explicação bioquímica dos mecanismos patogênicos provocados 
por condições emocionais estaria na produção de neuromediadores capazes de interferir na 
imunidade (RIVITTI, 2005). 
 
 
Rhodiola rosae 
 
Mecanismo de ação: efeito protetor dos neurotransmissores (serotonina e dopamina), 
aumentando a sua atividade, por inibição da sua destruição enzimática e prevenindo a sua 
diminuição, causada pela excessiva liberação dos hormônios do estresse. Aumenta também o 
transporte dos precursores da serotonina (triptofano e 5-hidroxitriptófano) no cérebro 
(DARBINYNAN, 2000) 
 
Dose diária sugerida: 200 a 400mg (DIMPFEL, 2013) 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura (EARNEST, 
2004). 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
Griffonia simplicifolia 
 
Mecanismo de ação: o 5-hidroxitriptofano, o principal componente ativo da semente da 
Griffonia simplicifolia. O extrato padronizado disponível no Brasil contém 99% de 5-HTP, sendo 
considerado fonte natural deste aminoácido. De forma indireta, pode reduzir a queda de cabelo 
por diminuir o estresse e potencializar os efeitos das catequinas (AGREN et al., 1991). 
 
Dose diária sugerida: 25mg. 
 
Efeitos colaterais: Não utilizar associado a medicamentos inibidores da MAO, antidepressivos 
ou no caso de doenças cardiovasculares, além de insuficiência renal grave. Pode gerar 
sonolência, náuseas, tontura e cefaleia. Efeito adverso mais comum é náusea. Alguns trabalhos 
também revelam a desinibição sexual com o uso concomitante de triptofano e neurolépticos ou 
inibidores MAO. Em estudos animais, o uso de triptofano em altas doses (1,6 g/Kg de peso em 
ratos) ocasionou sintomas de toxicidade, levando à morte em virtude do acúmulo de produtos 
de seu metabolismo, e os que sobreviveram ficaram com sequelas (KAPCZINSKI, 1999). 
 
Extrato seco Camu Camu (Myrciaria dúbia) 
 
Mecanismo de ação: essa planta tem um elevado potencial funcional, principalmente 
por apresentar altos teores de ácido ascórbico, além da presença de carotenoides e 
antocianinas. A planta também apresenta composição de ácidos graxos monoinsaturados, poli-
insaturados, saturados e o ácido graxo predominante é a- linolênico (ZANATA, 2004). 
 
Dose diária sugerida: 500mg 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
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Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
6. DIURÉTICOS 
 
Cavalinha (Equisetum ssp) 
 
Mecanismo de ação: rica em B- sitosterol, flavonóides, coumarinos e silício. Seu mecanismo 
de ação é aumentar o volume urinário e a excreção urinária de sódio, tendo efeito 
diurético e natriurético (LEMUS et al, 1996). 
 
Dose diária sugerida: 80mg 
 
Efeitos colaterais: é contraindicado nas disfunções cardíacas e renais, em casos de gastrite e 
úlcera duodenal. Deve-se evitar o uso por períodos longos, pois pode ocasionar dores de 
cabeça, tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal, provocada pela necessidade 
frustrada de urinar ou defecar), anorexia e disfagia. Equisetum arvenses também pode 
ocasionar a deficiência de iamina e diminuir os níveis de glicose sérica em pessoas com diabetes 
(SILVEIRA, 2008). 
 
Castanha da Índia (Aesculus Hippocastanum) 
 
Mecanismo de ação: possui como princípio ativo escina, que estimula a diurese. Estudos 
mostram que tem sido utilizada em casos de insuficiência venosa crônica, hemorróidas e pós-
operatório de formação de edema periférico. A escina mostrou eficácia terapêutica, tendo 
propriedades de antiedema e anti-inflamatório. O mecanismo de ação se refere à liberação 
de veias PGF2 (prostaglandina F2), antagonista de 5-HT (5-hidroxi triptofano) e histamina, 
reduzindo o catabolismo dos tecidos mucopolissacarídeos, salientando ainda os mecanismos da 
ampla atividade terapêutica da escina (MARTIN, 1990; SIRTORI, 2001). 
 
Dose diária sugerida: 200mg. 
 
Efeitos colaterais: reações como espasmo muscular, náusea moderada, vômito e urticária 
raramente podem ocorrer. Doses adequadas em geral são bem toleradas, enquanto que a 
escina (princípio ativo do fitoterápico) ocasionalmente pode provocar gastrite, quando 
administrada na forma de infusão ou extrato fluido. Em altas doses pode causar efeitos 
colaterais como tonturas, dor de cabeça, dores de estômago e prurido, além de irritar o trato 
gastrointesinal. Pacientes com insuficiência renal, hepática ou com lesões da mucosa digestiva 
não devem consumir o fitoterápico. Não deve ser utilizado em casos de distúrbios 
hemorrágicos conhecidos e recomenda-se não administrar via oral por períodos superiores a 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
seis meses (ESCOP, 2003). Também não se recomenda associar com sais alcalinos, ferro, 
iodo e taninos, já que podem interferir com a absorção. 
 
Centela Asiática (Centella asiatica (L.) Urban) 
 
Mecanismo de ação: é normalizadora do tecido conjuntivo e estimula a microcirculação, 
diminuindo o edema e a gordura localizada (FEDERICO et al, 2006; MELO, 2007). 
 
Dose diária sugerida: 200mg. 
 
Efeitos colaterais: de modo geral a Centela é bem tolerada nas doses adequadas. Altas doses 
por via oral pode provocar cefaleias, verigens, hipotensão arterial e estados narcóicos leves 
a moderados. Tem apresentado, em alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do 
Sistema Nervoso Central (SNC). Quando consumida em doses acima de 50 mg por Kg de 
peso, há uma possível implicação de carcinogênese de pele, dermatite alérgica, prurigem e 
fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família 
Apiaceae; Esta família inclui espécies como a salsa e a cenoura (MELO, 2007). Em alguns 
pacientes se observou uma elevação do colesterol total e desta forma deve-se prescrever 
com muita cautela nos casos de hipercolesterolemia familiar (NEWALL, 1996). Indivíduos com 
alterações hepáticas como hepatite também devem evitar o uso. 
 
REFERÊNCIAS 
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2003. 
 
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SIRTORI, C. R., Aescin: pharmacology, pharmacokinetics and therapeutic profile. 
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Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
SILVEIRA, P. F.; BANDEIRA, M. A. M.; ARRAIS, P. S. D. Farmacovigilância e reações adversas às 
plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Rev. bras. farmacogn., v.18, n.4, p. 618-626, 
2008.
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
7. FLACIDEZ 
 
Extrato seco de Soja (Glycine max) e Extrato de semente de uva (Vitis vinífera) 
 
 Mecanismo de ação: possuem atividade estrogênica para indução de fibroblastos na síntese 
de proteína, especialmente, como colágeno e elastina (SÜDEL et al, 2005;BACHUR et al, 2009). 
 
Dose diária sugerida: Extrato seco de Soja (Glycine max): 150 mg; Extrato de semente de 
uva (Vitis vinífera): 200mg. 
 
Efeitos colaterais: Soja: ausência de efeitos tóxicos hepáticos e renais pelo uso crônico 
de isofavonas de soja nas quantidades e tempo do estudo. A soja é contraindicada para 
mulheres com histórico de câncer de mama e alterações tireoidianas (RIBEIRO, 2011; VINAGRE, 
2011). Há receio de que o consumo de doses elevadas pode causar crescimento de tecido 
anormal no útero. 
 
Resveratrol: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
Solanum lycopersicum 
 
Mecanismo de ação: a exposição solar é a principal causa da degradação do colágeno e, 
portanto, pode contribuir para a flacidez dérmica.. Além do licopeno ser um importante 
antioxidante, promove fotoproteção por aumentar a resistência da pele quando exposta à 
radiação UVB (STAHL, 2001). 
 
Dose diária sugerida: 10mg. 
 
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante. 
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, 
influenciando a permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA, 2007; El-
AGAMEY, 2004). 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BACHUR, C. K. et al. Suplementação dietética com resveratrol na promoção da saúde: uma 
revisão sistemática. Rev Bras Nutr Clin , v.24 , n. 1, p. 23-28, 2009. 
 
CERQUEIRA, F. M.; MEDEIROS, M. H. G.; AUGUSTO, O. Antioxidantes dietéticos: controvérsias e 
perspecivas. Quim. Nova, v. 30, n.2, p. 441-449, 2007. 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
El-AGAMEY, A. et al. Carotenoid radical chemistry and anioxidant/pro-oxidantproperies. Arch. 
Biochem. Biophys., v. 430, p. 37-48, 2004. 
 
RIBEIRO, G. A. et. al. Avaliação dos efeitos das isoflavonas de soja em ratas com 
hipoestrogenismo induzido. Cad. Pesq., São Luís, v. 18, 2011. 
 
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humans. J Nutr., v. 131, n. 5, p.1449-1451, 2001. 
 
SÜDEL, K. M. et al. Novel aspects of intrinsic and extrinsic aging of human skin: beneficial effects 
of soy extract. Photochem Photobiol; v. 81, n. 3, p. 581-7, 2005. 
 
VINAGRE, A. L. M.; SOUZA, M. V. L. Interferências na absorção de levoiroxina e dificuldades no 
manuseio de pacientes com hipoireoidismo na unidade de terapia intensiva: relato de dois casos 
e revisão de literatura. Rev Bras Ter Intensiva, v. 23, n. 2, p.242-248, 2011.
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
8. PRÉ E PÓS PEELING 
 
 
Polifenois de cacau (Theobroma cacao) 
 
Mecanismo de ação: fornece fotoproteção, eleva o fluxo sanguíneo dos tecidos cutâneo e 
subcutâneo, aumenta densidade e hidratação na pele (redução da aspereza), além de 
possuir atividade antioxidante (RICHELLE, 2010). 
 
Dose diária sugerida: 800 mg. 
 
Efeitos colaterais: o único efeito adverso do cacau pode estar relacionado a doses elevadas por 
suas sementes conterem cafeína que pode causar efeitos secundários relacionados, tais como 
nervosismo, aumento da frequência urinária, insônia e um aumento no baimento cardíaco 
(ALTERMANN et al, 2008). 
 
 
Picnogenol® (Pinus pinaster – extrato seco) 
 
 
Mecanismo de ação: é composto por proantocinidinas e ácidos orgânicos, tais como 
glicosídeos fenólicos e ésteres de ácido vanílico, ferúlico, paraidroxibenzoico, cafeico e gálico 
ligados à glicose e taxifolina. Os ácidos orgânicos ligados à glicose são altamente biodisponíveis 
e, entre outros benefícios, agem como antiinflamatórios. Outras atribuições são inibir a 
peroxidação lipídica e reduzir a citotoxicidade induzida por raios UVB além de neutralizar 
radicais superóxidos provenientes do sistema xantina-xantina oxidase (SALIOU et al, 2001; SIME, 
2004). 
 
Dose diária sugerida: 100 mg. 
 
 
Efeitos colaterais: até o momento é considerado um agente seguro, sem toxicidade e 
desprovido de efeitos colaterais sérios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
Solanum lycopersicum 
 
Mecanismo de ação: contribui para a proteção das células contra danos oxidativos causados 
por radicais livres em virtude da sua ação antioxidante (ALLEMANN, 2008). 
 
Dose diária sugerida: 5 mg 
 
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante. 
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a 
permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA; MEDEIROS; AUGUSTO, 
2007; El-AGAMEY, 2004). 
 
Óleo de Prímula (Oenothera biennis) 
 
Mecanismo de ação: melhora hidratação e parâmetros de elasticidade da pele (MUGGLI, 2005). 
 
Dose diária sugerida: 500 mg. 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
Luteína e Zeaxantina 
 
Mecanismo de ação: a luteína e seu isômero, a zeaxantina, também são 
encontrados na pele e a administração de luteína, associada com outros 
carotenóides e antioxidantes, tem demonstrado ser eficaz contra danos causados pelos radicais 
livres induzidos na pele humana, incluindo os riscos associados à luz ultravioleta e resultou em 
melhorias diretas na pele densidade, hidratação e elasticidade. (ROBERTS; GREEN, 2009). 
 
Dose diária sugerida: Luteína – 12 mg; Zeaxantina – 1,5 mg. 
 
Efeitos colaterais: em doses elevadas, os carotenoides podem ter o seu efeito pró- oxidante. 
Altas concentrações podem alterar as propriedades de membranas biológicas, influenciando a 
permeabilidade a toxinas, ao oxigênio ou metabólitos (CERQUEIRA; MEDEIROS; AUGUSTO, 
2007). 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
OLI-OLA™ 
 Mecanismo de ação: um extrato 100% natural da oliva produzido por cultura orgânica. 
Possui alta concentração de compostos fenólicos (hidroxitirosol) que além de possuírem alta 
capacidade antioxidante, é capaz de promover efeito peeling na pele, como os peelings 
químicos e físicos. 
 
Dose diária sugerida: 300mg. 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de efeitos colaterais descritos na literatura. 
 
REFERÊNCIAS 
ALLEMANN, I. B.; BAUMANN, L. S. Antioxidantes e as formulações para cuidados com a pele. 
Revista Brasileira de Medicina, p. 18 -24, 2008. 
 
ALTERMANN, A. M. et al. A influência da cafeína como recurso ergogênico no exercício físico: 
sua ação e efeitos colaterais. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 2, n. 10, p. 
225-239, 2008. 
 
CERQUEIRA, F. M.; MEDEIROS, M. H. G.; AUGUSTO, O. Antioxidantes dietéticos: controvérsias e 
perspecivas. Quim. Nova, v. 30, n.2, p. 441-449, 2007. 
 
El-AGAMEY, A. et al. Carotenoid radical chemistry and anioxidant/pro-oxidantproperies. Arch. 
Biochem. Biophys., v. 430, p. 37-48, 2004. 
 
MUGGLI, R. Systemic evening primrose oil improves the biophysical skin parameters of healthy 
adults. International Journal of Cosmetic Science, v. 27, p. 243–249, 2005. 
 
RICHELLE, M.; TAVAZZI, I.; OFFORD, E. Comparison of the antioxidant activity of commonly 
consumed polyphenolic beverages (coffee, cocoa, and tea) prepared per cup serving. J Agric 
Food Chem. v. 49, n. 7, p. 3438-42, 2010. 
 
ROBERTS, R.; GREEN, J. L. Lutein and zeaxanthin in eye and skin health. Clin Dermatol, v.27, n. 2, 
p.195-201, 2009. 
 
SALIOU, C. et al. Solar ultraviolet-induced erythema in human skin and nuclear factor- kappa-B-
dependent gene expression in keratinocytes are modulated by a French maritime pinebark 
extract. Free Radic Biol Med, v. 30, n. 2, p. 154-60, 2001. 
 
SIME, S.; REEVE, V. E. Protection from inflammation, immunosuppression and carcinogenesis 
induced by UV radiation in mice by topical Pycnogenol. Photochem Photobiol, v. 79, n. 2, p. 193-
198, 2004.
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
9. PRÉ E PÓS-CIRÚRGICO 
 
 
FITOTERÁPICOS ANTI-INFLAMATÓRIOS E PARA AUMENTO DA IMUNIDADE: 
 
 
A prescrição do fitoterápicos no pré e pós-cirúrgia objetiva principalmente a melhora 
do sistema imunológico, considerando que dentre as respostas sistêmicas destaca-se a redução 
da síntese de albumina e ferritina, além do aumento da proteína C-reativa, da ceruloplasmina e 
de outras proteínas relacionadas com os processos imunitários. 
O uso de fitoterápicos com ação anti-inflamatória é recomendado a partir do terceiro 
dia após o procedimento cirúrgico, pois nas primeiras 36 horas ocorre a fase inflamatória, onde 
os macrófagos são atraídos pelos produtos de agregação plaquetária, utilizando os fatores de 
crescimento para coordenar a migração e ação dos fibroblastos e da angiogênese. 
 
Echinacea sp. 
 
Mecanismo de ação: o uso da Echinacea é devido a sua função de possível aumento da 
imunidade. Dentre seus compostos bioativos, podemos citar: alcamidas e cetonas, ácidos 
cafeico, derivados (compostos fenólicos, fenilpropanóides) e polissacarídeos (HALL, 2003). Além 
desses compostos bioativos, estudos relatam que a suplementação de Echinacea aumentou os 
níveis de IL-6. A produção de IL-6 está relacionada com a produção de IgA por IL-6, porque esta 
estimula o crescimento de células β de maturação e crescimento de anticorpos no plasma 
(JANEWAY, 2001). 
 
Dose diária sugerida: 100 mg/kg a 200 mg/kg (HAARBERG, 2011). 
 
Efeitos colaterais: em longo prazo, mais de oito semanas de uso, parece promover 
imunossupressão e, teoricamente, pode aumentar o risco de complicações cirúrgicas, como 
dificuldades de cicatrização e infecções oportunistas. Deve ser usada com cautela em pacientes 
com asma, atopia ou rinite alérgica. Seu potencial hepatotóxico deve ser considerado, apesar de 
existirem poucos dados na literatura (BOULATTA; NACE, 2000). 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
 
Curcuma longa 
 
Mecanismo de ação: possui ação anti-inflamatória, reduzindo os níveis de histamina e 
o aumento da de inibir a liberação da citoquina TNF-α, a qual é pró-inflamatória, e inibir 
também o gene inflamatório que produz enzimas COX-2 (RATHAUR et a., 2012). 
 
Dose diária sugerida: 2 a 10g (JIAO et al., 2009). 
 
 
Efeitos colaterais: não há evidências de defeitos colaterais descritos na literatura (RATHAUR 
et al., 2012). 
 
 
FITOTERÁPICO CICATRIZANTE: 
 
 
Centella asiática 
 
Mecanismo de ação: Centella asiática é utilizada em casos de insuficiência venosa crônica e 
varicoses, além de melhorar a integridade do tecido conjuntivo, cicatrização de feridas e 
melhora da permeabilidade capilar (MCKAY, 2001). 
 
Dose diária sugerida: 100 a 200mg 
 
Efeitos colaterais: pode causar efeitos sinérgicos quando combinados com sedativos, 
ansiolíticos, anti-inflamatórios, diuréticos, agentes hepatotóxicos, agentes hormonais ou 
vasodilatadores, podendo causar hepatotoxicidade (ROWE; BAKER,2009). Tem apresentado, 
em alguns casos, efeitos hepatotóxicos e depressores do Sistema Nervoso Central. Quando 
consumida em doses acima de 50 mg por Kg de peso há uma possível implicação de 
carcinogênese de pele, dermatite alérgica associada com a aplicação tópica, prurigem e 
fotosensibilidade. É contraindicada a pessoas alérgicas às plantas angiospérmicas da família 
Apiaceae. (MELO et al., 2007). 
 
 
 
FITOTERÁPICOS CONTRAINDICADOS NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO: 
 
 
Os fitoterápicos descritos abaixo são contraindicados no pré e pós-operatório devido à 
interferência no processo de coagulação sanguínea. A coagulação sanguínea é o processo que 
resulta na formação de um coágulo de sangue objetivando parar a hemorragia de um vaso 
sanguíneo danificado, fator presente nas cirurgias plásticas. A partir disso, vários agentes 
farmacológicos podem afetar o processo de coagulação negativamente. 
 
 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
Allium sativum 
 
Mecanismo de ação: possui a capacidade de inibir ou desativar a formação de trombina, 
aumentar fatores anticoagulantes, impedir o desenvolvimento de formação de 
trombos, bem como aumentar a concentração de fibrinogênio no plasma em doses 
elevadas (CHAN; YIN; CHAO, 2007). Ajoeno, outro derivado de alho, também demonstra inibir a 
agregação plaquetária in vitro. O mecanismo de inibição da agregação de plaquetas pelos 
constituintes do alho pensa-se que funcionam através da inibição da mobilização de cálcio (QI et 
al., 2000). 
 
Dose diária sugerida: 240 a 960mg (RIED; FRANK; STOCKS, 2013). 
 
Efeitos colaterais: recomenda-se a suspensão do seu uso, na forma de alimento ou 
fitoterápico, sete dias antes do procedimento cirúrgico, a fim de reduzir o risco de complicações 
cirúrgicas e pós-cirúrgicas, como hemorragias, ou em caso de haver o uso de medicamento 
antiagregantes plaquetários (ALI et al., 2000). 
 
Gengibre (Zingiber officinale) 
 
 
Mecanismo de ação: mostra ação antiinflamatória, antioxidante, anti-plaquetário, hipotensor e 
efeito hipolipemiante em estudos in vitro e com animais (NICOLL; HENEIN, 2009). 
Dose diária sugerida: doses de 5 g ou mais demonstrou atividade anti-plaquetas significativo 
(NICOLL; HENEIN, 2009). 
 
Efeitos colaterais: possíveis complicações incluem sangramento perioperatório prolongado, 
devido à inibição da enzima tromboxano sintetase, além de hiperglicemia, sendo recomendada 
a suspensão do uso sete dias antes da cirurgia (ANG-LEE; MOSS; YUAN, 2001). 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
 
Ginkgo biloba 
 
Mecanismo de ação: possui ação antiplaquetária, por conter antagonistas do fator ativador 
de plaquetas; age também na prevenção da hipertensão arterial, redução da viscosidade do 
sangue. Inibe a tromboxano sintetase, o que pode aumentar cirurgicamente o sangramento. 
Alguns autores sustentam a visão de que a combinação de Ginkgo biloba com drogas 
anticoagulantes ou antiplaquetários representa um sério risco à saúde (BONE, 2008) 
 
Dose diária sugerida: dose diária: 80 a 240 mg de extrato padronizado (BRASIL,2004). 
 
Efeitos colaterais: é recomendada a suspensão de uso de uso 36 horas antes da cirurgia, 
devido à inibição da tromboxano sintetase (ANG-LEE; MOSS; YUAN, 2001). 
 
Kava-kava 
 
 
Mecanismo de ação: o mecanismo de ação das cavalactonas ainda não está bem esclarecido, 
existindo dados contraditórios sobre a interação destas, principalmente da dihidrocavaína, com 
o receptor do ácido gama-aminobutírico (GABA), sendo que um trabalho remete ao aumento 
dos sítios de ligação (modulação) nestes receptores, ocorrendo uma redução significativa nas 
descargas neuronais (YUAN et al., 2002). 
 
Dose diária sugerida: 60 a 120mg de kavapironas (BRASIL, 2004). 
 
 
Efeitos colaterais: é recomendada a suspensão de uso 2 semanas antes da cirurgia. Kava 
kava pode prolongar os efeitos de anestésicos barbitúricos. É demonstrado em estudos in vitro 
que pode causar disfunção plaquetária através de inibição da síntese do tromboxano. Pode 
causar também toxicidade hepática. 
 
Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) 
 
Mecanismo de ação: é usado para tratar a depressão e ansiedade por inibir a receptação 
de serotonina noradrenalina e dopamina. Induza via do citocromo P450, alterando o 
metabolismo de muitos fármacos metabolizados por essa via, podendo assim predizer riscos 
devido às interações dos medicamentos que também são metabolizados por essa via. 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
Dose diária sugerida: dose diária: 0,9 a 2,7g de hipericina (BRASIL, 2004). 
 
Efeitos colaterais: considerando o uso frequente de retinoides em grande parte das cirurgias 
plásticas, principalmente o ácido retinoico, além do uso do laser e doxiciclina, o uso da 
erva de São-João deve ser evitado. Recomenda-se a suspensão de uso duas semanas antes do 
procedimento cirúrgico (CHENG; HUNG; CHIU, 2000) 
 
Valeriana (Valeriana officinalis L.)(NÃO PODE SERPRESCRITA POR NUTRICIONISTAS) 
 
Mecanismo de ação: esta planta é capaz de induzir sedação, modulando a neurotransmissão de 
ácido gama-aminobutírico. Além disso, a valeriana pode aumentar os efeitos sedativos de 
anestésicos através de uma ação sinérgica portanto, não deve ser combinada com 
benzodiazepínicos e barbitúricos (ROWE; BAKER, 2009). Assim, um estudo relatou que os 
animais que receberam uma combinação de midazolam e valeriana levou significativamente 
mais tempo para emergir da anestesia em comparação com aqueles tratados apenas com 
midazolam (CHAPLIN et al., 2007). 
 
Dose diária sugerida: 120mg (SOLDATELLI; RUSCHEL; ISOLAN, 2010). 
 
Efeitos colaterais: Valeriana deve ser evitada sempre que são utilizados medicamentos 
sedativos, ou seja, benzodiazepínicos, barbitúricos e álcool e que podem causar prolongada 
anestesia. Os pacientes podem sofrer de abstinência com a interrupção da terapia (JOHNSTON, 
2003). 
 
 
 
Introdução à Nutrição Aplicada à Estética 
 
 
REFERÊNCIAS 
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