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Disc.: DIREITO DO CONSUMIDOR Aluno(a): CAMILA Acertos: 9,0 de 10,0 13/04/2021 1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? a) A produção passa a ser em massa. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. e) Separação entre produtor e consumidor. b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. d) Aumento das cláusulas abusivas. Respondido em 13/04/2021 19:21:36 Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a: oito anos. dez anos. dois anos. três anos. cinco anos. Respondido em 13/04/2021 19:24:40 Explicação: O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um direito subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos fornecedores. O prazo legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC. 3a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC: Consumidor por Equiparação Consumidor por analogia Consumidor Involutário Fornecedor Consumidor Voluntário Respondido em 13/04/2021 19:26:06 Explicação: O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por equiparação, conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a coletividade de pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas do evento danoso e as pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais abusivas. 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (OAB/CESPE 2008.3) No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que: é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo. a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável. a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor. a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor. Nenhuma das alternativas anteriores. Respondido em 13/04/2021 19:29:19 Explicação: Item: C - a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor. Explicação: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I ¿ interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato II ¿ interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base III ¿ interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos, os decorrentes de origem comum. Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (MPE/CE 2009 - FCC - PROMOTOR DE JUSTIÇA)A publicidade que se aproveita das deficiências de julgamento e experiência da criança é considerada abusiva e, por isto, proibida. enganosa, se induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde ou à sua segurança. enganosa e, por isto, proibida. lícita, nos casos em que se possa presumir a permissão dos pais ou responsáveis para que a criança a ela tenha acesso. abusiva, se for capaz de induzir também o adulto em erro a respeito das características ou qualidades do produto. Respondido em 13/04/2021 19:30:06 Explicação: Item C- abusiva e, por isto, proibida. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um pro duto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da im posição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ 6a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos avaliar a atitude do juiz? c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença e) Nenhuma das alternativas acima. d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá ser concedido. a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício. b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o ônus. Respondido em 13/04/2021 19:31:00 Explicação: "Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles para propiciar a inversão. A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi. A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz. 7a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (METRÔ/SP 2008 - FCC - ADVOGADO TRAINEE) Quando forem constatados vícios de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço, poderá ser aplicada ao fornecedor pela autoridade administrativa, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, não sendo caso de reincidência na prática das infrações de maior gravidade previstas na Lei no 8.078/90, a sanção de E- intervenção administrativa. C- interdição. A- cassação de alvará de licença. B- suspensão do fornecimento de produto ou serviço. D- suspensão temporáriada atividade. Respondido em 13/04/2021 19:33:00 Explicação: Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação à prestação de serviços públicos é correto afirmar que: A cobrança indevida na fatura de energia elétrica, por culpa da concessionária, não enseja a devolução em dobro prevista no parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, por se tratar de tarifa pública não contratual; A Agência Nacional de Energia Elétrica ¿ ANEEL e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ¿ ANVISA têm competência legal para atuar na proteção e defesa dos consumidores. O serviço de fornecimento de água, por ser universal e de utilidade pública, não pode ser tutelado pelo Código de Defesa do Consumidor; O STJ não admite a cobrança progressiva sobre a tarifa de água, por ser tratar de uma serviço essencial ao indivíduo e poderia atigir os direitos fundamentais à vida. Os prestadores de serviço público remunerados por tarifas têm responsabilidade subjetiva pelos vícios e danos ocasionados por defeitos decorrentes da prestação dos serviços; Respondido em 13/04/2021 19:36:30 Explicação: Item D - A Agência Nacional de Energia Elétrica " ANEEL" e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária " ANVISA" têm competência legal para atuar na proteção e defesa dos consumidores. Explicação: s serviços públicos não essenciais podem ser prestados diretamente pelo Estado ou delegados a terceiros mediante remuneração. No caso de delegação, a regulamentação e o controle são exercidos pelo Estado, mas a prestação se dá por conta e risco dos delegatários. 9a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 O CDC determina que não sendo o vício sanado no prazo máximo e trinta dias, pode ser consumidor exigir alternativamente, a substituição por outro da mesma espécie, a restituição imediata de quantia paga e o abatimento do proporcional do preço. Tal assertiva não se aplica quando e) Somente referir-se a produtos não duráveis. d) Se tratar, exclusivamente, de produtos essenciais. c) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade; b) Se tratar de produtos duráveis e não duráveis; a) A aquisição de produto for mediante contrato que contenham cláusulas abusivas; Respondido em 13/04/2021 19:41:36 Explicação: Item C - ) Ocorrer hipóteses de vício de disparidade com a oferta ou publicidade e ainda se o vício for de quantidade; Explicação: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. § 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. § 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. § 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. § 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo. § 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor. 10a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, a sentença fará coisa julgada: erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos difusos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos coletivos, assim entendidos os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo improcedência por insuficiência de provas, no caso de a ação visar à defesa de interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Respondido em 13/04/2021 19:47:43 Explicação: Gabarito Letra A
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