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Introdução ao Direito Civil

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Direito - Unidade II
quinta-feira, 8 de abril de 2021
14:50
Ordenações Afonsinas (1447) – Dom Afonso São de origens portuguesas. 
Ordenações Manuelinas (1521) – Dom Manuel também portuguesas 
Ordenações Filipinas (1604) – São de origens da Espanha. Dom Filipe
O código civil foi organizado de uma determinada maneira, cujo surgimento de um código Civil em 1916 devido a autoria do professor Clóvis Beviláqua. Este código ficou vigente até o ano de 2002. Sendo assim houve um novo código civil brasileiro com uma nova organização. Porém não existia direito empresarial, pois adotava os atos de comercio, hoje em dia adotamos com alguns aspectos com base do código civil italiano na qual distingue os direitos de pessoas jurídicas e pessoas físicas. Dentro do código civil está o direito de empresas, cuja é dividida em 2 partes. Parte Geral e Parte Especial. 
Parte Geral: Traz as informações básicas das Pessoas, Bens, Fatos Jurídicos.
Livro I Das Pessoas: Trata-se dos seres humanos/indivíduos, no direito todos os humanos são capazes de utilizar os direitos e contrair as devidas obrigações dentro da esfera privada.
Livro II dos Bens: Os valores matérias (Tangível) e imateriais (Intangível) recebem a denominação de bens, são os objetos da relação jurídica. Existe relação Jurídica e também assimilação pecuniária ou seja suscetível com associação em dinheiro. 
Livro III Fatos Jurídicos: Tratam-se dos acontecimentos naturais ou humanos que podem gerar efeitos/consequências no plano jurídico. Exemplo: Objeto do nosso trabalho, como as pessoas contratam entre si, sejam elas pessoas físicas ou pessoas jurídicas, quais são os requisitos necessários para poder contratar alguém. Sujeitos de direitos e também de obrigações. Os fatos jurídicos trata daquilo que vale e que não vale dentro do ordenamento jurídico. 
Parte Especial: Trás as informações básicas do direito das Obrigações; Direito de Empresas; Direito das coisas.
Livro I Direito das obrigações: São as relações jurídica que tem por objeto as prestações, de uma pessoa devedora em favor a outra pessoa credora. Exemplo: Compra e Venda 
Livro II Direito das empresas: São disciplinas as relações comercias, que estabelece o direito e obrigação das empresas e empresários. Art. 966
Livro III Direito das Coisas: É a relação de poder das pessoas sobre os bens e as formas de sua utilização.
Livro IV Direito de Família: São normas jurídicas que estruturam, organizam e protegem as famílias. Trata das obrigações e dos direitos decorrentes das relações e convívio familiar. Exemplo: Quem é pai, quem é mãe. 
Livro V Direito das Sucessões (Suceder/continuar): É o conjunto de normas jurídicas que possuem as formas e condições de transferência patrimonial após sua morte, para seus herdeiros em função da lei ou de um testamento. 
Escala Ponteana - Negócios Jurídicos
Trata-se das relações existente de obrigações entre uma parte e outra. Exemplo: o que é valido perante ordenamento jurídico e o que não é.
A escala ponteana é decorrente do professor Pontes de Miranda. 
São 3 planos que servem para vigorar dentro do nosso ordenamento sendo eles Planos da Existência; Plano da Validade; Plano da eficácia. 
Plano da Existência: Para existir um negócio Jurídico é necessário que tenha um Agente (Pessoas que vão efetuar este processo jurídico e precisa ter capacidade), precisa ter um Objeto (Que seja licito e possível); necessário que esteja uma Forma (que seja revestido de algum tipo de vínculo formal ainda que verbal), necessário a haja a manifestação da Vontade (que seja válida perante a manifestação do ordenamento jurídico. Para isso basta que o negócio jurídico exista 
 Plano da Validade: Vai verificar se ele é ou não valido. Agente tem que ser capaz (Pessoas maiores de idade); Objeto licito ( Precisa ter validade); Forma prescrita ou não defesa em lei (Tem que estar prescrita na nossa legislação ou então não pode estar proibida na nossa legislação). (Defesa em lei significa vedação ou seja proibido.); Livre (Liberdade) consciente e voluntaria (Tem que estar consciente e fazer por vontade própria). 
Plano da Eficácia: Condição (Quando houver uma condição que esteja sido satisfeita); Termo (Prazo) ou seja precisa ser maior de idade; Encargo (Obrigação).
Diferença entre Dolo e Culpa.
Dolo: Significa vontade livre e consciente do agente em provocar o resultado. Ou seja fez porque quis. 
Culpa: Significa que assume a responsabilidade pelo atual resultado danoso. Existe a vontade de praticar o ato (tanto que o faz), mas não dá intensão de provocar o resultado. 
Interatividade
Sobre o Direito Civil, assinale a alternativa correta:
Resposta: O plano da eficácia compreende condição, termo ou encargo. 
Plano da Validade dos atos jurídicos
Atos nulos: Que não podem produzir efeito de forma algum. Nunca é convalidados, o que é nulo no começo é nulo no final. O que é contrário a lei é nulo. 
• agente absolutamente incapaz
 • objeto ilícito Exemplo: Compra e venda de entorpecente
 • não estiver revestido da forma que a lei determinar. Exemplo: Casamento
• A lei proibir expressamente a sua prática
Atos anuláveis: Aquilo que podem ser convalidados. Que não era valido e passou a ser valido.
• incapacidade relativa do agente (Pessoa não tinha capacidade e teve)
• erro ( Contratou algo errado)
 • dolo (Forma que tem de desejar algo dentro da esfera jurídica) 
 • coação ( Mesmo que dolo)
• estado de perigo (As pessoas que se encontram em perigo, pode ser que a vontade não seja mais legitima)
• lesão ou fraude contra credores. (Preservar a atuação empresarial, esconder patrimônios, colocar o nome do patrimônio em nome de terceiros tendo a interferência do ato judiciário.)
Responsabilidade Civil
§ Conduta – que pode ser positiva ou negativa, ou seja, fazer ou deixar de fazer algo. Exemplo (Compra e venda).
 § Dano – que significa a lesão ao bem jurídico tutelado. Exemplo (Entrega de um bem de acordo com o que o consumidor pensa.)
§ Nexo de causalidade – que é a relação entre a conduta do agente e o resultado danoso. (Uma ação da qual decorre um resultado.)
§ Responsabilidade Civil – Contratual. (Aquela que decorre dentro do contrato)
§ Responsabilidade Civil – Extracontratual – Aquiliana (Aquela que decorre fora do contrato)
Responsabilidade Civil Subjetiva
§ Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Responsabilidade subjetiva (Sujeito):
 § Negligência: é a falta de cuidado necessário. 
§ Imprudência: o agente assume um risco desnecessário. Exemplo (Acelerar um carro)
§ Imperícia: é a ausência de habilidade técnica daquele que pratica o ato, mas que, em tese, deveria ter. Exemplo (Habilitação)
Responsabilidade Civil Objetiva – Tipos de responsabilidade
§ Responsabilidade civil objetiva é uma espécie de responsabilidade no qual a ação dolosa ou culposa é irrelevante juridicamente.
 § Apenas é necessário comprovar o nexo de causalidade entre o dano e a conduta do agente para que surja o dever de indenizar.
 § A responsabilidade pode ser cível, criminal e administrativa.
 § Uma não exclui outra, tampouco uma acarreta necessariamente outra. 
§ Um ilícito (ou conduta) pode perfazer, alternativa ou cumulativamente, mais de uma categoria de ilícito. 
Interatividade
João, de 17 anos, contratou com Maria o aluguel de uma mesa de som e os serviços de buffet para a comemoração do aniversário de seu primo, Raul. Após o evento, Maria foi receber o dinheiro combinado.
Sobre o fato narrado, é possível concluir que:
Resposta: O ato jurídico é anulável, pois não houve prejuízo a João e ele é relativamente capaz.
Defesa do Consumidor
É feita de maneira Global, onde existe uma parte que consume o bem e outra que fornece. 
Declaração dos direito do consumidor dentre delas estão:
Direito à segurança ou proteção contra a comercialização de produtos perigosos á saude e a vida. 
Direito à informação: São os aspectos gerais da propaganda e da obrigatoriedade do fornecimento real das informações sobre o produto e sua utilização. Exemplo (Propaganda enganosa)
Direitoà opção: no combate aos monopólios (que há apenas uma empresa que domina aquele cenário em que está inserida) e oligopólios (apresenta poucas empresas, mas é mais de uma) e na defesa da concorrência e da competitividade como fatores favoráveis ao consumidor;
Direito de ser ouvido: na elaboração das políticas públicas que sejam de seu interesse. 
Consumidor: Adquirente de um produto/serviço
Fornecedor: Vendedor de um produto/serviço.
Política Nacional de Consumo e Direitos Básicos do Consumidor
Encontra-se no art. 4°
Direitos básicos do consumidor
§ Direitos básicos do consumidor são aqueles “interesses mínimos” que visam reequilibrar uma relação desigual na relação consumerista (código de defesa do consumidor), conferindo direitos aos consumidores e impondo deveres aos fornecedores.
 § Os direitos básicos são tratados no Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, porém os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário (Brasil assinou a convenção), da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade. 
§ Direitos básicos do consumidor
 § Segundo o enunciado do art. 6º do CDC: 
§ Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
§ I – a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos (BRASIL, 1990b).
Procon
§ O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor − Procon dos estados é uma autarquia responsável pela defesa da cidadania e direitos do consumidor. Art.4°
Direito de informação. É composto por Direito de informar; Direito de se informar; Direito de ser informado.
Apresentação das informações ao Consumidor
§ Corretas: praticamente o óbvio ululante; seria absolutamente inadmissível que o fornecedor apresentasse informações incorretas.
 § Claras: a norma pretende evitar o uso de linguagem técnica ou inacessível. Exemplo: bulas de remédios. 
§ Precisas: a lei impede o uso de termos vagos e/ou ambíguos. Por exemplo: bancos informando que o cliente tem dez dias para usar o cheque especial sem que lhe cobrem os juros correspondentes, mas não informando que, se o uso superar o dia 10, os juros do período anterior serão somados e cobrados.
 § Ostensivas: dirige-se especificamente àquelas informações impressas em letras miúdas, difíceis de serem lidas. A informação ou cláusula impressa dessa forma não tem validade alguma. 
Interatividade
São direitos básicos do consumidor: 
Resposta: O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. 
Cláusulas Abusivas
As cláusulas abusivas, são aquelas que colocam o consumidor como desvantagem nos contratos de consumo, pois são invalidas perante ordenamento jurídico ou seja é nula não valida nunca.
§ São cláusulas notoriamente desfavoráveis ao consumidor, parte mais fraca da relação.
 § Cláusula de não indenizar: é nula a cláusula que contenha óbice (Obstáculo) ao dever legal de indenizar. A proibição atinge qualquer cláusula que tenha por objetivo exonera (Dispensar/Inibir), impossibilitar ou atenuar a responsabilidade do fornecedor.
 § Cláusula de renúncia ou disposição de direitos. Exemplo: Consumidor abrir mão do Foro, tendo a impossibilidade de ser livre em seu direito. Exemplo: A empresa com sede em São Paulo e sua moradia no Norte do pais como por exemplo Acre, impossibilita a comodidade e desta forma o consumidor não consegue prosseguir com seu processo jurídico, é invalido perante o ordenamento jurídico. Isto é abusivo e nulo. O consumidor pode prosseguir com o processo mesmo que a empresa se habilite em outro estado. 
§ Cláusula de limitação da indenização do consumidor. ( Não tem limite de indenização)
§ Cláusula que impeça o reembolso da quantia paga pelo consumidor etc.
§ Compra e venda à prestação: seja de móveis, seja de imóveis, a lei veda cláusula que estipule a perda total dos valores pagos pelo consumidor em caso de resolução do contrato por inadimplência. É permitida, contudo, a estipulação de pena ao consumidor pelo inadimplemento contratual, desde que essa pena seja equitativa. 
§ Contratos de adesão: são contratos cujas cláusulas tenham sido estabelecidas de forma unilateral e prévia pelo fornecedor, sem que o consumidor pudesse discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. ( É um contrato já pronto, são clausulas formadas pelo fornecedor. Quando não se discute a clausula é considerada Clausula Abusiva ou seja é vedada e nula do ordenamento jurídico, 
§ O consumidor somente estará obrigado ao cumprimento do contrato se tiver tido a oportunidade de conhecer previamente o conteúdo de suas cláusulas. 
§ O consumidor somente estará obrigado ao cumprimento de uma determinada cláusula se sua redação não dificultar a compreensão do sentido dos direitos das partes. 
§ As cláusulas contratuais serão sempre interpretadas da maneira mais favorável ao consumidor. 
Interatividade
A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos para queimar estoque, sendo produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca. 
Diante dessa situação, é correto afirmar que: 
Resposta: Caso o produto em promoção apresente algum vício, a loja deverá proceder à troca se assim escolher o consumidor, independentemente de ter colocado a placa informando que assim não agiria, respeitando-se o prazo de Sanação (Prazo para efetuar a troca), se for o caso, tendo em vista que a vontade do fornecedor não se sobrepõe ao texto da lei. 
Resposta – Art. 18 do CDC
§ A Loja do Bico Doce fez uma liquidação de seus produtos, para queimar estoque, sendo produtos novos e sem qualquer vício. Porém colocou uma enorme placa avisando que tudo o que fosse adquirido pelo preço promocional não teria qualquer tipo de troca. 
§ Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
 I. A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
 II. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III. O abatimento proporcional do preço. 
§ § 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
 § § 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. 
§ § 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
 § § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedorimediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
 
Terceiro Setor - Unidade II
quarta-feira, 7 de abril de 2021
21:29
Lei no 13.019/2014 – marco regulatório do Terceiro Setor
	Objetivo da lei: 
	§ Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às Organizações da Sociedade Civil (OSC) e suas relações de parceria com o Estado, visando à: 
§ Segurança Jurídica 
§ valorização das OSCs; 
§ transparência na aplicação dos recursos; 
§ efetividade nas parcerias.
 
 
	 
 
 
Diagnóstico da situação que se apresentava
Insegurança jurídica: 
§ Ausência de lei específica; Pois não tinha uma lei especifica. 
§ Interpretações distintas; Não havia clarezas 
§ Analogias indevidas com entes federados;
 § Pouca ênfase no controle de resultados;
 § Excesso de prestação de contas. Solução: 
§ Criação de uma agenda normativa. 
Solução: 
§ Criação de uma agenda normativa.
 Insegurança institucional: 
§ Ausência de dados sistematizados;
 § Pouca capacitação; 
§ Planejamento insuficiente;
 § Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv). 
Solução:
 § Agenda de conhecimento. 
Soluções apresentadas pela Lei no 13.019/2014
Agenda normativa:
 § Contratualização;
 § Sustentabilidade; 
§ Certificação.
Agenda de conhecimento: 
§ Capacitação e formação; 
§ Comunicação e disseminação;
 § Estudos e pesquisas
Objetivos da Lei no 13.019/2014
Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil.
Instrumentos para a formalização das parcerias
§ Termo de Colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela Administração Pública que envolvam a transferência de recursos financeiros. 
§ Termo de Fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros. 
§ Acordo de Cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros.
§ Portanto, o Acordo de Cooperação se diferencia do Termo de Fomento e do Termo de Colaboração porque estes últimos versam sobre parcerias em que, necessariamente, há aporte de recursos públicos à OSC.
Interatividade
 Das alternativas, qual corresponde ao conceito que passa a englobar também as organizações religiosas que não se dediquem exclusivamente a fins religiosos e as sociedades cooperativas?
Resposta: OSC. 
 
Artigo 33, inciso V – escalonamento no tempo de existência da OSC
§ Um ano para parcerias firmadas com municípios. 
§ Dois anos para os casos em que o termo de fomento ou o termo de colaboração será firmado com o Distrito Federal ou com o Estado.
 § Três anos quando a parceria for com a União.
 § É admitida, porém, a redução desses prazos, desde que seja verificado que nenhuma OSC interessada na parceria possua o tempo mínimo de constituição.
Processo de seleção da OSC
§ Existe a possibilidade de que a administração limite o chamamento público nos casos em que há organizações sediadas ou atuantes em determinada unidade da federação em razão de políticas públicas setoriais (art. 24, § 2 o , I e II). 
§ Esse é o caso, por exemplo, da política na área da Assistência Social, cuja atuação no território e o envolvimento comunitário fazem parte de suas diretrizes. 
Despesas que poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria:
“Art. 46. I. remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da organização da sociedade civil, durante a vigência da parceria, compreendendo as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais e trabalhistas;
 II. diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija; 
III. custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a proporção em relação ao valor total da parceria;
 IV. aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e materiais.
Regulamentação da Lei no 13.019/2014
§ Dentro de sua autonomia, cada pessoa jurídica que compõe a Administração Pública poderá estabelecer normas específicas para temas de interesse da execução da Política de Fomento e Colaboração em nível local.
 § A regulamentação deve ser baseada nos fundamentos da gestão pública democrática, da participação social, do fortalecimento da sociedade civil e da transparência na aplicação dos recursos públicos. 
Ampliação do incentivo fiscal a doações de empresas às OSC
§ A partir da vigência da Lei no 13.019, toda e qualquer OSC, independente de certificação, fará jus a alguns benefícios, inclusive aqueles que outrora só eram conferidos às Oscips e às UPFs.
 § A lei, porém, estabelece que, para obter os referidos benefícios, a OSC deverá possuir, pelo menos, uma das finalidades elencadas no artigo 3o , da Lei no 9.790, tais como a promoção da assistência social, cultura, defesa, conservação do patrimônio histórico e artístico, educação e saúde, dentre outras.
Interatividade
Quanto tempo de existência a OSC precisa comprovar quando for firmar uma parceria com a União?
Resposta: 3 anos.
 
Responsabilidades da organização e do dirigente
 § Em síntese, Organizações da Sociedade Civil são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas pela união de pessoas que se organizam para fins comuns e não econômicos.
 § De acordo com a lei, o regime de bens e patrimônio das associações é inconfundível com o dos seus associados. 
§ Com base nisso, é comum o entendimento de que as obrigações por ela contraídas não se estendem aos seus administradores e associados.
Responsabilidades dos dirigentes do Terceiro Setor
§ Em regra, as normas jurídicas responsabilizam civil, administrativa e penalmente os dirigentes pelos atos que configuram má gestão das entidades sociais.
 § Dessa forma, em primeiro plano, as responsabilidades dos dirigentes são as determinadas em lei e constituídas no estatuto social da entidade.
 § Assim, responsabilidade vem a ser uma reação provocada pela infração a um dever preexistente.
 § É, portanto, a consequência que o agente, em virtude de violação do dever, sofre pela prática de seus atos.
Interatividade
Sobre o sistema de responsabilidade na legislação brasileira, qual das alternativas corresponde à teoria que entende não haver a necessidade de se demonstrar a culpa do agente para que surja o dever de reparar os danos causados?
Resposta: Teoria Objetiva 
 
O que é um projeto?
§ É um conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos. 
§ É temporário no sentido de que tem um início e fim definidos no tempo e, por isso, um escopo e recursos definidos.
 § É único no sentido de que não se trata de uma operação de rotina, mas um conjunto específico de operações destinadas a atingir um objetivo em particular.
Ciclo de vida de um projeto
Iniciação:
 § Define e autoriza um projeto ou uma fase de um projeto. Planejamento:§ Define e/ou refina objetivos e planeja os cursos de ação necessários para atingir os objetivos e os escopos previstos. Execução: 
§ Integra recursos à luz das restrições de tempo, escopo e recursos, para o cumprimento do que foi planejado.
Monitoramento e controle: 
§ Mede e monitora o progresso do projeto de forma a identificar variações em relação ao planejado e proceder a correções, bem como para ajustar o planejado. 
Encerramento: 
§ Formaliza a aceitação de um produto, serviço ou resultado, e conclui o projeto de forma ordenada. 
Características de um projeto
§ Um projeto surge em resposta a um problema concreto.
 § Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a solução de problemas, transformando ideias em ações. Um bom projeto social deve ter:
 § Mérito: importância para a sociedade. 
§ Impacto: provoca mudanças na sociedade. 
§ Ressonância: pode ser replicado.
Por que avaliar e monitorar?
§ Prestar contas aos financiadores.
 § Aprender com a experiência. 
§ Dar destaque a situações e processos que mobilizem outros atores em seu enfrentamento.
 § Maior clareza sobre as dimensões dos propósitos anteriores.
 Como avaliar?
 § Identificação dos atores para formulação de indicadores.
 § Definição de propósitos e focos.
 § Definir as informações que eu preciso.
 § Eleger o grau de precisão das informações.
 § Escolher o tipo de indicador. Escolher fontes. 
Interatividade
Das alternativas, qual corresponde ao conjunto de atividades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos? 
Resposta: Projeto

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