UNIP EaD - Estudos Disciplinares VI [Questionário Unidade II]

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ESTUDOS DISCIPLINARES VI 6582-05_SEI_HS_0420_R_20211 CONTEÚDO
Usuário jhonate.santos @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VI
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 13/04/21 23:34
Enviado 13/04/21 23:35
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5 em 5 pontos  
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exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
A discussão relativa às mortes de crianças, tanto considerando a impactante imagem do
menino sírio com do curumim morto no Brasil, traz importantes re�exões e, como
contribuição para as aulas de História, podemos a�rmar que:
A imagem que se refere ao caso do curumim discute uma invisibilidade dos
indígenas que muito contribuiu para a formação olhares preconceituosos e
inadequados.
O acesso à grande imprensa na atualidade.
A imagem que se refere ao caso do curumim discute uma invisibilidade dos
indígenas que muito contribuiu para a formação olhares preconceituosos e
inadequados.
A imagem que se refere ao curumim é tão dramática que a própria vítima
não está lá.
A imagem que se refere ao caso do curumim discute uma enorme
visibilidade do caso dos indígenas que muito contribuiu para a formação de
olhares preconceituosos e inadequados.
Apesar da fotogra�a enfatizar a ausência, seria exagero considerar como
sendo relevante a imagem divulgada. 
Resposta: B 
Comentário: a presença de uma criança morta em uma imagem e a ausência
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
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em outra indica um tratamento no qual a vítima não está lá e isso diminui
sensivelmente o impacto da questão.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c. 
d.
e.
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da
resposta:
Com a constatação pelo Censo IBGE/2010 da crescente urbanização das áreas indígenas
com o avanço das cidades sobre as terras habitadas pelos índios e a presença indígena no
universo urbano, inclusive como discentes nas escolas, um desa�o a ser considerado é a
vivência da interculturalidade. Sobre isso podemos considerar essa uma prática
fundamental pois nela:
Indígenas e não indígenas, em suas expressões socioculturais, busquem
superar todas as formas de racismos, discriminações e preconceitos.
Permite entender como indígenas e não indígenas são biologicamente
diferentes.
Apesar dos esforços internacionais, as discriminações e os preconceitos
continuam, apenas mais disfarçados e sutis.
Apenas os indígenas devem discutir a questão.
Indígenas e não indígenas, em suas expressões socioculturais, busquem
superar todas as formas de racismos, discriminações e preconceitos.
Indígenas e não indígenas, em suas expressões socioculturais, busquem
recuperar todas as formas de diferenciação racial válida na atualidade.
Resposta: D 
Comentário: isso signi�ca um grande esforço coletivo de superação de
preconceitos e discriminações na construção de uma sociedade pluricultural,
com o pleno (re)conhecimento das sociodiversidades indígenas.
Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
Em nosso estudo disciplinar sobre História e a Temática Indígena em sala de aula, no
terceiro texto – “Os índios na História e o Ensino de História”, de Edson Hely Silva,
encontramos a a�rmação da necessidade de tratar os povos indígenas como sujeitos na
história e isso signi�ca:
Não se deve trabalhar a história dos indígenas pensada como uma suposta
história étnica, descolada dos processos históricos.
Que é fundamental o professor dominar a história étnica de cada povo.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
Não se deve pensar a história indígena como história étnica, mas deve-se
perceber como está fora do processo histórico como um todo.
Que é muito complicado o professor inserir os indígenas em outros
universos, sendo preferível manter as discussões em separado.
Não se deve trabalhar a história dos indígenas pensada como uma suposta
história étnica, mesmo que, na maioria dos casos, a história demonstre
como são processos antagônicos e con�itivos.
Não se deve trabalhar a história dos indígenas pensada como uma suposta
história étnica, descolada dos processos históricos.
Resposta: E 
Comentário: ao contrário disso, deve ser enfatizado o aspecto dos processos
que ressalte os povos indígenas como sujeitos e não reforçar folclorizações e
visões exóticas.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
John Monteiro, autor mencionado em nosso estudo e muito recomendado para que os
professores possam desenvolver leituras críticas, atualizadas e responsáveis, recomendou
que:
“Importa recuperar o sujeito histórico que agia (age) de acordo com a sua
leitura do mundo ao seu redor [...].”
“Não importa recuperar o sujeito histórico que agia (age) de acordo com a
sua leitura do mundo ao seu redor [...].”
“Não é possível recuperar os sujeitos históricos em função do
distanciamento no tempo [...].”
“Importa recuperar o sujeito histórico que agia (age) de acordo com a sua
leitura especí�ca de mundo que desconsidera seu redor [...].”
“Importa recuperar o sujeito histórico que agia (age) de acordo com a sua
leitura do mundo ao seu redor [...].”
“Pouco importa recuperar os indígenas como sujeitos uma vez que seu
mundo foi completamente dominado e erradicado da história.”
Resposta: D 
Comentário: isso signi�ca desenvolver uma leitura informada tanto pelos
códigos culturais da sua sociedade como pela percepção e pela interpretação
dos eventos que se desenrolavam.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Leia o texto e assinale a alternativa que apresenta os conceitos corretos para preencherem
a lacuna: 
  
Oposições simplistas: Etnocentrismo nos discursos e a ideia de civilização. 
O aldeamento e a selva; entre o ócio, a liberdade e o trabalho entre o atraso e o progresso.
Os índios conquistaram o (re)conhecimento, o respeito aos seus direitos especí�cos e
diferenciados. E a partir dessa perspectiva, o nosso país e a sociedade vêm se repensando e
se vendo em sua _____________________.
Multiplicidade, pluralidade e sociodiversidades.
Especi�cidade, historicidade e criticidade.
Multiplicidade, especi�cidades e sociodiversidades.
Própria aldeia.
Etnicidade, especi�cidade e historicidades.
Multiplicidade, pluralidade e sociodiversidades.
Resposta: E 
Comentário: os conceitos apresentados dão conta de situações expressas
também pelos povos indígenas em diferentes contextos sócio-históricos que
precisam ser analisados fora de esquematizações simplistas e oposições que
pouco contribuem para a problematização mais relevante para a discussão.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
Leia o texto e responda ao que se pede. 
  
A escola tem um papel privilegiado na formação humana e é um lócus em que, com a
efetivação da lei, seja possível no ambiente escolar viabilizar “espaços que favoreçam o
reconhecimento da diversidade e uma convivência respeitosa baseada no diálogo entre os
diferentes atores sociopolíticos, oportunizando igualmente o acesso e a socialização dos
múltiplossaberes”. Nesse sentido:
A efetivação da Lei n. 11.645/2008, além favorecer mudanças em antigas
práticas pedagógicas equivocadas e preconceituosas, possibilitará novos
olhares para a História e a Sociedade.
A efetivação da Lei n. 11.645 é a garantia fundamental do �m das discussões
sobre o assunto.
A efetivação da Lei n. 11.645/2008, além favorecer mudanças em antigas
práticas pedagógicas equivocadas e preconceituosas, possibilitará novos
olhares para a História e a Sociedade.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
A efetivação da Lei n. 11.645, por si só, já signi�cou o �m de antigos
preconceitos desenvolvidos largamente nas escolas.
Apesar dos novos olhares, a falta de estudo dos professores impede a
superação das desigualdades.
A efetivação da Lei n. 11.645/2008, além de favorecer mudanças em antigas
práticas pedagógicas equivocadas e preconceituosas, possibilitará novos
olhares para a História e a sociedade, uma vez que criminaliza a tradicional
doutrinação marxista dos professores de História no Brasil.
Resposta: B 
Comentário: isso ocorre pois existe um (re)conhecimento das sociodiversidades
indígenas, pautando as ações e as falas pelo respeito aos povos indígenas e
pela valorização da multiplicidades de saberes.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
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da
resposta:
O trabalho do pesquisador negro jamaicano Stuart Hall a partir da perspectiva construída
por Gramsci, ou seja, gramsciana, discutiu o conceito de hegemonia nas relações
socioculturais. Essa é uma importante contribuição por perceber que:
As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais,
mas também de símbolos e representações. Uma cultura nacional é um
discurso – um modo de construir sentidos que in�uenciam e organizam
tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos.
As culturas nacionais têm suas especi�cidades que são originárias de suas
características biológicas.
As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais,
mas também por verdades históricas incontestáveis e assim uma cultura
nacional é um todo pronto e acabado que precisa apenas ser descoberto.
Apenas de algumas in�uências sobre nós mesmos, os símbolos devem ser
relativizados para que não acreditemos em seu poder excessivo.
As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais,
mas também de símbolos e representações. Uma cultura nacional é um
discurso – um modo de construir sentidos que in�uenciam e organizam
tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos.
É impossível perceber a dimensão da hegemonia dos Estados Unidos no
período entreguerras. 
Resposta: D 
Comentário: essa a�rmativa coloca a questão de que existem construções dos
símbolos, discursos e representações a respeito de supostas culturas e
0,5 em 0,5 pontos
identidades nacionais hegemônicas que buscam apagar as diferentes
expressões socioculturais.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Os discursos relativos às ideias de identidade nacional, analisadas criticamente, nos ajudam
a perceber que:
As ideias de uma identidade e cultura nacional escondem as diferenças
sejam de classes sociais, gênero e étnicas ao buscar uniformizá-las.
Qualquer crítica quando à uniformização é passível de desconsideração,
pois o importante é a essência da nação.
Hegel estava correto em toda sua teoria de que os povos têm um devir a
cumprir – o que se expressa na identidade nacional.
As ideias de uma identidade e cultura nacional escondem as diferenças
sejam de classes sociais, gênero e étnicas ao buscar uniformizá-las.
As ideias de uma identidade e cultura nacional ajudam a clari�car as
diferenças de classes sociais, gênero e étnicas ao buscar uniformizá-las.
Qualquer aproximação entre identidade e cultura nacional deve ser
relativizada em função das di�culdades de se estudar essas relações, em
todas as épocas. 
Resposta: C  
Comentário: essa uniformização acaba negando também os processos
históricos marcados pelas violências de grupos politicamente hegemônicos.
Observando ainda que as identidades nacionais, além de serem fortemente
marcadas pelo etnocentrismo, são também pelo sexismo: a�rma-se o mulato, o
mestiço, acentuando-se o gênero masculino em muitos casos.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
a.
Os equívocos no tratamento da questão dos povos indígenas muitas vezes ocorrem pela
permanência de uma visão tradicional de colonização com os índios vitimados e os poucos
sobreviventes condenados ao desaparecimento. Dessa maneira, rea�rma-se que os
indígenas seriam engolidos pela marcha colonizadora rumo ao progresso do país. Como
equívoco dessa natureza, podemos indicar:
A separação simplista entre Tupi e Tapuia – isso esconde diversidades e
dinâmicas essenciais.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
Feedback
da
resposta:
A separação simplista entre Tupi e Tapuia – isso esconde diversidades e
dinâmicas essenciais.
A separação cientí�ca e rigorosa entre Tupi e Tapuia auxilia a perceber as
diferenças.
A separação entre povos de língua geral e de língua travada conforme os
próprios indígenas se reconheciam.
A separação simpli�cadora entre Tupis e Tapuias é essencial aos estudiosos
por respeitar suas diferentes essenciais.
A separação entre povos do litoral e do interior. 
Resposta: A 
Comentário: além do �agrante equívoco reducionista e que simpli�ca a
existência dos povos indígenas, segundo um olhar que pode, inclusive, remeter
ao instituído pelos colonizadores. Lembrando, ainda, que as resistências
também não escondidas não de debatendo guerras, alianças, acomodações e
adaptações que superam de longe as reduções simplistas.
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
Respeitar a sociodiversidade dos povos indígenas signi�ca:
Trabalhar com o desa�o da superação de visões exóticas para abordagens
críticas aprofundadas sobre a história e não nos tratamentos que reforcem
o senso comum.
Entender como o uso de curiosidades e especi�cidades auxilia a
memorização por parte dos alunos.
Desconsiderar as críticas exageradas existentes na recente historiogra�a e
presenti�cada nos textos lidos para o estudo disciplinar.
Trabalhar com o desa�o da superação de visões exóticas para abordagens
críticas aprofundadas sobre a história e não nos tratamentos que reforcem
o senso comum.
Trabalhar com o desa�o da superação das visões exóticas sem discutir o
que pode ser o senso comum, uma vez que a percepção popular dos
processos é fundamental.
Uma vez que é impossível superar as visões exóticas, deve-se ao menos
demonstrar como o folclore é a melhor maneira de estudar os povos
indígenas.
Resposta: C 
0,5 em 0,5 pontos
Terça-feira, 13 de Abril de 2021 23h36min05s GMT-03:00
da
resposta:
Comentário: a visão exótica enfatiza aspectos relativos à cultura de maneira
muitas vezes simplista, desconsiderando características relacionadas, por
exemplo, ideias de primitivismo muito preconceituosas e simplistas.
← OK
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