Buscar

Espermatogênese e Sistema Reprodutor Masculino

Prévia do material em texto

Situação-problema 3
 Descrever o processo de espermatogênese 
É a sequência de eventos pelos quais as 
espermatogônias são transformadas em 
espermatozoides maduros, esse processo começa na 
puberdade 
As espermatogônias, na puberdade, recebem uma 
carga pesada de LH e testosterona que fazem com que 
essas células se multipliquem em mitose e deem origem 
a espermatócitos primários. 
 1 espermatócito primário (2n) forma por meiose, 2 
espermatócitos secundários (n) 
 2 espermatócitos secundários (n) formam por 
meiose, 4 espermátides pela espermiogênese 
Espermiogênese: fase final da produção de 
espermatozoides. Uma série de modificações 
morfológicas progressivas na qual as espermátides são 
transformadas em espermatozoides maduros. 
O espermatozoide não muda na característica, mas se 
desenvolve na capacidade motora, no desempenho, etc. 
Esse processo no adolescente dura 21 dias e é contínuo 
 
 
Fonte 1 
 Apresentar o sistema reprodutor 
masculino em relação à anatomia, 
fisiologia e histologia. 
O aparelho reprodutor masculino é composto pelos 
testículos, ductos genitais, glândulas acessórias e pênis. 
 
Testículos 
São órgãos pareados e se encontram fora da cavidade 
abdominal, no escroto. A localização mantem a 
temperatura adequada para um bom funcionamento do 
órgão. 
Fazem a produção de testosterona e espermatozoides. 
A testosterona tem um papel essencial para a 
espermatogênese, para a diferenciação sexual durante 
o desenvolvimento embrionário e fetal e para o controle 
de secreções. 
 
Cada testículo é envolvido por uma cápsula de tecido 
conjuntivo denso = túnica de albugínea – lóbulos 
testiculares 
Lóbulos testiculares: túbulos seminíferos, tecido 
conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, 
nervos e células de Leydig. 
Túbulos seminíferos: túbulos enovelados que produzem 
os espermatozoides. Sua parede é formada por 
camadas de células chamadas epitélio germinativo 
 
São conectados a túbulos retos, e estes, são ligados à 
rede testicular, revestida de epitélio simples cúbico ou 
achatado. 
 
 
 
Ductos intratesticulares 
Conduzem espermatozoides e fluidos impulsionados por 
contrações do músculo liso. São eles: túbulos retos, rede 
testicular e ductos eferentes. 
Da rede testicular saem cerca de 10 a 20 ductos 
eferentes e estes são formados por células epiteliais 
cúbicas que alternam entre ciliadas e não ciliadas. 
 
Ciliadas = batem em direção ao epidídimo, formando um 
epitélio com saliências. 
Não ciliadas = absorvem um fluido secretado pelos 
túbulos seminíferos 
A junção dessas células cria um fluxo que conduz os 
espermatozoides ao epidídimo 
 
Os ductos eferentes se fundem para formar o ducto 
do epidídimo 
 
 
Ductos extratesticulares 
Transportam os espermatozoides do testículo até o 
pênis. São eles: ducto epididimário, ducto deferente e a 
uretra. 
 
O ducto do epidídimo é um tubo único e enrolado. Este 
forma o corpo e a cauda do epidídimo. É formado por 
epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado. Participa da 
absorção e digestão de corpos residuais das 
espermátides durante a espermatogênese. 
 
O ducto deferente se encontra na extremidade do 
ducto do epidídimo e termina na uretra. Caracterizado 
por uma espessa camada de músculo liso e também é 
revestido por epitélio cilíndrico pseudoestratificado 
ciliado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas acessórias 
Produção de secreção, que serve de nutriente e facilita 
o transporte dos espermatozoides. São elas: vesículas 
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais. 
 
As vesículas seminais são dois tubos tortuosos forrados 
com epitélio cuboide ou pseudoestratificado colunar. 
Produzem uma secreção amarelada rica em nutrientes. 
A próstata é um conjunto de glândulas tubuloalveolares 
ramificadas. São formadas por epitélio cuboide alto ou 
pseudoestratificado cilíndrico. Produzem secreção e a 
armazenam para expulsá-la durante a ejaculação. 
 
As glândulas bulbouretrais situam se na uretra. São 
revestidas por epitélio cúbico simples secretor de muco. 
O muco secretado serve de lubrificante e regula o PH 
da uretra. 
 
 
Pênis 
Composto pela uretra e três corpos cilíndricos de tecido 
erétil, e esse conjunto envolvido por pele. 
 
 
 
 
 
 
Fontes 2, 3 e 4 
 
 Infertilidade do homem 
 
 
 
 
 
 
 Calor: mau funcionamento dos testículos 
 Radiação: fragmentação do DNA 
 Tabagismo: aumento de moléculas instáveis (radicais 
livres) e por isso, há alteração no material genético 
 Sobrepeso: causa de baixa qualidade do sêmen 
 Genética: 17% dos casos 
Síndrome de Klinefelter - caracterizada pela 
presença de um cromossomo sexual a mais no DNA, 
fazendo com que, na adolescência, o testículo não 
desenvolva normalmente, levando a uma 
degeneração dos espermatozoides 
 Varicocele: varizes ou veias dilatadas no escroto, 
que também aumentam a produção de radicais 
livres. 
 Hormônios: baixa produção, problemas na tireoide e 
uso de anabolizantes. 
 Função sexual: baixo LH, aspectos psicológicos. 
 
A contínua produção de espermatozoides por toda a 
vida, ao contrário da mulher, que não produz novos 
óvulos, faz com que os homens consigam reverter essa 
situação com a mudança de hábitos. Mas se o indivíduo 
tem uma exposição por muito tempo, pode chegar em 
um ponto irreversível. 
Algumas condições não podem ser resolvidas com 
mudanças de hábito, como a varicocele. 
Com o avançar da idade, a morfologia dos 
espermatozoides começa a ser afetada. Isso quer dizer 
que os gametas começam a ter maiores taxas de 
malformações à medida que o homem envelhece. 
 Exames: espermograma, fragmentação do DNA 
espermático. 
Fonte 5 
 Termos desconhecidos 
Semiotécnica: A Semiologia é a investigação e o estudo 
dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, 
centrados na realização do exame físico. A Semiotécnica 
diz respeito ao estudo e ensino da técnica e dos 
procedimentos necessários ao cuidar que sucedem ao 
exame físico 
 
DST x IST: A terminologia Infecções Sexualmente 
Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em 
substituição à expressão Doenças Sexualmente 
Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de 
uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem 
sinais e sintomas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Citar os principais métodos contraceptivos 
e de proteção contra doenças 
 Pílula anticoncepcional (gravidez) 
 Camisinha masculina (IST e gravidez) 
 Camisinha feminina (IST e gravidez) 
 Anel vaginal (gravidez) 
 Diafragma (gravidez) 
 DIU (gravidez) 
 Contraceptivos injetáveis (gravidez) 
 Implantes (gravidez) 
 Adesivo (gravidez) 
 Laqueadura (gravidez) 
 Vasectomia (gravidez) 
 
 
 Apresentar o sistema reprodutor feminino 
em relação à anatomia e histologia 
O sistema reprodutor feminino é constituído pelos 
órgãos reprodutores internos (ovários, tubas uterinas, 
útero e vagina) e pela genitália externa (clitóris, 
vestíbulo, grandes lábios e pequenos lábios). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do nascimento, o funcionamento dos órgãos 
reprodutores não está totalmente desenvolvido e fica 
em estado de repouso até que haja a ação de 
hormônios gonadotróficos, secretados pela hipófise, no 
início da puberdade. 
Este período tem a menarca (primeira menstruação) 
como marco inicial. Depois disso, o organismo feminino 
sofre alterações e adaptações cíclicas em seu 
funcionamento, estas, são controladas por hormônios. 
A menopausa é um período variável, em que as 
modificações cíclicas passam a ser irregulares e 
acabam cessando. 
 
Ovários 
Os ovários são as gônadas femininas em forma de 
amêndoas erealizam duas funções que estão inter-
relacionadas: a gametogênese (formação dos ovócitos) e 
a produção de hormônios (principais: estrogênio e 
progesterona). 
 
A superfície do ovário é formada por epitélio 
pavimentoso ou cúbico simples (epitélio germinativo). 
 
Em cima do epitélio germinativo, há uma camada de 
tecido conjuntivo denso não modelado, pouco 
vascularizado, a túnica albugínea, responsável pela cor 
esbranquiçada do ovário. 
 
Abaixo da túnica, há a zona cortical, na qual predominam 
os folículos ovarianos (ovócito revestido que se 
desenvolve a partir das células epiteliais germinativas 
que revestem a superfície do ovário; quando rompe na 
ovulação, libera o ovócito na cavidade abdominal próximo 
à trompa uterina), e, mais internamente, a zona 
medular, que contém tecido conjuntivo frouxo 
fibroelástico com um rico leito vascular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*O termo epitélio germinativo é uma denominação 
antiga, quando se acreditava incorretamente que esse 
epitélio seria o local de formação das células 
germinativas durante o desenvolvimento embrionário.* 
 
 
Tubas uterinas 
São dois tubos musculares de grande mobilidade, 
responsáveis por conduzir o ovócito até o útero. 
 
Uma de suas extremidades, o infundíbulo, abre – se na 
cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem 
prolongamentos em forma de franjas chamados de 
fímbrias; a outra extremidade, fixa, denominada de 
porção intramural, atravessa a parede do útero e se 
abre no interior deste órgão. 
 
As tubas uterinas são divididas em quatro regiões 
anatômicas: 
• Infundíbulo 
 
• Ampola – Segmento mais longo da tuba uterina com 
numerosas dobras, constituindo cerca de dois terços do 
comprimento total e é onde acontece a fecundação. 
• Istmo – Segmento medial estreito da tuba uterina 
adjacente ao útero 
• Porção Intramural 
 
 
A parede da tuba uterina é composta de três camadas: 
 
• Mucosa: Constitui o revestimento interno da tuba 
uterina em um epitélio colunar simples e por uma lâmina 
própria de tecido conjuntivo frouxo. 
 
O epitélio da mucosa apresenta dois tipos de células: 
 
Células secretoras: Sua função secretora promove um 
ambiente nutritivo e protetor para a manutenção dos 
espermatozoides em seu trajeto migratório até 
alcançarem o ovócito secundário. Os produtos contidos 
na secreção facilitam a capacitação dos 
espermatozoides, um processo pelo qual eles tornam-se 
totalmente maduros e capazes de fertilizar o ovócito. 
Além disso, esses produtos proporcionam nutrição e 
proteção ao ovócito; caso haja fertilização, a mesma 
secreção fornece nutrientes para o embrião durante 
as fases iniciais do seu desenvolvimento. 
 
Células ciliadas: Seus cílios batem uníssono em direção ao 
útero. Logo, o ovo fertilizado, os espermatozoides e o 
líquido viscoso produzido pelas células secretoras são 
todos impulsionados ao útero. 
 
 
• Camada muscular: Espessa camada de músculo liso 
 
• Camada serosa: Formada por um folheto visceral de 
peritônio; 
 
 
 
 
Útero 
O útero é um órgão único, muscular, espesso e 
piriforme (em formato de pera), localizado na linha 
média da pelve e que recebe a porção terminal do par 
de tubas uterinas. 
 
 É dividido em três regiões: corpo (porção dilatada onde 
as tubas uterinas se abrem), fundo (em formato de 
cúpula na parte superior do órgão) e a cérvice ou colo 
(porção estreita e cilíndrica que se projeta e se abre na 
vagina). 
 
A parede do útero nas regiões do corpo e fundo são 
formadas de três camadas: 
 
Endométrio: camada mais interna, consiste em um 
epitélio colunar simples, caracterizado por células ciliadas 
e células secretoras, e uma lâmina própria com 
glândulas tubulares simples (às vezes ramificadas) que 
se estendem até o miométrio. 
Pode ser subdividido em duas camadas: a basal (mais 
profunda) e a funcional. A funcional sofre mudanças 
significativas durante os ciclos menstruais, através dos 
vasos sanguíneos. Essas mudanças resultam na perda 
de parte do endométrio a cada 28 dias. 
 
 
Miométrio: Parede muscular espessa do útero, 
constituída de pacotes ou grandes feixes de fibras 
musculares lisas separadas por tecido conjuntivo. 
Responsável pelas contrações uterinas (parto e período 
menstrual) Durante a gravidez, o miométrio apresenta 
um grande crescimento, por meio da hiperplasia 
(aumento no número de células lisas) e hipertrofia 
(aumento no tamanho das células) do músculo, 
impulsionado pelo aumento nos níveis de estrógeno. 
 
Serosa ou adventícia: Em sua camada externa há uma 
delgada serosa – constituída de mesotélio e tecido 
conjuntivo – ou, dependendo da porção do órgão, uma 
adventícia - constituída de tecido conjuntivo sem 
revestimento de mesotélio. 
 
Colo do útero (cérvice uterina) 
Epitélio simples colunar secretor de muco com pouco 
músculo liso e não descama durante a menstruação 
Epitélio estratificado pavimentoso na parte vaginal 
 
 
 
 
 
Vagina 
Órgão de cópula da mulher 
Tubofibromuscular 
Revestida por epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado (resistente, mas não é pele). 
Presença de hímen no orifício vaginal 
Posterior à bexiga e uretra e anterior ao reto 
 
Monte pubiano 
Pele e tecido adiposo subcutâneo 
 
Lábios maiores 
Formam os limites laterais da vulva 
Superfície externa mais pigmentada e coberta por 
pelos 
Superfície interna rosada e lisa com glândulas sebáceas 
Possui musculo liso, tecido adiposo, nervos, vasos e 
outras glândulas entre as superfícies. 
Revestidos por epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado 
 
Lábios menores 
Localizados entre os lábios maiores 
Desprovidos de gordura 
Partem do clitóris até a região inferior 
SE nem e formam o prepúcio do clitóris 
 
Clitóris 
Análogo ao pênis, pois tem corpos cavernosos. 
Revestido por epitélio estratificado pavimentoso 
Possui raiz, corpo e glande (parte de fora), parece 
pequeno, mas internamente é grande. 
Epitélio com alta sensibilidade cutânea 
 
 
 
 Fisiologia do sistema reprodutor feminino 
Preparação do corpo feminino para a gravidez 
Menarca – Gravidez – Menopausa 
 
Ovogênese 
3° semana: células germinativas femininas 
 
5° semana: sofrem diferenciação e dão origem a 
milhões de ovogônias 
12° semana: os milhões de ovogônias vão sofrer meiose 
e irão parar na primeira fase sendo revestidas por 
células foliculares, formando 5-7 milhões de folículos 
primordiais 
 
Nascimento: alguns dos folículos sofrem atresia e dão 
origem a 600 a 800 mil folículos primordias ao 
nascimento (à medida que os folículos se desenvolvem, 
nós perdemos grande quantidade) 
 
Puberdade: com mais atresia, no início da vida fértil, 
existirão cerca de 400 mil folículos primordiais. 
 
Menopausa: com a continuidade de atresia durante a 
vida reprodutiva, a quantidade de folículos diminui. 
 
 
ATRESIA = APOPTOSE = MORTE PROGRAMADA 
 
Fontes 6, 7 e 8 
 
 Relacionar o ciclo ovariano e o ciclo 
menstrual 
Ciclo ovariano 
O ciclo ovariano ocorre devido às alterações cíclicas dos 
hormônios gonadotróficos FSH e LH secretados pela 
hipófise anterior, que estimulam as células-alvo 
ovarianas. 
É dividido em duas partes: fase folicular 
(desenvolvimento dos folículos até a ovulação) e a fase 
lútea. (após a ovulação). 
 
Fase folicular 
Primeira fase do ciclo ovariano e nela ocorre a 
foliculogênese, processo que transforma o folículo 
primordial em um folículo ovulatório. 
Ocorre o recrutamento e o desenvolvimento dos 
folículos pelos hormônios LH e FSH.. 
Céulas da granulosa (foliculares) vão crescendo e 
multiplicando 
Forma-se o folículo primário (ovócito coberto por duas 
ou mais camadas de células da granulosa) 
 
O ovócito aumenta de tamanho e em volta dele é 
formada uma camada de MEC, a zona pelúcida. 
Surgmento da teca folicular (camada de células que 
envolvem todo o ovócito) 
Teca interna: produz estrogênioe progesterona 
Teca externa: revestimento do folículo 
Forma-se o folículo secundário ou pré-antral 
 
Produção do liquido folicular (rico em estrogênio, vai 
formando uma cavidade – antro). 
Forma-se o folículo terciário, folículo antral ou folículo 
De Graaf 
 
.Formação da corona radiata (acumulo de células da 
granulosa / células foliculares) 
Entre o quinto e o sétimo dia do ciclo menstrual ocorre 
a seleção do folículo dominante. Um folículo começa a 
crescer acima dos demais os outros folículos, que 
entram em atresia. 
Folículo dominante: responsável por promover a 
ovulação 
Para ocorrer o processo de ovulação, é necessário ter 
um pico de LH. 
A ovulação ocorre no 14° dia do ciclo 
 
 
 
Fase lútea 
A fase lútea é fixa e dura 14 dias 
Após a ovulação, as células da granulosa e da teca 
interna se transformam em células luteínicas. Acumulam 
lipídios no citoplasma e produzem progesterona 
aceleradamente. Nesse momento, está formado o 
corpo lúteo. 
Células da granulosa e teca interna sofrem luteinização 
pelo LH 
Redução de LH e FSH 
Corpo lúteo: produção de progesterona e dura 12 dias 
Se não houver fecundação, há degeneração do corpo 
lúteo (corpo amarelo), pois não há estímulo para que 
permaneça ativo. 
Forma-se o corpo branco = corpo albicans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equivalência entre os dois ciclos: 
 
Ciclo endometrial 
O ciclo uterino ocorre devido às alterações sofridas pelo 
endométrio durante o ciclo ovulatório, como resposta a 
atividade das progestinas e dos estrogênios. O 
estrogênio prolifera células responsáveis pelo 
desenvolvimento das características sexuais femininas, 
enquanto que a progesterona prepara o útero para a 
gravidez e as mamas para lactação. 
 
Divide-se em duas partes: fase proliferativa ou 
estrogênica e fase secretória 
 
Fase proliferativa 
Proliferação e crescimento das células epiteliais do 
endométrio por estímulo do estrogênio 
Ascensão da espessura endometrial 
Ocorre antes da ovulação 
Corresponde à fase folicular do ciclo ovariano 
 
Fase secretória 
Criação de um ambiente ideal para a recepção do 
ovócito fecundado, por ação da progesterona. 
Aumento: glicogênio, aporte sanguíneo, glândulas, 
acúmulo de substâncias secretórias, quantidade de 
lipídeos. 
Quando não há fecundação: 
 Involução do corpo lúteo 
 Redução do estrogênio e progesterona 
 Alterações endometriais 
 Contração uterina responsável por promover a 
eliminação do endométrio por necrose – cólica 
Fonte 9 
 
 
 Esquematizar o funcionamento do eixo da 
produção de hormônios femininos 
relacionados á reprodução humana 
O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-OVÁRIO (HHO) é o centro 
que é responsável pela regulação do aparelho 
reprodutor feminino e suas inúmeras funções. 
As principais funções do eixo são: 
 Desenvolvimento e manutenção dos caracteres 
sexuais secundários; 
 Garantia da ovulação; 
 Garantia de condições adequadas para a 
implantação do embrião; 
 Garantia de condições adequadas para o 
desenvolvimento do feto. 
 
O estímulo inicial é feito pelo hipotálamo, que possui um 
mecanismo gerador de pulsos de GNRH 
A liberação pulsátil de GnRH faz com que a hipófise 
libere, também de forma pulsátil, as gonadotrofinas 
(FSH e LH) que, por sua vez, estimulam a função 
ovariana, ou seja, agem no ovário. 
Se o GnRH fosse liberado de forma contínua, não 
haveria secreção suficiente das gonadotrofinas. 
Nas mulheres, o FSH (Hormônio Folículo Estimulante) tem 
como funções: 
 Regular o crescimento dos folículos; 
 Regular a produção crescente de estradiol pelas 
células da granulosa. 
 
Nas mulheres, o LH (Hormônio Luteinizante) tem como 
funções: 
 Aumentar a captação de colesterol pelas células da 
teca; 
 Estimular as células intersticiais da teca dos folículos 
ovarianos a secretar androgênios (androstenediona 
e testosterona). 
 
Como produto final desta cascata, temos os esteróides 
sexuais que, por sua vez, atuam na regulação da função 
ovariana e no controle do ciclo reprodutivo. 
O estrogênio age por feedback de forma a inibir a 
secreção de LH e FSH pela hipófise. A progesterona 
tem pouco efeito inibitório, porém quando associados, 
ela tem a capacidade de multiplicar o efeito inibidor do 
estrogênio. 
Com a involução do corpo lúteo, a secreção de 
progesterona e estrogênio cessa, assim o efeito de 
feedback negativo sobre a hipófise diminui. Então, cerca 
de 1 dia depois (durante a menstruação) a hipófise 
aumenta a liberação de FSH e alguns dias depois a de LH. 
Então, inicia-se a recrutação de novos folículos. 
 
 
 
 
 Fontes bibliográficas 
1. MOORE, Keith L. Embriologia básica. 7.ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2008. 365p. 
2. Fonte: GARTNER, Leslie P.; HIATT, James. L.. 
Tratado de Histologia em Cores. 3. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007 
3. Gray’s, Anatomia / Susan Standring ; (tradução 
Denise Costa Rodrigues... et al.). - Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010 
4. L.C.JUNQUEIRA; CARNEIRO, José. Histologia 
Básica: Texto e Atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan Ltda, 2013 
5. https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-
afeta-a-fertilidade-
masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%
20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C
3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20esp
ermatozoides). – Centro de Fertilidade de 
Ribeirão Preto 
6. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a 
clínica. 7ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 
2014 
7. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. 
Histologia Básica, 12ª edição, 2013. 
8. GUYTON, Arthur C. et al. Tratado de Fisiologia 
Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
1115p. 
9. GUYTON, Arthur C. et al. Tratado de Fisiologia 
Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
1115p. 
10. GUYTON, Arthur C. et al. Tratado de Fisiologia 
Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
1115p. 
 
 
 
 
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides
https://ceferp.com.br/blog/como-a-idade-afeta-a-fertilidade-masculina/#:~:text=A%20quantidade%20dos%20espermatozoides%20tamb%C3%A9m,ir%C3%A3o%20se%20diferenciar%20em%20espermatozoides

Outros materiais