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HIV e AIDS

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Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P4 Intermediária 
 
 
Fisiopatologia 
 
1. Infecção aguda 
O vírus normalmente penetra através de epitélios 
da mucosa. Nesse momento, o vírus infecta as 
células T de memória CD4+ em tecidos linfoides 
das mucosas, com consequente morte dessas 
células. 
Olhando ali no gráfico, a linha preta representa a 
população de CD4+. Você vê que tem uma queda 
abrupta logo no início da infecção, isso acontece 
porque os tecidos da mucosa (que foram infectados 
e etc) são o maior reservatório de células T no 
corpo e o principal reservatório das células T de 
memória. Como é justamente esse tecido que está 
sendo atacado, essa população se perde. 
2. Transição 
Esse é o período de transição da infecção da fase 
aguda para a fase crônica. Aqui, acontece: 
• Disseminação do vírus 
• Viremia 
• Desenvolvimento de respostas imunes pelo 
hospedeiro 
As células dendríticas do epitélio no local de 
entrada viral capturam o vírus e migram para os 
linfonodos. Nos tecidos linfoides, as células 
dendríticas podem transmitir o HIV aos linfócitos 
TCD4+ por contato direto célula-célula. 
 
 
 
Ou seja, teremos replicação viral nos linfonodos. 
Essa replicação se reflete laboratorialmente com a 
viremia, quando há um grande número de 
partículas do HIV presentes no sangue 
acompanhada da síndrome aguda, com sinais e 
sintomas inespecíficos. 
A viremia permite que o vírus se dissemine por 
todo o corpo, infectando: 
• Células T helper 
• Macrófagos 
• Células dendríticas nos tecidos linfoides 
periféricos 
Conforme a infecção se espalha, o sistema imune 
adquirido desenvolve respostas imunes humorais e 
celulares direcionadas aos antígenos virais. Nesse 
ponto, temos um controle parcial da infecção, 
com diminuição da viremia para níveis baixos, mas 
detectáveis, aproximadamente 12 semanas após 
infecção primária. 
 
Vamos recapitular até aqui? 
Contato com epitélio → infectou TCD4+ da 
região → queda TCD4+ → apresentação por 
células dendríticas → replicação viral nos 
linfonodos → aumento da viremia → 
disseminação do vírus → controle parcial da carga 
viral por resposta adaptativa 
HIV e AIDS 
Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P4 Intermediária 
3. Fase crônica 
Principais características dessa fase: 
• Vírus contido no interior de tecidos 
linfoides 
• Perda de células TCD4+ corrigida por 
reconstituição a partir de células 
progenitoras 
O baço e os linfonodos constituem locais de 
replicação contínua do HIV e destruição celular. 
Embora a maioria das células T do sangue 
periférico não abrigue o vírus, a destruição das 
células T CD4+ no interior de tecidos linfoides 
progride de forma constante durante o período 
latente e o número de células T CD4+ sanguíneas 
circulantes declina constantemente. (volte no 
primeiro gráfico e veja a linha preta declinando) 
O sistema imune consegue combater a maioria das 
infecções oportunistas e o indivíduo tem pouca ou 
nenhuma manifestação clínica do HIV. (por isso 
latência clínica). 
Em um determinado ponto, a concentração viral 
plasmática se estabiliza (volte no gráfico e veja a 
constante). 
Com a progressão da doença, os pacientes tornam-
se suscetíveis a outras infecções e a resposta 
imune a essas infecções podem estimular a 
produção de HIV e acelerar a destruição dos 
tecidos linfoides. 
• Lembre que a resposta adaptativa vai 
envolver o recrutamento de células T, que 
estão o quê? Isso mesmo, infectadas. 
• A transcrição do gene do HIV é aumentada 
pelos mesmos estímulos que ativam as 
células T 
Ou seja, ao passo que o organismo está tentando 
destruir outros microrganismos, contribui para sua 
própria destruição e replicação do HIV. 
Oh doença desgraçada. 
 
 
 
 
4. AIDS 
A doença vai progredindo até chegar aqui. Como 
determinar que o indivíduo está com AIDS? 
• TCD4+ < 200 células/mm³ 
A viremia pode aumentar, porque nesse ponto o 
vírus se replica em outros locais além das células 
T. Os pacientes desenvolvem vários tipos de 
infecções, já que as células TCD4+ são essenciais 
para a resposta imunológica e esses pacientes tem 
quantidades praticamente irrisórias dessas células. 
 
 
Oh eu fico tão triste estudando isso kkkkkk q ódio 
 
Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P4 Intermediária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laís Kemelly – M14 FEBRE 
P4 Intermediária 
Risco de Doenças de acordo com a 
contagem de TCD4+ 
 
Terapia Antirretroviral 
A TARV inclui combinação de três antirretrovirais 
No Brasil, para os casos em início de tratamento, 
utilizamos o seguinte esquema: 
• ITRN/ITRNt 
o Lamivudina 
o Tenofovir 
• INI (inibidor da integrase) 
o Dolutegravir

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