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1 Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA) Profa: Jannaina Vasco 2 Inibição da síntese da Parede celular: �Beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e monobactâmicos); �Beta-lactâmicos com inibidores de betalactamases (amoxicilina-ác.clavulânico, ampicilina-sulbactam); �Glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina). Mecanismo de ação dos Antimicrobianos 3 Inibição da função da Membrana celular: �Polimixina B e Colistina. Mecanismo de ação dos Antimicrobianos Proteína integral (porinas) Proteína periférica (interior) Bicamada Fosfolipídica Glicolipídio Proteína integral (glicoproteína) 4 Inibição da síntese de Proteínas �Aminoglicosídeos (neomicina, canamicina, amicacina, gentamicina, tobramicina, netilmicina, estreptomicina, espectinomicina); �Tetraciclinas; �Cloranfenicol; �Macrolídeos (eritromicina, azitromicina, claritromicina, diritromicina, roxitromicina); �Lincomicinas (clindamicina); �Rifampicina; Mecanismo de ação dos Antimicrobianos 5 Inibição da síntese de ácidos nucléicos �Quinolonas (ác. nalidíxico, ác. pipemídico, ofloxacina, norfloxacina, ciprofloxacina, lomefloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, grepafloxacina); �Metronidazol; �Novobiocina; Mecanismo de ação dos Antimicrobianos 6 Inibição de vias metabólicas �Sulfametoxazol-trimetoprim; �Sulfonamidas; �Trimetoprima. Mecanismo de ação dos Antimicrobianos 7 Mecanismo de ação dos Antimicrobianos 8 Principais classes de Antimicrobianos 9 Principais classes de Antimicrobianos 10 ANTIBIÓTICOS E TSA � The Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) 11 QUANDO FAZER O TSA? SENSIBILIDADE VARIÁVEL - PADRONIZAÇÃO – ENTEROBACTÉRIAS – ESTAFILOCOCOS – ESTREPTOCOCOS (pneumococo, enterococo) – BGN NÃO FERMENTADORES (Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter spp) SENSIBILIDADE CONSTANTE – S. pyogenes – C. diphteriae – T. pallidum 12 SELEÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS 13 Microbiologista Infectologistas Comissão de Infecção Hospitalar Comissão de Controle de Antimicrobianos Farmacêutico hospitalar Seleção dos antibióticos ANTIBIOGRAMA OU TSA 14 MÉTODOS � Disco-Difusão � Sistema automatizado �Métodos de diluição (PESQUISA) � Testes Complementares – E-test – Pesquisa de ESBL – Pesquisa de Beta-lactamase – Pesquisa de KPC – Pesquisa de gene mecA – Pesquisa de gene ermA 15 DISCO-DIFUSÃO(KIRBY-BAUER) Baseia-se na difusão do antibiótico do disco para o ágar, levando a formação de um halo de inibição, que é inversamente proporcional a CIM 16 MÉTODOS AUTOMATIZADOS Vitek® WalkAway® bioMérieux™ Dade Behring ™ 17 TESTES QUANTITATIVOS DILUIÇÃO EM CALDO 18 TESTES QUANTITATIVOS DILUIÇÃO EM ÁGAR 19 Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos (TSA) 20 DISCO-DIFUSÃO(KIRBY-BAUER) Baseia-se na difusão do antibiótico do disco para o ágar, levando a formação de um halo de inibição, que é inversamente proporcional a CIM 21 DEFINIÇÃO � Bauer e Colaboradores (1966) � Os resultados são obtidos a partir das medidas dos diâmetros das zonas de inibição e seus valores são comparados a padrões definidos � As cepas são classificadas em susceptíveis, intermediárias ou resistentes. � Padronização: CLSI. 22 Meio: Mueller-Hinton ágar (M.H.A.) • Boa reprodutividade • Baixa quantidade de inibidores • Crescimento satisfátório • Adição de Sangue - pH - 7,2 - 7,4 - concentração de íons - Espessura ~ 4 mm _ 60-70 ml – pl. 14 cm 25-30 ml - pl 9 cm 23 Discos • Estoque freezer não tipo “frost free” • Uso em geladeira • Frascos discos retirados geladeira 1 a 2 horas antes da sua utilização 24 PREPARAÇÃO DO INÓCULO Método de Crescimento (Fase Log) • 3 à 5 colônias isoladas • TSB • 35ºC de 2 à 6 horas • Padronização do inóculo (0,5 MacFarland) Método da Suspensão da Colônia Direta • Várias colônias • Solução salina • Padronização do inóculo 25 Controle da Turbidez/ padrão MacFarland • MacFarland 0,5 : 1,5 x 108 CFU/mL 0,5ml BaCl2 0,048mol/l 99,5ml H2SO4 0,18mol/l – 625nm (0,08 a 0,10) • Armazenar escuro • TA • Verificar mensal • Agitar vigorosamente antes uso 26 Inoculação � Inoculação até 15 min após ajuste � Superfície do ágar não deve estar úmida � Inoculação homogênea � Deixar a placa semeada por 5 a 15 min a TA antes da aplicação dos discos 27 Aplicação dos discos � Bateria pré determinada � Aplicar no máximo � 12 discos na placa de 150mm � 5 discos na placa de 90mm � Aplicar e pressionar o disco � Inverter a placa e incubar em até 15 minutos após a aplicação 28 Incubação �Tempo: 16 a 18 horas Staphylococcus spp 24hs Enterococcus spp � Temperatura 35oC � Atmosfera atm ambiente exceção Haemoplilus spp., N. gonorrhoeae e estreptococos CO2 29 Leitura � Halos uniformemente circulares � Crescimento tapete confluente 30 Leitura • Halos medidos em milimetros – Paquímetro ou régua – Parte de trás da placa invertida • Muller-Hinton – superfície escura – luz refletida sob a placa • Müller-Hinton com sangue – abrir a placa – ler o mais próximo possível do crescimento – luz refletida 31 Teste de sensibilidade aos antimicrobianos Leitura e Interpretação 32 Guia para realização de TSA 33 - Sensível: A infecção pode ser tratada com a dosagem recomendada do antimicrobiano. - Resistente: Isolados que não são inibidos pelas concentrações usuais do antimicrobiano na dosagem padrão e/ou falha quando um específico mecanismo de resistência é expressado. - Intermediário: Ela permite a utilização do antimicrobiano em infecções em sítios onde as drogas são fisiologicamente concentradas ou quando doses maiores podem ser utilizadas. Interpretação: 34 Resistências intrínsecas: 35 Fontes de erros: Meio � Formulação do meio e pH � Espessura do meio � Prazo de validade ultrapassado � Excesso de Timina e Timidina (halos indistintos - sulfas) � Variação na concentração de Ca+2, Mg+2 Discos � Armazenamento inadequado dos discos � Concentração inadequada da droga no disco Inóculo � Inóculo fora do padrão � Inóculo com mais de um microrganismo � Não Eliminação do excesso de caldo do “swab” � Demora entre a padronização do inócuo e inoculação (15 min) � Demora na adição dos discos � Demora na incubação da placa Critérios inadequados para medir halos de inibição de algumas drogas 36 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA � Degradação da droga �Alteração do sítio de ação � Diminuição da concentração intra-celular do antimicrobiano: Porina e Bombas de Efluxo 37 Fenótipos raros de Resistências: 38 MÉTODOS � Testes Complementares – E-test – Pesquisa de ESBL – Pesquisa de Beta-lactamase – Pesquisa de KPC – Pesquisa de gene mecA – Pesquisa de gene ermA, 39 E-Test® 40 E-Test® • O Etest® é uma fita plástica disponível comercialmente, impregnada por concentrações crescentes de antimicrobiano na face ventral e marcada, na face dorsal, com a escala das concentrações testadas a fim de facilitar a leitura do resultado. Este teste baseia-se na difusão do gradiente antimicrobiano no ágar para a determinação da sensibilidade da amostra bacteriana ao antimicrobiano testado. 41 • O Etest® (AB Biodisk, Solna, Suécia) é uma fita plástica disponível comercialmente, impregnada por concentrações crescentes de antimicrobiano na face ventral e marcada, na face dorsal, com a escala das concentrações testadas a fim de facilitar a leitura do resultado (Figura 4). Este teste baseia-se na difusão do gradienteantimicrobiano no ágar para a determinação da sensibilidade da amostra bacteriana ao antimicrobiano testado. 42 ESBL Teste de aproximação em discos de uma amostra de K. pneumoniae para confirmação do fenótipo de ESBL. O aumento do diâmetro do halo de inibição ou o aparecimento da zona fantasma, distorção do halo ao redor do disco β-lactâmico, indica a presença de uma amostra produtora de ESBL. 43 KPC Amostra de K. pneumoniae resistente aos carbapenens pela produção de carbapenemase do tipo KPC, pelo método de disco difusão.Figura 20 - K. pneumoniae produtora de carbapenemas 44 KPC – Teste de Hodge 45 gene MecA Para predizer a resistência à oxacilina mediada pelo gene mecA deve-se testar a cefoxitina e reportar o resultado para oxacilina. Amostras de Staphylococcus spp., resistentes à oxacilina, são resistentes a todos os β- lactâmicos independentemente dos resultados in vitro. 46 gene ermA – D test Resistência aos Macrolídeos: a resistência à eritromicina e clindamicina é detectada no TSA. A forma induzível pode apresentar resistência à eritromicina e falsa sensibilidade à clindamicina. 47 gene ermA – D test Resistência aos Macrolídeos:Esses isolados devem ser relatados como resistentes à clindamicina, podendo-se incluir, por exemplo, o seguinte comentário: “Presume-se que este isolado apresenta resistência induzível à clindamicina, podendo haver falha terapêutica caso este antimicrobiano seja empregado”. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_ praticas/modulo5/htm 48 MBLs Bactérias produtoras de metalo-b- lactamases (MBLs) são em grande parte resistentes aos betalactâmicos de largo espectro, incluindo oximino- aminotiazol cefalosporinas e também aos carbapenens.
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