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AVA2 - Engenharia de Métodos - UVA

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UVA – UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS RELATIVOS AO ESTUDO DOS TEMPOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
NOTA 90
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS RELATIVOS AO ESTUDO DOS TEMPOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado Universidadeà
AlmeidadeVeiga como, recurso 
avaliativo da disciplina Engenharia de 
Métodos. 
 
Orientador: Prof. Rodolfo Bello Exler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
CONCEITOS RELATIVOS AO ESTUDO DOS TEMPOS 
 
O trabalho consiste na apresentação dos conceitos relacionados ao estudo 
dos tempos nos processos produtivos. 
 
1. Você está tranquilamente na sua casa, sentado no sofá e apreciando 
uma música de alta qualidade, relaxando a mente e o corpo, quando toca a 
campainha, que se encontra a 10 metros do seu sofá. Você se levantará para 
abrir a porta e caminhará cinco metros até onde encontra-se a chave. Irá pegá-
la e colocá-la na porta, para finalmente abrir a porta. Você poderia dividir esta 
atividade em quantos elementos? 
 
Podemos dividir as atividades em dois elementos: 
 
1 – Levantar do sofá e pegar a chave. 
2 – Caminhar até a porta, colocar a chave e abrir. 
 
2. O que você entende por tolerância para alívio da fadiga? 
 
A fadiga no trabalho é proveniente não somente do trabalho realizado, mas também 
das condições ambientais do local de trabalho. Ambientes de trabalho com excesso 
de ruído (mais que 80 db), iluminação insuficiente, condições de conforto térmico 
inadequadas, vibrações, desrespeito à ergonomia nos postos de trabalho, entre ou-
tros, geram fadiga. As tolerâncias concedidas para a fadiga têm um valor entre 10% 
(trabalho leve em um bom ambiente) e 50% do tempo (trabalho pesado em condi-
ções inadequadas). Porém geralmente utiliza-se uma tolerância entre 15% e 20% 
(fator tolerância entre 1,15 e 1,20) do tempo para trabalhos normais em um ambien-
te normal, para as empresas industriais. A tolerância também pode ser calculada em 
função dos tempos de permissão que a empresa se dispõe conceder. Nesse método 
determina-se a porcentagem de tempo p concedida em relação ao tempo de traba-
lho diário e calcula-se o fator de tolerâncias. 
 
 
 
adriana
Máquina de escrever
Correto seria 6 elementos 
3. Qual a finalidade de se dividir uma operação em elementos? 
 
Os elementos de uma operação são as partes menores em que a operação pode ser 
dividida. Essa divisão tem como principal finalidade verificar a compatibilidade do 
método visando à obtenção de medidas precisas e confiáveis, uma vez que o erro 
relativo deve ser o menor possível. Portanto, deve-se ter muito cuidado para não 
dividir a operação em poucos elementos, o que pode acarretar a diminuição da pre-
cisão, ou em muitos elementos, levando aumento nos custos. 
 
4. Defina tempo médio, tempo normal e tempo-padrão. 
 
Tempo médio: Para determinar o tempo médio, faz-se o somatório de todas as to-
madas de tempo e divide-se pelo número de vezes que o cronometrista realizou as 
cronometragens. 
 
Tempo normal: Para Barnes (1997), o tempo normal representa o tempo que um 
operador qualificado e treinado, trabalhando a um ritmo normal, levaria para comple-
tar um ciclo de operação. 
 
Tempo padrão: Para Barnes (1977), tempo padrão é o tempo necessário pata a pro-
dução de um determinado item, peça ou unidade; é um indicador para análise de 
crescimento de produtividade. 
 
5. Um dos estudos fundamentais é a avaliação da velocidade do operador, 
já que é determinante para o levantamento dos tempos-padrão. Como deve-
mos proceder de modo a termos a melhor avaliação possível? 
 
A velocidade V do operador é determinada subjetivamente pelo cronometrista e será 
comparada com a velocidade normal de operação, à qual é atribuído um valor 100 
(ou 100%). Assim, para evitar erros, é prática habitual o treinamento e o retreina-
mento sistemático e contínuo da equipe de cronometristas, utilizando-se operações 
padronizadas (distribuição de um baralho de 52 cartas, andar 15 metros no plano) 
ou operações realizadas dentro da empresa e para as quais se tenha convenciona-
do o tempo que representa a velocidade normal 100. A velocidade avaliada deve ser 
registrada na folha de observações. 
 
6. A amostragem do trabalho permite atestar a ocupação de um funcionário 
dentro de um processo produtivo, bem como as atividades que desempenha. 
Em que se baseia essa amostragem? 
 
Se baseia na ociosidade de máquinas e funcionários, na determinação das tolerân-
cias que devem ser aplicadas em estudo de tempo, no estudo da proporção de tem-
po gasto em atividade não sequenciais/ repetitivas. 
 
7. Você é o engenheiro responsável pela operação de uma fábrica de laticí-
nios e necessitou fazer um estudo para verificar se seus trabalhadores estão 
realmente ocupados. Para tal, de 10 em 10 minutos você entra no setor e veri-
fica o número de trabalhadores que ali se encontram e o que estão fazendo. 
Faça um comentário a respeito do procedimento que você adotou em relação à 
técnica de amostragem do trabalho. 
 
Os procedimentos adotados são: 
 
Passo 1 - Selecionar os serviços a serem analisados, que podem ser: 
- Tempo direto produtivo: operando máquina, operando manualmente, ou desdo-
brando o item de operando máquina, de acordo com o tipo de máquina que opera, 
por exemplo: torneando, prensando, retificando. 
- Tempo produtivo indireto: transportando, dando ou recebendo instruções, prepa-
rando ferramenta ou máquina, trocando ferramenta, limpando local de trabalho, ano-
tando produção. 
- Tempo improdutivo: parado sem fazer nada, esperando, descansando. 
Passo 2 - Anotar e codificar os elementos a serem observados; 
Passo 3 - Selecionar os horários e as rotas 
Passo 4 – Anotar as observações 
Passo 5 – Calcular e tabular os dados 
Passo 6 – Analisar os resultados 
Passo 7 – Tirar as conclusões sobre os resultados e, caso necessite, sugerir 
medidas que possibilitem melhorias. 
Passo 8 – Redigir o relatório final. 
 
8. Suponha que você é o gerente de produção em um processo em que o 
produto, para ser fabricado, passa obrigatoriamente pelos recursos na se-
quência mostrada na figura a seguir. Pergunte-se qual a capacidade produtiva 
do sistema e identifique qual o recurso “gargalo”? 
 
Considerando que temos no total 4 operadores, um para cada posto de trabalho e 
convertendo o total de unidades por hora em minutos por unidade, temos: 
 
Processo A = 60 / 60 = 1 min/unid 
Processo B = 60 / 40 = 1,5 min/unid 
Processo C = 60 / 51 = 1,1764 min/unid 
Processo D = 60 / 66 = 0,9090 min/unid 
 
 
 
 
O posto do Processo B é considerado o gargalo, pois leva mais tempo na finalização 
de uma unidade. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALBERTIN, R.M. Administração da produção e operações. São Paulo: Intersabe-
res, 2016. ISBN 9788544302354. Biblioteca Virtual. 
 
AMOSTRAGEM DE TRABALHO ANÁLISE DAS ATIVIDADES DO TRABALHO. Uni-
versidade Estadual de Campinas – UNICAMP,1968. Disponível em: 
https://www.eco.unicamp.br/neit/images/stories/CTAE_CD2/amostragem_de_trabalh
o_analise_das_atividades_de_trabalho.pdf. Acessado em: 22 de mar. 2021. 
 
BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do traba-
lho. São Paulo: Blucher, 1977. Biblioteca Virtual e Minha Biblioteca. 
 
COSTA, D.F.; BARROS, M.D.; ROCHA, A.L.; OLIVEIRA, A.S.; BATISTA, F.B. Apli-
cação de tempos cronometrados e suas contribuições no âmbito organizacional: o 
caso de um posto de trabalho de uma fábrica de bermudas. REVISTA LATINO 
AMÉRICANA DE INOVAÇÃO E ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, v. 5. n. 7. p. 132-
149, 2017. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55571 . Aces-
sado em: 22 de mar. 2021. 
 
CORREA, B.S.; VILHENA, M.B.; SILVA, R.C. Estudo de tempos na determinação da 
capacidade produtiva: Processo de envasamento de palmitoem uma empresa no 
município de Abaetetuba. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, Fortaleza, 2015. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_206_226_27075.pdf. Acessado em: 15 
de mar. 2021. 
 
MILHOMEM, D.A.; PORTO, M.L.; MACHADO, A.A; LIMA, A.C; TEIXEIRA, A.A. Apli-
cação do estudo de tempos e movimentos para fins de melhorias no processo pro-
dutivo de uma fábrica cerâmica vermelha. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE EN-
GENHARIA DE PRODUÇÃO, Fortaleza, 2015. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/tn_stp_206_220_27155.pdf. Acessado em: 15 de 
mar. 2021. 
 
https://revistas.ufpr.br/relainep/article/view/55571
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_206_226_27075.pdf
MOTA, R.E.A.B.S.; FERREIRA, A.P.H.; COSTA, B.T. utilização do estudo de tempos 
cronometrados para obter o tempo padrão da operação de fabricação de massa de 
brownies. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 
João Pessoa, 2016. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_226_317_30260.pdf. Acessado em: 15 
de mar. 2021. 
 
SARQUIS, Antônio Carlos da Fonseca. Engenharia de métodos [livro eletrônico] 
– Rio de Janeiro: UVA, 2020. 
 
SANTOS, Virgílio Marques. O que é e como fazer um estudo de tempos e métodos? 
BLOG FM2S, 2018. Disponível em: https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-
de-tempos-e-metodos/. Acessado em: 15 de mar. 2021. 
 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_226_317_30260.pdf
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/
https://www.fm2s.com.br/como-fazer-um-estudo-de-tempos-e-metodos/

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