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Triagem neonatal 1. A triagem neonatal biológica ou “teste do pezinho” É de extrema importância, pois identifica de maneira precoce crianças com doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que estes possam ser tratados em tempo oportuno, evitando as sequelas e até mesmo a morte. O governo brasileiro a partir de 2001 lançou o Programa Nacional de Triagem Neonatal - PNTN, o qual responde aos princípios e diretrizes do SUS: universalidade, equidade, integralidade, preservação da autonomia e igualdade da atenção à saúde. Essa política desde 2001 veio sendo implantada por fases (de I a IV), de modo a preparar o sistema de saúde para diagnosticar e tratar, com qualidade, cada vez mais doenças. No ano de 2014, a política atingiu a fase IV em todo o território nacional, diagnosticando Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias, Fibrose Cística, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência da Biotinidase. Para serem rastreados pelo programa de triagem neonatal, as doenças devem seguir os seguintes critérios: a condição a ser triada deve ser um importante problema de saúde; a história natural da doença deve ser bem conhecida; deve existir um estágio precoce identificável; o tratamento em estágio precoce deve trazer benefícios maiores do que em estágios posteriores; um teste adequado deve ser desenvolvido para o estágio precoce; o teste deve ser aceitável pela população; intervalos para repetição do teste devem ser determinados; a provisão dos serviços de saúde deve ser adequada para a carga extra de trabalho clínico resultante da triagem; os riscos, tanto físicos quanto psicológicos, devem ser menores do que os benefícios. No entanto, por serem um grupo heterogêneo de doenças, nem sempre a triagem neonatal consegue seguir todos esses critérios. É um programa que está implantado em todos os estados, sendo coordenado pelas Secretarias Municipais e Estaduais de saúde. Cabe ainda destacar que está inserido nas Redes de Atenção à Saúde - RAS, com destaque para a Rede Cegonha e a Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência, e a partir do momento que a pessoa é detectada com algum distúrbio ou doença, ela é acompanhada por equipes multidisciplinares em serviços especializados, visando a sua saúde integral. Trata-se, portanto, de uma política transversal que prevê ações compartilhadas tanto na Atenção Básica como na Média e Alta Complexidade. A triagem neonatal apresenta algumas etapas, a primeira é do diagnóstico presuntivo, ou seja, a interpretação de correlações clínicas e/ou clínico- laboratoriais, indicando impressão, suspeita ou probabilidade, obtidas por utilização unicamente dos testes de triagem conforme protocolos técnicos estabelecidos para os distúrbios ou doenças específicas. A segunda é do diagnóstico definitivo, obtido através de exames confirmatórios. A seguir, há o tratamento e acompanhamento dos casos notificados. É necessário, desde a atenção pré-natal, conscientizar, esclarecer e orientar a gestante sobre a importância, onde e como realizar os testes de triagem neonatal. Sobre o teste em si, a realização da primeira amostra deve ser feita entre o 3º e 5º dia de vida, pois Triagem neonatal crianças com menos de 48 horas de vida ainda não ingeriram proteína suficiente para serem detectadas de forma segura na triagem da fenilcetonúria. Nesses casos, poderíamos encontrar falsos resultados normais. Ademais, para a triagem de fibrose cística é utilizada a medida da Tripsina Imunoreativa (IRT) a qual se encontra elevada nos casos de doença. Em crianças acima de 30 dias de vida, os níveis sanguíneos de IRT podem se apresentar com valores normais ou reduzidos mesmo em portadores da patologia, gerando assim maior número de resultados falso negativos. Portanto, crianças que não tenham realizado o “teste do pezinho” no período neonatal, devem ser avaliadas pelo serviço médico, para orientação e investigação diagnóstica específica, se necessário. De forma geral sobre o procedimento de coleta, é realizada punção, após assepsia, na região lateral do calcanhar do RN, sendo a segunda gota de sangue colocada no papel-filtro, preenchendo todo o círculo demarcado. Deve-se atentar à qualidade da amostra: todo o círculo deverá ter um aspecto translúcido na região molhada com o sangue, que deverá estar espalhado de forma homogênea. Ademais, é necessário que o sangue tenha atravessado o papel-filtro, preenchendo todo o círculo de forma homogênea também do outro lado. A amostra deverá ser secada em temperatura ambiente, livre de qualquer contato. A amostra deverá, ainda, ser corretamente identificada, com dados pessoais, demográficos, clínicos, os quais são fundamentais para a interpretação do resultado. A fenilcetunúria (PKU) é um erro inato do metabolismo, de etiologia autossômica recessiva, resultante da ausência ou deficiência quase completa de atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, que leva ao aumento da concentração de fenilalanina plasmática e aumento da excreção urinária de ácido fenilpirúvico. Ela pode ter 3 tipos de apresentação metabólica, as quais são: a forma clássica (atividade da enzima fenilalanina hidroxilase menor que 1%, resultando em níveis de felilalanina maior que 20mg/Dl); a forma leve (atividade da enzima fenilalanina hidroxilase entre 1 a 3%, com níveis plasmáticos de fenilalanina entre 10 a 20mg/Dl) e a forma transitória (atividade da enzima fenilalanina hidroxilase superior a 3%, com níveis plasmáticos de fenilalanina entre 4 a 10mg]Dl), a qual não necessita de terapia, pois não apresenta sintomatologia clínica. A criança afetada pela Fenilcetonúria apresenta um quadro clínico clássico, caracterizado por atraso global do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), deficiência mental, comportamento agitado ou padrão autista, convulsões, alterações eletroencefalográficas e odor característico na urina. Os pacientes cujo diagnóstico foi feito no período neonatal e foram submetidos à terapia dietética adequada não apresentarão o quadro clínico acima descrito. Seu tratamento consiste em uma dieta com níveis adequados do aminoácido FAL para permitir o crescimento e desenvolvimento normais do indivíduo, a qual deverá ser mantida por toda a vida. Triagem neonatal A dieta isenta de FAL causaria um dano ainda maior do que a Fenilcetunúria. O Hipotireoidismo Congênito (HC) é causado pela incapacidade da glândula tireoide do recémnascido em produzir quantidades adequadas de hormônios tireoideanos, que resulta numa redução generalizada dos processos metabólicos. Ela pode ser classificada em: Primário (quando a falha ocorre na glândula tireóide); secundária (quando ocorre deficiência do TSH; terciária (quando ocorre deficiência do TRH); ou quando há resistência periférica à ação dos hormônios tireoidianos. A disgenesia tireoidiana com ectopia destaca-se como uma das principais etiologias. O quadro de manifestações clínicas está associado com crescimento e desenvolvimento mental seriamente comprometidos, com hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, icterícia prolongada, sopro cardíaco, hérnia umbilical, entre demais manifestações. Sobre a triagem, deve-se atentar que os níveis de TSH de crianças não afetadas são mais altos durante os primeiros 3 dias após o nascimento (podendo, nesse período, gerar diagnósticos falsopositivos), normalizando-se após o 4° dia de vida. Após o resultado positivo da triagem, deve-se realizar dosagem de TSH e T4 (total e livre) para confirmação diagnóstica. Para que seja determinada a etiologia do hipotiroidismo, que na maioria das vezes (em torno de 90%) é primário, está indicada a realização de exames de ultrassonografia ou cintilografia da tireoide. A realização desses exames não deve retardaro início da terapia que é realizada por meio da reposição hormonal que deverá ser mantido por toda a vida. A doença falciforme é uma afecção genética com padrão de herança autossômico recessivo que decorre de uma alteração de um gene estrutural levando à produção de uma hemoglobina anômala, a hemoglobina S (Hb S). Esta alteração consiste numa mutação no gene da beta globina envolvendo a troca de uma única base nitrogenada (a adenina pela timina) no códon do DNA, resultando na substituição do ácido glutâmico pela valina na posição 6 da cadeia beta com consequente modificação físico-química da molécula da hemoglobina, as quais podem sofrer polimerização, ocasionando deformação dos glóbulos vermelhos ou falcização, denominação consequente à produção de células em forma de foice, clássicas da anemia falciforme. O termo doença falciforme se aplica a um grupo de desordens genéticas, caracterizado pela presença da hemoglobina S: em homozigose (Hb SS) – também chamada de anemia falciforme; em heterozigose com outras hemoglobinas variantes (Hb SC, Hb SD-Punjab, etc), ou, ainda, em interação com as talassemias (Hb S/β0 talassemia, Hb S/β+ talassemia, Hb S/α talassemia). O paciente afetado apresenta as seguintes alterações clínicas: anemia hemolítica, crises vaso- oclusivas, crises de dor, insuficiência renal progressiva, acidente vascular cerebral, maior susceptibilidade a infecções e sequestro esplênico. Podem ocorrer também alterações no desenvolvimento neurológico, com provável etiologia vaso-oclusiva de sistema nervoso central. O Triagem neonatal diagnóstico é confirmado tanto por eletroforese por focalização isoelétrica (IEF) quanto cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). O ideal é que o tratamento seja iniciado antes dos quatro meses de vida para que a prevenção das infecções e outras complicações que podem levar à morte da criança seja efetivo, é realizado, de forma geral, com Hidroxiureia (HU) e com medidas profiláticas (antibióticoterapia, vacinação, suplementação com ácido fólico). A Fibrose Cística (FC), é também uma doença com padrão de herança autossômico. É um distúrbio da função exócrina associado à proteína reguladora da condutância transmembrana (CFTR) que regula o fluxo de íons em superfícies epiteliais. As principais alterações ocorrem no pâncreas exócrino, pulmões, intestino, fígado, glândulas sudoríparas e trato genital masculino. Ocorrem repercussões graves na nutrição e no crescimento, e muitos acometidos morrem devido às alterações pulmonares. Muitas crianças podem ser assintomáticas ao nascimento e desenvolver sintomas apenas semanas, meses ou até anos depois. A criança pode ainda nascer com obstrução intestinal por mecônio e seus sintomas associados. Pode haver ainda esteatorreia, dificuldade de ganho de peso, problemas respiratórios, perda de sal pelo suor, entre outros. O curso clínico da doença se caracteriza por períodos de remissão e períodos de exacerbação. Sintomas mais graves e complicações incluem a desnutrição, o diabetes, a insuficiência hepática e a osteoporose. O diagnóstico presuntivo é estabelecido com a análise dos níveis da tripsina imunorreativa (IRT). A análise do IRT só deve ser realizada em amostras colhidas com até 30 dias de vida do RN, pois após esse período, os resultados não são confiáveis como testes de triagem. O exame confirmatório dos casos suspeitos é a dosagem de cloretos no suor “Teste de Suor”. O tratamento do paciente com Fibrose Cística consiste em acompanhamento médico regular, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica (vitaminas A, D, E, K) e fisioterapia respiratória. A Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) engloba um conjunto de síndromes transmitidas de forma autossômica recessiva, que se caracterizam por diferentes deficiências enzimáticas na síntese dos esteroides adrenais. O diagnóstico presuntivo da HAC na triagem neonatal é realizado pela quantificação da 17- hidroxiprogesterona (17-OHP), seguido de testes confirmatórios no soro. As manifestações clínicas na HAC dependem da enzima envolvida e do grau de deficiência enzimática (total ou parcial). A apresentação clínica pode se expressar por insuficiência glicocorticoide, insuficiência mineralocorticoide, excesso de andrógenos ou ainda por insuficiência de andrógenos. A forma clássica é muito comum, nos RN’s do sexo feminino, há Triagem neonatal virilização da genitália externa decorrente do excesso de andrógenos durante a vida intrauterina. A deficiência mineralocorticoide se manifesta precocemente (em geral a partir da 2ª semana), com crise adrenal: depleção de volume, desidratação, hipotensão, hiponatremia e hiperpotassemia e, se não tratada, pode evoluir para óbito. A forma clássica não perdedora de sal, os sinais de virilização ocorrem de forma semelhante ao descrito na forma perdedora de sal. Sem diagnóstico e tratamento precoces, ambos os sexos apresentarão virilização pós-natal.Como nessa forma não há deficiência mineralocorticoide com repercussão clínica, os recém-nascidos do sexo masculino são frequentemente identificados em idade tardia, por sinais de hiperandrogenismo. Na forma não clássica (de início tardio) (cerca de 15 vezes mais frequente do que a forma clássica de HAC) as manifestações podem aparecer na infância, adolescência ou idade adulta. No sexo feminino, devido ao hiperandrogenismo, a apresentação pode se dar por aumento discreto do clitóris, pubarca precoce, ciclos menstruais irregulares, hirsutismo e infertilidade. No sexo masculino, por ser oligossintomático, o quadro costuma não ser diagnosticado. Alguns pacientes podem ainda ser assintomáticos, os quais geralmente são diagnosticados na investigação dos familiares de um caso índex. O tratamento é feito com glicocorticóides e também com mineralocorticóides nas formas perdedoras de sal. Pacientes assintomáticos com HAC forma não clássica não necessitam de tratamento. Para pacientes do sexo feminino com hiperandrogenismo, além da reposição hormonal com baixas doses de glicocorticoide, deve ser seguido o tratamento proposto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Síndrome dos Ovários Policísticos e Hirsutismo. A Deficiência de Biotinidase (DBT) é uma doença metabólica hereditária na qual há um defeito no metabolismo da biotina. A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B que age como co-fator para enzimas do complexo carboxilase. Como consequência, ocorre uma depleção da biotina endógena devido a uma incapacidade do organismo fazer a sua reciclagem ou de usar a biotina ligada à proteína fornecida pela dieta. Assim, como a maioria dos erros inatos do metabolismo, essa doença apresenta uma herança autossômica recessiva, com mais de 140 mutações descritas. Clinicamente, manifesta-se a partir da sétima semana de vida, com distúrbios neurológicos e cutâneos, tais como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, alopécia e dermatite eczematoide. Nos pacientes com diagnóstico tardio observam-se distúrbios visuais, auditivos, assim como atraso motor e de linguagem. Acerca do teste de triagem, o transporte da amostra deve ser priorizado desde sua coleta, pois a Triagem neonatal atividade da biotinidase decai com o tempo, podendo aumentar o número de falso-positivo. O diagnóstico confirmatório é feito por meio do teste quantitativo da atividade da biotinidade, podendo ser complementado com estudo genético molecular. O tratamento é simples e barato, por meio da utilização da biotina em doses diárias, de acordo com a subclassificação da deficiência de biotina, baseada no teste quantitativo. Além disso, segundo o MS está em fase de avaliação a proposta de reformulaçãodo PNTN, para a inclusão de triagens clínicas: Triagem Neonatal Ocular - TNO, Teste do Reflexo-Vermelho “teste do olhinho”; Triagem Neonatal Auditiva-TNA “teste da orelhinha”; e Triagem da Cardiopatia Congênita “teste do coraçãozinho”. 2. O teste do reflexo vermelho (TRV) ou “Teste do olhinho” É um exame simples, rápido, indolor e de baixo custo realizado em recém-nascidos e seu objetivo é a detecção precoce de problemas oculares congênitos que comprometem a transparência dos meios oculares e que podem impedir o desenvolvimento visual cortical. A observação do reflexo vermelho da retina indica que as estruturas oculares internas estão transparentes. A opacidade desses meios pode causar leucocoria ou perda do reflexo. O TRV é realizado com o oftalmoscópio direto, cuja luz projetada nos olhos, atravessa as estruturas transparentes, atinge a retina e se reflete, causando o aparecimento do reflexo vermelho observado nas pupilas (devido à vasculatura da retina e coroide e do epitélio pigmentário). O resultado pode ser reflexo presente, ausente e duvidoso. Caso o reflexo for ausente em um ou ambos os olhos ou duvidoso, a criança deverá ser encaminhada ao oftalmologista para ao exame oftalmológico completo (biomicroscopia, retinoscopia, e mapeamento de retina) para elucidar o diagnóstico e assegurar a conduta necessária. As principais causas de TRV alterado são a catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, leucoma, inflamações intraoculares da retina e vítreo, retinopatia da prematuridade (ROP) no estágio 5, descolamento de retina, vascularização fetal persistente e hemorragia vítrea. 3. Teste da Orelhinha, ou “exame de emissões otoacústicas evocadas” É o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos recém-nascidos. Ele consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda introduzida na orelha do RN. A TAN deve ser realizada, preferencialmente, nos primeiros dias de vida (24h a 48h) na maternidade, e, no máximo, durante o primeiro mês de vida. ´importante pois a perda auditiva não identificada pode acarretar em falhas do desenvolvimento neuropsicocognitivo. Triagem neonatal 4. Oximetria de pulso, ou teste do coraçãozinho. São consideradas cardiopatias congênitas críticas aquelas onde a apresentação clínica decorre do fechamento ou restrição do canal arterial (cardiopatias canal-dependentes), tais como: Cardiopatias com fluxo pulmonar dependente do canal arterial: Atresia pulmonar e similares; Cardiopatias com fluxo sistêmico dependente do canal arterial: Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, coartação de aorta crítica e similares; Cardiopatias com circulação em paralelo: transposição das grandes artérias. Neste grupo ocorre um mistura de sangue entre as circulações sistêmica e pulmonar, o que acarreta uma redução da saturação periférica de O2. Neste sentindo, a aferição da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nascidos aparentemente saudáveis com idade gestacional > 34 semanas, tem mostrado uma elevada sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias. O teste é realizado entre 24 e 48h de vida, colocando o oxímetro no pulso direito e em um do membro inferior. O resultado normal é o achado de saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. Caso o resultado dê diferente do esperado, uma nova oximetria de pulso deve ser realizada. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes. Dessa forma, após o estudo do tema, percebe- se a importância da triagem neonatal, bem como aponta-se questões importantes, tais como: ampliar ainda mais a cobertura desses testes, de maneira a obter 100% dos RN’s testados para essas 6 doenças na rede pública e no tempo de coleta correto. Ademais, percebe-se a necessidade de ampliar o painel de doenças triadas e da dificuldade dessa implementação, pois não basta apenas triar, o sistema de saúde deve estar preparado para também diagnosticar de forma acurada e rápida e de oferecer suporte terapêutico e de apoio às famílias envolvidas.
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