Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cássia M. Ataide - UFMS Vascularização do encéfalo FONTES DE SUPRIMENTO SANGUÍNEO: 4 troncos arteriais - tanto a vascularização anterior (prosencéfalo) quanto a posterior (tronco encefálico) 2 aa. carótidas internas 2 aa. vertebrais A artéria carótida comum emerge até a altura da cartilagem tireóidea (linha do pombo de adão), onde se bifurca em carótida interna e externa Entra internamente ao crânio possui poucos ramos no pescoço, mas também possui ramos externos (ex. faringe) Parte cervical (1ª porção): em seu início, está localizado o glomo carotídeo Parte petrosa (osso temporal): encontra/entra no canal carotídeo, termina no seio cavernoso Parte cavernosa (seio cavernoso): perfura a dura-máter próximo ao processo clinoide anterior (osso esfenoide/margem anterior da sela túrcica) Parte cerebral (supraclinoidea) ANGIOGRAFIA - RADIOGRAFIA LATERAL Vista superior do crânio RAMOS CEREBRAIS DA A. CARÓTIDA INTERNA Irrigam boa parte do encéfalo A. oftálmica A. corioidea anterior A. cerebral anterior A. cerebral média A. comunicante posterior Sifão carotídeo: porção cavernosa (faz o S) Cássia M. Ataide - UFMS Angiografia: radiografia lateral Entra na órbita através do canal óptico embaixo (passa pela bainha do n. óptico) e lateral ao nervo óptico (fibras centrípetas das céls. que estão na retina) Supre o olho e outras estruturas orbitais Ramos terminais suprem a área frontal do couro cabeludo, os seios etmoidais e frontais e o dorso do nariz Segue posteriormente perto do trato óptico, entra no corno temporal do ventrículo lateral e termina no plexo corioideo Núcleos da base e subtálamo Amígdala e formação hipocampal Joelho da cápsula interna Plexo corioide Vista ventral Segue posteriormente acima do nervo oculomotor para juntar-se à artéria cerebral posterior, formando parte do círculo arterial do cérebro ou “Polígono de Willis” (a cerebral post + a comunicante post + a cerebral ant + a comunicante ant) Cápsula interna Tálamo e hipotálamo anterior Vista medial É um dos menores ramos corticais Segue para frente e medialmente, superior ao nervo óptico entra na fissura longitudinal do cérebro Artéria comunicante anterior (junta a esquerda e direita) Curva-se para trás sobre o corpo caloso e anastomosa-se com a artéria cerebral posterior Contorna a área do giro do cíngulo (mas não toda) Ramos corticais: toda a face medial do córtex até o sulco parieto- occipital Invadem a face dorsolateral Lembrar a. pericalosa e calosomarginal Suprem a “área da perna” do giro pré-central Um grupo de ramos centrais perfura a substância perfurada anterior e ajuda a suprir partes dos núcleos da base Vista dorsolateral Cássia M. Ataide - UFMS Parte do estriado: cabeça do núcleo caudado Região septal Perna anterior e joelho da cápsula interna Porção dorsal e medial dos lobos frontal e parietal Ramos corticais Substância branca Segmentos Núcleos de ramos profundos Representação da substância branca cortical Trajeto indireto pelo sulco lateral (M1) Passa pela superfície do lobo insular Emerge na convexidade lateral (M2) Globo pálido e Estriado Cápsula interna (3 partes) Ramos corticais: supre a convexidade (falou concavidade) lateral do córtex irriga: lobo frontal, lobo parietal e parte dorsal do temporal Cássia M. Ataide - UFMS É comum ter diversos déficits na fala em lesões dessas artérias (Broca), além de manifestações significativas sensitivas e motoras RAMOS TERMINAIS CORTICAIS Irriga toda face súperolateral do encéfalo (exceto onde tem a cerebral anterior) - não vai em direção ao polo occipital nem atinge todo lobo temporal (divide a irrigação com a a cerebral posterior) Giro pré e pós central Giro angular Áreas auditivas Divide irrigação da área sensitiva secundária Giro frontal inferior (porções opercular e angular) - Broca Atinge: núcleos da base (caudado, estriado), córtex, substância branca, ínsula Cássia M. Ataide - UFMS Na substância branca, sua distribuição é da coroa radiada (toda parte central) e da cápsula interna (divide irrigação com a corioide anterior) Ramos corticais: É uma das mais comuns em acidentes vasculares encefálicos Caso isquêmico: todo esse hipercinal (lado esquerdo da imagem) em branco (não entendi o que falou... T1 e T2?) Surge da bifurcação da a. basilar Cursa em torno da margem lateral do mesencéfalo Colículo superior (ramo: a. quadrigeminal) Tálamo posterior Hipotálamo posterior Subtálamo posterior Lobo occipital Lobo temporal Recebe a artéria comunicante posterior Artéria vertebral surge da artéria subclávia 3 divisões: pré- vertebral, vertebral e atlântica Cássia M. Ataide - UFMS Sobre a imagem: B1: aa cerebral posterior e basilar participam da irrigação da lâmina quadrigêmea B1: a cerebral posterior vai rumo ao pedúnculo cerebral Atenção: cerebelar superior é ventral à cerebral posterior Irrigações Ramos: mesencéfalo, região de pedúnculo cerebral, tegumento mesencefálico A quadrigeminal: lâmina quadrigêmea Regiões corticais (parte mias grossinha) Braços temporais anteriores: polo temporal, região cortical mais ventral do lobo temporal Braços temporais posteriores: córtex da região ventral do lobo temporal Lobo occipital em direção ao polo posterior (occipital) A parieto-occipital: sulco parieto-occiptal A calcarina: específica para a irrigação da área visual primária (sulco calcarino) CIRCULAÇÃO COLATERAL: quanto mais vasos sanguíneos tiver, maior chance de sobrevivência caso um dos vasos seja obstruído (isquemia, hemorragia) Com o tempo, apesar das lesões, os ramos colaterais passam a irrigar novamente a região afetada (angiogênese) Se uma carótida interna é obstruída, a do lado oposto consegue suprir o lado obstruído em partes Cássia M. Ataide - UFMS Regiões A cerebral anterior (ACA) divide vascularização (vista medial / B) com a cerebral posterior (PCA) Secção transversal (C/está a nível de núcleos da base) Veias intracranianas e cerebrais não possuem válvulas para não unidirecionar o sangue para a saída dentro do crânio sangue pode ser mandado para diversas regiões, inclusive pode ser drenado na face ou nos seios intracranianos Seios intracranianos (dobras da dura-máter) espaços na dura onde há acúmulo de sangue Sangue é deslocado (ação da gravidade, pulsação das artérias cerebrais) para grandes veias, como as jugulares, até o átrio direito Veias superficiais drenam Do córtex Da substância branca - Veia anastomótica superior ou “de Trolard” (dorsal ao giro pós-central): drena o sangue de grande parte das áreas corticais; recebe a v. superficial média - Veia anastomótica inferior ou “de Labbé”: Veias profundas Veia cerebral interna: núcleos da base, diencéfalo Veia cerebral magna (de Galeno) núcleos da base e diencéfalo - Recebe a cerebral interna, a basal, as veias do corpo caloso, seio sagital inferior - Seio reto: recebe a veia cerebral magna e o seio sagital inferior finaliza na confluência dos seios (transverso + occipital), deslocando o sangue ao seio sigmoide e depois v jugular interna Sangue pode ser deslocado anteriormente: passa pelo seio sagital superior Cássia M. Ataide - UFMS Em azul, seio cavernoso; o “alho” é a hipófise e do seu lado está a a carótida interna está na altura da sela turca / secção frontal Os seios venosos recebem sangue intracraniano e da face canal de difusão do meio externo para interno Patologia na face pode se deslocar para o crânio Sangue intracraniano podeser deslocado para face
Compartilhar