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1 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA Importância do MHC nas respostas imunes 0s TCR dos linfócitos T não reconhecem antígenos na sua forma solúvel e por isso precisam da apresentação pelas moléculas de MHC. Já BCR dos linfócitos B , reconhecem antígenos solúveis, antígenos de superfície microbiana e antígenos associados a células. ➢ O MHC tem uma importância fundamental para apresentação de antígenos peptídicos para reconhecimento por LT CD4 e LT CD8. ➢ Eles estão ligados na membrana celular, ou seja, não estão soltos na corrente sanguínea ➢ E o contato do MHC-peptido com LT é um contato célula-célula. Nos temos dois tipos de MHC, MHC I: está expresso na superfície de todas as células nucleadas. MHC II: são mais restritos a alguns tipos celulares que são as células profissionais apresentadoras de antígenos, que são: células dendríticas, macrófagos e linfócitos B (essas células também possuem MHC I) Fenômeno de restrição do MHC Se eu tiver um peptídeo no citoplasma ou seja dentro da minha célula, ele vai ser apresentado pelo MHC I para o linfócitos TCD8, e o MHC I vai mostrar microrganismo 2 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA intracelulares como vírus e tumores, então esse é um mecanismo de apresentação essencial para mostrar microrganimos intracelulares. Quando o pepetideos estão em vesículas, ou seja microrganismo que foram fagocitados, ele vai ser apresentado pelo MHC II para o linfócito TCD4, que vai produzir citocinas que vai atuar em outras células, então ele vai atuar nessas células fagocíticas que tem microrganismo depois que foi apresentado pelo MHC II. Nessa imagem tem a interação do TCR com o MHC-peptídeo. Percebe que o peptídeo interage diretamente com vários locais do MHC, então quando o TCR vem se associar ao MHC, ele vai se associar tanto ao peptídeo quando o MHC. Ou seja o TCR reconhece o complexo (tanto o MHC quanto o peptídeo). Os resíduos polimórficos do MHC (região circulada) é a parte mais variável que mais varia os aminoácidos, ai a gente tira de conclusão que o TCR reconhece essas duas partes, então se eu tiver qualquer alteração no meu peptídeo antigênico, vai haver perda da especificidade do meu TCR por esse complexo. EXPRESSAO CODOMINANTE DO MHC Isso significa que tem uma grande variedade de MHC da população. Significa que não vou ter dominância de um gene sobre outro, eu posso ter genes só da minha mãe, posso ter genes misturados, posso ter genes só do meu pai, e isso gera uma alta variabilidade e isso é muito importante. E isso explica também por que meu irmão pode não ter o gene MHC compatível com o meu, pois tem muitas variações. GENÉTICA DO MHC O gene do MHC é determinado por uma região chamada HLA que significa antígeno de leucócitos humano. O HLA é o que vai codificar o nosso MHC e essa região é equivalente a região H2 nos camundongos e isso é importante saber pois muitos dos experimentos foram feitos em linhagem de camundongos, e em muitos artigos pode ta escrito H2. O MHC humano está localizado no braço curto do cromossomo 6 As regiões que vão codificar o MHC: ➢ MHC I: HLA-A, HLA-B e HLA-C ➢ MHC II: HLA-DP, HLA-DQ e HLA-DR 3 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA A expressão de moléculas do MHC é aumentada pelas citocinas produzidas durante a resposta imune e adaptativas. O MHC I: Expressão aumentada por IFN-α, IFN-β e IFN-γ produzidos durante a resposta imune inata contra vírus: amplifica a apresentação para o LTCD8. (vai ser sempre expressada mas vai aumentar quando tiver uma infecção viral e em resposta isso vai liberar essas citocinas que vai amplificar a resposta do TCD8) O MHC II: Expressão estimulada em APCs, principalmente, pelo IFN-γ, Aumenta a ativação de LT CD4. Tipo de células que secreta IFN-γ: Células NK e LT CD4 É importante eu ter uma expressão mais aumentada de MHC pois quanto mais MHC mais vou mostrar para os linfócitos e mais eficientes vai ser a resposta imune. PROPRIEDADES DO MHC Os dois MHC tem uma região chamada fenda de ligação para peptídeo ou região ligante de peptídeo, e dentro dessa área, a gente vai ter os resíduos polimorficos do MHC que é aquela região que mais varia, bem na base nas adjacência da fenda de ligação para os peptídeos. 4 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA Eles tem uma região chamada domínios do tipo imunoglobolina (Ig) que é a região mais arredonda e a importância dessa região, é que vai ser o local de ligação da proteína CD4 e CD8 dos meus linfócitos. A região do alfa 3 vai se associar a proteína CD8, é por isso o MHC de classe I vai apresentar pro linfócito CD8. formado por 2 cadeias polipeptídicas: cadeia α longa e cadeia β curta MHC I : região ligante de peptídeos composta pelos domínios α1 e α2. MHC II: região ligante de peptídeos composta pelos domínios α1 e β1. MHC II: formado por 2 cadeias polipeptídicas de tamanho idêntico. MHC II: ligação da proteína CD4 na região β2. MHC I: ligação da proteína CD8 na região α3. 5 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA Cada molécula de MHC I ou II tem uma única fenda de ligação para peptídeo que se liga a um peptídeo de cada vez, mas cada molécula do MHC pode se ligar a diversos peptídeos diferentes, pois a região de ligação é bastante variável. Diferentes peptídeos que se ligam à mesma molécula do MHC são capazes de inibir competitivamente a apresentação do outro. Existência de uma fenda de ligação de peptídeos que vai da a especificidade a especificidade é o TCR pois tem alta especificidade. Quem vai da a especificidade mesmo é o TCR pois tem muita especificidade. Não esquecer: O reconhecimento do TCR é pelo complexo todo (peptídeo =+ MHC) A associação de peptídeo com a molécula do MHC é uma interação saturável com taxa de dissociação lenta. Isso é importante porque tem uma atuação de diversas enzimas que vão associar o peptídeo com o MHC (vai ver melhor esse processo na aula de processamento e apresentação de antígeno) e com a atuação dessas enzimas eu formo um complexo muito estável. Essa taxa de dissociação baixa aumenta a probabilidade do linfócito encontrar esse complexo e reconhecer, pois esse complexo tem uma meia vida longa e após encontrar o linfócito T vai haver a resposta imune. 6 LAIANE SOUSA - IMUNOLOGIA As molécula do MHC de um indivíduo não discriminam entre peptídeos exógenos e peptídeos derivados de proteínas do próprio individuo.
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