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TAXONOMIA • Reino: Bacteria • Filo: Proteobacteria • Classe: Gammaproteobacteria • Ordem: Pasteurellalles • Família: Pasteurellaceae • Gênero: Actinobacillus PRINCIPAIS ESPÉCIES DE INTERESSE VETERINÁRIO Espécie ---- Patologia associada A. lignieresii: • actinobacilose em bovinos e ovinos A. equuli : • septicemia em potros/equinos jovens • nefrite e artrite em potros A. suis: • septicemia e pneumonia em leitões/suínos A. pleuropneumoniae: • pleupneumonia contagiosa porcina CARACTERÍSTICAS GERAIS • Pleomórficos (0.5-1.0x1.0-2.0) - Tipologia morfológica como um “Código Morse” • Gram negativo (LPS- Antígeno O) • Imóveis • Não esporulam • Anaeróbios facultativos • Crescimento lento • Crescem em Agar Sangue ou MacConkey(Nota-se que ela é menos exigente quanto ao meio do que a Pasteurella, por exemplo, e cresce em meios não enriquecidos como o MacConkey) • Produzem beta-galactosidase – Aspecto do metabolismo que auxiliam na identificação do gênero • Fermentam carboidratos sem produção de gás – Muda a coloração do meio mas não produz gás A. lignieresii • Comensal da orofaringe e rúmem de bovinos e ovinos e de cavidade oral de equinos – Ou seja, é possível encontrar/isolar a bactéria em indivíduos sadios (Oportunista, patogênica quando há desequilíbrio orgânico) • Actinobacilose: inflamação piogranulomtosa, grande presença de pus. • “Lingua de madeira” – Doença “comum” nos bovinos PATOGÊNESE (A. lignieresii) Fatores de virulência são pouco conhecidos Fator predisponente: tecido traumatizado Pele ou mucosa Invade epitélio bucal Causa abcessos granulomatosos – Pode ter fístula e gerar um conteúdo sanguinolento e com pus. DIAGNÓSTICO(A. lignieresii) ➢ Diagnóstico clínico: “Língua de madeira, abcesso pio granulomatoso, Diagnóstico laboratorial: Amostra clínica: Secreção purulenta ➢ Exame direto – – Usa-se a amostra clínica →Faz esfregaço → Coloração de gram → Observar o aspecto morfológico – Gram negativa que vai apresentar bacilos e cocos (traço, ponto -.-.-.-.-.-.-.) ➢ Cultivo: MacConkey (Meio seletivo para gram negativo) Diagnóstico Histopatológico: • Apresenta Grânulos sulfurosos no tecido TRATAMENTO E CONTROLE(A. lignieresii) TRATAMENTO • Debridamento cirúrgico, aplicação de iodo tópico. (*Debridamento = remoção do tecido necrosado) Antibióticos: • estreptomicina(principalmente), tetraciclina. CONTROLE • Tratamento precoce e isolamento dos casos. Não há vacina. A. equuli Duas subespécies ➢ A. equuli equuli ➢ A. equuli haemolyticus • Comensal da cavidade oral e trato gastrointestinal de equinos (Ou seja, encontrada em indivíduos saudáveis e patológico quando o indivíduo encontra-se imunodeprimido) • Oportunista com baixa patogenicidade • Nefrite purulenta • Septicemia – Infecção generalizada Por: Karina Araújo • PATOGÊNESE(A. equuli) FATORES DE VIRULÊNCIA • LPS • Aqx (leucotoxina, antigênica) • Quatro genes do operon Aqx o aqxC o aqxA o aqxB o aqxD • Aqx é uma proteína RTX hemolítica. – Destrói as hemácias RTX – Família de proteínas hemolíticas • Sinergismo com S. aureus Diagnóstico(A. equuli) Diagnóstico clínico : Infecção Diagnóstico laboratorial Amostra: secreção purulenta Exame direto Cultivo – àgar sangue • equuli equuli (não hemolítico) • equuli haemolyticus – Hemólise e sinergismo com a S. Aureus. TRATAMENTO E CONTROLE(A. equuli) Tratamento • Antibióticos: tetraciclina. Controle • Tratamento precoce e isolamento dos casos. Não há vacina. ------A. suis ------ • Comensal no trato respiratório de suínos • Oportunista • Actinobacilose em suínos: lesões hemorrágicas nos pulmões PATOGÊNESE(A. suis) Transmissão via respiratória Invasão no trato respiratório superior (amídalas) Disseminação pela corrente circulatória Produz a Hemolisina (proteína que destrói as hemácias) Fatores de virulência(A. suis) • LPS (O1, O2, O3) • Cápsula (K1, K2, K3) • Toxinas RTX (hemolisina) • Transferrinas – quelante de ferro DIAGNÓSTICO(A. suis) Diagnóstico clínico Diagnóstico laboratorial • Exame direto • Cultivo TRATAMENTO E CONTROLE(A. suis) Tratamento Antibióticos: ampicilina, amoxilina, oxitetraciclina Controle Tratamento precoce e isolamento dos casos. Não há vacina A. pleuropneumoniae - APP • Pleuropneumonia suína FATORES DE VIRULÊNCIA(A. pleuropneumoniae) • Antígeno O (LPS) • Antígeno K (antifagocítica e imunogênica) – cápsula não é reconhecida pelo macrófago “capa da invisibilidade” da bactéria. Porém é reconhecida pelos linfócitos. (Quando o linfócito reconhece o antígeno, ele se liga à bactéria, formando o complexo antígeno-anticorpo, que então pode ser reconhecido e fagocitado pelo macrófago) • Fímbrias – Possibilitam a adesão • Exotoxinas RTX (citotóxicas e hemolíticas) ➢ ApxI, ApxII, ApxIII, ApxIV – Vão levar à destruição de células e hemácias. PATOGÊNESE(A. pleuropneumoniae) Fímbrias adesão às ceúlas do trato respiratório Exotoxinas danos a células endoteliais, neutrófilos e macrófagos alveolares e hemácias. Vasculite nos pulmões, resposta inflamatória intença e necrose tecidual Trombose, infarto Morte por choque endotóxico DIAGNÓSTICO(A. pleuropneumoniae) Diagnóstico clínico: Doença aguda com alta morbi mortalidade – Hospedeiro morre pouco tempo depois da infecção. • Sinais clínicos e achados de necrópsia. Diagnóstico laboratorial: • Microbiológico • Exame direto – Coloração de gram, organismo Pleomórfico. • Cultivo – Àgar MacConkey ou Ágar sangue • Sorológico: Pode-se realizar o sorológico para identificar anticorpos contra os antígenos do Actinobacillus, principalmente o capsular (K), LPS (Antigeno O). • Molecular: PCR TRATAMENTO E CONTROLE(A. pleuropneumoniae) Tratamento Antibióticos: enrofloxacina, resistente a tetraciclina. Controle • Tratamento precoce e isolamento dos casos • Quarentena (30 dias) - Quando for introduzir animais na Vara. • Vacinação
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