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1 Acadêmicas ² Tutor Externo Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Ciências Biológicas (BID0563) - 02/06/2020 ZOONOSES Anna Tayna Salvador¹ Bárbara Monise Menegazzo¹ Caroline Gramkow¹ Natali Luana Corrêa¹ Michael Alexander Schweitzer² RESUMO O presente trabalho tem por objetivo auxilir o entendimento sobre zoonose, mostrando suas principais formas de contágio, prevenção e tratamentos básicos para evitar tais contaminações. Podemos dizer que estas doenças são causadas por meios externos, e podem acarretar em um risco para a saúde. Seus contágios mais comuns são por meio de outros animais, como exemplo cães e gatos que possuem muitas das vezes esta doença em seus organismos. Palavras-chave: Contágio. Prevenção. Tratamentos. 1. INTRODUÇÃO A zoonose não se trata de uma única doença transmitida de animais para seres humanos, essa doença prejudica o bem-estar dos animais tanto quanto dos humanos, e não sendo tratada corretamente pode levar a morte. De forma geral, a transmissão pode acontecer diretamente por meio do contado de secreções (saliva, sangue, urina, fezes), e também de forma indireta, por meio de vetores como mosquitos e pulgas, ou ainda pelo consumo de agua e alimentos contaminados. A vacinação é o meio mais seguro de evitar essas doenças. É fundamental aumentar a qualidade de vida para assim reduzirmos os contágios devido a essas doenças, pois conforme os grandes centros vão se expandindo a vida selvagem vai se perdendo, tendo em vista que a maior parte desses parasitas está no meio dos animais, e passa para os humanos de forma involuntária através da alimentação, entre outras formas de contágios. A vacinação é a principal forma de reduzirmos estas doenças principais causadoras de mortes, e a prevenção pode salvar uma vida. Temos então como exemplo a raiva que é uma das principais causadoras de contágio via animal, como cães e gatos. Uma mordida de um animal infectado com esta doença pode levar uma pessoa a morte se não tratada com urgência, e corretamente. Ao começar a apresentar sintomas o médico deve ser consultado pra melhores tratamentos. 2. ZOONOSE, ALGUMAS DE SUAS DOENÇAS 2.1 LARVA MIGRANS CUTÂNEA Conhecido popularmente como Bicho Geográfico, este nome se da devido ao formato que ele causa na pele do hospedeiro, formando linhas irregulares que se parecem com mapas. Esta larva se hospeda debaixo da pele dos seres humanos causando coceira, inchaço e vermelhidão no local onde ele se instalou, faciliando assim o seu encontro, para que possam ser utilizados métodos de combate a esta larva que causa bastante incomodo. A larva migrans cutânea (LMC) é uma zoonose também conhecida como dermatite serpiginosa ou dermatite linear serpiginosa, bicho-das-praias e bicho-geográfico, embora o agente etiológico seja um nematódeo, o Ancylostoma brazie- liense. Apresenta-se como uma infecção cutânea, 2 autolimitada. É uma ectoparasitose de importância na área da saúde pública, pois os animais domésticos, cães e gatos, são seus vetores e hospedeiros. (COURA, 2018, p.498) De acordo com Rey, a larva migrans cutânea é também conhecido pelos nomes de dermatite serpiginosa ou dermatite linear serpiginosa e, para o povo brasileiro como “bicho geográfico” ou “bicho das praias”. Figura 1. Ciclo bicho geográfico. Fonte: Disponível em https://dermatologia-virtual.webnode.com/bicho-geografico/. Acesso em: 29 mai. 2020 O ciclo evolutivo é semelhante ao das demais espécies de Ancylostoma, podendo invadir os animais hospedeiros tanto pela pele como via oral. Os ovos, expulsos com fezes, produzem larvas rabditóides que, depois de duas mudas, dão larvas filarióides infectantes. São estas que, ao entrar em contato com a pele humana, perfuram o estrato epitelial, mas não podem atravessar as camadas subjacentes. Como elas se mantêm vivas aí por muito tempo, sua atividade fica reduzida a caminhar ao acaso, abrindo um túnel microscópico do qual ocupam sempre a extremidade anterior. (REY, 2008, p.638) Figura 2. Bicho geográfico no pé. Fonte: Disponível em: http://www.planossorocaba.com.br/bicho-geografico-como-cuidar/. Acesso em: 27 mar. 2020. 3 O aspecto dermatológico das lesões e sua evolução constituem os únicos recursos para o diagnóstico. Na maioria dos casos eles são tão típicos que não oferecem dificuldades alguma. Como antecedentes sugestivos estão as histórias de contato com os terrenos arenosos, sobretudo em praias frequentadas por cães e gatos, ou com tanques de areias destinadas à recreação das crianças, em colégios e parques infantis. O tratamento (que pode ser dispensado nos casos mais benignos) é feito com tiabendazol, que se usa tanto por via oral como em aplicações locais. [...] Em caso de intolerância a essa medicação, pode-se fazer a aplicação de frio nos pontos em que se encontrem as larvas, isto é, nas áreas em torno da linha de crescimento dos cordões inflamatórios. Para isso, usam-se as aplicações de cloretina ou de neve carbônica, que matam as larvas por congelamento. (REY, 2008, p. 638) Também é possível usar gelo no local onde a larva se encontra, para que aconteça um congelamento, este processo é um pouco demorado, porém é um tanto quanto eficaz, pode-se também circular a área com caneta para que ele não circule e cause mais danos ao organismo, pois ele fica somente dentro da área circulada. Figura 3. Foto real larva migrans cutânea agindo debaixo da pele. Fonte: Disponível em: http://marianaburnier.com.br/tratamentos/larva-migrans/. Acesso em: 10 abr. 2020. 2.2 FEBRE AMARELA A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti (pequeno e de cor escura, que vive nas regiões urbanas e tem hábitos diurnos) e do mosquito Haemagogus (que vive no campo). O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. No ciclo silvestre da febre amarela, os macacos são os principais hospedeiros do vírus e os vetores são mosquitos. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. 4 Figura 4. Ciclo febre amarela. Fonte: Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao/ Acesso em: 14 abr. 2020. Os sintomas da febre amarela são: febre, vomito, dor no estomago, e lesões no fígado o que torna a pele amarelada. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. Figura 5. Cartilha disponibilizada no site. Fonte. Disponivel em: https://www.jmais.com.br/febre-amarela-transmissao-sintomas-e-formas-de-prevencao/. Acesso em: 29 mai. 2020 5 2.3 RAIVA É transmitida por mordidas de cães, ratos, gatos ou morcegos que se alimentam de sangue. A saliva desses animais também podem transmitir a doença. Essa doença ataca o sistema nervoso e causa dor de cabeça, febre e contrações musculares que dificultam o ato de engolir. Quando a pessoa for mordida por algum animal que contem a raiva deve imediatamente lavar o ferimento com água e sabão e se dirigir ao hospital. A raiva se não tratada corretamente pode levar a morte. A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós exposição. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar um protocolo de tratamento da raiva humana, baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros medicamentos específicos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020) Figura 6. Ciclo raiva. Fonte: Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2185/raiva.htm. Acesso em: 28 mai. 2020Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares, paralisia e confusão mental. Uma vez que o paciente tenha desenvolvido os sintomas da raiva, já não há tratamento eficaz. A taxa de mortalidade é de praticamente 100%. Existem relatos de 2 pacientes que sobreviveram à raiva após o uso das drogas antivirais ribavirina e amantadina (chamado protocolo Milwaukee). Esse tratamento, porém, foi testado em vários outros pacientes com sintomas raiva e foi ineficaz. Felizmente, se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos), que são altamente eficazes e impedem o desenvolvimento da raiva, se administrados em tempo hábil [...]. (PINHEIRO, 2020) 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para que este trabalho fosse realizado, escolhemos o tema que compete mais em nossa realidade e que achamos mais significativo para nós com o intuito de ter conhecimento para nosso futuro profissional, dividimos em tópicos e escolhemos o que cada um iria escrever. Usamos como recurso livros e vários sites. Os métodos usados para início do trabalho foram, pesquisas e leituras buscando a compreensão do assunto. As pesquisas se iniciaram 10/04/2020, de tal modo cada um foi fazendo sua parte e fomos montando o trabalho. Através disso, tivemos acesso a vários assuntos sobre a Zoonose, percebendo a importância de 6 conhecê-la, pois ela tem como objetivo mostrar as diversas doenças que os animais podem causar no ser humano. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao longo desse trabalho, podemos perceber que para ensina Ciências e Biologia o professor precisa estar preparado para as mais variadas perguntas sobre a relação entre animais e pessoas. Por isso, se faz necessário a compreensão da Zoonose. Sendo assim, durante a elaboração desse trabalho, obtivemos conhecimentos mais aprofundados no que envolve a Zoonose. E com tudo isso que falamos temos como resultado, a compreensão das causas e prevenções de diversas doenças causadas por animais. 5. CONCLUSÃO Podemos dizer então que zoonose é a principa causa de doenças entre animis e humanos, causando sérios riscos a saúde de ambos, a prevenção é a melhor forma de evitar que estas doenças se espalhem e afetem a vida de mais pessoas. É fundamental ficar atento a alguns sintomas básicos dessas doenças citadas no trabalho, como exemplo, febre, dores de cabeça, espasmos musculares, paralisia, confusão mental, coceira, vômito, dor no estômago entre outros sintomas. Alguns casos devem ser tratados imediatamente com um médico geral, ou especializado nos sintomas que você esteja sentindo, pois é necessário um tratamento específico para cada doença. Não leve na brincadeira ou deixe para depois. 7 REFERÊNCIAS COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Disponível em: https://passeidireto.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85- 277-2275-9/. Acesso em: 10 abril 2020. LINHARES, Sergio; Gewandsznajder, Fernando. Biologia serie Brasil. Volume único. Editora Ática: pág. 154. Ministério da Saúde: Febre amarela: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao. Acesso em: 14 abril 2020. Ministério da Saúde: Raiva: sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/raiva. Acesso em: 25 maio 2020. PINHEIRO, Pedro. MD.Saúde. Raiva humana – Transmissão, sintomas e vacina. Disponível em: https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/raiva-humana/#Tratamento. Acesso em: 29 maio 2020. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. pág. 638
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