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Nome: Bianca Aparecida Fernandes Teixeira R.A 2017011391 - Faculdade de Caieiras. 1- Identifique na Jurisprudência casos de redirecionamento da execução fiscal com base no disposto do artigo 135 do CTN. Comente o seu conteúdo: Acórdão 1206712, 07103628720198070000, Relator: JOSAPHA FRANCISCO DOS SANTOS, 5ª Turma Cível, data de julgamento: 2/10/2019, publicado no DJe: 14/10/2019 Diante da ausência dos nomes dos executados nas certidões objeto da execução fiscal, compete ao Distrito Federal provar a ocorrência de algum dos fatos que ensejem a responsabilidade tributária dos sócios, de acordo com os artigos 134 e 135 do CTN, ou, ainda, o redirecionamento da execução por meio da desconsideração da personalidade jurídica. 4. Não havendo, nos autos, qualquer prova acerca da responsabilidade dos sócios, que não constam nas certidões de dívida ativa, o acolhimento da exceção de pré-executividade para reconhecer a ilegitimidade passiva é medida que se impõe." Justificativa: Os casos de redirecionamento, são cabíveis nas hipóteses em que pessoas tenham agido com excesso de poder ou até mesmo infração da Lei, no contrato social ou estatutos, sendo assim entende-se que o redirecionamento da execução fiscal fundamentalmente consiste no instrumento jurídico que a fazenda pública possuía para inclusão do sócio/administrador da pessoa jurídica no polo passivo da ação, passando este a responder pessoalmente pelos débitos tributários. Conforme disposto na jurisprudência exemplar acima, fora chamado os sócios para responder pelos débitos. Sendo assim, o artigo 135 do CNT, tem como base demonstrar a responsabilidade de terceiros. 2. Explique o surgimento da obrigação jurídica tributária nos negócios jurídicos com cláusula de condição resolutória: O instituto da obrigação tributária trata-se de um liame jurídico estabelecido entre Estado e Particular, onde aquele amparado pela lei tributária poderá exigir deste uma prestação tributária tanto positiva quanto negativa. Nos casos dos negócios jurídicos com clausula de condição resolutória, os fatos geradores acontecem e surtem seus efeitos enquanto o negócio estiver valendo, deixando de ocorrer quando tudo se resolver, mediante a realização da situação prevista em lei. 1 A condição resolutiva é o fato gerador ocorre desde o momento em que o ato ou negócio jurídico foi celebrado, e se extingue com o acontecimento da condição. Justificativa: Art. 117 do CTN. 3. A sociedade de fato, que configure uma unidade profissional e econômica, possui capacidade tributária passiva? ( X) sim ou ( ) não – Justificativa: Conforme prevê o art. 126, III, do CTN, a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. 4. Suponha que uma lei municipal de natureza tributária permita que nos contratos de aluguel seja transferido ao inquilino a obrigação de pagar o IPTU. Nessa situação a responsabilidade pelo referido pagamento será do inquilino ou a mencionada lei é inválida nos termos do CTN e da Constituição Federal? Sim, a lei é invalida. Justificativa: Pois de acordo com o Art. 146, da CF III, "a": Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; A definição de sujeitos passivo dos impostos é matéria privativa de Lei Complementar. O município é o principal ator no apoio à valorização da cultura local. Os municípios, assim como os governos federal e estadual, devem estruturar o seu próprio Plano Municipal de Cultura. O plano deve ser precedido por um diagnóstico sobre a realidade cultural da cidade, ou seja, a partir de informações que descrevam a realidade em que vivem as pessoas, com sua história, seu ambiente, suas condições econômicas, sociais e culturais. Dispõe o artigo 34 do CTN que: Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. 2 5. João, com mais de dezoito anos de idade, e seu irmão Pedro, com dezessete anos de idade, constituíram em Presidente Castelo Branco um negócio informal ambulante e passaram a vender roupas. Na hipótese da fiscalização promover a autuação: a) Qual o domicílio tributário competente; R: Com base no artigo 32 do CTN: Para os efeitos de cumprimento da obrigação tributária e de determinação da competência das autoridades administrativas, considera-se domicílio tributário do sujeito passivo (Lei no 5.172, de 1966, art. 127, e Lei nº 4.502, de 1964, art. 41): III – se comerciante ambulante, a sede de seus negócios ou, na impossibilidade de determinação dela, o local de sua residência habitual, ou qualquer dos lugares em que exerça a sua atividade, quando não tenha residência certa ou conhecida; ou IV – se pessoa natural não compreendida no inciso III, o local de sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade. b) Cabe benefício de ordem no caso da sociedade informal acima relatada. R: Não há que se falar em Benefício de Ordem no Direito Tributário como disposto no artigo 124 do CTN, em seu parágrafo único. Art. 124. São solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem. c) Qual a natureza da responsabilidade tributária neste caso: Subsidiária, solidária ou pessoal da empresa. R: Trata-se de Responsabilidade Subsidiária, tendo em vista que um dos ambulantes é menor. o artigo 134, inciso I, do CTN. O artigo dispõe que os pais são responsáveis pelo recolhimento dos tributos devidos pelos seus filhos menores. Veja-se: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores. 3 Observa-se, portanto, que, em que pese o artigo acima dispor que a responsabilidade é solidária, os pais só poderão ser cobrados de forma subsidiária. Isto porque o contribuinte, de fato, é o filho menor. Ou seja, há de se ter o benefício de ordem na presente situação, sob pena de decretação de ilegitimidade passiva. 4
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