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9º ANO GLOBALIZAÇÃO E AS DESIGULDADES DE INFORMAÇÃO

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COLÉGIO MUNICIPAL ELZITA RIBEIRO VIEIRA
Professor: ____________________________ Data: _____/ _____/ 2020
Aluno (a): ____________________________
Série/Ano: º ano Turma: (A) e (B) 
TEMA: A GLOBALIZAÇÃO E AS DESIGUALDADES NO ACESSO Á INFORMAÇÃO
O ensino remoto emergencial foi uma das opções encontradas para contornar a falta de aulas em escolas e universidades durante a pandemia. Ainda que seja uma solução interessante para aproximar alunos e professores, o uso de plataformas virtuais e atividades escolares a distância coloca luz sobre a desigualdade de acesso a tecnologias de comunicação e informação – e pode aprofundar o abismo social da educação no Brasil.
Vejamos ...
A rede Internet, surgiu em plena guerra fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de comunicações além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. Foi somente nos anos 90 que a Internet começou a alcançar a população em geral, tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. 
Os estudantes passaram a buscas informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Pessoas desempregadas, ou buscando novas opções iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas online dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.
Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela tomou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.
Porem aqui no Brasil a internet não é uma realidade geral, em muitos municípios ou bairros, que não possuem nenhum atrativo financeiro para as empresas essa tecnologia não chegou, e também o alto custo impossibilita a população de baixa renda ter acesso a internet, com isso segundo a posição dos Ingleses, continuaremos sendo um pais de analfabetos funcionais. 
O ACESSO À INTERNET NO BRASIL
O primeiro dado que precisamos lembrar é que nem todo mundo tem equipamentos que possibilitam o acesso à internet. Em 2017, segundo dados do IBGE, 43,4% dos domicílios brasileiros possuíam computadores pessoais e 13,7% tablets. O percentual de telefones móveis, neste mesmo ano, estava presente em 93,2% dos domicílios (ao menos um por residência).
Os dispositivos mais disponíveis para os brasileiros são, portanto, os telefones celulares. Em 2019, tínhamos 420 milhões de dispositivos digitais (computadores e smartphones) circulando no Brasil, o que dá 2 dispositivos por habitante. A distribuição desses dispositivos, no entanto, nem sempre é igualitária. Destrinchando estes números, a partir da pesquisa do CEDIC de 2018, percebemos que apesar de 83% dos brasileiros terem telefone celular, 16% ainda estão fora dessa realidade. Temos computadores portáteis em apenas 27% das residências, computadores de mesa em 19% e tablets em 14%.
Em pesquisa recente, constatou-se que em nosso país cerca de 82% das escolas privadas e 73% das escolas públicas do meio urbano possuem acesso à internet. No meio rural, este percentual cai para 42% para escolas privadas e 13% para escolas públicas. Só por este panorama breve das escolas, poderíamos questionar se existe condições e se os professores das escolas tiveram acesso às ferramentas antes deste momento que vivemos hoje.
Voltando ao IBGE, esta mesma pesquisa (que é por amostragem de domicílios) aponta que em 2017, 74,9% das residências brasileiras utilizavam internet. Este número chega a 80,1% em residências urbanas e 41% em residências rurais. Cabe ressaltar que a pesquisa do IBGE também buscou levantar os motivos pelos quais 25,1% dos domicílios brasileiros não tem (ou não tinham naquele momento) acesso à internet… As respostas variam entre: falta de interesse no serviço, valor do serviço de acesso, ninguém da residência sabe usar internet e o equipamento para acessar é muito caro, conforme gráfico abaixo (retirado na íntegra da publicação de IBGE, 2017).
Além destes pontos levantados anteriormente, outra questão se refere à qualidade da conexão, que também pode ser um entrave para que estudantes acompanhem vídeo-aulas e conversas com a turma e professores nas plataformas virtuais.
Segundo o Anuário 2020, publicado pela Todos pela Educação:
"A existência de recursos tecnológicos nos domicílios rapidamente se configurou como um fator de exclusão. Os dados mais recentes sobre o acesso a equipamentos de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) mostram que 99% dos domicílios da classe A têm acesso à internet, item disponível para apenas 40% dos domicílios das classes D e E"
Diante da desigualdade brutal no acesso a conexões rápidas e a computadores com recursos de câmera e som, dentre outros, é imprescindível que as políticas públicas cuidem de proporcionar condições adequadas e favoráveis para esses estudantes, que, por diferentes causas, são deixados à margem do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação. E, quando trazemos para discussão o papel fundamental das políticas públicas, não nos referimos à singela ação de entregar aos pais e aos alunos materiais didático-pedagógicos fotocopiados. Isso é o mínimo que se pode fazer por aqueles que não têm computador, internet, celular, às vezes nem condições dignas de sobrevivência, como alimentação, saúde, transporte. Referimo-nos, também, ao oferecimento de internet gratuita para todos os alunos, bem como computadores, notebooks ou tablets, enfim, um aparelho que fosse de uso exclusivo de cada estudante, tal como acontece em inúmeros países de primeiro mundo.
Há que se considerar, ainda, as questões subjetivas, socioemocionais, físicas e cognitivas, que também foram e continuam sendo impactadas pelo prolongado tempo de isolamento social, pela perda de entes queridos e outras consequências da doença.
Lidar com as desigualdades sociais requer políticas públicas que enxerguem as demandas e gargalos escolares, bem como que os alunos sejam considerados em suas histórias, particularidades e formas de aprendizado. Exige, dessa forma, que a construção de projetos e programas educacionais esteja à altura dessas demandas e gargalos.
ATIVIDADE
ÁPOS FAZEREM A LEITURA DO TEXTO ACIMA E DO CONTÉUDO DA PAGINA 53 -59 RESPONDAAS QUSTÕES ABAIXO:
1º) OBRSERVE AS CHARGE
 
1. O que é desigualdade no acesso à informação?
2. Comente o que é exclusão digital no Brasil?
3. O que causa a exclusão digital e quais os desafios da inclusão digital no Brasil?
4. Como o acesso à internet reflete as desigualdades sociais do nosso país?
5. Vocês acham que a Internet tem sido utilizada de forma saudável pelas pessoas das figuras? Por quê?
6. Por que a globalização aumenta as desigualdades?
7. A Internet tem se tornado um vício nos dias de hoje? Por quê?
8. Porque muitas pessoas passam um tempo considerável de seu dia na Internet?
9. Quais podem ser os principais motivos para a falta de acesso à internet o que pode ser feito para modificar esse cenário?
10. As pessoas do seu conviveis têm acesso a internet? Comente​
11. Porque é essencial colocar tecnologia digital dentro da escola?
12. Faça uma pesquisa destacandoquais são as regiões do Brasil que possuem os maiores índices de acesso à internet e qual região há maior exclusão social? Por que existe esse cenário?
 BONS ESTUDOS!

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