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21/03/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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O Mundo do século XX e a Teorias das Relações Internacionais
Prof.: Ronaldo Ramos 
 
Introdução
 
O século XX foi marcado pelas duas maiores conflagrações mundiais, pelo conflito
ideológico (capitalismo x socialismos), por revoluções e crises de todas as ordens,
pela extraordinária expansão econômica, por profundas transformações sociais,
por impérios e hegemonias, entre outros relevantes acontecimentos como o
vultuoso desenvolvimento tecnológico percebido desde a I Guerra Mundial, que
somado ao encurtamento das distâncias[i], abriu as portas para uma crescente
transnacionalização das relações econômicas, sociais, políticas e culturais que
ocorreram no mundo e acabou por tornar indefinidas as fronteiras das políticas
interna e externa dos Estados.
 
Esses acontecimentos, cada um a seu tempo, começaram a imprimir, já a partir
da primeira Guerra Mundial, uma nova configuração ao sistema internacional que
fora moldado no século XVII. Mas o século XX é também marcado pela evolução
da Teoria das Relações Internacionais que se ocupa em analisar com mais clareza
esse emaranhado conjunto de relações que se processa no mundo atual.
 
O conhecimento acumulado das relações internacionais até o início do século XX,
deu sustentação para que novas proposições, agora com um caráter científico,
fossem elaboradas na medida que a política internacional dava rumos ao mundo
mediante a velhos e novos acontecimentos, e se exigia, portanto, explicações
mais consistentes da realidade.
 
A Teoria das Relações Internacionais se consolida tendo a política internacional
como objeto de estudo. A política internacional, por sua vez, se caracteriza assim,
num conjunto de práticas, freqüentemente envolvendo o uso da força efetiva ou
ameaçada, através das quais os Estados se relacionam.
 
A Teoria das Relações Internacionais então, na definição de Castro, caracteriza-se
em agrupar as proposições pela qual os Estados regulam tais práticas.
Relativamente ao que podemos considerar política internacional através da
história, Castro acrescenta que:
 
“...é preciso considerar que esta expressão se refere a uma
forma específica de institucionalização da política, que se tornou
preponderante a partir do século XVII na Europa, propagando-
se para praticamente todo o mundo subseqüentemente, e que
hoje passa por transformações importantes”[ii].
 
Guimarães observa que, em sua fase inicial, os estudos acadêmicos de Teoria das
Relações Internacionais se ocupavam em questões de “natureza substantiva,
como diplomacia, política do poder ou problemas da paz e da guerra, alianças e
intervenções militar, e refletiam freqüentemente preocupações prescritivas ou
normativas” [iii].
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Contudo, a sofisticação teórica e metodológica que se foi empreendendo na
construção dos estudos permitiu a apreciação de problemas mais analíticos, assim
como, das relações entre dois ou mais fenômenos de ordens diferentes, tais
como: relação entre poder e segurança, entre poder econômico e militar, entre
organizações internacionais e estratégias de governos, entre outros.
 
Como resultado desta evolução acadêmica, podemos perceber a definição de
algumas sub-áreas de estudo dentro das Relações Internacionais, como por
exemplo: a política externa dos Estados, a economia política internacional, a
segurança internacional, a proliferação e controle de armamentos, os regimes e
organizações internacionais, a integração regional, entre outros.
 
De modo mais abrangente é perceptível que essas questões, agora compondo de
forma segmentada à Agenda internacional, extrapolam, transcendem o âmbito
interno e mesmo o controle de um único Estado. Nesse sentido, Guimarães
pondera que para essas questões.
 
“...o estudo e tratamento exigem cooperação internacional e
freqüentemente multidisciplinar, como é o caso do
narcotráfico, da poluição e degradação do meio-ambiente,
questões amplamente debatidas na Rio –92, dos direitos
humanos, objetos da Convenção de Viena de 1993, do papel
da mulher (ou questão do gênero) no novo cenário
internacional, debatido em Pequim em 1994, dos problemas
relacionados com a população, examinados no Cairo em 1995,
da questão da habitação, analisada em Copenhague em 1996,
e outros”[iv]
 
Contudo, somente o conjunto agentes e as questões que compõem a estrutura do
estudo de Relações Internacionais até aqui abordados, não dão conta de explicar
a evolução das Teorias das Relações Internacionais. É necessário considerar
também que a análise do conjunto agentes e suas interações se processam por
meios de teorias.
 
Teorias, no pensar de Rocha, resultam dos esforços intelectuais em produzir
interpretações científicas da realidade a partir da reflexão sistemática sobre
agentes e processos no contexto das relações internacionais.
 
Considerando a complexidade inerente ao sistema internacional, nenhuma teoria,
individualmente, interpreta de forma cabal a realidade internacional, podendo,
portanto, serem consideradas “imperfeitas no sentido de que raramente são
consideradas, mesmo por seus autores, feitas, completas e acabadas”[v].
 
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Na medida em que reforça um entendimento óbvio, nem por isso às vezes
lembrado, de que as “teorias são construções humanas”, Rocha pontua que o
exercício mental de analistas para produzir conhecimento sobre um mesmo
fenômeno observável na realidade internacional, acabou por engedrar diferentes
discursos teóricos no campo de estudo das Relações Internacionais. 
 
Dito isso, podemos acrescentar que o campo de estudo das Relações
Internacionais se caracteriza por um pluralismo teórico, o que significa dizer, que
este, aceita a coexistência de vários discursos teóricos nem sempre antagônicos,
mas em sua grande maioria complementares, nos permitindo assim, conferir
análises mais inteligíveis da realidade internacional.
 
 
1. A cooperação e as organizações internacionais a luz de alguns dos
principais Discursos no Campo das Relações Internacionais
 
Como abordado anteriormente, o pluralismo teórico inerente Relações
Internacionais possibilitou, desde a sua consolidação como campo de estudo, o
desenvolvimento de diferentes estudos e interpretações da realidade
internacional, dada à percepção dos fatos para cada analista e a dinâmica das
relações entre os agentes.
 
Mas não vamos discutir aqui a validade lógica dos muitos discursos dos quais
analistas, desde da primeira metade do século passado, lançaram mão para
conferir sentido a realidade. Desse modo, nos ateremos aqui tão somente a
identificar a visão de cooperação e organizações internacionais, a partir do prisma
de dois importantes debates das Teorias das Relações Internacionais: idealismo e
realismo e realismo e interdependência.
 
 
1.1. A visão da cooperação e as organizações internacionais nos prismas
Idealista e Realista
 
O resultado destruidor da Primeira Guerra Mundial como o número de vitimas
civis e militares, o nível de violência e a extensão do conflito impulsionaram o
desenvolvimento das Relações Internacionais como campo de estudo científicoa
partir de uma percepção de um mundo ideal da qual se pretendeu pautar as
relações internacionais desde então, percepção esta que ficou denominada de
idealismo.
 
Os famosos 14 pontos de Wilson, como ficou conhecido, marca o surgimento do
idealismo contemporâneo que vislumbrava a possibilidade de superação do
“estado de natureza” em que se encontravam os Estados - conflito armado e
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hostilidades - e a construção de uma nova ordem jurídica internacional através de
uma espécie de pacto social mundial.
 
Essa nova ordem, segundo a visão idealista, deveria se regimentada por
organizações internacionais capazes de fazer prevalecer os princípios éticos e
preceitos morais refreando assim os nacionalismos exacerbados e a desconfiança
generalizada. Por conseguinte, “assegurar-se-iam a ordem e a paz entre as
nações com a utilização de instrumentos jurídicos para dirimir os conflitos de
interesses”[vi].
 
Em linhas gerais as principais preocupações condensadas nos 14 pontos de Wilson
passavam pela “supressão da diplomacia secreta, liberdade dos mares, limitação
dos armamentos, remoção das barreiras comerciais, reajustamento dos
territórios, fim da exploração colonial e criação de uma Sociedade das Nações”[vii].
 
Dando realidade a algumas das idéias veiculadas nos “projetos de paz perpétua”
dos séculos anteriores, foi criada a “Liga das Nações” uma organização política
interestatal permanente a fim de oferecer garantias mútuas de independência
política, integridade territorial e preservação da paz. Nas palavras de Castro[viii] “a
esperança de Wilson era que a cooperação internacional através do direito
internacional repassado de um moralismo idealista pudesse oferecer os meios pra
a manutenção de uma paz duradoura”.
 
O idealismo encontra seu momento de maior aceitação no período entre-guerras.
Importantes publicações de autores e estudos contribuíram para o
desenvolvimento inicial da Relações Internacionais como campo de estudos.
Identificar as causas da guerra e buscar caminhos para a paz eram preocupações
iniciais que, depois estiveram voltadas também para questões como os problemas
de segurança, desarmamentos, imperialismo e suas conseqüências, negociação
diplomática, balança de poder, geopolítica, etc[ix].
 
Mas os fatos que se sucederam pareciam contradizer as esperanças idealistas. No
entender de Belli[x], tem se que “...a história conturbada [da Liga das Nações] não
demonstrou outra coisa senão o triunfo da desconfiança recíproca e dos
nacionalismos exacerbados sobre o idealismo wilsoniano.” Mesmo dominando os
discursos políticos e acadêmicos nesse período, as propostas idealistas não vieram
a se concretizar, sendo a evidência fática disso o novo conflito mundial. 
 
O fracasso eminente do idealismo na política internacional veio com a
conflagração de uma Segunda Guerra Mundial em 1939, esta de proporções ainda
maiores que a Primeira. O idealismo perdia ali sua capacidade de persuasão e
ficou exposto diante às críticas de intelectuais realistas que “atingiu o que se
considerou o caráter ingênuo e normativo do idealismo”[xi], sobretudo a partir do
momento em que foi publicado o livro The Twenty Years´ Crisis, 1919 – 1939, de
Edward Carr.
 
A partir dessa publicação, a visão teórica realista da política internacional ganha
força. A obra de Carr tornou-se a referência e inicia o debate entre idealista e
realista. Conforme ressalta Castro[xii] é esta obra que emblematiza o começo do
estudo “científico” das Relações Internacionais, marcando assim o início da
tradição da Teoria das Relações Internacionais.
 
A deflagração da Segunda Guerra Mundial contrapôs o argumento realista às
propostas idealistas de cooperação através de instituições calcadas em princípios
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éticos e morais como base do convívio internacional pacífico. O debate entre o
idealismo e realismo ocorreu entre o final da Segunda Guerra Mundial e meado
dos anos 1950.
 
Observa-se nas raízes remotas do pensamento realista as obras já citadas de
Maquiavel (O Príncipe) e T. Hobbe (Leviatã). No entanto, além de Carr, outros
autores realistas se destacaram e constituem peças fundamentais para a
consolidação do realismo nos anos que se seguiram à guerra como Hans J.
Morgenthau (1904 – 1980) [xiii].
 
A visão realista de mundo postula os Estados como os principais agentes do
sistema internacional e a sua interação consistem no mais importante processo
em curso nas relações internacionais, entendendo, por conseguinte, que “todos os
outros processos, assim como o comportamento de todos os outros agentes, são
influenciados, direta ou indiretamente, em maior ou menor grau, pelas relações
de poder existentes entre os Estados soberanos no plano internacional”[xiv].
 
Dessa forma as Organizações Internacionais, no contexto realista, é menor de
importância, em virtude de estarem limitados aos poderes dos Estados e à
supremacia da força militar. O sistema internacional, por sua vez, é entendido
como sendo anárquico e conflitivo em que nenhum Estado reconhece em outro a
capacidade de estabelecer regras e de faze-las cumprir no plano internacional.
Ademais, o processo político era visto como uma luta pelo poder e pelo recorrente
uso da forças.
 
Nesse sentido, se atribuiu aos Estados um comportamento racional, capaz de
estabelecer uma hierarquia de objetivos coerentemente com os interesses
nacionais, que era segundo essa visão, uma preocupação constantes com a
preservação de sua soberania e de sua segurança em detrimento das relações
econômicas, ações de cooperação.
 
Dessa maneira, o realismo político compreende as relações internacionais como 
sendo determinadas por elementos de segurança e militarização. No entender de
para Castro[xv] a característica preponderante dessa visão é a justificação do uso
da força, seja como condição inevitável da vida em sociedade, seja como meio de
se atingir a paz no mundo.
 
Em ascensão, o realismo passa a influenciar formuladores de política externa,
sobretudo os da política externa americana nos anos 50, à medida que segundo
Belli[xvi] “...parecia refletir não uma conjuntura passageira ou um momento de
tensão, mas toda a história da humanidade marcada por conflitos armados e
disputas variadas”.
 
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Embora como se pode verificar que os primeiro pressupostos do realismo
(clássicos) fossem flexibilizado a partir de pesadorescom Waltz e depois com
Gilpin, ambos autores de uma linhagem neo-realista[xvii] da década de 70, com o
decorrer do tempo, as características principais da política internacional
defendidas pelo realismo – Estado como agente principal; sistema internacional
anárquico; processo político: uma luta pelo poder; o uso sistemático da força
como meio de solução de conflito – começam a serem questionadas, dando
margem para que a partir de então, as relações internacionais fossem analisadas
como um conjunto mais complexo de novos atores e processos.
 
O realismo se revela realmente frágil quando manifesta uma vaga noção de uma
natureza humana essencialmente egoísta e imutável, que na condição de crença
não se presta à comprovação científica. Nesse sentido, refletindo as
características fundamentais dos dois debates discutidos até aqui, Belli ressalta
que:
 
“Se é verdade que o idealismo enfatizou a possibilidade de
cooperação e a convergência em detrimento da dimensão do
conflito, não é menos verdade que os teóricos realistas
clássicos desprezaram em suas análises a questão da
cooperação, deixando de lado uma dimensão igualmente
importante das relações internacionais” [xviii].
 
Além disso, as transformações no cenário internacional do século XX como vimos
a pouco, tornaram inegável a importância das grandes corporações transnacionais
para as economias domésticas e a influência das organizações internacionais de
fórum multilateral e das organizações não-governamentais na política
internacional. Agora, os Estados estavam deixando a condição de únicos e mais
importantes atores da cena internacional e passaram a dividir espaço no cenário
internacional com novos atores.
 
Da mesma forma, questões de segurança e militarização que encabeçavam a
agenda da política internacional aos poucos foram perdendo lugar na pauta para
questões que ganharam papel de maior elevo no cenário internacional
contemporâneo como relações econômicas, financeiras, sociais e culturais.
 
 
 1.2. A Interdependência: cooperação e organizações internacionais
 
A teoria da interdependência surge como uma tentativa de dar respostas mais
satisfatórias a uma realidade internacional em acelerado processo de
transformação. Sem descartar a contribuição realista, os precursores da teoria da
interdependência Robert O. Keohane e Joseph S. Nye, no início dos anos 70, com
livro Poder e Interdependência[xix], constroem um programa de pesquisa mais
abrangente, em que há espaço para o desenvolvimento de análises que focalizam
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agentes distintos do Estado nacional e processos outros, complementares ao
problema da segurança, estabelecendo um contraste com a abordagem realista.
 
Para essa análise os autores partem do que eles percebiam como transformações
reais da política internacional. Tais transformações, nesse sentido, seriam as
conseqüências de medidas adotadas pela política internacional desde o período
entre guerras. Mesmo antes do fim da Segunda Guerra Mundial, as potências
vencedoras imbuídas de esforços de institucionalização da política internacional
desenvolveram uma rede de organizações internacionais com vistas a promover a
cooperação multilateral em diferentes áreas.
 
Entre as mais importantes, figurava a Organizações das Nações Unidas (ONU) e
outras a ela relacionada como a FAO, a OIT e OMS e as agências do chamada
“sistema Bretton Woods”, quais sejam: o Fundo Monetário Internacional (FMI) o
Banco Mundial (BIRD) e por fim, também em instância multilateral de cooperação
comercial, o Acordo Geral sobre tarifas Comércio (GATT- General Agreement on
Tariffs and Trade), substituído em 1995 pela Organização Mundial do
Comércio[xx]. Outros complexos acordos foram sendo estabelecidos a partir de
então em áreas específicas de cooperação internacional como parcerias para
administração de alta tecnologia e cooperação para uso de diversos recursos
naturais[xxi].
 
O efeito desse processo se traduziu em um intenso fluxo de conhecimentos e
informações que no entender de Castro[xxii] “passaram em grande parte a balizar
e distribuir autoridade e estruturar instâncias de negociação, de maneira a
influenciar extensamente o jogo da política e da economia internacionais”.
 
Da mesma maneira o gigantesco aumento das transações transfronteiriças (fluxo
de capitais, bens, pessoas, etc.), e a presença de atores não estatais como as
transnacionais, igrejas e organizações não-governamentais (ONGs) participando
nos processos da política e da economia internacionais, também alterava a
realidade internacional.
 
Desta forma, as sociedades criaram canais múltiplos de contato fazendo com que
alguns importantes processos em curso nas relações internacionais
contemporânea nem sempre passassem pelo controle estatal.
 
Os pressupostos realistas se revelaram insuficiente para explicar os complexos
eventos que agora dominavam a agenda política internacional contemporânea.
Reconhecendo tal insuficiência do modelo realista, mas não o descartando
totalmente, Keohane e Nye concebem uma agenda internacional aberta, complexa
e composta de uma ampla variedade de objetivos, sem estar no entanto,
subordinada uma hierarquia temática no sentido de que a segurança militar seja
vista, a princípio, como tema mais relevante. 
 
A agenda internacional é considerada aberta por admitir temas de diversas ordens
e interesses; e complexa ao estabelecer conexões variáveis, como por exemplo,
entre questões de segurança nacional e questões econômicas ou tecnológicas e
entre questões de política interna e política externa podendo ocorrer diferentes
coalizões entre, dentro e fora de governos ou instituições.
 
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Observaram também a existência de múltiplos canais de comunicação e influência
entre sociedades cujas interações vão desde a informalidade entre autoridade e
entre atores privados até relações interestatais formais.
 
Desse modo existe a necessidade de analisar o papel desempenhado por outros
agentes, que não o Estado, por os considerarem determinantes em alguns
processos em curso nas relações internacionais, sendo que em determinados
casos, “dependendo da tecnicidade associada às decisões, tais agentes
desempenham papel tão relevante quanto o dos Estados”[xxiii]
 
Ao mesmo tempo em que admite uma nova e agenda e novos agentes, a nova
teoria tem por base o ‘conceito de interdependência’ como resultado das
transações entre estes. A interdependência não se refere simplesmente a uma
interconexão, mas sim, a uma “dependência mútua”, ou “uma situação em que
atores são afetados, de formas potencialmente custosas, pelas ações de
outros”[xxiv].
 
Dentro dos argumentos de Keohane e Nye, existem duas dimensões da
interdependência: a “sensibilidade” e a “vulnerabilidade” a qual ficam sujeitos
agentes à mudanças entre si. A “sensibilidade” à mudança são os ajustes
realizados em políticas locais, em reflexos de alterações de fatores externo. A
“vulnerabilidade” corresponde a custos impostos por eventos externos na qual 
estão sujeitos os agentes mesmo depois de ter alterado políticas.
 
Isso significa dizer, segundoos autores dessa teoria, que nas relações
interdependentes entre dois ou mais agentes, não necessariamente, resultará em
vantagens a todos os envolvidos, uma vez que nada assegura que as relações
consideradas interdependentes sejam caracterizadas por benefícios mútuos, “isso
dependerá do peso dos atores e também da natureza da relação”[xxv].
 
Os diferentes agentes não possuem igual capacidade de influenciar a evolução dos
acontecimentos no plano internacional. Desse modo, a interdependência se
caracteriza por ser essencialmente assimétrica à medida que afeta os agentes de
formas diferentes, exatamente por não gozarem, estes, do “mesmo grau de
desenvolvimento socioeconômico e não controlarem os mesmos recursos naturais,
geográficos, financeiros e militares”[xxvi].
 
Tais assimetrias geram disputas entre os agentes nos diferentes processos em
curso nas relações internacionais, cujos resultados não são determinados pelo 
poder militar e o emprego da força da visão realista, mas pela manipulação dos
próprios fatores de interdependência.
 
É a partir dessas assimetrias, ou seja, das sensíveis diferenças entre os agentes
nas áreas militar, econômica, industrial, entre outras que Keohane e Nye opõem o
conceito de interdependência ao conceito realista de “poder”, essencialmente
relacionado ao uso da força, ao afirmarem que:
 
“São ‘assimetrias’ de dependência que mais provavelmente
oferecerão fontes de influência para os atores nas relações que
estabelecem entre si. Atores menos dependentes podem muitas
vezes utilizar as relações de interdependência como uma fonte de
poder na negociação relativa a uma questão e talvez para exercer 
influência em outros problemas...Concluímos que um início
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promissor nas análises políticas da interdependência internacional
pode ser o de conceber as interdependências assimétricas como
fontes de poder para os atores”[xxvii].
 
O quadro mais complexo de agentes assimétricos e as novas fontes de poder
percebidas pela interdependência fazem com que diferentes agentes sejam
capazes de controlar a evolução e o resultado dos principais processos em curso
no plano das relações internacionais.
 
Assim, em alguns casos conforme o tema que se estiver negociando, as
organizações internacionais (governamentais ou não), agentes sociais e mesmo
representantes do setor privado terão maior ou menor capacidade de inserir
temas na agenda internacional, interferir na formulação de política exterior dos
Estados, controlar processos, etc. Em outros casos, as decisões mais importantes
ficam por conta dos Estados.
 
Esse quadro fortaleceu a atuação de outros agentes nos processos em cursos no
plano internacional, sobretudo dos Estados mais fracos, e principalmente no
âmbito das organizações internacionais. Para os interdependêntistas as
organizações internacionais estabelecem agendas, induzem a formação de
coalizões e funcionam como facilitadores da ação política dos Estados fracos.
 
A capacidade para eleger o foro adequado para um problema e para mobiliar
votos é importante resultado político. As regras são negociadas sob a apreciação
dos membros e, no processo de aprovação e implementação destas, os Estados
mais fracos, através de colisões, tentam fazer prevalecer seus objetivos ou
mesmo obter resultados menos custosos.
 
A teoria da interdependência, por assim dizer, passa então dar melhores
explicações à nova realidade internacional e aos processos nela observado,
nutrindo-se da “valorização das organizações internacionais, de atores privados
participantes em processo de cooperação econômica, técnica ou política e de
processos políticos domésticos, que passaram a ser vistos como relevantes para
explicar as mudanças na política internacional”[xxviii].
 
O estudo dessa teoria não se limita aos argumentos aqui apresentados. Haja vista que a apreciação desta teoria que valoriza os
atores não estatais, instituições (governamentais ou não), a cooperação entre agentes e uma ampla agenda de relações
internacionais desembocam em uma outra agenda de pesquisa a dos “regimes internacionais” na qual não nos ocupamos aqui.
[i] “qualquer lugar do mundo, atualmente, está a menos de dois dias de distância de qualquer outro, por avião a
jato, e um míssil teleguiado vence qualquer distância a menos de quarenta minutos”. Deutsch, 1982, p.10.
[ii] Castro, 2001, p.10.
[iii] Guimarães, 2001, p. 10.
[iv] Id., ibid..
[v] Rocha, 2002, p. 40.
[vi] Belli, 1994, p.14.
[vii] Id., ibid.
[viii] Castro, 2001, p.14.
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[ix] Guimarães, 2001, p. 24.
[x] Belli, 1994, p.15.
[xi] Id. p. 15.
[xii] Castro, 2001, p. 15.
[xiii] Guimarães, 2001, p. 44.
[xiv] Rocha, 2002, p. 266.
[xv] Castro, 2001, p.16.
[xvi] Belli, 1994, p.17.
[xvii] Para discussão sobre um aperfeiçoamento da abordagem realista, ver Belli, 1994, cap. 1.
[xviii] Belli, 1994, p.18.
[xix] Keohane & NYE, 1988 [1977]
[xx] O GATT foi instituído no momento em que o Congresso Americano não ratificou a Carta de Havana que
estabeleceria a Organização Internacional do comércio (ITO). Para uma melhor discussão sobre o GATT e OMC
ver Ramos, 2004 pp.147-178.
[xxi] Castro, 2001, p. 23.
[xxii] Id., ibid.
[xxiii] Rocha, 2002, p. 273.
[xxiv] Keohane, 1992, p.167.
[xxv] Id., ibid..
[xxvi] Junior, 2001, p. 25.
[xxvii] Keohane, Robert O.;NYE, Joseph S,1977 apud Keohane, 1992, p.167.
[xxviii] Castro, 2001, p. 24 - 25.
 
 
 
 
Referências Bibliográficas
 
 
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1994. 142p. (Dissertação de Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciências
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1982. 343 p. (Coleção Pensamento Político)
 
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KEOHANE, Robert O.; NYE, Joseph S.. Poder e interdependencia: la política
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(colección Estúdios Internacionales).
 
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Comentários de Napoleão Bonaparte. Trad.
Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2003. 156 p. (Coleção a Obra-Prima de
Cada Autor)
 
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1.Textos complementares
 
1. A Guerra Fria e seu Fim: Conseqüências para a Teoria das Relações
Internacionais (HALLIDAY, Fred. Contexto Internacional no. 1, mês 1-6,
ano 1994)
2. Diversificação das relações internacionais e teoria da
interdependência. (SANTOS JUNIOR, Raimundo B. Paradigmas das
relações internacionais. 2. ed. rev. Ijuí:Unijuí, 2004. pp.207–254. Coleção
relações internacionais e globalização 1).
3. O Ideário da paz em um mundo conflituoso. (MIYAMOTO,
Shiguenoli.Paradigmas das relações internacionais. 2. ed. rev. Ijuí:Unijuí,
2004. pp.15 – 56. Coleção relações internacionais e globalização 1).
 
2. Sites relacionados
http://www.relnet.com.br
 
3. Grupos de estudos relacionados
 
Centro de Estudos de Cultura Contemporânea – CEDEC
Líder do grupo: Tullo Vigevani
Lattes:http://www.cnpq.br/pls/dwdiretorio2002/p
 
Relações Internacionais Contemporâneas - Universidade de Brasília - UnB
Líder do grupo: Amado Luiz Cervo
http://www.relnet.com.br/
http://www.cnpq.br/pls/dwdiretorio2002/p
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Lattes:http://www.cnpq.br/pls/dwdiretorio2002/p
 
Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais e Comparada
Líder do grupo: Henrique Altemani de Oliveira
Lattes:http://www.cnpq.br/pls/dwdiretorio2002/p
Exercício 1:
A política externa do Brasil é fundamentada no artigo 4º da Constituição Federal de 1988, que determina, nas
relações do Brasil com outros países e organismos multilaterais, os princípios da não-intervenção, da
autodeterminação dos povos, da cooperação internacional e tentativa de solução pacífica de conflitos. Ainda
segundo a Constituição Federal de 1988, a política externa é de competência exclusiva do Poder Executivo
federal, cabendo ao Legislativo federal as tarefas de ratificação de tratados internacionais e aprovação dos
embaixadores designados pelo Presidente da República. Conceitualmente, a Política externa pode ser definida
como um instrumento governamental com o qual um Estado afeta o destino do seu povo, mantendo a paz ou
fazendo guerras, induzindo o crescimento, o desenvolvimento e a riqueza ou o atraso, a dependência e a
pobreza. Nesse sentido podemos afirmar que a política externa de um Estado é orientada:
A)
pelas políticas públicas internacionais;
B)
pelo interesse nacional: sentimento ou desejo externado pela população do pais;
C)
pelo interesse nacional: fruto dos acordos internacionais ratificados pelo país;
D)
pelo interesse nacional: uma percepção majoritária dos responsáveis pela orientação da política externa dos
Estados;
E)
pela ética interente à politica tanto no âmbito interno qunato externo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
http://www.cnpq.br/pls/dwdiretorio2002/p
http://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_Federal_de_1988
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Povo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_externa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_Executivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_da_Rep%C3%BAblica
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A diplomacia não deve ser confundia coma política externa. A diplomacia é o instrumento de execução de uma
estratégia de negociação para atingir objetivos definidos pelo Estado. Portanto, ele se compõe de atividades
práticas e concentradas embasadas em técnicas de gestão negociação dos interesses externos dos Estados. A
política externa é, por sua vez, uma atividade estritamente intelectual que expressa a concepção do
relacionamento externo de um Estado. Feita esta distinção, podemos assegurar que as quatro principais
funções da diplomacia são:
A)
representação; assinatura de acordos internacionais, informação e proteção;
B)
negociação, informação e proteção a imigrantes ilegais no exterior;
C)
representação, negociação, informação e assinatura de acordos internacionais;
D)
negociação, representação e proteção a imigrantes ilegais no exterior;
E)
representação, negociação, informação e proteção.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
Em 03/02/2008 um incidente diplomático entre Equador e Colômbia provocou as seguinte noticia nos veículos
de comunicação - Colômbia cometeu atentado contra soberania do Equador, diz governo.: “ A Colômbia cometeu o
pior atentado contra o Equador em anos ao realizar uma operação em seu território e "massacrar" 17 rebeldes
das Farc, incluindo o número dois da guerrilha, Raúl Reyes, assinalou neste domingo o ministro da Segurança
Interna e Externa do Equador, Gustavo Larrea. "É o atentado mais grave contra a soberania equatoriana
cometido pela Colômbia", declarou Larrea, o qual, junto com o ministro da Defesa, Wellington Sandoval,
inspeciona a área do incidente. "Não há antecedentes de uma incursão armada de um Estado frente a outro
Estado soberano, sem respeitar nenhum procedimento internacional, como o que ocorreu na madrugada deste
sábado", acrescentou. As tropas equatorianas já verificaram a área do incidente, localizada a dois quilômetros
da fronteira com a Colômbia, e recolheram evidências de que se tratou de um massacre, segundo o presidente
Rafael Correa. O mandatário equatoriano afirmou que o presidente colombiano, Alvaro Uribe, lhe havia
informado sobre uma perseguição que obrigou os militares a se defenderem depois que as Farc atacaram da
fronteira do Equador. "Para surpresa do governo equatoriano, foram encontrados 15 corpos de guerrilheiros e
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duas guerrilheiras feridas em um acampamento das Farc" no Equador, acrescentou. "Mas os cadáveres
estavam de roupas de dormir, de pijamas, ou seja, não houve nenhuma perseguição, foram bombardeados e
massacrados enquanto dormiam." Considerando o fato relatado acima, podemos afirmar que a correta definição
de soberania é:
A)
o interesse comum em se preservar o sistema de Estados, ou seja, que haja a preservação da soberania dos
Estados, que haja um mínimo de paz para que cada Estado se desenvolva, e que se permita a cada sociedade
a busca por seus objetivos;
B)
o monopólio sobre a violência e legitimidade que um Estado possui para ordenar relações internas dentro de um
determinado território, além do reconhecimento da capacidade e legitimidade para promover seus interesses
frente aos demais Estados;
C)
a autonomia que os Estado tem para perseguir seus interesses podendo recorrer ou não ao uso da força caso
considere necessário para perseguir e defender esses interesses;
D)
do “direito das gentes” (direito das nações) que estabeleceu o direito que diversas cidades ou reinos
observavam em si mesmos e em suas relações recíprocas;
E)
a capacidade que tem uma unidade política de impor sua vontade as demais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
O Surgimento do Realismo Moderno se deu a partir da obra “vinte anos de Crise” de Edward Carr. O livro foi
produzido em 1937, quando “a guerra [Segunda Guerra Mundial] projetava sua sombra sobre o mundo, mas
quando nem toda esperança de evitá-la estava perdida” (CARR, 2001, Prefácio à Primeira Edição, p.1). Nele, o
autor analisa os caminhos seculares de duas correntes antagônicas da política, a utópica e a realista, destruindo
o “edifício” da primeira e dando passos importantes na construção da segunda. Além disso, responde porque a
utopia dominou o pensamento teórico no entre-guerras e demonstra que nenhuma teoria é suficiente sem
elementos de sua oposta. Por fim, Carr ilumina os conceitos do poder, da moral e do Direito para a política
internacional. Considerando os aspectos elementares do pensamento Carr, podemos afirmar que o Realismo
Moderno surgiu fundamentalmente em função
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A)
do “modelo westphaliano” que estabeleceu condições de autonomia para unidades políticas, sem criar
obrigações mútuas entre elas;
B)
da incapacidade dos pressupostos dos realismo, que dominaram a política internacional após a Primeira Grande
Guerra Mundial, em prevenir a crescente escalada de violência, nacionalismo e agressão internacional que
culminou com a eclosão da segunda Guerra Mundial;
C)
da concepção baseada nas idéias de poder e força: os Estados definem seus interesses em termos de poder e
sempre estão pronto para usar a forca;
D)
da autonomia que os Estado tem para perseguir seus interesses podendo recorrer ou não ao uso da força caso
considere necessário para perseguir e defender esses interesses;
E)
da falha da visão idealista que entendia que a ordem internacional deveria ser regimentada por organizações
internacionais capazes de fazer prevalecer os princípios éticos e preceitos morais refreando assim os
nacionalismos exacerbados e a desconfiança generalizada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 5:
A teoria da dependência surge na década de 1950 como resultado de muitas críticas à atuação hegemônica
norte-americana, que deram origem aos movimentos terceiro-mundistas e a uma visão do sul, relativos aos
processos políticos e econômicos vividos na época da Guerra Fria. As principais idéias da Teoria da
Dependência foca-se na relação entre países dominantes e dominados ou centrais e periféricos, transferindo o
conceito clássico de luta de classes para a luta entre os países dominantes e explorados. As idéias dos teóricos
da dependência deram origem a um programa de barreiras comerciais nos países em desenvolvimento,
sobretudo os países Latino-americanos, aos produtos industrializados estratégicos para que a produção desses
produtos fosse estimulada internamente. Estes programas foram chamados de:
A)
Sistema Bretton Woods;
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B)
Consenso de Washington;
C)
Liga das Nações;
D)
Substituição de importações;
E)
Pax britanica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 6:
A construção da ordem internacional está diretamente relacionada com a estruturação e operação de regimes
nos vários campos das relações internacionais. Durante os últimos três séculos e meio conheceram-se diversos
sistemas de ordem internacional, isto é, grandes acordos assumidos em tratados de paz assinados pelas
principais potências da Europa, e depois do Mundo todo, visando a prevenção das guerras e a manutenção da
paz. Cronologicamente, foram eles o de Westfália (1648), o de Viena (1815), o de Paris (1919), e o de SãoFrancisco (de 1945), que veio engendrar a ONU. Nas relações internacionais entende-se por ordem
internacional:
A)
o monopólio sobre a violência e legitimidade para ordenar relações internas dentro de um determinado território
que um Estado possui, além do reconhecimento da capacidade e legitimidade para promover seus interesses
frente aos demais Estados;
B)
a autonomia que os Estado tem para perseguir seus interesses podendo recorrer ou não ao uso da força caso
considere necessário para perseguir e defender esses interesses;
C)
a capacidade que tem uma unidade política (Estado) de impor sua vontade as demais;
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D)
o interesse comum em se preservar o sistema de Estados, ou seja, que haja a preservação da soberania dos
Estados, que haja um mínimo de paz para que cada Estado se desenvolva, e que se permita a cada sociedade
a busca por seus objetivos;
E)
da concepção baseada nas idéias de poder e força: os Estados definem seus interesses em termos de poder e
sempre estão pronto para usar a forca.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 7:
O Surgimento do Realismo Moderno se deu a partir da obra “vinte anos de Crise” de Edward Carr. O livro foi
produzido em 1937, quando “a guerra [Segunda Guerra Mundial] projetava sua sombra sobre o mundo, mas
quando nem toda esperança de evitá-la estava perdida” (CARR, 2001, Prefácio à Primeira Edição, p.1). Nele, o
autor analisa os caminhos seculares de duas correntes antagônicas da política, a utópica e a realista, destruindo
o “edifício” da primeira e dando passos importantes na construção da segunda. Além disso, responde porque a
utopia dominou o pensamento teórico no entre-guerras e demonstra que nenhuma teoria é suficiente sem
elementos de sua oposta. Por fim, Carr ilumina os conceitos do poder, da moral e do Direito para a política
internacional. Considerando os aspectos elementares do pensamento Carr, podemos afirmar que o Realismo
Moderno surgiu fundamentalmente em função:
 
 I. Do “modelo westphaliano” que estabeleceu condições de autonomia para unidades políticas, sem criar
obrigações mútuas entre elas;
 II. Da incapacidade dos pressupostos dos idealismo, que dominaram a política internacional após a
Primeira Grande Guerra Mundial, em prevenir a crescente escalada de violência, nacionalismo e
agressão internacional que culminou com a eclosão da segunda Guerra Mundial;
 III. Da concepção baseada nas idéias de poder e força: os Estados definem seus interesses em termos de
poder e sempre estão pronto para usar a forca;
 IV. Da autonomia que os Estado tem para perseguir seus interesses podendo recorrer ou não ao uso da
força caso considere necessário para perseguir e defender esses interesses;
 V. Da falha da visão idealista que entendia que a ordem internacional deveria ser regimentada por
organizações internacionais capazes de fazer prevalecer os princípios éticos e preceitos morais
refreando assim os nacionalismos exacerbados e a desconfiança generalizada.
 
A)
A alternativa II é a correta;
B)
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As alternativas I, II e V estão corretas;
C)
As alternativas I, II, III e IV estão corretas;
D)
A alternativa IV é a correta;
E)
As alternativas II e V estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 8:
O Neo-realismo surgiu no final da década de 1970 com o trabalho de Kenneth Waltz, Theory of International
Politics (1979). Com esta obra Waltz busca apresentar uma teoria geral das relações internacionais. Podemos
afirmar que o neo-realismo diverge fundamentalmente do realismo:
 
 I. na concepção do papel do Estado nas relações internacionais
 II. na concepção da possibilidade de cooperação na relações internacionais
 III. no nível de analise das relações internacionais. Enquanto os realistas clássicos focam suas explicação
no nível estatal, Walts aborda as relações internacionais a partir do nível sistêmico;
 IV. no nível de analise das relações internacionais. Enquanto os realistas clássicos focam suas explicação
no nível sistêmico, Walts aborda as relações internacionais com foco nas ações do Estado;
 
A)
As alternativas I e IV estão corretas;
B)
As alternativas III e IV estão corretas;
C)
A alternativa I está correta;
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D)
A alternativa IV está correta;
E)
A alternativa III está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 9:
Leia atentamente a reportagem publicada pelo site www.folhaonline.com.br e responda a questão ao final:
 
 Blair defende motivos que levaram à Guerra do Iraque: O ex primeiro-ministro britânico, Tony Blair,
defendeu a ação militar liderada por Reino Unido e EUA contra o regime do ex-presidente iraquiano
Saddam Hussein em discurso no Congresso americano. Blair e o presidente americano, George W. Bush,
têm sido alvo de intensas críticas em razão da insegurança enfrentada pelas tropas da coalizão no Iraque
e de informações falsas de inteligência sobre as supostas armas de destruição de massa de Saddam.Blair
afirmou ter certeza de que a Guerra do Iraque foi justificada e que a história deve perdoá-los se as
alegações sobre armas proibidas estiverem erradas.''Creio profundamente e com todas minhas convicções
que tivemos razão, e que se não tivéssemos agido ou se tivéssemos duvidado desta ameaça em vez de
dar o exemplo, a história não nos teria perdoado'', declarou Blair. Blair foi ovacionado ao entrar na Câmara
dos Representantes dos EUA por parlamentares e autoridades do governo Bush. O premiê agradeceu aos
presentes classificando os aplausos como uma ''recepção calorosa e generosa que é mais do que eu
mereço e mais do que eu estou costumado, francamente'', referindo-se à oposição que tem enfrentado no
Parlamento Britânico.''Podemos dizer que o terrorismo e as armas de destruição em massa se unirão?
Deixem-nos dizer uma coisa: se estivermos errados, nós teremos destruído uma ameaça que é, pelo
menos, responsável por uma matança desumana e por sofrimento'', declarou ele. ''Nós prometemos um
governo democrático no Iraque. Nós vamos proporcionar isso'', disse ele.Não temos que deixar o Iraque
''antes que o trabalho esteja terminado'', acrescentou, fazendo um apelo ao comprometimento com uma
longa estada no país. ''O fim dos combates não significa que o trabalho esteja terminado'', frisou Blair.
 
Analisando a decisão dos EUA e aliados promoverem a Guerra contra o Iraque a partir da visão da Natureza da
Política Externa proposta por Hans Morgenthau, teórico realista das relações internacionais, é correto afirma
que:
 
I - Trata-se de uma Política de defesa do status quo que visa conservar o poder e evitar mudanças no
sistema internacional que alterem sua posição no sistema;
II - Trata-se de uma Política de defesa do status quo orientada para a aquisição de mais poder mediante a
alteração da estrutura vigente;
III - Trata-se de uma Política de prestígio baseada em ostentação e ritualismo como forma de manter ou
aumentar o poder do Estado;
IV - Trata-se de uma Política de imperialismo orientada para a aquisição de mais poder mediante a
alteração da estrutura vigente.
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A)
As alternativas I,III e IV estão corretas;B)
As alternativas I e IV estão corretas;
C)
A alternativa I está correta;
D)
A alternativa IV está correta;
E)
A alternativa II está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 10:
Hans Morgenthau (1904-1980) em sua obra Política entre as Nações critica a chamada visão Idealista de
Relações Internacionais. Para ele, a paz mundial somente seria possível por meio de mecanismos “negativos”,
ou seja, por um mecanismo de equilíbrio de poder. Para Morgenthau, o poder não se limita ao exercício da
violência física, porém, ele reconhece que, dentro da arena internacional, o exercício desse poder torna-se
fundamental para entender a força política de uma nação. Utilizando-se dos conceitos de poder de Morgenthau,
podemos afirmar que o período da Guerra Fria, Estados Unidos e URSS se utilizaram do:
I - Poder utilizável que é aquele que pode ser exercido como uso de forças militares em uma guerra, bem
como os seus armamentos convencionais;
II - Poder Não-utilizável aquele que não encontra respaldo na moralidade ou legalidade;
III - Poder Não-utilizável representando pela impossibilidade da utilização das armas nucleares;
IV - Poder legítimo que é legal e moralmente justificável, como o desencadeamento de uma guerra por
autodefesa ou dentro de um contexto de apoio a aliados (guerra justa) ou mesmo com a aprovação das
Nações Unidas.
 
A)
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As alternativas II, III e IV estão corretas;
B)
A alternativa II é a correta;
C)
As alternativas I e III estão corretas;
D)
A alternativa III é a correta;
E)
A alternativa I é a correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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