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AÇÃO PENAL Preliminar sobre Inquérito Policial

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AÇÃO PENAL
Preliminar sobre Inquérito Policial
INQUÉRITO POLICIAL
- Fase investigatória – é a fase preliminar que possa gerar um processo penal, Juiz/Promotor/Advogado, o que for contado no inquérito, deve ser repetido na ação penal em juízo, se não for repetida, não terá validade como prova.
Se tiver prova, o MP pode apresentar a prova e não haverá necessidade de inquérito policial.
- Peça exclusivamente administrativa
- Possui cunho inquisitivo
- (Des) necessidade de contraditório (não pode juntar no inquérito prova a seu favor, só na ação penal, mas está sendo questionado e alguns delegados aceitam).
- Busca elucidação (comprovação) da conduta criminosa (chegar ao culpado o mais próximo possível).
- Possui prazo para seu encerramento (suspeito solto 30 dias para encerrar e 5 dias para suspeito preso, com possibilidade de prorrogação com autorização do juiz).
- É conduzido por autorizada policial (Delegado de carreira)
- É fiscalizado pelo Ministério Público
- É prescindível à Ação Penal (prova repetida na ação)
- Não pode ser utilizado pela autoridade judicial como prova exclusiva
- Possui regara para ser instaurado
CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO
- Inquisitividade (unilateralidade)
- Ausência do contraditório
- Oficialidade – é dever de ofício de o delegado instaurar o inquérito policial quando provocado.
- Indisponibilidade – (Art. 17, cpp.) é que o inquérito policial pode estar presente ou não na Ação Penal. No IP constarão todos os detalhes do que foi apurado e quem arquiva o IP é o MP com aval do juiz.
- Escrito – (Art. 9º, cpp.) – precisa ser reduzido a termo (sempre será escrito e após digitado).
- Sigiloso – deve estar disponível para o MP, Delegado e Advogado.
VÍCIOS NO INQUÉRITO POLICIAL
- Impossibilidade de alegação de “nulidades” no inquérito, pois nele não se vislumbra um “processo”, mas um procedimento administrativo de caráter informativo – não é uma acusação mas uma investigação que poderá vir a ter um acusação.
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO
- Depende da espécie de Ação Penal
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
- Não precisa de manifestação da vítima (homicídio)
a- Ex officio (Art. 5º, I, cpp.) – deve ser instaurado o inquérito policial por parte do delegado.
b- Por requisição do MP (Art. 5º, II, cpp. 1ª parte).
c- Por requerimento do ofendido ou de seu representante legal (Art. 5º, II, 2ª parte, cpp.).
d- Por auto de prisão em flagrante
AÇÃOI PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
- Por representação do ofendido por requisição do Ministro da Justiça, Ex: lesão corporal.
- Por requerimento do ofendido, só se o ofendido se manifestar.
Prazos para o encerramento do inquérito policial:
- Se preso: 10 dias e se solto: 30 dias – a contar da efetiva prisão, só quando for preso, se o réu for solto pode prorrogar o prazo.
O prazo para inquérito de drogas é de 30 dias para réu preso e 90 dias para réu solto. 
ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO policial
- Encerra-se com um minucioso relatório das investigações, elaborado pela autoridade policial que então remete os autos ao poder judiciário.
Diligências, pericias, oitivas de pessoas (testemunhas). O delegado não se manifesta, se culpado ou inocente),
ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL EM CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA
- O Ministério Público pode assumir os seguintes comportamentos:
a- Oferecer denúncia – enviando ao Ministério Público para que o mesmo ofereça a denúncia através do Inquérito Policial em virtude de que as provas colhidas são suficientes para oferecer a denúncia.
b- Requerer novas diligências – o Ministério Público não vislumbra reconhecimento e pede novas diligências.
c- Requerer o arquivamento – o Ministério Público verifica o Inquérito Policial e analisa se houve crime ou não e pode requerer ou não o arquivamento, só o Promotor que pode pedir o arquivamento e o juiz determina o arquivamento (Art. 28, CP.).
- INDAGAÇÃO – em uma situação em que o juiz receba o Inquérito Policial com a manifestação do Ministério Público pelo arquivamento do mesmo, não concordando o Magistrado com o arquivamento, como deverá proceder?
- A decisão do arquivamento do Inquérito Policial é irrecorrível.
- O arquivamento dos autos de Inquérito Policial não permite o ajuizamento de queixa subsidiária, se o Ministério Público pedir o arquivamento. Art. 28, CP.
- Art. 18, CPP.
ENCERRAMENTO DO OINQUÉRITO POLICIAL EM CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
- Art. 103, CP.
- Art. 38, CPP.
- Art. 19, CPP.
São crimes que precisam da manifestação da parte, do ofendido. (Seis meses quando souber quem é o autor).
- Encerramento anormal – trancamento do inquérito policial.
- Trata-se de uma construção jurisprudencial, calcada na previsão genérica contida no Art. 648, I, CPP.
- Coação, justa causa para a investigação, se não houver, pede o trancamento.
- Nesta situação, entende-se que a existência de inquérito policial, implica um constrangimento ao investigado.
- Justa causa quando investiga “b” pensando que é “a”.
- Tal trancamento é objetivado através de Habeas Corpus.
- Inquérito policial é inquisitivo e não é réu, é investigado.
DIREITO DE INVOCAR A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL PENAL AO PODER JUDICIÁRIO
CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL
GENÉRICAS
-Possibilidade jurídica da acusação, deve ser lícita e estar previsto em lei.
- Interesse processual – a parte ofendida, o ofendido ou o Estado.
- Legitimidades Ad Causam – os maiores de idade ou representante legal, livres de doença mental.
- Justa causa – para ação penal que tenha todos os requisitos para iniciar a ação, de caso criminoso.
ESPÉCIES
- Representação do ofendido – o Estado irá atuar quando for incondicionada.
- Requisição do Ministro da Justiça.
Inicio da Ação Penal Pública – Art. 395, CPP).
- Art. 129, I, CF. – inicio com o recebi da denúncia, quem oferece é o Ministério Público, quem recebe é o juiz.
- Prazo para o oferecimento da denúncia
- Art. 46, Caput, CPP.
- 5 dias se o indiciado estiver preso e,
15 dias se o indiciado estiver solto.
ESPÉCIES:
- Ação penal pública incondicionada – Art. 24, Caput, CPP., o Ministério Público recebe o inquérito e se tudo certo, oferece a denúncia ao juiz que pode receber ou não), o réu tem 10 dias para oferecer resposta.
- Ação Penal Pública condicionada
- Esta espécie subordina o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público (a vítima deve oferecer denúncia).
- Depende de uma manifestação de vontade.
-A representação (manifestação de vontade) não obriga o Ministério Público a oferecer denúncia. Devem ser analisadas as condições, se não estão vencidas, com técnicas.
NATUREZA JURÍDICA DA REPRESENTAÇÃO – Condição específica de procedibilidade – autorização processa, não autorização, deve aguardar 6 meses.
- Formas de representação – escrota ou oral reduzida a termo (B.O.).
- Destinatários – Pode ser dirigida ao juiz, ao órgão do Ministério Público ou a autoridade policial (1º leva para o delegado).
- TITULARIDADE DO DEIREITO DE REPRESENTAÇÃO – em geral o ofendido (se vier a falecer passa para os descendentes ou ascendentes, representante legal ou o juiz nomeia curador).
- PRAZO PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO – 6 meses para entrar com a queixa, 6 meses a partir da representação, deve informar ou declarar que quer representar.
- RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO – Art. 25, CPP.
Ex: Crime de ameaça, quando souber quem é o autor e após a representação o autor pode retratar-se e o ofendido pode aceitar, até o oferecimento da denuncia pode ser aceita, se a denúncia já foi feita não pode mais desistir, ou seja, retratar-se se passados os 6 meses.
AÇÃO PENAL PRIVADA
- O Estado transfere a um ente privado a legitimidade para a propositiva da Ação Penal – transferir a um particular mas o direito de punir continua sendo do Estado.
- O juiz puniendi continua pertencendo ao Estado. O juiz pode punir ou não, este é o direito do estado, punir ou não punir.
INÍCIO DA AÇÃO PENAL PRIVADA
Se opera com o ajuizamento da queixa (Petição Inicial). Será feita a denuncia da ação penal ao juízo competente.
Prazo para o exercício do direito de queixa.
- É decadencial de 6 meses contados a partir da data em que for conhecidoo autor do crime. Ex: Se 2 anos após ocorrido o crime, descobre o autor, terá 6 meses para ingressar com a queixa crime.
Espécies de Ação Penal Privada
- Comum propriamente dita ou exclusivamente privada. Pode ser intentada pela vítima ou pelos representantes legais, descendentes, ascendentes, cônjuge ou procurador.
- Personalíssima, é pessoal, se morrer acaba, não transfere para outra pessoa e a ação será arquivada (Art. 236, CP.).
Ação Penal Privada Subsidiária da pública é um subsidio que a vítima tem se o Ministério Público na fizer a denúncia por inércia, faz-se diretamente ao juiz após a análise de legitimidade (o MP entra no processo).
DENÚNCIA OU QUEIXA
- Para Ação Penal Pública ou na Privada.
REQUISITOS
COMUNS – Exposição do fato criminoso obrigatoriamente precisa descrever o fato criminoso no inquérito ou na investigação.
- Qualificação do acusado, dados pessoais, CPF, RG, endereço, etc.
- Classificação do crime, o fato criminoso precisa ser crime para acusar.
- Rol de testemunhas, quando necessário, para provar ou abonar a ação, pode ser de acusação ou de defesa.
ESPECÍFICOS DE QUEIXA
- Procuração com poderes especiais, devendo constar do instrumento de mandato: nome do querelado e menção do fato (acusado); na procuração tem que constar o fato. Ex: ofensa, que tipo de ofensa.
Causas de rejeição (liminar) da denúncia/queixa. Art. 395, CPP. (Questões de absolvição).
- Inércia – precisa descrever o crime de forma detalhada
- Falta de pressuposto processual, se faltar ou não indicar a vara.
- Falta de condição da ação penal. Ex: Não indicar o acusado ou não indicar endereço ou local do crime.
- Falta de justa causa. Ex: fato descrito, juízo competente, prova ilícito, invalida ou inexistente.
A prática de uma infração penal a par de deflagrar a pretensão punitiva Estatal, pode ensejar o surgimento da pretensão da separação do dano Ex Delicto (proveniente da infração penal), calcada no Direito Civil, na teoria da responsabilidade Civil por ato ilícito.
AÇÃO CIVIL DE CONHECIMENTO (Art. 61, CPP).
- Ação civil de conhecimento pode ser proposta no juízo civil, desde a data do fato típico, independentemente da instauração de qualquer procedimento penal.
- No caso de coexistência de Ação Penal e Ação Civil, o § único do Art. 64, CPP, permite que o juiz da ação cível, suspenda seu curso até o julgamento da Ação Penal.
- Pode ser promovida pelo ofendido, por seu representante legal ou herdeiros.
AÇÃO DE EXECUÇÃO CIVIL (Art. 63, CPP).
- A autonomia entre as jurisdições criminais e Ação Civil, todavia, não ostenta caráter absoluto.
- A condenação penal transitada em julgado faz coisa julgada no Civil, tornando indiscutível a existência da obrigação de reparar o dano.
- A sentença penal condenatória transitada em julgado consubstancia título executivo judicial no juízo Cível.
REPERCUSSÃO CIVIL DA ABSOLVIÇÃO CRIMINAL
- At. 66, CPP.
- Art. 386, II, II, V, VI, VII, CPP.
- Não ensejará a reparação civil nos casos em que a absolvição se fundamentar na inexistência material do fato (Art. 386, I, CPP) e quando houver mais certeza de que o sujeito não concorrer para a infração penal (art. 386, IV, CPP).

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