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apresentação do seminario, falas (1)

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1º SLIDE
Em 1418 as autoridades italianas demonstravam preocupação com o buraco que havia no teto da igreja, permitindo a entrada do sol e da chuva. Quando as obras da Igreja foram encerradas, não havia nenhuma solução de construção para o teto que, por esse motivo, permaneceu sem cobertura.
O edifício foi sofrendo com as intempéries e, temendo as consequências para a construção, os políticos da época lançaram um concurso público para descobrirem sugestões de projetos para a cúpula.
O desejo era construir a maior cúpula do mundo, mas não aparecia ninguém que parecesse tecnicamente dotado para realizar a obra.
O vencedor receberia 200 florins de ouro e a possibilidade de inclusão póstuma do seu nome na obra.
O projeto era extremamente difícil devido aos desafios em termos de construção. Todas as opções que pareciam existir eram extremamente onerosos e acabavam por se tornar inviáveis. No entanto, vários arquitetos celebrados da época concorreram ao prêmio.
2º SLIDE
Filippo Bruneleschi, um então ourives nascido em Florença, criou um projeto extremamente inovador que não necessitava de uma estrutura cara e complexa de andaimes.
Sua ideia era erguer duas cúpulas, uma dentro da outra. A cúpula interna teria uma base com dois metros de espessura e um topo com 1,5 metros. A segunda cúpula era menos espessa e tinha como objetivo proteger a construção especialmente da chuva, do sol e do vento. 
A primeira, localizada na parte interna, é em forma de concha e apresenta pinturas do Juízo final, realizadas por Giorgio Vasari e Federico Zuccari. Já a segunda cúpula é resistente ao vento, chuva, raios e até terremotos. É menos espessa, majestosa e seu formato é ogival. As duas cúpulas deveriam ser conectadas por uma escada, que até hoje encontra-se aberta para visitação.
3º SLIDE
Apesar de não ter vencido o concurso (que foi encerrado sem nenhum vitorioso), o projeto de Bruneleschi, extremamente original, despertou a atenção das autoridades.
A cúpula de Bruneleschi é o objeto arquitetônico mais citado e debatido, desde sua concepção em 1418, começando por Alberti que considerava sua formulação, "quase que por milagre, mas por um milagre da inteligência humana no céu de Florença." O único que não dedicou uma linha sequer a esse feito grandioso foi o próprio autor, Bruneleschi, que permaneceu apenas realizando e construindo.
Concluída em 1436, a cúpula projetada por Bruneleschi permaneceu envolta em mistério por séculos visto que Bruneleschi não deixou registros do processo inédito e revolucionário de construção 
4º SLIDE
Os segredos da cúpula de Bruneleschi 
O projeto do arquiteto não utilizou cetina — arco de madeira que serviria como molde. Filippo apropriou-se de uma técnica brilhante, tornando a obra muito mais leve e nobre do que uma cúpula sólida.
Mais de 500 anos após sua conclusão, ela continua sendo a maior cúpula de alvenaria já construída. Ninguém sabe ao certo como Brunelleschi foi capaz de colocar os tijolos com tanta precisão, e nenhuma teoria criada pode ser confirmada, uma vez que ele não deixou desenhos ou detalhes de planejamento.
Uma coisa é certa: ele abriu caminho para revoluções culturais e sociais, e projetou uma cúpula original e única.
5º SLIDE
No interior da Catedral estão várias obras inestimáveis, monumentos equestres do “Condottiere” de Paolo Uccello (1436) e Andrea de Castanho (1456), as lunetas de Luca dela Rubia, as portas de bronze do altar e a famosa Pietà de Michelangelo. Muitas obras estão no Museu Opera de Domo, como os coros de Luca dela Rubia e Donatello.
6º SLIDE
Os vitrais são os maiores em seu gênero na Itália entre os séculos XIV e XV. Com imagens de santos do Velho e Novo Testamento, foram construídos entre 1434 e 1445 por artistas como Donatello, Andrea del Castagno e Paolo Uccello. O Crucifixo, outra maravilha é uma obra-prima de Benedetto da Maiano.
7º SLIDE: 
Sobre a porta de entrada há um relógio colossal. Trata-se de um relógio feito por Lorenzo de Benvenuto, com quatro bustos de profetas (ou segundo alguns históricos trata-se dos 4 evangelistas), afrescados por Paolo Uccello no ano de 1443.
O relógio era acertado de acordo com a hora itálica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o pôr do sol como o início do dia.
Foi alterado para o horário que utilizamos somente com a chegada de Napoleão na Península Itálica. O movimento anti-horário tem haver com a meridiana vertical onde era a sombra que se movia do leste em direção a oeste.
A hora itálica funcionava mais ou menos assim: a primeira hora do dia era equivalente a primeira hora depois do pôr do sol, ou seja, no final da tarde e é por isso que ainda hoje, por volta das 18 horas é comum a se ouvir a Ave Maria, que era um Louvor a Virgem e que assinalava o fim do dia.
8º SLIDE
Outras obras que podem ser citadas são A talha do coro, de Bartolomeu Bandinelli, as portas da sacristia de Luca dela Rubia e as incrustações em madeira dos armários da sacristia projetados por Bruneleschi.

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