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2 0 2 0 . 2 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 1 APH/ITBS AULA 4 Letra B - Ventilação METODIZAÇÃO • Manter a potência das vias aéreas. • Avaliar a condição ventilatória do paciente. 1. Inspeção para notar trauma torácico; 2. Palpação de ambos os arcos costais (laterais e anteriores) e o esterno. Notar atrito, dor, assimetria e respiração paradoxal. Se as vias aéreas estão pérvias e sob controle, mas o paciente ainda não ventila bem, deve-se identificar as causas complicações associadas: • Traumatismo torácico; → Acidentes de grande energia cinética. • Lesões neurológicas (TCE e TRM cervical); • Queimados. → Vias aéreas aquecidas; → Intoxicação por monóxido de carbono; → Lesão torácica devido a explosão. INDICAÇÃO DE PROBLEMAS • Taquicardia; • Taquipneia; • Ferimentos na caixa torácica; • Dor torácica; • Assimetria torácica; • Hemitórax comprometido. ESPAÇO PLEURAL É um espaço virtual com uma lâmina de líquido para promover a expansão pulmonar sem atrito na caixa torácica. Ele está entre a pleura visceral e a pleura parietal. Quando temos situações em que ele se torna real, sendo preenchido, ocorre o aumento da pressão intratorácica, impossibilitando a expansão e ventilação do pulmão. AVALIAÇÃO DO TRAUMA TORÁCICO • Reconhecer a lesão na avaliação primária (diagnóstico clínico); • Reanimar: Restabelecer temporariamente a função ventilatória pela punção torácica, pode ser feita no pré-hospitalar; • Restaurar: Tratamento definitivo, realizado na avaliação secundária hospitalar, com a colocação do dreno torácico. LESÕES POTENCIALMENTE LETAIS • Pneumotórax Hipertensivo: Espaço pleural ocupado por ar. • Hemotórax Maciço: Espaço pleural ocupado por sangue. • Pneumotórax Aberto: Ferida na região pulmonar, saindo sangue e bolhas de ar. A pressão intratorácica se iguala a externa, impossibilitando a respiração. • Respiração Paradoxal (Fleil Chest): Fratura de costela segmentar, no qual o fragmento age de forma independente, fazendo traumas no parênquima pulmonar. PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO • Diagnóstico clínico: → Taquicardia; → Intensa dificuldade de respirar (dispneia); → Ausência de murmúrios adventícios unilateral; → Turgência da jugular (baixa drenagem de sangue pelo pulmão, comprometendo AD). • Reanimação: → Punção torácica: Agulha no 2º espaço intercostal na linha médio-clavicular do hemitórax acometido. • Reparação: → Drenagem definitiva: Dreno no 5º espaço intercostal na linha média axilar anterior e subaquático. HEMOTÓRAX MACIÇO • Diagnóstico clínico: → Taquipineia; → Taquicardia; Corpo estranho em tórax não se tira, apenas no centro cirúrgico. A nossa respiração varia de 15 a 20 incursões por minuto. Normalmente, é resolvida com punção e dreno, raramente realizamos toracotomia. 2 0 2 0 . 2 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 2 → Intensa dificuldade de respirar (dispneia); → Ausência dos murmúrios adventícios unilateral; → Jugular distendida pelo aumento da pressão intratorácica; → Jugular colabada pelo choque hipovolêmico; → Sinais de hipovolemia (mucosas hipocoradas, pulso periférico fraco e enchimento capilar lento). • Reanimação: → Punção torácica: Agulha no 5º espaço intercostal na linha axilar média. • Reparação: → Drenagem subaquática; → Reposição volêmica.
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