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Letra B - Ventilação (ABCDE da vida)

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APH/ITBS 
AULA 4 
Letra B - Ventilação 
 METODIZAÇÃO 
• Manter a potência das vias aéreas. 
• Avaliar a condição ventilatória do paciente. 
1. Inspeção para notar trauma torácico; 
2. Palpação de ambos os arcos costais (laterais e 
anteriores) e o esterno. Notar atrito, dor, 
assimetria e respiração paradoxal. 
 
Se as vias aéreas estão pérvias e sob controle, mas 
o paciente ainda não ventila bem, deve-se identificar as 
causas complicações associadas: 
• Traumatismo torácico; 
→ Acidentes de grande energia cinética. 
• Lesões neurológicas (TCE e TRM cervical); 
• Queimados. 
→ Vias aéreas aquecidas; 
→ Intoxicação por monóxido de carbono; 
→ Lesão torácica devido a explosão. 
 
 
 
 INDICAÇÃO DE PROBLEMAS 
• Taquicardia; 
• Taquipneia; 
• Ferimentos na caixa torácica; 
• Dor torácica; 
• Assimetria torácica; 
• Hemitórax comprometido. 
 
 ESPAÇO PLEURAL 
É um espaço virtual com uma lâmina de líquido 
para promover a expansão pulmonar sem atrito na caixa 
torácica. Ele está entre a pleura visceral e a pleura 
parietal. 
Quando temos situações em que ele se torna real, 
sendo preenchido, ocorre o aumento da pressão 
intratorácica, impossibilitando a expansão e ventilação 
do pulmão. 
 
 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DO TRAUMA TORÁCICO 
• Reconhecer a lesão na avaliação primária 
(diagnóstico clínico); 
• Reanimar: Restabelecer temporariamente a função 
ventilatória pela punção torácica, pode ser feita no 
pré-hospitalar; 
• Restaurar: Tratamento definitivo, realizado na 
avaliação secundária hospitalar, com a colocação do 
dreno torácico. 
 
 
 
 LESÕES POTENCIALMENTE LETAIS 
• Pneumotórax Hipertensivo: Espaço pleural 
ocupado por ar. 
• Hemotórax Maciço: Espaço pleural ocupado por 
sangue. 
• Pneumotórax Aberto: Ferida na região pulmonar, 
saindo sangue e bolhas de ar. A pressão intratorácica 
se iguala a externa, impossibilitando a respiração. 
• Respiração Paradoxal (Fleil Chest): Fratura de 
costela segmentar, no qual o fragmento age de 
forma independente, fazendo traumas no 
parênquima pulmonar. 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• Diagnóstico clínico: 
→ Taquicardia; 
→ Intensa dificuldade de respirar (dispneia); 
→ Ausência de murmúrios adventícios unilateral; 
→ Turgência da jugular (baixa drenagem de sangue 
pelo pulmão, comprometendo AD). 
• Reanimação: 
→ Punção torácica: Agulha no 2º espaço 
intercostal na linha médio-clavicular do 
hemitórax acometido. 
• Reparação: 
→ Drenagem definitiva: Dreno no 5º espaço 
intercostal na linha média axilar anterior e 
subaquático. 
 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
• Diagnóstico clínico: 
→ Taquipineia; 
→ Taquicardia; 
Corpo estranho em tórax não se tira, apenas no 
centro cirúrgico. 
A nossa respiração varia de 15 a 20 incursões por 
minuto. 
Normalmente, é resolvida com punção e dreno, 
raramente realizamos toracotomia. 
2 0 2 0 . 2 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 2 
 
→ Intensa dificuldade de respirar (dispneia); 
→ Ausência dos murmúrios adventícios unilateral; 
→ Jugular distendida pelo aumento da pressão 
intratorácica; 
→ Jugular colabada pelo choque hipovolêmico; 
→ Sinais de hipovolemia (mucosas hipocoradas, 
pulso periférico fraco e enchimento capilar lento). 
• Reanimação: 
→ Punção torácica: Agulha no 5º espaço 
intercostal na linha axilar média. 
• Reparação: 
→ Drenagem subaquática; 
→ Reposição volêmica.

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