Aula 03 - Adm Geral - ICMS-RJ - Exponencial Concursos - 2016 - Arthur Macedo

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Curso: Administração Geral e Pública p/ ICMS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
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Assunto Página 
1- Planejamento: o que é 03 
2- Planejamento Operacional e Tático 06 
3- Planejamento Estratégico 07 
4- Planejamento Baseado em Cenários 17 
5- Estrutura das Decisões 18 
6- Questões comentadas 23 
7- Lista de exercícios 31 
8- Gabarito 35 
 
 Olá, futuros auditores e auditoras! 
 Vamos para a nossa Aula 03 do curso de Administração Geral e 
Pública para o ICMS-RJ. Trataremos de um dos temas com maior incidência 
nas provas do ICMS-RJ, e nas demais provas de administração: planejamento 
das organizações. Na outra parte da aula, vamos falar sobre a estrutura das 
decisões e o impacto na gestão das organizações. 
 Nem preciso ressaltar a importância desta aula. Não só pela quantidade 
de questões que aparecem nas provas, mas principalmente por se tratar de 
base fundamental para outros assuntos que trataremos em aulas futuras. 
 Qualquer dúvida ou solicitação, já sabem: estou sempre à disposição de 
vocês. 
 
 
 Estão prontos? Simbora!!! 
 Abraços, 
 Arthur Macedo 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 – Planejamento das Organizações. Estrutura das Decisões. 
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1.1. Conceito 
 A tarefa de administrar envolve diversas ações. Como já aprendemos 
em aulas anteriores, existem quatro funções administrativas: planejar, 
organizar, dirigir e controlar (P.O.D.C.). A primeira delas, e talvez a mais 
significativa para as organizações, é a função planejar. 
 Planejar, numa definição breve, significa estudar a situação atual da 
empresa, entender o ambiente onde ela está inserida, para projetar uma 
situação futura desejada, de acordo com os objetivos estabelecidos. 
Portanto, planejar é ação fundamental para a entidade. Não deve ser uma 
ação isolada, e sim, estar inserida na cultura das organizações. Devido à 
competição exacerbada existente no mundo corporativo, planejar é o ponto 
zero para o sucesso. 
 Alguns autores importantes conceituam planejamento, e é importante 
que leiamos alguns deles. Segundo Oliveira (1996), “planejamento pode ser 
definido como um processo que considera os aspectos destacados pelas 
dimensões anteriormente demonstradas, no sentido de alcançar uma 
situação desejada de maneira mais eficiente e efetiva com a melhor 
concentração de esforços e recursos pela organização”. 
 Segundo Chiavenato (2004), “o planejamento se constitui na primeira 
função do processo administrativo, permitindo o estabelecimento dos 
objetivos organizacionais conforme os recursos necessários para atingi-
los”. Outros conceitos similares de outros autores importantes serão 
apresentados durante a resolução das questões da nossa banca. 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRT 4 - 2006) "Expressa uma 
série de propósitos a serem realizados dentro de determinado prazo, levando 
em consideração as limitações impostas pelos recursos disponíveis e as metas 
prioritárias definidas”. 
A definição acima refere-se: 
Planejar é...
Projetar uma situação desejada
Estabelecer objetivos organizacionais
Estudar os ambientes
Definir metas e as estratégias para atingi-las
1- PLANEJAMENTO: O QUE É 
 
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a) à organização. 
b) ao planejamento. 
c) à avaliação.
 
d) à administração. 
e) ao programa. 
 Resolução: Nossa banca gosta, às vezes, de trazer definições literais 
de alguns autores. Eis a definição de mais um autor para planejamento 
(portanto, gabarito letra B). Segundo El-Memari (2006), o "planejamento é 
uma formulação sistemática e devidamente integrada que expressa uma série 
de propósitos a serem realizados dentro de determinado prazo, levando em 
consideração as limitações impostas pelos recursos disponíveis, bem como as 
metas prioritárias definidas". 
 
1.2. Níveis do Planejamento 
 Nós estudaremos, em aula futura sobre estrutura e modelos das 
organizações, que é possível dividir a organização em três níveis 
hierárquicos: o nível operacional, responsável pela execução das 
atividades-fim e produção do bem ou serviço; o nível tático, responsável pela 
coordenação, gerência e supervisão; e o nível estratégico, responsável por 
traçar os macro-objetivos da empresa, definir a estratégia de atuação, a 
direção-geral das atividades, etc. 
 Podemos dividir o planejamento também nesses três níveis 
hierárquicos, como veremos no esquema a seguir (estudaremos os 
pormenores de cada nível de planejamento nos próximos tópicos): 
 
 
 
Planejamento Estratégico
Planejamento Tático
Planajemanto OperacionalD
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 Vamos começar a estudar o planejamento em cada um dos três níveis 
organizacionais, dando o devido destaque ao planejamento estratégico, que 
será estudado à parte, no próximo tópico. 
 O planejamento operacional possui uma visão de curto prazo, sendo 
responsável pela execução das tarefas diárias e corriqueiras da organização. 
Possui alto detalhamento. O direcionamento é para a otimização dos 
resultados, voltado para a eficiência. Possui ênfase nos meios de ação: o modo 
de executar, da melhor maneira, a atividade-fim da entidade. Sempre, é claro, 
com vistas ao atingimento dos objetivos traçados. 
 Segundo Chiavenato (2004), os planos operacionais, decorrentes do 
processo de planejamento, atingem as diversas áreas e funções das 
organizações, sendo que cada um desses planos pode chegar a graus 
diferentes de detalhamento. 
 
 
 
 O planejamento tático possui duração de médio prazo, atingindo 
apenas uma certa parte ou departamento da organização. É desenvolvido pelo 
nível intermediário da entidade, ou seja, no nível gerencial ou coordenativo. É 
responsável por desenvolver o que foi colocado no planejamento estratégico , 
de acordo com cada departamento. Como exemplo, podemos citar os planos 
de marketing, finanças ou comercial. Possui um detalhamento médio, e está 
focado na eficácia. 
 
 
 
 
Planejamento Operacional
Curto prazo Detalhado e Específico Foco na eficiência
Planejamento Tático
Médio prazo Pouco Detalhado Foco na Eficácia
2- PLANEJAMENTO OPERACIONAL E TÁTICO 
 
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 (FCC - Analista Judiciário - TRF 2 - 2012) Planejamento é 
o processo de determinar os objetivos organizacionais, como atingi-los e é 
hierarquizado a partir das perspectivas: 
a) marketing, tecnologia, produção e mercado.
 
b) missão, valores e visão.
 
c) financeira, do cliente, interna e de aprendizado e crescimento das pessoas. 
d) estratégicas, táticas e operacionais.
 
e) da eficiência, eficácia, efetividade e economicidade. 
 Resolução: Questão para fechar o entendimento sobre os níveis (ou 
perspectivas, como trouxe o enunciado) do planejamento. O nível 
operacional, de curto prazo, mais detalhado e específico. O nível tático, de 
médio prazo, departamentalizado. E o nível estratégico, que vamos estudar 
em seguida, de longo prazo, sistemático, amplo e genérico. Portanto, nosso 
gabarito é a letra D. 
 
 
2.1. Conceito 
 Planejamento estratégico pode ser conceituado como um processo 
organizacional de longo prazo, com abrangência bastante ampla, 
compreendendo todas as áreas e demandas da organização, e que pretende 
buscar uma direção para a entidade, de acordo com o ambiente no qual ela 
está inserida. Seu foco está na efetividade, buscando apresentar resultados 
globais competitivos ao longo do período. 
 
 
 Importante trazer os conceitos formais de três autores muito citados por 
nossa banca. Segundo Chiavenato (2006), "o planejamento estratégico é um 
processo organizacional compreensivo de adaptação, através da aprovação, 
tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas 
como: por que a organização existe, o que ela faz e como faz". 
 Para Kotler (1994), "o planejamento estratégico é uma metodologia 
gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela 
organização, visando maior grau de interação com o ambiente". Para Oliveira 
Planejamento Estratégico
Longo Prazo Amplo e Genérico Foco na Efetividade
3- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
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(1993), "planejamento estratégico é o processo que proporciona suporte 
metodológico para definir a melhor direção a ser seguida, objetivando à 
otimização do grau de interação com o ambiente e atuando de forma 
inovadora e diferenciada". 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRF 1 - 2011) Uma 
característica essencial do planejamento estratégico é 
a) focar o enfrentamento da instabilidade ambiental de curto prazo.
 
b) potencializar o efeito sinérgico das competências organizacionais.
 
c) ser um desdobramento do planejamento operacional setorial da 
organização.
 
d) evitar as incertezas ambientais por meio de estratégias detalhadas de ações 
táticas. 
e) centralizar o planejamento nos níveis gerenciais, evitando a 
descentralização de ações. 
 Resolução: Vamos analisar cada uma das alternativas. A alternativa A 
está incorreta, pois fala em curto prazo, portanto, característica do 
planejamento operacional. A alternativa B é o nosso gabarito. Já o erro da 
alternativa C está no fato de que o planejamento estratégico não é 
desdobramento de nenhum outro. A alternativa D está também incorreta, pois 
as estratégias detalhadas das ações táticas encontram-se no planejamento 
operacional. Por fim, a alternativa E também está errada, pois o planejamento 
nos níveis gerencias é o tático. 
 
 Vamos avançar. Segundo Chiavenato (2004), o planejamento 
estratégico possui cinco características peculiares e essenciais: 
 
Planejamento é...
...estabelecer a 
melhor 
direção a ser 
seguida...
...para atingir o 
sucesso
desejado.
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Relaciona-se com a adaptação da organização a um ambiente mutável.
Dirige-se para o futuro.
É compreensivo e abrange a organização de forma sistêmica.
Seu processo de construção é em consenso.
É uma forma de aprendizagem organizacional.
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 Cabe, neste momento prévio ao estudo das etapas do planejamento, 
uma diferenciação de dois conceitos já citados, e que podem causar uma certa 
confusão: planejamento x plano. Planejamento, como já sabemos, é um 
procedimento, um processo administrativo, uma sequência de atos. Plano é o 
resultado deste processo, o produto final do planejamento, que deverá ser 
executado conforme os objetivos e metas traçados. Ok? Vamos em frente! 
 
2.2. Etapas 
 Como todo processo, o planejamento estratégico possui etapas, um 
passo-a-passo para atingir o objetivo final. Por questões didáticas, vamos 
dividir em quatro as etapas do planejamento. 
 
A) MISSÃO, VISÃO E VALORES 
 Eis os pilares que toda e qualquer organização possui (ou deveria 
possuir). É preciso definir qual o motivo de existir da organização, onde esta 
organização quer chegar e sob quais essências éticas e morais ela vai agir 
para a conseguir seu objetivo. Vamos estudar cada um dos conceitos. 
 MISSÃO é a razão de ser da empresa. É o propósito, o motivo de 
sua existência, o negócio. Deve ter orientação para o futuro e expressar 
com clareza a orientação desejada pela organização. Além de orientar, ela 
determina os limites de ação da entidade, ou seja, além de previsibilidade, 
é preciso objetividade. Nenhuma empresa nasceu para produzir tudo. 
 A cada ciclo de planejamento estratégico, as empresas reestudam sua 
missão, a fim de entender quais os avanços já concretizados para atingi-la e 
quais as mudanças necessárias que o ambiente interno e o ambiente externo 
possam indicar. Vale lembrar que a revisão da missão também ocorre com a 
visão e os valores. 
 Para fechar, vamos ler a definição de Oliveira (1993). Segundo o autor, 
"a missão deve ser entendida como uma identificação a ser seguida, mas 
nunca algo específico a ser alcançado". 
 VISÃO busca trazer o futuro desejado pela empresa. É a forma 
como a organização espera ser reconhecida e vista pelo mercado, pelos 
empregados e demais participantes do processo. A visão não deve ser uma 
realidade impossível ou impensada. É preciso buscar o sucesso, porém com 
base científica, ou seja, uma espécie de "sonho racional". 
 O nível de ambição da visão da empresa depende do posicionamento 
mercadológico em que ela se encontra (ou busca se encontrar no futuro). 
Portanto, a visão é positiva, audaciosa, mas com os pés no chão e sem 
empirismo. 
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 Segundo Whiteley (1992) visão é “uma imagem viva de um estado 
futuro ambicioso e desejável, relacionado com o cliente, e superior em algum 
aspecto importante, ao estado atual”. 
 VALORES sãoas atitudes, crenças, princípios e padrões que 
orientam a organização. São as ideias fundamentais em torno das quais se 
constrói a entidade. São as convicções culturais, entranhadas no cerne 
organizacional, da alta administração ao mais simples funcionário. Todos, sem 
exceção, precisam respeitas os valores organizacionais. 
 Os valores devem ser virtudes, propósitos muito positivos, elementos 
motivadores e norteadores da atuação moral de cada indivíduo. Sinalizam o 
padrão de comportamento buscado pela organização. 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRT 7 - 2011) Um processo 
de planejamento estratégico de uma organização deve ser iniciado a partir da: 
a) análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças). 
b) análise do ambiente interno (forças e fraquezas). 
c) declaração de visão e missão do negócio. 
d) formulação de metas e objetivos. 
e) formulação de estratégia. 
 Resolução: Questão para você entender o posicionamento de nossa 
banca sobre o processo de planejamento estratégico. Algumas bancas (e 
alguns autores) consideram que o diagnóstico organizacional (que vamos 
estudar em seguida) vem antes da definição da missão, visão e valores. 
Porém, nossa banca traz a definição da missão, visão e valores como ponto de 
partida do processo de planejamento. Portanto, fiquem atentos para esta 
ordem. E o gabarito é a letra C 
 
B) DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL (ANÁLISE SWOT) 
 A partir da definição da missão, visão e valores, entramos em outra 
etapa do planejamento estratégico: o diagnóstico organizacional. Nesta 
• Razão de ser, propósito, deve ser objetiva, ter orientação 
para o futuro e delimitar o campo de atuação.
MISSÃO
• O futuro desejado pela empresa, o sonho racional. 
Positiva, audaciosa, mas sem empirismo.
VISÃO
• Atitudes, crenças, princípios e padrões. São virtudes, 
elementos motivadores, padrão de comportamento.
VALORES
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etapa, é realizado um estudo para entender a situação atual da empresa, 
algo como uma foto panorâmica, que vai mostrar a realidade interna e o 
ambiente externo no qual a empresa está inserida. 
 O objetivo do diagnóstico organizacional, no processo de planejamento 
estratégico, é saber os pontos fortes e fracos no ambiente interno da 
organização (as chamadas variáveis controláveis) e identificar as 
oportunidades e ameaças do ambiente externo (as chamadas variáveis 
incontroláveis). 
 A ferramenta mais usada no mundo corporativo (e também na 
administração pública mais moderna) é a Análise SWOT. O termo SWOT é 
uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), 
Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças 
(Threats). Esta ferramenta, que tem sua sigla aportuguesada para "Matriz 
FOFA ou FFOA", traz um mapa da situação da empresa. 
 Quando se fala em análise do ambiente interno, analise-se os pontos 
fortes e os pontos fracos da organização. Os PONTOS FORTES são os 
fatores positivos existentes na empresa, as competências, o diferencial 
em relação aos concorrentes. Os PONTOS FRACOS são inaptidões 
encontradas, os problemas, as inconsistências, a baixa capacitação, 
ausência de posicionamento de mercado. 
 Já quanto à análise do ambiente externo, é realizada a análise das 
oportunidades e ameaças. As OPORTUNIDADES são forças externas que 
influenciam positivamente a empresa, por exemplo, uma desoneração 
tributária, ampliação do poder de compra do consumidor do produto da 
empresa, etc. As AMEAÇAS são as forças externas que influenciam 
negativamente a empresa, e devem ser cuidadosamente tratadas e 
identificadas. Por exemplo, mudanças de política governamental, aumento de 
tributos, greves gerais, etc. 
 
(Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-
2xdpp_81L2Y/U4vdckidVfI/AAAAAAAACA0/YUyP_hI7Wlg/s1600/swot.png) 
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 Os administradores tentarão sempre reduzir as fraquezas internas e as 
ameaças externas e potencializar as forças internas e as oportunidades 
externas. Para o nosso estudo direcionado ao nosso concurso, acredito ser 
suficiente os conceitos aprendidos sobre diagnóstico organizacional. 
 (FCC - EPP - SEPLA DR SP - 2009) O planejamento 
estratégico é uma ferramenta gerencial adotada pelas empresas privadas. Sua 
adoção pela Administração pública possibilita estabelecer um rumo a ser 
seguido e ajustar a organização em decorrência de mudanças nos ambientes 
interno e externo à organização. No planejamento estratégico um dos 
conceitos é o de SWOT: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), 
Opportunities (oportunidades), Threats (ameaças). Considerando esse 
conceito, é correto afirmar: 
a) O planejamento estratégico deve contemplar as relações entre as variáveis 
internas e externas da organização.
 
b) Oportunidades e fraquezas são variáveis internas, controláveis pela 
organização, que podem ajudá-la a beneficiar-se de determinada situação. 
c) Forças e ameaças são variáveis externas, controláveis pela organização, 
que podem impactar a sua atuação.
 
d) A análise de oportunidades e ameaças possibilita a definição da missão, dos 
objetivos e dos valores da organização. 
e) A identificação de pontos fortes e fracos é resultado de uma análise do 
ambiente político e econômico da organização.
 
 Resolução: O diagnóstico organizacional, por meio da análise SWOT, 
nos traz uma ideia das relações entre as variáveis internas e externas da 
organização. Como vimos, as forças e fraquezas são variáveis internas, e 
as oportunidades e ameaças são variáveis externas. Matamos a questão, 
resposta letra A. 
 
C) DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS, METAS E ESTRATÉGIAS 
 Depois de fazer o diagnóstico organizacional e conhecer todos os pontos 
fortes, fracos, oportunidades e ameaças da entidade (e é claro, documentar 
isto tudo), chega o momento de definir os objetivos, as metas e as estratégias 
organizacionais. 
 Os OBJETIVOS exprimem o desejo de cada organização quanto ao 
sucesso que deseja atingir. É uma variável qualitativa. No processo do 
planejamento, são definidos objetivos estratégicos (válidos para a empresa 
como um todo) e objetivos específicos (direcionados para determinados 
departamentos ou pessoas/equipes, sempre alinhados com os objetivos 
estratégicos). 
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 Já as METAS são as especificações, partes, ou subdivisões dos 
objetivos traçados, com enfoque quantitativo, ou seja, mensurável. As 
metas são criadas para proporcionar um controle e uma avaliação por parte 
dos gestores. 
 O enlace necessário para o atingimento dos objetivos, através de 
resultados positivos com o atingimento de cada meta, é a definição da melhor 
ESTRATÉGIA. Neste passo, escolher a melhor estratégia significa definir o 
melhor caminho para se chegar ao sucesso. É uma referência, a linha de 
ação, que interfere em toda a organização. Todos seguirãoa mesma 
receita, em função dos comuns objetivos. Segundo Oliveira (2013), "a 
estratégia deve ser, sempre, uma opção inteligente, econômica e viável". 
 
 
D) FORMULAÇÃO DE PLANOS, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO 
 Finalmente, o planejamento estratégico chega nas suas últimas etapas. 
É hora de "colocar no papel" tudo o que foi estudado e identificado, 
implementar as ações e depois realizar uma avaliação e controle do 
procedimento. É o que chamamos de formulação do plano estratégico, 
implementação e avaliação. 
 PLANO ESTRATÉGICO é o produto do planejamento. É o 
documento responsável por ordenar os objetivos gerais e destrinchá-los 
nos objetivos específicos. É o documento mais importante para ser usado 
na fase implementação do planejamento. O plano vai proporcionar 
acompanhamento, controle e cobrança, uma vez que é escrito, formal e 
exigível. O Plano estratégico deverá ser desmembrado nos planos táticos, de 
acordo com cada área/departamento, que por sua vez, serão também 
desmembrados nos planos operacionais. 
 Após documentar o planejamento no formato de plano, é hora de partir 
para a IMPLEMENTAÇÃO. É a execução propriamente dita do plano, dos 
projetos e das ações. É considerado um momento crítico do planejamento 
estratégico, uma vez que chega a hora de "tirar do papel" e colocar em 
Qualitativo, 
desejo de 
sucesso da 
organização. 
Divide-se em 
estratégicos 
e 
específicos.
Objetivos
Quantitativo
subdivisões 
dos objetivos, 
mensurável. 
Proporciona 
controle e 
avaliação.
Metas
Melhor 
caminho, 
referência, 
linha de ação. 
Inferfere em 
toda a 
organização.
Estratégia
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prática, envolvendo as pessoas da entidade. Normalmente, são designadas 
equipes setoriais, comandadas por uma equipe da alta direção, para 
acompanhar o processo de implementação. 
 Uma vez implementado o planejamento, faz-se necessário realizar uma 
AVALIAÇÃO. Os resultados atingidos são comparados com os objetivos 
pretendidos. É feito o monitoramento das atividades e o controle de 
conformidade. São observados os indicadores de desempenho para 
verificar se os resultados foram alcançados de acordo com o pretendido. 
Segundo Chiavenato (2006), "a avaliação deve servir para que se analisem as 
causas e os efeitos dos desvios entre o programado e o realizado, de forma 
que os gestores possam recomendar mudanças e ações corretivas". 
 Vamos ver um esquema de todo o processo de planejamento, etapa por 
etapa, reforçando a característica de que o planejamento estratégico é 
cíclico e dinâmico. O resultado avaliativo de um período é subsídio 
informativo para um próximo planejamento. 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRF 3 - 2007) O 
planejamento estratégico consiste em um processo de geração de estratégias 
culminando em um produto formal, o plano estratégico. Esse documento: 
a) sintetiza as intenções da empresa a longo prazo, apresentando o conjunto 
de ações responsáveis por sua implementação. 
b) estabelece ações de curto e médio prazos, visando elevar o lucro da 
empresa. 
c) define o código de ética da empresa, estabelecendo diretrizes que norteiam 
o posicionamento da empresa em relação aos clientes e concorrentes. 
Definição de 
Missão, Visão e 
Valores
Diagnóstico
Organizacional
Definição de 
Objetivos, 
Estratégias e 
Metas
Formulação dos 
Planos
Implementação
Avaliação, 
Controle e 
Monitoramento
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d) organiza de forma clara as intenções da empresa na condução de seus 
negócios para um prazo de 12 meses.
 
e) ajusta as intenções da empresa aos anseios dos funcionários, possibilitando 
a participação ativa das equipes nos negócios. 
 Resolução: O processo de planejamento culmina na produção dos 
planos: o estratégico, o tático e o operacional, cada um seguindo a linha de 
formulação e o nível a que se destina. O plano estratégico apresenta o 
resultado do planejamento estratégico, que é de longo prazo. Portanto, 
achamos o nosso gabarito, que é a letra A. 
 
2.3. Escolas do Planejamento 
 O estudo do planejamento foi sendo realizado ao longo de vários anos, 
principalmente a partir da segunda guerra mundial. Muitos pensadores e 
muitas escolas surgiram, a fim de organizar em alguma corrente o 
pensamento estratégico administrativo e nortear a ação das entidades. As 
bancas costumam cobrar a divisão feita por Mintzberg, que segregou em dez o 
numero de escolas do planejamento, situadas em três grupos: 
1. Escolas de natureza PRESCRITIVA: possuem foco no detalhamento do 
processo de formulação das estratégias. Formado pelas escolas do 
Design, Planejamento e Posicionamento. 
2. Escolas de natureza DESCRITIVA: preocupam-se com a descrição 
das estratégias e os desdobramentos delas. Formado pelas escolas 
Empreendedora, Cognitiva, de Aprendizado, de Poder, Cultural e 
Ambiental. 
3. Escola CONFIGURATIVA: grupo isolado, composto apelas por uma 
escola. Preocupa-se em adotar uma postura de transformação e 
adaptação, com características das nove escolas anteriores. 
 
Escolas Conceitos 
Escola do Design 
Definição das estratégias como um processo informal, 
juntando teorias que simbolizam o caráter conceitual da 
estratégia. 
Escola do 
Planejamento 
Formulação das estratégias como um processo formal, 
enfatizando os aspectos estruturados e numéricos do 
processo de formac ̧ão de estratégia. 
Escola do 
Posicionamento 
Definição das estratégias como um processo analítico, que 
observa a estratégia como uma escolha de posicionamentos 
competitivos por meio de processos decisórios. 
Escola 
Empreendedora 
Formulação das estratégias como um processo visionário, 
focalizando o papel dos líderes carismáticos e dos 
empreendedores visionários. 
Escola Cognitiva 
Formulação das estratégias como um processo mental, que 
trata a estratégia do ponto de vista dos mapas, esquemas e 
conceitos. 
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Escola de 
Aprendizado 
Formulação das estratégias como um processo emergente. A 
estratégia se forma através do tempo, numa espécie de 
tentativa e erro. 
Escola de Poder 
Formulação das estratégias como um processo mental. 
Desvenda os interesses e as negociações por trás da 
elaboração das estratégias das empresas. 
Escola Cultural 
Processo coletivo de definição das estratégias, com forte 
influência das relações humanas e sociais das organizações. 
Escola Ambiental 
As estratégias são formuladas enfatizando o papel 
determinante do ambiente nas empresas. 
Escola 
Configurativa 
Definição das estratégias como um processo de 
transformação, que faz uma junção das nove escolas 
anteriores, enfatizando a característica transitória e 
adaptativa das escolas. 
 
 (FCC - Analista - TCE/PR - 2011) Em gestão estratégica, a 
escola segundo a qual as estratégias são genéricas e existem, a priori, 
claramente definidasé a: 
a) cognitiva.
 
b) do design.
 
c) ambiental.
 
d) empreendedora. 
e) do posicionamento. 
 Resolução: Vamos guardar as palavras-chave de cada escola. Não é 
costumeiro a nossa banca abordar este assunto nas provas de nível superior, 
mas vale a pena aprender, para não sermos pegos de surpresa. Quando se 
fala em estratégias genéricas e claramente definidas, sob um processo 
analítico, estamos estudando a Escola do Posicionamento. Portanto, nosso 
gabarito é a letra E. 
 
 
 Vamos conversar agora sobre um assunto importante para nossa 
matéria. Estudamos o conceito de planejamento, vimos o planejamento 
operacional, o tático e expandimos o conhecimento com o planejamento 
estratégico. Para fecharmos o estudo, vamos aprender um pouco sobre 
planejamento baseado em cenários. 
 Antes de mais nada, vamos conceituar "cenários" no nosso contexto. 
Significa situações que possivelmente ocorrerão no futuro. São situações 
potenciais. Portanto, planejar baseado em cenários quer dizer tentar estudar 
essas situações que potencialmente podem acontecer. É uma forma de tomar 
4- PLANEJAMENTO BASEADO EM CENÁRIOS 
 
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alguma atitude no presente, identificando as consequências que estas decisões 
podem afetar o potencial cenário futuro. 
 Para Chiavenato (2007), "cenários são estudos do futuro para se 
construir diferentes imagens ou visões alternativas favoráveis ou 
desfavoráveis do ambiente futuro de negócios e suas interligações. 
 Vale deixar claro que cenário é diferente de previsão pura e simples. 
Planejamento por cenários trabalha com incertezas. Previsões baseiam-se em 
algo racional. 
 Alguns autores, incluindo Oliveira (2007), dividem o planejamento 
baseado em cenários em dois segmentos: projetivos e prospectivos. Vamos 
ver o que significa cada um deles no próximo esquema. 
 
 Portanto, planejar com base em cenários utiliza os cenários projetivos 
ou prospectivos (estes, na maioria das organizações) para auxiliar na tomada 
de decisão, na definição das estratégias e dos objetivos. Podemos então 
concluir que o planejamento baseado em cenários é mais uma ferramenta do 
planejamento estratégico convencional e fundamental para as empresas que 
trabalham com análise de riscos. 
 (CESPE - Administrativo - Polícia Federal - 2004) No 
que se refere ao planejamento, julgue o item subsequente: 
"A missão é a razão de ser da organização, a visão de futuro define 
quantitativamente onde a organização deve chegar. Quanto aos cenários, a 
organização deve defini-los a partir de uma abordagem projetiva, também 
conhecida por abordagem prospectiva." 
 Resolução: A questão tentou confundir o candidato que não estava tão 
preparado. O começo do enunciado, quando fala de missão e visão, está 
correto. Já quanto aos cenários, não existe o dever da organização de adotar a 
abordagem projetiva (cenário futuro único), nem muito menos essa 
abordagem é conhecida como prospectiva (cenários futuros diversos). 
Portanto, alternativa ERRADA. 
 
Tipos de 
Cenários
Projetivos
Partem de uma situação real do 
presente ou do passado para 
criar um cenário futuro único.
Prospectivos
Partem da análise do presente
para criar cenários futuros 
diversos.
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5.1. Tipos e Níveis das Decisões 
 Vamos entrar na segunda parte de nossa aula, com o estudo da 
estrutura das decisões. Tomar decisões, sejam elas simples ou muito 
complexas, faz parte de nossa vida, a todo momento. Estamos tomando 
decisões toda hora, às vezes até sem pensar. Tenho certeza que o fato de 
você, aluno(a), estar lendo esta aula agora é fruto de muitas decisões 
tomadas. 
 Nas organizações não é diferente. Tomar decisões faz parte da vida das 
entidades, seja ela pública, privada, com ou sem fins lucrativos, aberta, 
fechada, não importa. Todas, sem exceção, realizam suas atividades a partir 
de decisões tomadas. Todos tomam decisões: do chefe ao subordinado, do 
diretor ao mais humilde empregado. Já citamos em aulas anteriores, mas vale 
a repetição: Chiavenato (2007) disse que "administrar significa tomar 
decisões". Vamos estudar os tipos de decisões e os níveis das decisões. 
 Segundo alguns autores (corrente majoritária), são dois os TIPOS de 
decisões: as programadas (aquelas do dia-a-dia, comumente operacionais, 
de rotina); e as não-programadas (não existe registro histórico de 
resolução, uma situação nova, comumente gerenciais). 
 
 No tocante aos NÍVEIS de decisão, temos a seguinte subdivisão: as 
decisões estratégicas são tomadas pela alta administração da organização. 
São decisões de amplo alcance, que determinam e modificam objetivos 
estratégicos. O segundo nível é o das decisões setoriais, que ocorrem em 
cada departamento da entidade. Competem aos gerentes e coordenadores e 
precisam estar alinhadas com as decisões estratégicas. Por fim, temos as 
decisões operacionais, que correspondem às execuções das tarefas, 
realizadas pelos supervisores e diretamente pelas equipes de produção. 
 
Tipos de 
Decisões
Programadas
Corriqueiras, operacionais, 
padronizadas.
Não-
programadas
Sem registro histórico, gerenciais, 
situações novas ou incomuns.
5- ESTRUTURA DAS DECISÕES 
 
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5.2. Etapas do Processo Decisório 
 Vários autores utilizam um sequenciamento similar para definir as 
etapas do processo decisório, ou seja, o passo-a-passo para se chegar à 
decisão que se deseja tomar. Vamos ver um esquema com as etapas 
sugeridas por Chiavenato (2007). 
 
 
5.3. Modelos para o Processo Decisório 
 Conforme a divisão da doutrina predominante, são dois os modelos para 
o processo decisório: o modelo gerencial e o modelo racional. O MODELO 
GERENCIAL, também chamado de organizacional, administrativo ou 
descritivo, enfatiza a análise subjetiva do indivíduo, ou seja, como as pessoas 
tomam uma decisão. Enfatiza, também, o que ocorre de fato nas 
organizações, considerando o ambiente, o comportamento das pessoas e as 
equipes informais. É considerado um modelo mais moderno, por ser sistêmico 
e abrangente. 
 Por outro lado, existe o MODELO RACIONAL, também chamado de 
clássico, econômico, normativo. Este modelo estabelece a lógica e 
racionalidade humana como fator principal para a tomada de decisões. É 
considerada uma teoria até certo ponto equivocada e restrita, pois considera o 
Níveis de 
Decisão
Decisões
Estratégicas
Alta administração, amplo alcance, 
objetivos estratégicos.
Decisões
Setoriais
Departamentos, alcence setorial, gerentes
e coordenadores.
Decisões
Operacionais
Execução de tarefas, supervisores e 
equipes de produção.
1. Definição e 
diagnóstico do 
problema
2. Procura de 
soluções 
alternativas mais 
promissoras
3. Análise e 
comparação das 
alternativas de 
solução
4. Seleção e 
escolha da melhor
alternativa comoplano de ação
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comportamento humano como algo calculado, linear, instrumental. Nas 
organizações dos tempos de hoje, é quase que impossível adotar um modelo 
racional puro. 
 Por conta desse problema que o modelo racional traz consigo, surgiu 
uma vertente, liderada pelo estudioso Herbert Simon, que criou a chamada 
racionalidade limitada. Significa que existe um meio termo entre a 
racionalidade total e a irracionalidade. Segundo o autor, as pessoas são 
racionais até certo ponto. Não se toma as decisões apenas com base em fatos 
concretos. O homem toma decisões satisfatórias a ele, que são racionais "até 
a página dois". 
 
 (FGV - AFRE-RJ - 2007) A tomada de decisões é um 
elemento crítico na vida organizacional. Sobre esse processo, analise as 
afirmativas a seguir: 
I. No modelo racional de tomada de decisão, o problema a ser resolvido deve 
ser definido de forma clara e sem ambiguidades; devem-se listar as 
alternativas viáveis e escolher a que resulte no valor máximo percebido. 
II. As pessoas tomam decisões dentro de uma racionalidade limitada – elas 
constroem modelos simplificados que extraem os aspectos essenciais do 
problema, sem capturar toda a sua complexidade. 
III. A tomada de decisão intuitiva é um processo inconsciente gerado pelas 
expectativas vividas, sendo uma alternativa complementar ao método 
racional. 
Assinale:
 
(A) se nenhuma afirmativa for correta.
 
(B) se somente as afirmativas I e III forem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e II forem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III forem corretas. 
(E) se todas as afirmativas forem corretas. 
Modelos do 
Processo 
Decisório
Gerencial
Analisa o comportamento do 
indivíduo e considera o ambiente.
Racional
Lógica como fator principal. 
Considera o indivíduo como 
cartesiano, calculado.
Racionalidade Limitada: meio termo entre a racionalidade e a 
irracionalidade. Decisões são satisfatórias ao indivíduo, não 
somente baseadas em fatos concretos. 
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 Resolução: Questão clássica, cobrada no concurso para AFRE-RJ nos 
tempos que a FGV realizava as provas. Apesar de não ser a nossa banca foco 
desse estudo, as três assertivas trazem boas definições para o nosso 
entendimento do assunto. Todas estão corretas, portanto o gabarito é a 
letra E. 
 Atenção para o conceito trazido na assertiva III, sobre intuição. Intuir é 
se basear em experiências passadas, além da ação do subconsciente (ou do 
sobrenatural, para quem acreditar). Conceito fácil, que pode cair na sua 
prova. 
 
5.4. Classificação das Decisões 
 Segundo Nascimento e Reginato (2007), podemos classificar as 
decisões em três categorias: as estruturadas, as semiestruturadas e as 
não-estruturadas. É uma classificação até certo ponto similar com o que 
chamamos de "tipos de decisões", que estudamos acima. No entanto, é 
importante estudar esta nomenclatura de classificação, pois tem uma 
incidência grande de questões que utilizam estes termos. 
 
 
 (FCC - Analista de Processos Organizacionais - 
BAHIAGÁS - 2010) Nas organizações, as decisões rotineiras e as decisões 
causadas por variáveis diversas são denominadas, respectivamente: 
a) contínuas e de informações gerenciais. 
b) de apoio a decisões e não-estruturadas. 
c) estruturadas e de apoio a decisões. 
d) recorrentes e de informações gerenciais. 
e) estruturadas e não-estruturadas. 
 Resolução: Questão fácil, para fixar o conceito. Não tem como a banca 
complicar esse assunto de classificação das decisões, e nem você pode perder 
esse ponto, caso a questão apareça na sua prova. Decisões rotineiras = 
Classificação 
das Decisões
Estruturadas
Repetitivas, passos previsíveis, 
possíveis de serem incorporadas 
em um sistema de informação.
Semiestruturadas
Sistematizadas até certo ponto, 
passíveis de julgamento mais 
apurado do gestor. 
Não-estruturadas
Envolvem situações novas, com 
variáveis de pouco ou nenhum 
controle, exigem experiência, 
percepção e intuição.
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estruturadas. Decisões causadas por variáveis diversas (de pouco ou 
nenhum controle) = não-estruturadas. Gabarito é a letra E. 
 
 
01. (FCC - ICMS-SP - 2006) Na elaboração do planejamento estratégico, o 
diagnóstico estratégico apresenta determinados componentes que relacionam 
a empresa com variáveis controláveis e variáveis não-controláveis contidas no 
ambiente que a envolve. As variáveis não-controláveis se encontram no 
ambiente: 
a) interno e no ambiente externo da organização.
 
b) externo da organização, indicando suas oportunidades de negócios e os 
riscos de investimentos. 
c) interno da organização, indicando as oportunidades de novos negócios.
 
d) interno da organização, indicando seus pontos fortes e pontos fracos.
 
e) externo da organização, indicando as oportunidades, pontos fortes e os 
riscos de investimentos. 
Resolução: O enunciado envolve o diagnóstico organizacional, e diz que a 
empresa faz seu trabalho de análise com componentes de variáveis 
controláveis e não-controláveis. Vamos lembrar do que aprendemos quando 
estudamos diagnóstico: as variáveis internas (forças e fraquezas) são 
consideradas controláveis, ou seja, podem ser modificadas com a ação direta 
da organização. 
 Já as variáveis externas (oportunidades e ameaças) são 
consideradas não-controláveis, pois as nuances do ambiente, por muitas 
vezes, fogem do controle decisório das organizações. Achamos nossa 
resposta. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
02. (FCC - Auditor - TCE-SP - 2008) O planejamento estratégico: 
I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo, tendo 
em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos. 
II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa e a 
análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de objetivos de 
longo prazo. 
III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as potencialidades 
da organização, envolvendo-a como um todo.
 
IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e internos, 
enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da 
organização. 
6- QUESTÕES COMENTADAS 
 
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V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por 
enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, II e IV.b) I e III.
 
c) II e III.
 
d) III, IV e V. 
e) IV e V. 
Resolução: O enunciado pede para que analisemos as assertivas sob a ótica 
do planejamento estratégico. Vamos lá. A assertiva I está incorreta, pois cita o 
curto prazo, e na verdade, o planejamento estratégico é de longo prazo. A 
assertiva II está correta, e trata do diagnóstico organizacional para a 
definição dos objetivos de longo prazo. 
 A assertiva III está correta, pois o planejamento estratégico envolve, 
sim, a organização de forma ampla e sistêmica. A assertiva IV está incorreta, 
uma vez que não se segrega os fatores internos e externos, e sim, 
proporciona uma interação entre eles. Por fim, a assertiva V está incorreta, 
pois o planejamento estratégico deve evolver toda a organização. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
 
03. (FCC - Analista Judiciário - TST - 2012) Considere as seguintes 
assertivas sobre componentes da gestão estratégica: 
I. Visão pode ser definida como a percepção de necessidades encontradas no 
mercado e os métodos segundo os quais uma organização pode atendê-los. 
II. Missão pode ser definida como a razão de ser de uma organização. 
III. Valores básicos e missão fazem parte de uma ideologia central emanada 
de uma visão corporativa. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e III.
 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
Resolução: Questão que trata de missão, visão e valores. Vamos observar as 
assertivas e recordar os conceitos já apresentados. A assertiva I trata de 
VISÃO, que significa o olhar para o futuro, o que a empresa pretende ser. 
Portanto, a assertiva está incorreta, pois não traz esse conceito. 
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 A assertiva II trata da MISSÃO, que, como diz corretamente a 
assertiva, é a razão de ser da organização. Já a assertiva III traz os 
VALORES, que são as atitudes, crenças, princípios e padrões que 
orientam a organização. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
04. (FCC - Analista Judiciário - TRF 5 - 2008) No planejamento 
estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente 
entre a empresa e seu ambiente em termos de: 
a) oportunidades e ameaças.
 
b) pontos fortes e pontos fracos. 
c) oportunidades e pontos fortes. 
d) ameaças e pontos fortes.
 
e) pontos fracos e oportunidades. 
Resolução: Diagnóstico organizacional é o assunto preferido de nossa banca 
quando se trata de planejamento. Esta questão trata da Análise SWOT, que, 
como já vimos, mapeiam os pontos fortes e fracos (análise interna) e as 
oportunidades e ameaças (análise externa) da organização. O enunciado 
pede análise externa. Fácil. Achamos a resposta. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA A. 
 
05. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 13 - 2014) Entre as etapas do 
planejamento estratégico de uma instituição se inclui o diagnóstico 
institucional que contempla as análises interna e externa. Uma das formas de 
realizar essas análises é elaborando uma Matriz SWOT, que identifica: 
a) as probabilidades de ocorrência de eventos positivos e negativos.
 
b) a missão, visão e valores da instituição.
 
c) as oportunidades e ameaças externas, e as forças e fraquezas da 
instituição.
 
d) as competências disponíveis na instituição e aquelas que devem ser 
desenvolvidas.
 
e) os objetivos e metas a serem perseguidos e os correspondentes indicadores 
de resultado. 
Resolução: Não podemos errar nenhuma questão deste tema! Não custa 
reforçar que é um tema que cai bastante, e o tipo de questão não costuma ser 
difícil, porém traiçoeira. 
 Matriz SWOT = Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), 
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
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06. (ESAF - EPPGG - MPOG - 2009) Em um contexto de planejamento 
organizacional, desponta como correta a seguinte premissa: 
a) considerado o caráter temporário dos projetos, sua gestão prescinde de um 
pensar estratégico. 
b) para que a construção de cenários possa ser utilizada de forma estratégica, 
é recomendável o uso exclusivo de técnicas objetivas. 
c) planejar estrategicamente implica subordinar os fins aos meios. 
d) a partir da fase de implementação das decisões, encerra-se a possibilidade 
de os planos de longo prazo serem alterados. 
e) para a construção de cenários em um contexto de incertezas e mudanças 
rápidas, a abordagem prospectiva é preferível à abordagem projetiva. 
Resolução: Questão interessante da ESAF sobre planejamento baseado em 
cenários, para que possamos fixar o assunto. Vamos direto para a alternativa 
correta, e depois trataremos as incorretas. O gabarito da nossa questão é a 
alternativa E. A abordagem prospectiva é mais indicada para cenários 
incertos e múltiplos, ao contrário da abordagem projetiva, que prevê um 
cenário único e previsível, baseado no histórico de experiências. 
 A alternativa A está incorreta, pois a gestão de projetos (assunto 
importante, mas que não consta no nosso edital) precisa, sim, de um pensar 
estratégico. A alternativa B está incorreta, pois não só técnicas objetivas são 
preferíveis na construção de cenários. Vai depender do contexto da 
organização e o que ela busca. 
 Já a alternativa C está também incorreta, pois é o contrário: planejar 
estrategicamente implica subordinar os meios aos fins. Por fim, a alternativa D 
está incorreta, pois os planos estratégicos de longo prazo podem, sim, ser 
alterados ao longo do tempo (alias, devem ser alterados, caso haja 
necessidade). GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
07. (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) O planejamento 
estratégico, entre outras características, apresenta-se como um processo de 
construção de consenso que, em face da diversidade de interesses e 
necessidades dos parceiros envolvidos, oferece um meio de atendê-los na 
direção futura que melhor convenha a todos. Insere-se nesse processo a 
definição da “Missão” que: 
a) é a razão de ser da instituição, expressando a essência da organização, 
orientada para o futuro.
 
b) traduz o consenso dos membros da organização sobre o futuro que se 
deseja para a instituição.
 
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c) são princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento e 
atuação da organização.
 
d) são as metas a serem atingidas dentro de um horizonte definido de tempo, 
de acordo com a visão de futuro da instituição. 
e) é o compromisso da organização com a sociedade e os valores por ela 
defendidos de forma permanente. 
Resolução: Começamos com uma leitura do bom enunciado. Planejamento é 
construção consensual, e isto é importantíssimo para o seu sucesso. O 
enunciado pede que achamos nas alternativas um bom conceito para 
MISSÃO. E encontramos a resposta logo na alternativa A. Razão de ser, 
essência,orientada para o futuro. Guardem estes conceitos. 
 A alternativa B está incorreta, pois traz um conceito de visão (ainda que 
incompleto). A alternativa C está também incorreta, pois trata dos valores. A 
alternativa D está incorreta, tratando dos objetivos. E a alternativa E está 
incorreta, pois traz uma ideia de responsabilidade social da organização. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
08. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) A respeito do Planejamento 
Estratégico Empresarial, considere: 
I. Estratégia empresarial pode ser definida como um conjunto integrado de 
compromissos e ações para explorar competências essenciais e obter 
vantagem competitiva. 
II. É voltado para o presente, sendo o curto prazo seu horizonte de tempo.
 
III. Um primeiro passo a ser dado pela empresa, na implantação de um 
processo de administração estratégica, é a análise dos ambientes, externo e 
interno, para um levantamento de seus recursos, capacitações e competências 
essenciais.
 
IV. É uma forma de aprendizagem organizacional, pois se orienta para a 
adaptação da organização ao contexto ambiental. 
Está correto o que consta APENAS em: 
a) I, II e III.
 
b) II, III e IV. 
c) I, III e IV.
 
d) I, II e IV.
 
e) I, II, III e IV. 
Resolução: O enunciado pede para que observemos as assertivas sob a ótica 
do planejamento estratégico. Duas assertivas não guardam dúvidas e estão 
corretas: I e IV. Acredito que você também observou a assertiva II como 
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incorreta, pois o planejamento estratégico não é voltado para o presente, e 
sim para o futuro, e não é de curto prazo, e sim de longo prazo. 
 Fica uma dúvida na assertiva III, mas vamos esclarecer e guardar 
essa importante informação. Alguns autores colocam o diagnóstico 
organizacional (análise SWOT) como o primeiro passo do planejamento. Nossa 
banca traz, na maioria das questões, o primeiro passo como sendo a definição 
de missão, visão e valores. Porém, não se assustem se aparecer como ocorreu 
nesta questão apresentada. 
 Leiam com atenção todas as alternativas, caso fiquem em dúvida. Esta 
questão, mesmo, daria para matar com a só informação que a II estava 
incorreta. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
 
09. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) O planejamento estratégico 
força o gerente a sentar e refletir sobre os problemas e alternativas até chegar 
a uma situação e prever alternativas para direcionar as decisões e superar os 
problemas. São níveis de planejamento estratégico existentes: 
a) Operacional, Tático e Estratégico.
 
b) Pessoal, de Crescimento e de Desenvolvimento. 
c) Técnico e Administrativo.
 
d) Empresarial e de Treinamento.
 
e) Pessoal e Estratégico. 
Resolução: Questão sobre os níveis do planejamento. O enunciado trouxe 
"níveis do planejamento estratégico". Considero um equívoco conceitual, 
porém não inviabiliza que façamos a análise da questão. 
 De fato, os três níveis do planejamento são: operacional, tático e 
estratégico. O planejamento estratégico pode se desdobrar nos planos 
operacional, tático e estratégico, também. Portanto, mesmo com esta pequena 
confusão do enunciado, matamos a questão sem dificuldades. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
10. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) Análise S.W.O.T. (ou análise 
F.O.F.A. em português) é uma ferramenta estrutural utilizada para a 
formulação de estratégias, permitindo-se identificar os objetivos da em presa. 
São características desta análise: 
a) Planejar, Dirigir, Controlar e Organizar.
 
b) Preço, Propaganda e Praça.
 
c) Fornecedores, Clientes e Colaboradores.
 
d) Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
 
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e) Entrada, Processamento e Saídas de Informações. 
Resolução: Está cansado de fazer questões sobre diagnóstico 
organizacional/análise SWOT? Quero ver o ponto garantido na sua prova 
quando este assunto aparecer! 
 Não gostei muito do enunciado trazer a palavra "características", mas 
mesmo assim, é fácil identificar o que significa nosso diagnóstico: Forças, 
Fraquezas (variáveis internas, controláveis), Oportunidades e 
Ameaças (variáveis externas, não-controláveis). Fim de papo. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA . 
 
11. (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) Com relação ao 
planejamento estratégico, considere: 
I. Toda organização deve estar envolvida, inclusive recursos, potencialidades e 
habilidades, com o objetivo de se alcançar o efeito holístico e a sinergia 
resultantes da interação de todos esses fatores. 
II. Como instrumento de tipo genérico, o planejamento estratégico não pode 
ser desdobrado em planos táticos e operacionais.
 
III. É orientado para a relação entre a empresa e seu ambiente de tarefa, 
ficando exposto às incertezas e à imprevisibilidade dos eventos ambientais. 
IV. O planejamento estratégico de uma organização não pode incluir o desejo 
de assegurar a continuidade, pois este é adequado apenas ao objetivo de 
expansão de atividades ou aumento de produtividade. 
V. Quando o objetivo estratégico é organizacional e global, os retornos 
positivos devem beneficiar todos os shareholders da organização, mas não os 
stakeholders 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, II, III e V. 
b) I e III.
 
c) II, III, IV e V. 
d) II, III e V. 
e) II e IV.
 
Resolução: Analisando casa assertiva: a primeira assertiva traz umas 
palavras mais rebuscadas (próprio da FCC em provas de nível superior), mas 
não se assustem. Está correta, pois o planejamento estratégico envolve a 
todos na organização, de forma sistêmica (ou holística, como diz a questão). 
 A assertiva II está errada, pois o planejamento estratégico pode sim ser 
desdobrado nos planos tático e operacional. Já a assertiva III está correta, 
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pois o planejamento sofre a influência do ambiente e suas incertezas e 
imprevisibilidades. 
 A assertiva IV está incorreta, pois o planejamento pode desejar 
assegurar a continuidade das estratégias e objetivos anteriormente traçados. 
Por fim, a assertiva V também está incorreta, pois todos podem ser 
beneficiados, tanto os shareholders (acionistas), quanto os stakeholders 
(fornecedores, clientes, etc.). GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
12. (FCC - Técnico Legislativo - AL-SP - 2010) Na gestão contemporânea, 
o processo de tomada de decisão deve ter como objetivo: 
a) apontar, dentre as alternativas satisfatórias, aquela que pode levar ao 
resultado desejado. 
b) indicar a alternativa realmente ótima para levar ao resultado projetado. 
c) elaborar cenários estratégicos que permitam calcular as opções com maior 
probabilidade de sucesso. 
d) definir as oportunidades e as ameaças existentes no ambiente de negócios. 
e) encontrar as alternativas que satisfaçam os interesses dos setores mais 
importantesda direção. 
Resolução: Questão sobre cenários e processo decisório, simples e muito boa 
para fixar os conceitos principais aprendidos na aula. Quando o enunciado fala 
em "gestão contemporânea", temos que ter atenção com as alternativas. 
Algumas delas podem ter nexo, mas não se adequarem ao que se pede no 
enunciado. 
 No contexto do processo decisório e do planejamento baseado em 
cenários, falou em gestão moderna ou contemporânea, estamos tratando de 
abordagem prospectiva, ou seja, cenários diversos futuros. Esta resposta 
consta na alternativa A. Podemos avançar um pouco mais, e dizer que são 
decisões estratégicas e não-estruturadas (ou semiestruturadas). 
 A alternativa B está incorreta, pois traz uma abordagem projetiva 
(cenário futuro único, baseado no histórico). As demais alternativas não 
abordam o assunto com clareza e estão também incorretas. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
 
 
 
 
 
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01. (FCC - ICMS-SP - 2006) Na elaboração do planejamento estratégico, o 
diagnóstico estratégico apresenta determinados componentes que relacionam 
a empresa com variáveis controláveis e variáveis não-controláveis contidas no 
ambiente que a envolve. As variáveis não-controláveis se encontram no 
ambiente: 
a) interno e no ambiente externo da organização.
 
b) externo da organização, indicando suas oportunidades de negócios e os 
riscos de investimentos. 
c) interno da organização, indicando as oportunidades de novos negócios.
 
d) interno da organização, indicando seus pontos fortes e pontos fracos.
 
e) externo da organização, indicando as oportunidades, pontos fortes e os 
riscos de investimentos. 
 
02. (FCC - Auditor - TCE-SP - 2008) O planejamento estratégico: 
I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo, tendo 
em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos. 
II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa e a 
análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de objetivos de 
longo prazo. 
III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as potencialidades 
da organização, envolvendo-a como um todo.
 
IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e internos, 
enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da 
organização. 
V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por 
enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, II e IV. 
b) I e III.
 
c) II e III.
 
d) III, IV e V. 
e) IV e V. 
7- LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
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03. (FCC - Analista Judiciário - TST - 2012) Considere as seguintes 
assertivas sobre componentes da gestão estratégica: 
I. Visão pode ser definida como a percepção de necessidades encontradas no 
mercado e os métodos segundo os quais uma organização pode atendê-los. 
II. Missão pode ser definida como a razão de ser de uma organização. 
III. Valores básicos e missão fazem parte de uma ideologia central emanada 
de uma visão corporativa. 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e III.
 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
04. (FCC - Analista Judiciário - TRF 5 - 2008) No planejamento 
estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente 
entre a empresa e seu ambiente em termos de: 
a) oportunidades e ameaças.
 
b) pontos fortes e pontos fracos. 
c) oportunidades e pontos fortes. 
d) ameaças e pontos fortes.
 
e) pontos fracos e oportunidades. 
 
05. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 13 - 2014) Entre as etapas do 
planejamento estratégico de uma instituição se inclui o diagnóstico 
institucional que contempla as análises interna e externa. Uma das formas de 
realizar essas análises é elaborando uma Matriz SWOT, que identifica: 
a) as probabilidades de ocorrência de eventos positivos e negativos.
 
b) a missão, visão e valores da instituição.
 
c) as oportunidades e ameaças externas, e as forças e fraquezas da 
instituição.
 
d) as competências disponíveis na instituição e aquelas que devem ser 
desenvolvidas.
 
e) os objetivos e metas a serem perseguidos e os correspondentes indicadores 
de resultado. 
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06. (ESAF - EPPGG - MPOG - 2009) Em um contexto de planejamento 
organizacional, desponta como correta a seguinte premissa: 
a) considerado o caráter temporário dos projetos, sua gestão prescinde de um 
pensar estratégico. 
b) para que a construção de cenários possa ser utilizada de forma estratégica, 
é recomendável o uso exclusivo de técnicas objetivas. 
c) planejar estrategicamente implica subordinar os fins aos meios. 
d) a partir da fase de implementação das decisões, encerra-se a possibilidade 
de os planos de longo prazo serem alterados. 
e) para a construção de cenários em um contexto de incertezas e mudanças 
rápidas, a abordagem prospectiva é preferível à abordagem projetiva. 
 
07. (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) O planejamento 
estratégico, entre outras características, apresenta-se como um processo de 
construção de consenso que, em face da diversidade de interesses e 
necessidades dos parceiros envolvidos, oferece um meio de atendê-los na 
direção futura que melhor convenha a todos. Insere-se nesse processo a 
definição da “Missão” que: 
a) é a razão de ser da instituição, expressando a essência da organização, 
orientada para o futuro.
 
b) traduz o consenso dos membros da organização sobre o futuro que se 
deseja para a instituição.
 
c) são princípios, crenças, normas e padrões que orientam o comportamento e 
atuação da organização.
 
d) são as metas a serem atingidas dentro de um horizonte definido de tempo, 
de acordo com a visão de futuro da instituição. 
e) é o compromisso da organização com a sociedade e os valores por ela 
defendidos de forma permanente. 
 
08. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) A respeito do Planejamento 
Estratégico Empresarial, considere: 
I. Estratégia empresarial pode ser definida como um conjunto integrado de 
compromissos e ações para explorar competências essenciais e obter 
vantagem competitiva. 
II. É voltado para o presente, sendo o curto prazo seu horizonte de tempo.
 
III. Um primeiro passo a ser dado pela empresa, na implantação de um 
processo de administração estratégica, é a análise dos ambientes, externo e 
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interno, para um levantamento de seus recursos, capacitações e competências 
essenciais.
 
IV. É uma forma de aprendizagem organizacional, pois se orienta para a 
adaptação da organização ao contexto ambiental. 
Está correto o que consta APENAS em: 
a) I, II e III.
 
b) II, III e IV. 
c) I, III e IV.
 
d) I, II e IV.
 
e) I, II, III e IV. 
 
09. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) O planejamento estratégico 
força o gerente a sentar e refletir sobre os problemas e alternativas até chegar 
a uma situação e prever alternativas para direcionar as decisões e superar os 
problemas. São níveis de planejamento estratégico existentes: 
a) Operacional, Tático e Estratégico.
 
b) Pessoal, de Crescimento e de Desenvolvimento. 
c) Técnico e Administrativo.
 
d) Empresarial e de Treinamento.
 
e) Pessoal e Estratégico. 
 
10. (FCC - Administrador - SERGAS - 2013) Análise S.W.O.T. (ou análise 
F.O.F.A. em português) é uma ferramenta estrutural utilizada para a 
formulação de estratégias, permitindo-se identificar os objetivos da em presa. 
São características desta análise: 
a) Planejar, Dirigir, Controlar e Organizar.
 
b) Preço, Propaganda e Praça.
 
c) Fornecedores, Clientes e Colaboradores.
 
d) Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças.
 
e) Entrada, Processamento e Saídas de Informações. 
 
11. (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) Com relação ao 
planejamento estratégico, considere: 
I. Toda organização deve estar envolvida, inclusive recursos, potencialidades e 
habilidades, com o objetivo de se alcançar o efeito holístico e a sinergia 
resultantes da interação de todos esses fatores. 
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II. Como instrumento de tipo genérico, o planejamento estratégico não pode 
ser desdobrado em planos táticos e operacionais.
 
III. É orientado para a relação entre a empresa e seu ambiente de tarefa, 
ficando exposto às incertezas e à imprevisibilidade dos eventos ambientais. 
IV. O planejamento estratégico de uma organização não pode incluir o desejo 
de assegurar a continuidade, pois este é adequado apenas ao objetivo de 
expansão de atividades ou aumento de produtividade. 
V. Quando o objetivo estratégico é organizacional e global, os retornos 
positivos devem beneficiar todos os shareholders da organização, mas não os 
stakeholders 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, II, III e V. 
b) I e III.
 
c) II, III, IV e V. 
d) II, III e V. 
e) II e IV.
 
 
12. (FCC - Técnico Legislativo - AL-SP - 2010) Na gestão contemporânea, 
o processo de tomada de decisão deve ter como objetivo: 
a) apontar, dentre as alternativas satisfatórias, aquela que pode levar ao 
resultado desejado. 
b) indicar a alternativa realmente ótima para levar ao resultado projetado. 
c) elaborar cenários estratégicos que permitam calcular as opções com maior 
probabilidade de sucesso. 
d) definir as oportunidades e as ameaças existentes no ambiente de negócios. 
e) encontrar as alternativas que satisfaçam os interesses dos setores mais 
importantes da direção. 
 
 
 
 
 
 
 
8- GABARITO 
 
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1 B 07 A 
2 C 08 C 
3 D 09 A 
4 A 10 D 
5 C 11 B 
6 E 12 A 
 
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