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Aula 09 - Adm Geral - ICMS-RJ - Exponencial Concursos - 2016 - Arthur Macedo

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Curso: Administração Geral e Pública p/ ICMS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 09 
 
 
Prof. Arthur Macedo 1 de 29 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 09 
Curso: Administração Geral e Pública p/ ICMS RJ 
Professor: Arthur Macedo 
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Curso: Administração Geral e Pública p/ ICMS RJ 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 09 
 
 
Prof. Arthur Macedo 2 de 29 
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Assunto Página 
1- Aspectos Sociais, Econômicos e Políticos que Condicionam a 
Administração Pública 
03 
2- Papel dos Gestores Públicos no Tratamento dos Recursos 
Financeiros, Humanos e Físicos 
05 
3- Questões comentadas 14 
4- Lista de exercícios 23 
5- Gabarito 29 
 
 Olá, futuros auditores e auditoras! 
 Hora de iniciar a nossa Aula 09 do curso de Administração Geral e 
Pública para o ICMS-RJ. Dando continuidade aos assuntos pertinentes à 
administração pública, trataremos hoje de temas que tangenciam o papel da 
administração perante os seus administrados, bem como a atuação dos agentes 
públicos, seus deveres e suas relações com o Estado e o cidadão. 
 Fiquem à vontade para nos enviar alguma sugestão, crítica construtiva ou 
qualquer outra solicitação. Isto só fará engrandecer o seu estudo e melhorar a 
qualidade do nosso material, a partir das demandas de vocês. 
 
 
 Estão prontos? Simbora!!! 
 Abraços, 
 Arthur Macedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 09 – Aspectos Sociais, Econômicos e Políticos que Condicionam a 
Administração Pública. Papel dos Gestores Públicos no Tratamento dos 
Recursos Financeiros, Humanos e Físicos. 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 09 
 
 
Prof. Arthur Macedo 3 de 29 
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 Vivemos em um tempo de constante mudança e de incertezas. No 
campo político, a democracia encontra-se estabilizada, apesar de algumas 
incorreções governamentais e jogos de interesses, que acontecem em todas as 
esferas, em muitos dos entes federativos, pois ainda se trata de algo "cultural". 
 No campo social, quando falamos em distribuição de renda, é inegável os 
avanços dos últimos anos. Porém, o passivo social ainda é muito grande. Destaca-
se as formas de participação popular advindas da CF/88 e, posteriormente, da 
nova gestão pública, implementada em meados dos anos 90. Vale ressaltar, 
outrossim, a presença dos conselhos populares e da participação direta nas 
escolhas governamentais, como é o caso do orçamento participativo. 
 No campo econômico, bastante influenciado pelo cenário externo e pelas 
decisões estratégicas de governo (e não de Estado, frise-se), o Brasil ainda 
precisa de uma estabilidade que seja perene, sem sustos para a população e para 
os investidores internos e externos. 
 A administração pública precisa balancear toda essa dinâmica política, 
social e econômica para tomar suas decisões, sempre buscando o bem da 
coletividade, como ordena a Constituição Federal. Os governos buscam 
modernizar suas máquinas, seus modelos gerenciais e seu quadro técnico. 
Podemos afirmar que hoje estamos vivendo uma nova administração 
pública, muito mais capaz e empreendedora do que em tempos passados. 
 Vale uma ressalva: o Brasil é um país continental, e nem tudo o que for dito 
sobre modernidade gerencial se aplica de maneira uniforme em todo o país. É 
sabido que muitos municípios (e até alguns estados) ainda guardam um ranço do 
coronelismo, da disfunção burocrática e do clientelismo. Porém, vamos focar 
nosso estudo no campo teórico, como nossa prova exige, e o julgamento da 
realidade ficará para cada um de vocês. 
 As inovações administrativas nas organizações privadas foram 
incorporadas, com as devidas adaptações, ao sistema administrativo público. O 
espírito de empreendedorismo encontra-se presente em diversos órgãos e faz 
parte da atuação de muitos do agentes públicos. A administração agora privilegia 
os resultados, constitui parcerias, busca transparência e controle social, 
com maior qualidade e velocidade das informações. 
 Esta nova administração pública incorporou diversas ferramentas 
gerenciais criadas no universo corporativo privado. Podemos citar algumas delas: 
as ferramentas da gestão da qualidade (melhoria contínua, 5S, etc.); o 
planejamento estratégico com o uso do Balanced Scorecard (BSC); o ciclo 
PDCA, o benchmarking, dentre outras ferramentas. 
 O empreendedorismo público elevou a qualidade dos serviços prestados 
à população, principalmente com o uso maciço de uma importante variável: a 
1- ASPECTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS QUE CONDICIONAM 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
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tecnologia. É inegável, por exemplo, o avanço dos fiscos federal e estaduais no 
tocante à disponibilização de informações aos contribuintes e à velocidade do 
tratamento de dados. Esta é a nova administração pública. Respeitando a 
legislação e os condicionantes políticos, sociais e econômicos, avança, mesmo 
que na teoria, em direção a um serviço público de qualidade. 
 
 (FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/SP - 2013) A gestão pública 
empreendedora: 
I. mitiga o foco em uma gestão voltada para os processos, privilegiando a 
obtenção de resultados. 
II. despreza a constituição de parcerias, fortalecendo a ação isolada do Estado. 
III. busca uma mudança da qualidade gerencial, trazendo destaque à 
transparência e ao controle social. 
IV. visa uma maior rapidez na circulação de informações, bem como uma maior 
qualidade destas, fomentando o diálogo público sobre a atuação do Estado. 
Está correto o que se afirma em: 
 a) I e II, apenas. 
 b) II, III e IV, apenas. 
 c) III e IV, apenas. 
 d) I, III e IV, apenas. 
Nova Administração Pública 
Empreendedora
Qualidade
dos 
Serviços 
Prestados
Tecnologia
da 
Informação
Transparência 
e Controle
Social
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 e) I, II, III e IV. 
 Resolução: Questão do último concurso do ICMS/SP, interessante para 
fixar os conhecimentos adquiridos neste início de aula. Vamos analisar as 
assertivas. A assertiva I está correta, e é uma das evoluções da administração 
pública gerencial, com o foco no resultado em vez do foco no processo. A 
assertiva II está incorreta, pois a formação de parcerias é incentivada na 
administração pública empreendedora. 
 Já a assertiva III está correta, com ênfase na transparência e no 
controle social. Por fim, a assertiva IV está correta, pois as informações 
precisam ser repassadas com rapidez e qualidade para os administrados. 
Portanto, nosso gabarito é a alternativa D. 
 
 
2.1. Introdução: Agentes Públicos 
 A Administração Públicamoderna é vista como uma empresa 
complexa, que conta com diversos colaboradores, vários interesses, diversos 
produtos e serviços a serem oferecidos, várias unidades desconcentradas e 
descentralizadas e, porque não, muitas pessoas na função de gestores. São estas 
pessoas que ficam responsáveis (temporariamente, no caso de mandatários, ou 
de forma contínua, no caso de servidores estatutários) pela engrenagem difícil que 
é a máquina pública. 
 Essas pessoas que fazem parte do serviço público são tecnicamente 
chamados de agentes públicos. Para que possamos entender o papel dos 
gestores públicos no tratamento dos recursos financeiros, humanos e físicos, 
vamos aprender, em primeiro momento, quem são os agentes públicos, os tipos e 
as suas características. 
 Segundo definição presente na Lei no. 8.429/1992 (Lei de Improbidade 
Administrativa), agente público é todo aquele que exerce mandato, cargo, 
emprego ou função pública, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma 
de investidura ou vínculo. Portanto, o conceito legal de agente público abrange os 
servidores públicos estatutários, os empregados públicos celetistas, os 
possuidores de cargo em função de mandato político, e até os temporários, na 
forma da legislação específica. 
 Bom, vamos classificar os agentes públicos, segundo definição de Hely 
Lopes Meirelles, e logo depois faremos uma explanação sobre os agentes públicos 
e suas responsabilidades com a coisa pública, conforme o escopo desta aula. 
2- PAPEL DOS GESTORES PÚBLICOS NO TRATAMENTO DOS RECURSOS 
FINANCEIROS, HUMANOS E FÍSICOS 
 
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 Pois bem. A figura do gestor público é exercida pelos agentes 
administrativos e, principalmente pelos agentes políticos. Pode ser desde o(a) 
Presidente da República até um(a) chefe de equipe em determinado órgão da 
estrutura do Estado. Gerir pessoas, bens e finanças faz parte das 
atribuições de qualquer agente público que recebe a incumbência de 
assumir algum cargo ou função. 
 Vale uma ressalva: ao contrário das corporações privadas, onde o gestor 
detém livre arbítrio para agir (dentro do seu campo de atuação e respeitando as 
leis do mercado), o gestor público, como já estudamos em aulas anteriores, 
realiza apenas o que a legislação permite. Ou seja, mesmo com certa 
discricionariedade, a atuação do gestor público é predominantemente 
vinculada (salvo casos especiais, não nos cabendo aprofundar nesta matéria). 
 Por falar em legislação, é possível afirmar que houve, nos últimos anos, 
uma imensa evolução nos instrumentos normativos que norteiam a atuação 
da gestão pública, principalmente para os órgãos presentes na estrutura da União. 
Há uma tendência de dinamismo e facilitação de negócios nos órgãos de 
Estado, destravando a máquina e dando mais liberdade na atuação gerencial dos 
administradores públicos. 
 (FCC - Juiz do Trabalho - TRT 1 - 2012) São considerados 
agentes públicos: 
a) apenas aqueles que exercem atividades típicas de governo, detentores de 
mandato eletivo e seus auxiliares diretos.
 
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Agentes 
Políticos
Integrantes do alto escalão do governo, com competência 
definida diretamente pela Constituição Federal. Exercem 
funções governamentais.
Agentes 
Administrativos
Exercem atividade profissional e remunerada, 
sujeitam-se à hierarquia e a regime jurídico próprio. 
Servidores públicos, empregados públicos, ocupantes de 
cargo em comissão, etc.
Agentes 
Honoríficos
Não possuem vínculo funcional com o Estado. Prestam 
serviço específico, de forma temporária e gratuita. 
Jurados do Tribunal do Juri, mesários do TRE, etc.
Agentes 
Delegados
Particulares contratados pela Administração, que agem 
em nome próprio, executando as atribuições para as quais 
foram contratados, sob fiscalização do poder delegante.
Agentes 
Credenciados
Recebem da Administração a incumbência de representá-
la em determinado ato, mediante remuneração do poder 
público credenciante.
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b) apenas aqueles ligados ao Poder Público por vínculo de natureza estatutária, 
investidos mediante nomeação para cargo público. 
c) os servidores públicos, os agentes políticos, os militares e os particulares em 
colaboração com o Poder Público.
 
d) os servidores públicos, desde que detentores de vínculo estatutário, bem como 
os agentes políticos, excluídos os militares. 
e) exclusivamente os servidores públicos, detentores de vínculo estatutário ou 
celetista, excluídos os agentes políticos.
 
 Resolução: Vamos revisar. Analisando cada alternativa para achar a 
correta e os equívocos das demais. A alternativa A está incorreta, pois os agentes 
públicos não são somente aqueles que exercem atividades típicas de governo e 
detentores de mandato eletivo. A alternativa B está também incorreta, pois os 
agentes públicos também não são apenas os de natureza estatutária. 
 A alternativa C está correta, e todos os citados são considerados agentes 
públicos. A alternativa D está incorreta, pois os militares também são 
considerados agentes públicos. Por fim, a alternativa E está incorreta, pois além 
dos servidores estatutários e celetistas, também são agentes públicos os 
temporários, os políticos, dentre outros. Portanto, gabarito é a alternativa C. 
 
2.2. Governabilidade, Governança e Accountability 
 Um tema importante na gestão pública (podemos até falar que é o tema da 
moda) é a diferenciação dos conceitos de governabilidade, governança e 
accountability, e o impacto que cada um deles representa na maneira como os 
gestores públicos realizam suas funções. 
 O modelo gerencial adotado definitivamente a partir da segunda metade 
dos anos 90 trouxe à tona uma questão a ser respondida: "qual o principal dilema 
enfrentado pelos gestores públicos para administrar? Trata-se de legitimidade 
política? Por que as políticas públicas não são implementadas como deveriam 
ser?". São vários os questionamentos feitos com a finalidade de encontrar uma 
saída para enfrentar dilemas bem antigos no governo brasileiro. Pois bem, vamos 
diferenciar os três conceitos deste tópico. 
 Governabilidade diz respeito à capacidade política de governar. É um 
binômio formado entre a legitimidade democrática do Estado e a 
legitimidade política do governo para com os administrados. A partir da 
ratificação democrática advinda da CF/88, o Brasil passou a ter uma parte da 
relação já preenchida, ou seja, com uma democracia consolidada, bastaria o 
governo ter legitimidade política para que se estabelecesse a governabilidade 
necessária. 
 No entanto, por vários momentos da história recente, existiu (existe) um 
problema para que a governabilidade seja fielmente adquirida, uma vez que a 
legitimidade política não se mostra plena. As condições do ambiente não se 
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estabilizam, e os interesses são diversos (e conflitantes). Uma ressalva: não se 
discute a legitimidade dos pleitos eleitorais, e sim, a capacidade que os 
governantes (não) possuem de articular suas alianças com o cidadão. Já as 
costuras políticas, principalmente para garantir maioria no poder legislativo do 
ente federativo correspondente, são conquistadas através de trocas e 
negociações, que não nos cabe julgar neste material didático. 
 Por outro lado, a Governança diz respeito à capacidade de implementar 
as políticas públicas, através das decisões governamentais em função do bem 
comum. Diz respeito, portanto, às capacidades gerencial, financeira e técnica 
de por em prática os planos de governo. Segundo Canotilho (2006), uma boa 
governança seria "a condução responsável dos assuntos do Estado". Complementa 
o citado autor com alguns princípios condizentes com esta boa governança 
pública: transparência, coerência entre as diversas políticas do Estado, 
negociação e participação, eficácia como resposta às necessidades sociais e 
democracia participativa, envolvendo cidadãos e associações representativas. 
 Os dois conceitos já apresentados - governabilidade e governança - 
estão intimamente relacionados. Uma vez que a governabilidade possui um 
condão de legitimidade política de governar perante os administrados, caso não 
haja uma boa governança, aquela fica prejudicada. E também: sem uma 
governabilidade instituída, por ruptura ou comprometimento dos pilares 
democráticos, é impossível que haja uma governança satisfatória. 
 Nosso terceiro conceito é o de Accountability. É produto da administração 
pública mais moderna, e está fundamentado na transparência e prestação de 
contas. Significa o dever que possui o gestor público de prestar contas e, 
por consequência, ser responsabilizado pelos atos de sua gestão. O cidadão é 
o "dono" da coisa pública, e ele precisa ser informado de tudo que está sendo 
feito pelos seus representantes. 
 São três os tipos de accountability: o horizontal refere-se aos 
mecanismos de controle e avaliação recíproca dos vários níveis de governo, ou 
seja, entre os poderes ou entre os órgãos de controle existentes na estrutura 
pública; o vertical é realizado pelos cidadãos no controle político do governo 
estabelecido, mediante controle social ou por meio do voto/plebiscito/referendo; 
por fim, o societal, que se refere ao controle das sociedades civis, associações, 
sindicatos, mídia, ONGs, etc., que denunciam fatos ocorridos na gestão pública. 
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 (FCC - Especialista em Políticas Públicas - SEPLA DR/SP - 
2009) Governança e governabilidade são conceitos imbricados, porém não 
coincidentes, a respeito dos quais é correto afirmar que: 
a) correspondem, ambos, à forma de atuação do Estado e da administração para 
a consecução dos objetivos públicos, sendo governança, contudo, um conceito 
mais restrito, na medida em não diz respeito ao denominado aparelho 
administrativo. 
b) a crise de governabilidade está relacionada com a ideia de reforma do aparelho 
do Estado, enquanto a crise de governança com a ideia de reforma do próprio 
Estado. 
c) correspondem, ambos, às condições políticas para a atuação administrativa, 
porém governança é um conceito mais amplo, que engloba também o papel do 
Estado de regulação da atividade econômica. 
d) governança diz respeito aos pré-requisitos institucionais para a otimização do 
desempenho administrativo, enquanto governabilidade diz respeito às condições 
políticas em que se efetivam as ações administrativas, tais como legitimidade e 
credibilidade. 
e) governabilidade é a forma como o aparelho estatal implementa as políticas 
públicas definidas pelo Governo e governança, por seu turno, corresponde ao 
alinhamento dessa atuação com as condições políticas vigentes. 
 Resolução: Como aprendemos a pouco, governança diz respeito à 
capacidade técnica e gerencial de implementar as políticas públicas. Já a 
governabilidade diz respeito à capacidade política de governar, à legitimidade 
democrática do Estado e à legitimidade política do governo. Portanto, dentre as 
alternativas propostas pela questão, a que mais se adequa aos conceitos 
apresentados é a alternativa D. 
Governabilidade
Capacidade política de governar. 
Legitimidade democrática do Estado e 
legitimidade política do governo.
Governança
Capacidade gerencial, financeira e 
técnica de implementar as políticas 
públicas. 
Accountability
Dever que o gestor público possui de 
prestar contas ao cidadão, e ser 
responsabilizado pelos malfeitos.
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2.3. Lei de Responsabilidade Fiscal 
 Um dos maiores avanços da gestão pública foi, sem dúvidas, a edição da Lei 
Complementar no. 101/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade 
Fiscal (LRF). Pode-se dizer que é fruto da nova gestão pública, agregando os 
conceitos de accountability e estabelecendo metas, limites e condições para a 
gestão das receitas e despesas públicas. 
 Não é objeto deste tópico destrinchar cada artigo da LRF, mas sim, 
entender o que este dispositivo legal trouxe de avanço para o trato da coisa 
pública pelos gestores públicos. A partir da edição da LRF, ficou claro que os 
governos estabelecidos nos diversos municípios, estados e também na União 
deverão adotar uma gestão transparente e democrática, mostrando o que 
fazer e de onde deve tirar os seus recursos, com a finalidade de contar com a 
confiança da população. 
 A Lei de Responsabilidade Fiscal possui quatro eixos fundamentais, que 
norteiam todo o dispositivo legal e fundamentam a atuação dos gestores públicos 
nos assuntos a ela pertinentes. Vamos conhecê-los através do próximo esquema. 
 
 A Lei de Responsabilidade Fiscal contém o Relatório de Gestão Fiscal 
(RGF) e o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO): 
 O RGF possibilita assegurar a transparência dos gastos públicos e a 
consecução das metas fiscais, com observância dos limites fixados 
pela LRF. A gestão deve emitir e divulgar o relatório em até 30 dias 
após o final de cada quadrimestre do ano. Nele constam os 
demonstrativos de despesa com pessoal, da dívida consolidada líquida, 
das garantias e contragarantias de valores, das operações de crédito, 
dentre outras. 
 
 Já o RREO é um conjunto de demonstrativos que proporciona informações 
ao executivo , ao legislativo e aos cidadãos sobre a execução 
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Planejamento
Realizado através dos instrumentos legais de 
planejamento orçamentário (PPA, LDO e LOA), que 
estabelecem metas para garantir eficácia nos gastos 
públicos
Transparência
Ampla e diversificada divulgação dos relatórios nos 
meios de comunicação, para que haja o 
acompanhamento dos gastos públicos.
Controle
Aprimorado pela maior transparência e pela 
qualidade das informações, exigindo uma ação 
fiscalizadora mais efetiva e contínua dos Tribunais de 
Contas.
Responsabilização
São as sanções que os responsáveis pelo uso 
equivocado dos recursos públicos podem sofrer, 
previstas na legislação que trata de crimes de 
responsabilidade fiscal.
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orçamentária e a sua previsão. Deverá ser elaborado e divulgado 30 
dias após cada bimestre, e é composto pelos demonstrativos de receita 
corrente líquida, execução das despesas por função e subfunção, balanço 
orçamentário, resultado nominal, resultado primário, dentre outros. 
(Queria avisar que alguns termos aqui citados serão estudados com maior 
profundidade nas aulas finais do nosso curso, quando estivermos estudando 
Administração Financeira e Orçamentária). Vamos em frente. 
 
 Fica evidente a importância da LRF para nortear a atuação dos gestores 
públicos. Como já ressaltamos quando estudamos os princípios que regem a 
Administração Pública, os bens e o interesse públicos pertencem à coletividade. 
Portanto, nada mais natural que esta coletividade fique em alerta para observar 
a aplicação dos recursos públicos, que são formados em parte pelos tributos 
pagos por esta mesma coletividade. O ciclo precisa se fechar, e a LRF é o elo de 
confiança para que haja decência na gestão pública. 
 (FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/PE - 2014) Com base na Lei de 
Responsabilidade Fiscal, considere: 
I. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias deverá conter Anexo de Metas 
Fiscais, em que sejam estabelecidas metas anuais, em valores correntes e 
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e 
montante da dívida pública, para o exercício a que se referir e para os dois 
seguintes, além de avaliação do cumprimento das metas relativas ao exercício 
anterior. 
II. A adoção de medida tributária da qual decorra renúncia de receita deverá 
necessariamente ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro nos exercícios de sua vigência e de medidas de compensação 
provenientes da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração 
ou criação de tributo ou contribuição. 
III. São transferências voluntárias as entregas de recursos correntes ou de capital 
a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal, exceto os 
destinados ao Sistema Único de Saúde, podendo ser utilizados pelos beneficiários 
para qualquer finalidade, independentemente do cumprimento de qualquer 
exigência. 
IV. Em iniciativa que contribui para a transparência das contas públicas, até o final 
dos meses de maio, setembro e fevereiro de cada ano, o Poder Executivo 
demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, 
em audiência pública nas casas do Poder Legislativo da União, dos Estados ou dos 
Municípios. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
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a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e III. 
e) I e IV. 
 Resolução: Com esta questão, vamos aprofundar um pouco o nosso estudo 
sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Analisaremos cada assertiva e traremos 
alguns assuntos novos sobre a LRF não apresentados na parte teórica, caso seja 
de seu interesse realizar este aprofundamento da matéria. 
 Bom, a assertiva I está correta, e corresponde a literalidade dos 
parágrafos 1o e 2o do art. 4o da LRF. Como disse, a LRF é instrumento norteador 
do planejamento orçamentário, por meio do PPA, LDO e da LOA. Portanto, está 
correto o que consta na assertiva, com as obrigatoriedades da LDO. 
 A assertiva II está incorreta, e o erro está na palavra "necessariamente", o 
que contraria o art. 14, I e II da LRF, que traz as condições para a renúncia de 
receita. A assertiva III também está incorreta, e o erro está na expressão 
"independentemente do cumprimento de qualquer exigência" usada de forma 
equivocada, contrariando o disposto no art. 25 da LRF. 
 Por fim, a assertiva IV está correta, com a exata transcrição do 
parágrafo 4o do art. 9o da LRF. Portanto, nosso gabarito é a letra E. 
 
2.4. Transparência das Ações Públicas 
 É inconcebível tratar da moderna gestão pública sem falar em 
transparência. Faz parte da espinha dorsal do modelo gerencial. É ponto 
primordial, assunto principal. E nada mais natural: a coisa pública é indisponível 
ao gestor público: é da coletividade. Portanto, cabe à gestão manter essa 
coletividade informada. E mais: fazê-la participar cada vez mais de suas ações 
estratégicas. 
 Indo um pouco mais além, a transparência das ações públicas é 
considerada um dos pilares da democracia. O dever de prestar contas, tal qual 
aprendemos no estudo do accountability, está inserido no conceito de 
transparência pública, que também agrega outros mecanismos de interação entre 
os governos e a sociedade. 
 Pois bem, num passado não muito distante em nosso período 
democrático, antes do advento da internet, existia uma carência de divulgação 
de informações por parte dos governos. Esta divulgação só era realizada pelas 
publicações oficiais (diários oficiais) e através das publicidades oficiais, que podem 
não corresponder com a realidade dos fatos e não atende aos ditames da 
transparência pública. 
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 Somente com a internet e a implantação do governo eletrônico, a 
transparência pública tornou-se realidade, um fato consumado e que não mais 
pode ser extirpado da sociedade brasileira. Diversos portais foram implantados 
no governo federal e em quase todos os governos estaduais. No âmbito federal, 
dois portais se destacam por sua imensa importância: o Portal da 
Transparência e o Comprasnet. 
 O Portal da Transparência é objeto de trabalho da Controladoria Geral 
da União (CGU). Foi criado em 2004 e potencializado com o advento da Lei de 
Acesso à Informação, em 2011. É um instrumento que trouxe a possibilidade um 
efetivo controle social. Informações sobre receitas, despesas, gastos com 
pessoal, investimentos, etc., fazem parte do conjunto de informações presentes 
no portal. 
 Já o Comprasnet divulga, em tempo real, as compras públicas, mediante 
licitação, principalmente na modalidade pregão. Possui também informações sobre 
compras públicas em geral, contratos, cadastro de fornecedores, etc. É um 
instrumento que possibilitou o acompanhamento da ação dos gestores 
públicos no tratamento das compras públicas, dos investimentos, dos 
serviços continuados, etc. 
 Quanto aos estados e municípios, são poucos que possuem uma 
estrutura de governo eletrônico sofisticada e abrangente como a União. Ainda 
falta avançar muito nessa questão, e deixar mais transparente a ação dos 
gestores públicos estaduais e, principalmente, municipais. 
 
 (FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/SP - 2013) Dentre os 
chamados novos modelos de gestão da administração pública, ganha destaque o 
conceito de “transparência”, que é: 
a) a metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os 
objetivos a alcançar, as ações a serem realizadas, compartilhando-as com os 
meios disponíveispara a sua execução. 
b) o demonstrativo organizado pelo próprio agente, entidade ou pessoa 
designada, acompanhado ou não de documentos comprobatórios das operações 
de receita e despesas, os quais, se aprovados, integrarão sua tomada de contas. 
Transparência Pública
Manter a coletividade informada
Pilar da democracia
Sedimentada pelo governo eletrônico
Instrumento de participação social
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c) a qualidade do agir administrativo público, que contando com a contribuição 
que a participação social e o controle podem oferecer ao aprimoramento da 
atividade administrativa, fundamenta-se na ampla divulgação de informações 
inteligíveis e úteis à população. 
d) a lei que define as responsabilidades e deveres do administrador público em 
relação aos orçamentos da União, estados e municípios, bem como aos limites de 
gasto com pessoal, proibindo a criação de despesas de duração continuada sem 
uma fonte segura de receitas. 
e) o ato de gerenciar a parcela do patrimônio público, sob a responsabilidade de 
uma dada unidade. Aplica-se o conceito a fundos, entidades supervisionadas e a 
outras situações correlatas. 
 Resolução: Questão para revisar o conceito de transparência na 
administração pública. Transparência pública implica em acompanhamento e 
controle social das atividades dos governos, divulgação das informações 
úteis e estratégicas em amplos canais, principalmente com o advento da 
tecnologia da informação. Além de tudo, é a consolidação de um pilar da 
democracia, fazendo com que a coletividade esteja cada vez mais próxima dos 
gestores públicos. Portanto, depois desta explanação, achamos a alternativa que 
mais se aproxima do conceito apresentado, que é a alternativa C. As demais 
alternativas são incompletas ou errôneas. 
 
 
01. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Em relação ao processo de 
modernização da Administração Pública, considere as afirmativas abaixo: 
I. Um dos vetores essenciais no processo de modernização foi o desenvolvimento 
da TI − Tecnologia da Informação −, aliado a tendências liberais que provocaram 
uma onda de relativo esvaziamento do aparelho do Estado. 
II. A busca da ampliação do bem-estar social, alterações no cenário geoeconômico 
e o privilégio da eficiência e eficácia na gestão são fatores que forjaram o 
surgimento da administração pública contemporânea. 
III. O fracasso de reformas previdenciárias em todo o mundo e os movimentos 
sociais para a redução de tributos foram decisivos para o surgimento de um perfil 
moderno da gestão pública. 
IV. As mudanças políticas em regimes socialistas, o crescimento da população 
europeia, fomentada por imigrantes do leste europeu e por asiáticos, e o 
surgimento da Terceira Via, como ideologia inspiradora, fortaleceram uma nova 
administração pública a partir da Europa. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II, III e IV.
 
3- QUESTÕES COMENTADAS 
 
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b) II, III e IV, apenas. 
c) I e II, apenas.
 
d) II e III, apenas.
 
e) III e IV, apenas. 
Resolução: Vamos começar nossa bateria de questões. Como de costume, vamos 
analisar cada assertiva para achar nossa questão, que versa sobre o processo de 
modernização da administração. A assertiva I está correta, pois a massificação 
da tecnologia da informação proporcionou ganho imenso à administração pública e 
fez com que algumas atividades desnecessárias fossem eliminadas, enxugando a 
máquina pública. 
 A assertiva II está correta, e traz expressões aliadas da nova 
administração pública empreendedora contemporânea. A assertiva III está 
incorreta, pois não existe esta vinculação do fracasso de reformas previdenciárias 
com o surgimento da administração pública gerencial. Por fim, a assertiva IV está 
incorreta, pois a administração pública contemporânea é fruto do modelo 
americano. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
 
02. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise 
do Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas 
sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por: 
a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo 
governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de 
obstáculos e o alcance de resultados efetivos. 
b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de 
correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. 
c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo principal 
critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de especialistas com 
experiência e visão de mercado. 
d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e 
persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação 
governamental. 
e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para busca 
de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as rotinas 
burocráticas. 
Resolução: Questão traiçoeira da FCC. O enunciado cita a expressão "Estado 
empreendedor", e pede a alternativa que explica o conceito. Esta questão foi 
inspirada nos ensinamentos dos autores Osborne e Gaebler (1992), que definiu o 
Estado empreendedor como um governo que deveria se aproximar o máximo 
do modelo das empresas privadas, maximizando receitas e minimizando as 
despesas. 
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 Também faz parte do conceito a busca pela produtividade, transparência e 
accountability, e a busca incessante pela inovação como meio de maximizar os 
resultados governamentais. Portanto, vale a pena pesquisar sobre estes autores, 
que já foram cobrados em outras provas de nossa matéria pela FCC. A alternativa 
que mais se adequa ao conceito apresentado é a letra A. Atenção: as demais 
alternativas podem não estar com total incorreção, mas fogem do conceito dos 
autores acima citados. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
03. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 5 - 2013) Considerando o tipo de vínculo 
que une o particular ao Estado, pode-se afirmar corretamente que são servidores 
públicos os: 
a) ocupantes de cargos públicos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário, não integrando essa categoria os empregados públicos, porque 
admitidos sob o regime da legislação trabalhista. 
b) ocupantes de emprego público que têm vínculo contratual sob a regência da 
CLT e os ocupantes de cargos públicos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário. 
c) que ingressam no serviço público mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, não integrando referida categoria os que ocupam cargos de livre 
provimento e exoneração. 
d) que ingressam no serviço público mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, não integrando referida categoria os contratadostemporariamente com supedâneo no artigo 37, IX, da Constituição Federal. 
e) investidos em cargos públicos efetivos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário, não integrando essa categoria os empregados públicos, porque 
admitidos sob o regime da legislação trabalhista e os investidos em cargo em 
comissão.
 
Resolução: O enunciado está pedindo para que encontremos, nas alternativas, 
características de servidores públicos. Questão traiçoeira demais, pois ela pede, 
nas entrelinhas, uma abordagem do servidor público em sentido estrito, ou 
seja, os ocupantes de emprego público (celetistas) e os ocupantes de cargos 
públicos criados por lei (estatutários). GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA 
B. 
 
04. (FCC - Técnico Judiciário - TRF 2 - 2007) O cidadão que é convocado ou 
designado para prestar, transitoriamente, determinado serviço ao Poder Público 
em razão da sua condição cívica ou de sua notória capacidade profissional, mas 
sem vínculo empregatício, é denominado agente 
a) administrativo. 
b) político.
 
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c) delegado.
 
d) credenciado. 
e) honorífico. 
Resolução: Qual o tipo do agente público que realiza atividade transitória, 
designado para prestar serviço de natureza cívica ao poder público, de maneira 
gratuita? Não temos dúvidas: agentes honoríficos. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA E. 
 
05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere as afirmativas: 
I. A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para 
aplicação de sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública. 
II. A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade.
 
III. A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e 
sociedade.
 
IV. A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a 
fim de executar sua gestão. 
V. Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação 
positiva de governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior 
accountability do governo. 
No âmbito da esfera pública, está correto o que se afirma em: 
a) I, II, III e V, apenas. 
b) II, III, IV e V, apenas. 
c) II, III e IV, apenas.
 
d) I, II, III, IV e V.
 
e) I, III, IV e V, apenas. 
Resolução: Coloquei esta questão para que vocês fixem bem como a nossa banca 
aborda este assunto. De antemão, já afirmo que todas as assertivas estão 
corretas. Com uma palavra ou outra diferente do que vimos, a essência do 
assunto "governança, governabilidade e accountability" encontra-se nas assertivas 
dessa questão. Portanto, todas as assertivas corretas. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA D. 
 
06. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) Governança, no setor público, 
I. é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições 
governamentais, mas implica também em mecanismos informais, de caráter não 
governamental. 
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II. implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que 
fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação 
tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às 
suas demandas. 
III. refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos 
e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através 
das fronteiras do sistema econômico. 
IV. diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o 
exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de 
governo, as relações entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses. 
V. é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular 
políticas adequadas ao seu enfrentamento. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III e V.
 
b) I e III.
 
c) II, III e IV. 
d) I, IV e V. 
e) II, IV e V. 
Resolução: Vamos para a nossa análise de cada assertiva. A assertiva I está 
correta, pois governança está ligado à capacidade gerencial de governar, e está 
ligado a mecanismos informais, além da governabilidade. A assertiva II está 
incorreta, pois o conceito apresentado se aproxima mais da governabilidade do 
que da governança. 
 A assertiva III está correta, trazendo aspectos que tangenciam a 
atuação governamental para por em prática os planos pretendidos. A assertiva IV 
está incorreta, pois ela trata do conceito de governabilidade. Por fim, a assertiva V 
está incorreta, estando incompleta para o que se propõe a governança pública. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
07. (FCC - Auditor Fiscal de Controle Externo - TCE/PI - 2014) A 
capacidade técnica-operacional, a responsabilização e a prestação de contas; e a 
legitimidade, traduzida em apoio político e social, dizem respeito a 
a) Governança, Accountability e Governabilidade.
 
b) Governança, Planejamento Estratégico e Controle Externo da Administração 
pública. 
c) Governabilidade, Sistema Pós-Burocrático e Obrigação das Organizações 
Sociais.
 
d) Accountability, Governo Eletrônico e Planejamento Público.
 
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e) Transparência no Setor Público, Accountability e Inclusão Digital. 
Resolução: Não dá pra errar! Questão de uma prova para auditor fiscal do 
TCE/PI. Portanto, se achou fácil demais, ela pode cair exatamente assim na sua 
prova do ICMS/RJ. Capacidade técnica-operacional = governança. 
Responsabilização e prestação de contas = accountability. Legitimidade 
política e social = governabilidade. Não dá pra errar, é ponto certo pra você! 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
08. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2013) O conceito de accountability, 
que passou a ser bastante difundido no âmbito da Gestão de Resultados na 
produção de serviços públicos, corresponde a 
a) métrica específica para apuração dos resultados obtidos com a atuação pública, 
de acordo com indicadores de desempenho e performance.
 
b) obrigação dos governantes de prestar contas de sua atuação aos 
administrados, envolvendo as dimensões de conformidade e de desempenho.
 
c) sistema de avaliação interna para aferir a atuação do agente público, que 
objetiva a produção do melhor resultado com o menor dispêndio de recursos 
públicos. 
d) avaliação, pelas instâncias superiores da Administração, de acordo com 
parâmetros estabelecidos a priori, dos resultados obtidos com programas e ações 
públicas. 
e) forma de implementação de remuneração por resultados, de acordo com 
indicadores e metas claramente estabelecidos e voltados à melhoria dos serviços 
oferecidos ao usuário. 
Resolução: Mais uma questão para fixar o conceito de accountability. Agora eu já 
treinamos bastante este assunto, ficou fácil para fazer as associações e responder 
à questão. Accountability = dever de realizar a prestação de contas eresponsabilização pelos atos. Achamos a resposta. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA B. 
 
09. (FCC - Procurador - Prefeitura de Cuiabá/MT - 2014) Com relação às 
definições contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 
101/2000), considere as seguintes afirmações: 
I. Empresa estatal dependente é aquela controlada que receba do ente 
controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de 
custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de 
aumento de participação acionária. 
II. Os municípios não são entes da Federação, para os efeitos da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
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III. Empresa controlada é a sociedade cuja maioria do capital social com direito a 
voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) III.
 
d) II. 
e) I. 
Resolução: Vamos analisar cada assertiva para responder esta questão sobre Lei 
de Responsabilidade Fiscal. As assertivas são baseadas no art. 2o, inciso I a III da 
LRF. A assertiva I está correta, nos termos do art. 2o, inciso III da LRF. A 
assertiva II está incorreta, de acordo com o inciso I do art. 2o, os municípios são 
considerados entes da federação. Por fim, a assertiva III está correta, nos 
termos no inciso II do mesmo artigo. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
10. (FCC - Procurador - Prefeitura do Recife/PE - 2014) A União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios estão obrigados à observância das 
disposições da Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 
São poderes e órgãos no âmbito de cada uma dessas pessoas jurídicas de direito 
público sujeitas à observância dos dispositivos dessa lei: 
I. Poder Judiciário, Ministério Público e Poder Legislativo, excluídos os Tribunais de 
Contas. 
II. Ministério Público e poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
III. Empresas controladas pelos Municípios e seus Tribunais de Contas, quando 
houver. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) II e III. 
b) I.
 
c) II.
 
d) III. 
e) I e III. 
Resolução: A questão baseia-se no art. 1o da LRF, e seus parágrafos. Analisando 
cada assertiva: a assertiva I está incorreta, pois os tribunais de contas não estão 
excluídos da sujeição à Lei de Responsabilidade Fiscal. A assertiva II está 
correta. A assertiva III também está correta, constando no hall do citado 
artigo da LRF. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
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11. (FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/SP - 2013) Considerando-se os princípios 
da chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um: 
a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e 
sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à tomada 
de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação.
 
b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que em 
detrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes níveis, 
grupos e segmentos.
 
c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores exclusivamente 
quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação da burocracia.
 
d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de todas 
as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade de suas 
ações.
 
e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação da 
sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do potencial 
dos gestores públicos. 
Resolução: A gestão pública empreendedora busca melhorar sua eficácia, ou 
seja, almeja resultados cada vez mais satisfatórios. Vamos analisar cada 
alternativa da questão para achar a correta e os erros das demais. A alternativa 
A está correta, e a transparência pública é fundamental para o exercício da 
democracia e o atingimento dos objetivos gerenciais da administração. 
 A alternativa B está incorreta, pois não se busca preterir nenhum nível 
social na participação da gestão empreendedora. A alternativa C também está 
incorreta, pois os indicadores são quantitativos e qualitativos, com o privilégio da 
moderna administração gerencial por resultados. 
 A alternativa D está incorreta, pois o controle da administração pública, 
devido à transparência e accountability, é dever de toda a coletividade, e não só 
se faz por controles internos. Por fim, a alternativa E está incorreta, pois não se 
pode desprezar o potencial dos gestores públicos, e sim, potencializá-los. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
12. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Sobre a Nova Gestão 
Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo: 
I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a 
aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os 
utilizados na esfera privada. 
II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de 
atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o 
âmbito municipal. 
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III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque 
centrado em funções e departamentos.
 
IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário 
personalismo na condução de ações para obtenção de resultados. 
V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços 
públicos não essenciais para a sociedade civil organizada. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, IV e V. 
b) I, III e V. 
c) II, III e IV. 
d) II e III.
 
e) II, IV e V. 
Resolução: Nossa última questão servirá para resumir tudo o que vimos sobre a 
nova administração pública, os componentes influenciadores e o papel dos 
gestores públicos. Vamos analisar as assertivas. A assertiva I está incorreta, pois 
os conceitos da gestão privada não podem ser aplicados diretamente na 
administração pública. É preciso realizar uma adaptação, pois, apesar do avanço 
da administração pública, é preciso obedecer a ditames legais e restrições sociais, 
econômicas e políticas. 
 A assertiva II está correta, pois é impositivo pela nova gestão pública 
esta proposta de descentralização, para que as funções sejam exercidas com 
maior efetividade e o serviço público possua a qualidade necessária. 
 A assertiva III está correta, pois a nova gestão pública privilegia a visão 
nos processos organizacionais em detrimento da estrutura organizacional. Para 
não confundi-lo: o modelo gerencial da administração pública preza o foco nos 
resultados. O que estamos comparando nesta questão é o enfoque na 
modernização organizacional em detrimento do enfoque na distribuição de tarefas 
eênfase na estrutura. 
 A assertiva IV está incorreta, pois não existe este necessário personalismo 
na condução das atividades. Por fim, a assertiva V está incorreta, pois as PPP`s 
não, necessariamente, são desenvolvidas por meio da descentralização de 
serviços públicos. Podem ser desenvolvidas por outras formas de 
contratação/parceria. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
 
 
 
 
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01. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Em relação ao processo de 
modernização da Administração Pública, considere as afirmativas abaixo: 
I. Um dos vetores essenciais no processo de modernização foi o desenvolvimento 
da TI − Tecnologia da Informação −, aliado a tendências liberais que provocaram 
uma onda de relativo esvaziamento do aparelho do Estado. 
II. A busca da ampliação do bem-estar social, alterações no cenário geoeconômico 
e o privilégio da eficiência e eficácia na gestão são fatores que forjaram o 
surgimento da administração pública contemporânea. 
III. O fracasso de reformas previdenciárias em todo o mundo e os movimentos 
sociais para a redução de tributos foram decisivos para o surgimento de um perfil 
moderno da gestão pública. 
IV. As mudanças políticas em regimes socialistas, o crescimento da população 
europeia, fomentada por imigrantes do leste europeu e por asiáticos, e o 
surgimento da Terceira Via, como ideologia inspiradora, fortaleceram uma nova 
administração pública a partir da Europa. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II, III e IV.
 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I e II, apenas.
 
d) II e III, apenas.
 
e) III e IV, apenas. 
 
02. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2007) Como forma de equacionar a crise 
do Estado, consistente na escassez de recursos frente ao aumento das demandas 
sociais, surge o conceito de Estado empreendedor, o qual caracteriza-se por: 
a) criar condições institucionais que mobilizem e organizem o processo 
governamental, tendo em vista a inovação permanente, a superação de 
obstáculos e o alcance de resultados efetivos. 
b) fomentar a criatividade e a ousadia, mas, principalmente, a disposição de 
correr riscos para encontrar as soluções mais inovadoras. 
c) implementar uma nova forma de utilização de recursos públicos, cujo principal 
critério é a elaboração de planos detalhados por uma equipe de especialistas com 
experiência e visão de mercado. 
d) incentivar a formação de líderes que, por sua capacidade de mobilização e 
persuasão, sejam capazes de instaurar uma nova dinâmica na ação 
governamental. 
4- LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
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e) propiciar a adesão a procedimentos mercadológicos e a orientação para busca 
de lucro como critérios para dinamizar as organizações e romper com as rotinas 
burocráticas. 
 
03. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 5 - 2013) Considerando o tipo de vínculo 
que une o particular ao Estado, pode-se afirmar corretamente que são servidores 
públicos os: 
a) ocupantes de cargos públicos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário, não integrando essa categoria os empregados públicos, porque 
admitidos sob o regime da legislação trabalhista. 
b) ocupantes de emprego público que têm vínculo contratual sob a regência da 
CLT e os ocupantes de cargos públicos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário. 
c) que ingressam no serviço público mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, não integrando referida categoria os que ocupam cargos de livre 
provimento e exoneração. 
d) que ingressam no serviço público mediante concurso público de provas ou de 
provas e títulos, não integrando referida categoria os contratados 
temporariamente com supedâneo no artigo 37, IX, da Constituição Federal. 
e) investidos em cargos públicos efetivos criados por lei e admitidos sob o regime 
estatutário, não integrando essa categoria os empregados públicos, porque 
admitidos sob o regime da legislação trabalhista e os investidos em cargo em 
comissão.
 
 
04. (FCC - Técnico Judiciário - TRF 2 - 2007) O cidadão que é convocado ou 
designado para prestar, transitoriamente, determinado serviço ao Poder Público 
em razão da sua condição cívica ou de sua notória capacidade profissional, mas 
sem vínculo empregatício, é denominado agente 
a) administrativo. 
b) político.
 
c) delegado.
 
d) credenciado. 
e) honorífico. 
 
05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere as afirmativas: 
I. A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para 
aplicação de sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública. 
II. A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade.
 
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III. A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e 
sociedade.
 
IV. A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a 
fim de executar sua gestão. 
V. Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação 
positiva de governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior 
accountability do governo. 
No âmbito da esfera pública, está correto o que se afirma em: 
a) I, II, III e V, apenas. 
b) II, III, IV e V, apenas. 
c) II, III e IV, apenas.
 
d) I, II, III, IV e V.
 
e) I, III, IV e V, apenas. 
 
06. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) Governança, no setor público, 
I. é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições 
governamentais, mas implica também em mecanismos informais, de caráter não 
governamental. 
II. implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que 
fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação 
tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às 
suas demandas. 
III. refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos 
e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através 
das fronteiras do sistema econômico. 
IV. diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o 
exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de 
governo, as relações entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses. 
V. é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular 
políticas adequadas ao seu enfrentamento. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III e V.
 
b) I e III.
 
c) II, III e IV. 
d) I, IV e V. 
e) II, IV e V. 
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07. (FCC - Auditor Fiscal de Controle Externo - TCE/PI - 2014) A 
capacidade técnica-operacional, a responsabilização e a prestação de contas; e a 
legitimidade, traduzida em apoio político e social, dizem respeito a 
a) Governança, Accountability e Governabilidade.
 
b) Governança, Planejamento Estratégico e Controle Externo da Administração 
pública. 
c) Governabilidade, Sistema Pós-Burocrático e Obrigação das Organizações 
Sociais.
 
d) Accountability, Governo Eletrônico e Planejamento Público.
 
e) Transparência no Setor Público, Accountability e Inclusão Digital. 
 
08. (FCC - Analista Judiciário - TRT 1 - 2013) O conceito de accountability, 
que passou a ser bastante difundido no âmbito da Gestão de Resultados na 
produção de serviços públicos, corresponde a 
a) métrica específica para apuração dos resultados obtidos com a atuação pública, 
de acordo com indicadores de desempenho e performance.
 
b) obrigação dos governantes de prestar contas de sua atuação aos 
administrados, envolvendo as dimensões de conformidade e de desempenho.
 
c) sistema de avaliação interna para aferir a atuação do agente público, que 
objetiva a produção do melhor resultado com o menor dispêndio de recursos 
públicos. 
d) avaliação, pelas instâncias superiores da Administração, de acordo com 
parâmetros estabelecidos a priori, dos resultados obtidos com programas e ações 
públicas. 
e) forma de implementação de remuneração por resultados, de acordo com 
indicadores e metas claramente estabelecidos e voltados à melhoria dos serviços 
oferecidos ao usuário. 
 
09. (FCC - Procurador - Prefeitura de Cuiabá/MT - 2014) Com relação às 
definições contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 
101/2000), considere as seguintes afirmações: 
I. Empresa estatal dependente é aquela controlada que receba do ente 
controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de 
custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de 
aumento de participação acionária. 
II. Os municípios não são entes da Federação, para os efeitos da Lei de 
Responsabilidade Fiscal. 
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III. Empresa controlada é a sociedade cuja maioria do capital social com direito a 
voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e III. 
b) II e III. 
c) III.
 
d) II. 
e) I. 
 
10. (FCC - Procurador - Prefeitura do Recife/PE - 2014)A União, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios estão obrigados à observância das disposições 
da Lei Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). São poderes 
e órgãos no âmbito de cada uma dessas pessoas jurídicas de direito público 
sujeitas à observância dos dispositivos dessa lei: 
I. Poder Judiciário, Ministério Público e Poder Legislativo, excluídos os Tribunais de 
Contas. 
II. Ministério Público e poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
 
III. Empresas controladas pelos Municípios e seus Tribunais de Contas, quando 
houver. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) II e III. 
b) I.
 
c) II.
 
d) III. 
e) I e III. 
 
11. (FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/SP - 2013) Considerando-se os princípios 
da chamada gestão empreendedora, a eficácia da gestão pública depende de um: 
a) sistema de informações que possibilite o entendimento entre governo e 
sociedade, bem como a avaliação de resultados, trazendo transparência à tomada 
de decisões, ainda que incorra em custos iniciais de implantação.
 
b) sistema de gestão que otimize os esforços do governo, ainda que em 
detrimento da participação dos diversos atores sociais em seus diferentes níveis, 
grupos e segmentos.
 
c) modelo de acompanhamento dos processos, com indicadores exclusivamente 
quantitativos, que privilegiem a manutenção da estruturação da burocracia.
 
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d) sistema de controles exclusivamente internos que assegure a eficácia de todas 
as ações dos gestores, mesmo que com algum prejuízo à legitimidade de suas 
ações.
 
e) modelo que privilegie a canalização das demandas públicas e a participação da 
sociedade civil organizada, ainda que desprezando o aproveitamento do potencial 
dos gestores públicos. 
 
12. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Sobre a Nova Gestão 
Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo: 
I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a 
aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os 
utilizados na esfera privada. 
II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de 
atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o 
âmbito municipal. 
III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque 
centrado em funções e departamentos.
 
IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário 
personalismo na condução de ações para obtenção de resultados. 
V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços 
públicos não essenciais para a sociedade civil organizada. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, IV e V. 
b) I, III e V. 
c) II, III e IV. 
d) II e III.
 
e) II, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 C 7 A 
2 A 8 B 
3 B 9 A 
4 E 10 A 
5 D 11 A 
6 B 12 D 
 
5- GABARITO 
 
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