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Aula 02 - Adm Pública - Exponencial - ICMS (SP) 2016 - Arthur Macedo

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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 01 
 
 
Prof. Arthur Macedo 1 de 39 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 
Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Professor: Arthur Macedo 
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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 01 
 
 
Prof. Arthur Macedo 2 de 39 
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Assunto Página 
1- Introdução 03 
2- Controle Interno 05 
3- Controle Externo 10 
4- Questões Comentadas 20 
5- Lista de Exercícios 31 
6- Gabarito 39 
 
 Olá, futuro(a) Agente Fiscal de Rendas! 
 Vamos para a nossa Aula 02 do curso de Administração Pública para o 
ICMS-SP. Controle da Administração Pública é, historicamente, um dos assuntos 
mais cobrados pela FCC, e sempre se faz presente nas provas de administração 
pública da nossa banca. Dividiremos o assunto em duas aulas. Nesta aula, 
falaremos sobre o controle interno e externo. Na próxima, falaremos sobre 
controle gerencial e indicadores de desempenho e produtividade. 
 Fiquem bem atentos aos conceitos apresentados na aula. Eles não são de 
difícil compreensão, pois são bem intuitivos. No entanto, nas provas, eles gostam 
de misturar os conceitos. Revisem a matéria, façam os exercícios, e contem 
comigo para o que vocês precisarem! 
 
 
 Estão prontos? Simbora!!! 
 Abraços, 
 Arthur Macedo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 – Controle e Desempenho (Parte 1): Controle Interno e 
Externo na Administração Pública. 
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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Arthur Macedo - Aula 01 
 
 
Prof. Arthur Macedo 3 de 39 
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 A Administração Pública, a partir da modernização da sua estrutura 
gerencial, legal e decisória, agregou diversas práticas já adotadas nas 
organizações privadas. Podemos afirmar que as quatro funções básicas 
administrativas (planejar, organizar, dirigir e controlar) estão incorporadas no 
ordenamento jurídico que rege a atuação dos gestores públicos. Vamos enfatizar, 
nesta aula, a função controle da administração pública. 
 Controlar significa observar a atividade realizada, analisar se o 
desempenho corresponde com o planejado, e promover ações corretivas, se 
for o caso. Controlar é fiscalizar, monitorar, comparar com padrões 
estabelecidos. Conforme dita o princípio da indisponibilidade do interesse público, 
a administração não é "dona" da coisa pública. Portanto, nada mais natural do que 
a ocorrência do controle das ações da administração. 
 De maneira breve, uma vez que iremos aprofundar o assunto nos próximos 
tópicos da aula, vamos aprender algumas classificações aplicáveis ao controle da 
administração pública. Quanto ao momento, o controle pode ser prévio 
(preventivo), simultâneo (concomitante) ou posterior (corretivo). Já quanto à 
origem, o controle pode ser interno (no âmbito dos 
ministérios/órgãos/departamentos) ou externo (realizado pelo legislativo, pelo 
Ministério Público ou pelo povo). 
 Quanto ao aspecto a ser monitorado, ele pode ser de legalidade 
(conformidade do ato com as normas) ou de mérito (conveniência e oportunidade 
do ato). Quanto à amplitude, o controle pode ser hierárquico (ação dos 
superiores em direção aos subordinados, dentro do mesmo órgão ou entidade) ou 
finalístico (controle da administração direta em direção às entidades da 
administração indireta). 
 Por fim, quanto aos órgãos, o controle pode ser administrativo 
(hierárquico, finalístico), legislativo (político, financeiro) e judicial (remédios 
constitucionais, controle de constitucionalidade). Vamos ver dois esquemas para 
sintetizar tudo o que acabamos de falar: 
 
 
Controle da Administração 
Pública
Estabelecer 
padrões ótimos 
das atividades
Monitorar as 
atividades dos 
gestores públicos
Comparar o
ocorrido com o
planejado
Promover ações 
corretivas, se
necessário
1- INTRODUÇÃO 
 
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 (FCC - Analista Judiciário - TRF 4 - 2010) No que diz 
respeito ao controle da Administração, analise: 
I. O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito derivado do 
poder-dever de autotutela da Administração.
 
II. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político, 
podendo ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública 
dos atos do Poder Executivo.
 
III. O controle judicial, regra geral, é exercido a priori e de ofício, concernente à 
legalidade e à conveniência dos atos administrativos, produzindo efeitos ex nunc. 
IV. Dentre outros, são instrumentos de controle judicial a ação popular, a 
representação, o mandado de segurança e os processos administrativos em geral. 
Nesses casos, é correto o que consta APENAS em 
Classificações do 
controle da 
administração 
pública
Quanto ao
momento
Prévio
Simultâneo
Posterior
Quanto à origem
Interno
Externo
Quanto ao
aspecto
Legalidade
Mérito
Quanto à
amplitude
Hierárquico
Finalístico
Quanto aos
órgãos
Administrativo
Legislativo
Judicial
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a) I, II e IV. 
b) II e III.
 
c) I e II.
 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
 Resolução: Trouxe esta questão para que possamos iniciar nosso estudo 
sobre controle da administração pública, a partir do pouco que já vimos em nosso 
tópico introdutório. Vamos analisar as assertivas. A assertiva I está correta, 
refletindo o conceito do controle administrativo. A assertiva II está correta 
também, pois o controle legislativo tem seu viés político, quando exercido 
diretamente pelos representantes eleitos para as casas legislativas. 
 A assertiva III está incorreta, pois o controle judicial é exercido de forma 
corretiva (a posteriori), limitado ao controle de legalidade e seus efeitos são, via 
de regra, retroativo. Por fim, a assertiva IV está também incorreta, pois os 
processos administrativos em geral não se enquadram como controle judicial. 
Portanto, nosso gabarito é a letra C. Todos os conceitos aqui apresentados 
serão aprofundados nos seus devidos tópicos. 
 
 
2.1. Conceitos 
 Já sabemos que o controle interno é o exercito no âmbito de cada poder, 
conforme vimos na introdução desta aula. Vamos agora expandir o nosso 
conhecimento: no estudo da administração pública, controle interno é um 
conjunto de políticas e procedimentos adotados para a vigilância, fiscalização 
e verificação, que permite prever, observar, dirigir ou governar os eventos 
que possam impactar na consecução de seus objetivos. É de responsabilidade 
da própria gestão. 
 Enriquecendo o nosso conceito, controle interno é um conjunto de 
métodos e processos adotados com a finalidadede comprovar atos e fatos, 
impedir erros, evitar fraudes e otimizar a eficiência da Administração. O 
controle interno é desempenhado por órgãos de controle e por departamentos 
de controle interno no âmbito dos órgãos, entidades, secretarias e ministérios. 
2- CONTROLE INTERNO 
 
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 Vamos ver outros conceitos importantes. Segundo a Controladoria Geral da 
União (CGU), o controle interno "é um conjunto de atividades, planos, 
rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a 
assegurar que os objetivos das unidades e entidades da Administração Pública 
sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando desvios ao 
longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público". 
 Definição parecida com a do Tribunal de Contas da União, no seu Roteiro de 
Auditoria de Conformidade do TCU. Neste documento, controle interno é o 
"conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizados 
com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da 
administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, 
evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos 
objetivos fixados pelo Poder Público". 
 Já o Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de 
Contadores Públicos Certificados afirma que "o controle interno compreende o 
plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para 
salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, 
desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas 
executivas prescritas." 
 O Art. 74 da Constituição Federal traz diretrizes gerais sobre o sistema de 
controle interno, de forma integrada, no âmbito dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário. Vamos ver no esquema a seguir as finalidades do 
controle interno segundo a CF/88: 
 
Conjunto de políticas e 
procedimentos
Para a vigilância, fiscalização e 
verificação
Que permite prever, observar, 
dirigir ou governar eventos 
impactantes na própia gestão
Controle 
Interno
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 (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) O sistema de 
controle interno da Administração Pública 
a) deve ser exercido de forma independente em relação ao controle externo a 
cargo do Poder Legislativo, não cabendo integração entre as duas modalidades de 
controle. 
b) visa a assegurar a legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, 
todavia, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da 
Administração, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelo 
Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
c) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, e a revogação, 
por motivo de conveniência e oportunidade, vedado o exame pelo Poder 
Judiciário. 
d) decorre do poder de autotutela e, portanto, somente pode ser exercido de 
ofício.
 
e) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de 
forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito. 
 Resolução: Vamos analisar cada alternativa para revisar o assunto até aqui 
compreendido. A alternativa A está errada, pois o sistema de controle interno 
interage com o controle externo. A alternativa B também está incorreta, pois não 
existe esta limitação e nem essa segregação absoluta entre as atividades 
realizadas pelo controle interno e pelo controle externo. 
 A alternativa C está incorreta, pois não é vedado o exame pelo poder 
judiciário. A alternativa D está incorreta, pois pode ser exercido também de forma 
provocada. Por fim, nosso gabarito é a letra E, com um conceito correto, 
embora reduzido. 
 
 
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Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução 
dos programas de governo e dos orçamentos da União
Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, 
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da 
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por 
entidades de direito privado
Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos 
direitos e haveres da União
Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional
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2.2. Controladorias Gerais 
 Já sabemos que, no âmbito de cada poder, de cada ente federativo, ou de 
órgãos, entidades, secretarias e ministérios, são constituídos os sistemas de 
controle interno. Para a consecução dos objetivos e finalidades do controle 
interno, são criados órgãos ou departamentos específicos para analisar a 
legalidade e o mérito dos próprios atos e fatos administrativos, comumente 
chamados de controladorias gerais. 
 As controladorias gerais estão presentes em todos os estados da 
federação, em alguns dos mais pujantes municípios e, é claro, na União. 
Vamos ver, em seguida, as competências da Controladoria Geral da União 
(CGU), definidas pela Lei no 10.683/2003, e depois faremos um apanhado 
histórico sobre o papel das controladorias. 
 
 À Controladoria-Geral da União compete assistir direta e imediatamente ao 
Presidente da República no desempenho de suas atribuições quanto aos 
assuntos e providências que, no âmbito do Poder Executivo, sejam 
atinentes à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à 
auditoria pública, à correição, à prevenção e ao combate à 
corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência 
da gestão no âmbito da administração pública federal. 
 
 À Controladoria-Geral da União, no exercício de sua competência, cabe dar 
o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas 
que receber, relativas a lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, 
velando por seu integral deslinde. 
 
 À Controladoria-Geral da União, por seu titular, sempre que constatar 
omissão da autoridade competente, cumpre requisitar a instauração de 
sindicância, procedimentos e processos administrativos outros, e 
avocar aqueles já em curso em órgão ou entidade da Administração Pública 
Federal, para corrigir-lhes o andamento, inclusive promovendo a aplicação 
da penalidade administrativa cabível. 
 
 A Controladoria-Geral da União encaminhará à Advocacia-Geral da União os 
casos que configurem improbidade administrativa e todos quantos 
recomendem a indisponibilidade de bens, o ressarcimento ao erário e outras 
providências a cargo daquele órgão, bem como provocará, sempre que 
necessária, a atuação do Tribunal de Contas da União, da Secretaria da 
Receita Federal, dos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo Federal e, quando houver indícios de responsabilidade penal, doD
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Departamento de Polícia Federal e do Ministério Público, inclusive quanto a 
representações ou denúncias que se afigurarem manifestamente caluniosas. 
 Pois bem. Não se preocupem em decorar estes quatro artigos. Fiz a opção 
de transcrevê-los sem cortes, para que possamos entender a dimensão da 
atuação da CGU. Como deu para notar, o seu papel é importantíssimo para o 
Estado brasileiro. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal está 
disciplinado pelo Decreto no 3.591/2000. Fazendo as devidas adaptações, as 
controladorias gerais dos estados e dos municípios se assemelham à 
Controladoria Geral da União em seus objetivos e propósitos. 
 Nos últimos tempos, o controle preventivo, realizado pelas controladorias 
gerais, vem ganhando espaço e prioridade frente ao controle meramente 
corretivo. O trabalho de gerenciamento e análise de risco é realizado pelas 
controladorias gerais e por diversos organismos de controle interno presentes nos 
diversos órgãos da estrutura de cada ente federativo. 
 
2.3. Controle Administrativo 
 O controle administrativo é uma das espécies de controle interno. A 
realização do controle administrativo só é possível por conta do princípio da 
autotutela: a administração pode rever seus próprios atos, através de alteração 
ou correção desses atos. 
 Controle administrativo, segundo Maria Sylvia Di Pietro (2010), "é o poder 
de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce 
sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa 
própria ou mediante provocação". 
 Podemos dividir o controle administrativo em dois tipos: o controle 
hierárquico é atividade natural da administração, e ocorre mediante as relações 
de hierarquia existentes em determinado órgão ou entidade. É quando um 
superior age em direção a um subordinado, fiscalizando, coordenando, 
revisando, aprovando, etc., o exercício de sua atividade. 
Controladorias 
Gerais
Contorladoria 
Geral da União
Controladorias 
Gerais dos 
Municípios 
Controladorias 
Gerais dos 
Estados
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 O outro tipo de controle administrativo é a supervisão ministerial, que 
ocorre quando a administração direta atua sobre as entidades da 
administração indireta. É conhecido também por controle finalístico. Não 
existe subordinação nem hierarquia, e sim, controle de finalidade das atividades 
exercidas pela entidade vinculada ao ministério. 
 
 
 (FCC - Técnico Judiciário - TRT 6 - 2012) O controle 
administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração pública 
exerce sobre 
a) seus próprios atos.
 
b) os atos da sociedade.
 
c) a intenção entre a comunidade e os tribunais.
 
d) o número de atos aprovados e os de interesse dos tribunais de Justiça. 
e) a contabilidade e as finanças das entidades privadas. 
 Resolução: Questão bem clara, direta, para que possamos revisar o que 
acabamos de aprender (e que você não pode pensar em errar se algo parecido 
aparecer na sua prova). Controle administrativo = legalidade e mérito dos seus 
próprios atos. Gabarito é a letra A. 
 
 
3.1. Conceitos 
 O controle externo é, em sentido amplo, aquele que se realiza quando 
um poder (ou o povo, diretamente) exerce papel fiscalizador sobre os atos 
administrativos de outro poder. Em sentido estrito, é o controle contábil, 
orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial, cuja titularidade 
pertence, no âmbito da União, ao Congresso Nacional, com o auxílio do 
Tribunal de Contas da União, conforme o Art. 71 da Constituição Federal. Este 
é o ponto fundamental a ser compreendido. 
 O macro-objetivo do controle externo é assegurar a correta aplicação 
dos recursos públicos pelos organismos competentes. É um dos melhores 
Controle 
Administrativo
É o controle de legalidade e mérito que a administração 
exerce sobre os seus próprios atos.
O controle hierárquico acontece no âmbito da mesma 
estrutura organizacional, quando um superior age em direção a 
um subordinado.
A supervisão ministerial ocorre quando a adiministração 
direta atua sobre as entidades da administração indireta. 
3- CONTROLE EXTERNO 
 
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exemplos para demonstrar a aplicabilidade do sistema de freios e contrapesos, 
a partir da divisão dos poderes, de suas atribuições e da capacidade de 
fiscalização que um poder exerce sobre o outro. 
 
 
 
 Vamos ver mais alguns conceitos para controle externo. Segundo José 
Afonso da Silva, "o controle externo é, pois, função do Poder Legislativo, sendo de 
competência do Congresso Nacional no âmbito federal, das Assembleia 
Legislativas nos Estados, da Câmara Legislativa no Distrito Federal e das Câmaras 
Municipais nos Municípios, com o auxílio dos respectivos Tribunais de Contas. 
Consiste, assim, na atuação da função fiscalizadora do povo, através de seus 
representantes, sobre a administração financeira e orçamentaria". 
 Para Hely Lopes Meireles, o controle externo "é o que se realiza por 
órgão estranho à administração responsável pelo ato controlado". 
Proponho que vocês realizem uma atenta leitura na Constituição Federal, nos 
artigos 70 a 75, que costumeiramente são cobrados em provas de concurso, 
quando se trata de controle na administração pública. Agora que conhecemos os 
conceitos de controle interno e externo, vamos ver um resumido quadro 
comparativo para fixar bem o assunto até aqui ensinado. 
 
Controle 
Externo
Em sentido amplo, 
é o controle feito por 
um poder sobre o 
outro.
Em sentido estrito, 
é o controle 
"COFOP", 
pertencente ao 
poder legislativo, 
com o auxílio dos 
tribunais de 
contas. 
Contábil - Verificar a adequação
do balanço contábil ao patrimônio 
e ao orçamento do órgão 
controlado.
Orçamentário - Verificar a 
execução da Lei Orçamentária 
Anual.
Financeiro - Verificar o fluxo de 
entradas e saídas de recursos 
(receitas e despesas).
Operacional - Verificar a 
aplicabilidade da moderna gestão 
pública: eficaz, eficiente e efetiva.
Patrimonial - Verificar se está 
correta a gestão dos bens 
públicos.
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3.2. Controle Legislativo e Tribunais de Contas 
 Vamos destrinchar agora o controle externo (em sentido estrito). O 
controle legislativo é aquele que o Poder Legislativo, através das suas casas 
legislativas, opera sobre alguns tipos de atos administrativos, exercendo a 
fiscalização "COFOP", conforme já mencionamos no tópico anterior, e também 
com sua atuaçãopolítica, dentro das prerrogativas e limitações previstas na 
Constituição. 
 Podemos dividir o controle legislativo em duas categorias: o controle 
político é aquele exercido pelos parlamentares nas suas funções de "apreciar 
decisões administrativas sob o aspecto inclusive de discricionariedade", 
conforme leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Este controle político é exercido 
por meio de participação direta na função administrativa do Executivo (ex. 
aprovar estado de defesa e intervenção federal), através de pedidos de 
informação a autoridades do Executivo, comissões parlamentares de 
inquérito, convocações de autoridades, etc. 
 Já o controle fiscalizatório é aquele exercido pelo legislativo, de forma 
exclusiva ou com o auxílio do Tribunal de Contas correspondente. Pode ter 
um viés de julgamento político de contas, tal qual o exercido sobre as contas 
do Chefe do Executivo diretamente pela Casa Legislativa correspondente, ou uma 
apreciação mais técnica, que é aquela exercida diretamente pelos Tribunais de 
Contas. Vamos ver um esquema com estes conceitos apresentados e, em seguida, 
falaremos de forma mais detalhada sobre os Tribunais de Contas. 
 
Controle Interno
• Exercido no âmbito do próprio
poder/órgão/ministério;
• Controladorias Gerais e 
departamentos;
• Art. 74 da CF/88;
• Controle de legalidade e mérito
dos próprios atos.
Controle Externo
• Um poder fiscaliza os atos 
administrativos de outro poder;
• Tribunais de Contas;
• Art. 71 da CF/88;
• Fiscalização "COFOP". 
Controle 
Legislativo
É o controle político ou a capacidade fiscalizatória que o 
Poder Legislativo possui e atua sobre os atos e contratos do 
Poder Executivo.
O controle político acontece quando o Legislativo aprecia atos 
do Executivo de forma direta, através de mecanismos de 
atuação sobre o outro Poder presentes na CF/88.
O controle fiscalizatório é realizado diretamente pela casa 
legislativa, ou com o auxílio do Tribunal de Contas. Possui um 
viés de julgamento político de contas ou de apreciação 
mais técnica. 
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 Vamos falar sobre os Tribunais de Contas. De primeira, gravem esta 
informação: os Tribunais de Contas são organismos independentes e 
vinculados ao Poder Legislativo. Repetindo: VINCULADOS, e não subordinados, 
ok? Outra informação importante: as competências dos Tribunais de Contas são 
descritas diretamente da Constituição Federal (e, por extensão, das 
Constituições Estaduais). Isto explica o status legal que os Tribunais de Contas 
possuem. 
 Temos, no Brasil, alguns Tribunais de Contas espalhados por toda a 
Federação. Segue a lista com o quantitativo e os tipos: 
 Um Tribunal de Contas da União, com sede no Distrito Federal e 
representação em todas as Unidades da Federação; 
 
 Vinte e seis Tribunais de Contas Estaduais, e um do Distrito Federal, 
sendo um em cada Unidade da Federação; 
 
 Quatro Tribunais de Contas dos Municípios, localizados nos Estados da 
Bahia, Ceará, Pará e Goiás; e 
 
 Dois Tribunais de Contas Municipais, localizados nos Municípios de São 
Paulo e Rio de Janeiro.
 
 
 É preciso fazer alguns esclarecimentos: o Tribunal de Contas dos 
Municípios é órgão estadual que se encarrega de fiscalizar os municípios 
localizados naquele estado. Estes existem, conforme lista acima, na Bahia, 
Ceará, Pará e Goiás. Já o Tribunal de Contas Municipais, apenas localizados 
nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, estão encarregados em fiscalizar 
apenas o determinado município. 
 Segue uma informação importante, presente no fascículo sobre controle 
externo, produzido pela Fundação Demócrito Rocha: "para saber qual Corte de 
Contas deve atuar em cada caso, devemos identificar qual ente da federação 
é o “dono do recurso” que deverá ser fiscalizado. Assim, caso esteja sendo 
gasto um recurso da esfera federal, o Tribunal que irá atuar é o Tribunal de 
Contas da União. Caso o recurso em questão seja do Governo do Estado do Ceará, 
por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará será o responsável pela 
fiscalização, e, por fim, se o recurso for de algum município, o responsável será o 
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará". 
 Com exceção dos estados que possuem Tribunais de Contas dos Municípios, 
e, ainda, dos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro (que possuem Tribunal de 
Contas Municipal), competirá ao Tribunal de Contas do Estado local
 a fiscalização 
tanto do dinheiro gasto no âmbito da administração estadual como no âmbito 
municipal. 
 É importante ter em
 mente que cada Tribunal
 de Contas possui suas 
próprias competências,
 não existindo, em nosso Sistema, a possibilidade 
de uma Corte ser a revisora
 de outra. Dessa forma, caso algum responsável 
tenha suas contas consideradas irregulares no âmbito de algum Tribunal de 
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Contas Estadual, não poderá recorrer desta condenação ao Tribunal de Contas da 
União. 
 Conforme citamos no tópico anterior, o Art. 71 da Constituição Federal 
detalhe o sistema de controle externo no âmbito da União. Repito o que disse: 
vale a pena fazer uma boa leitura deste artigo. Para facilitar um pouco, vamos ver 
um esquema com as principais informações (as mais cobradas nas provas) deste 
dispositivo legal. 
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Caput
Controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do TCU.
I
Apreciar as contas anuais do Presidente da República, 
mediante parecer prévio elaborado em 60 dias.
II
Julgar contas dos administradores da administração 
direta e indireta.
III
Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
admissão de pessoal na administração direta e indireta, 
além de concessão de pensões e aposentadorias.
IV
Realizar por inciativa do Congresso, da Câmara, do 
Senado ou de comissões, auditoria "COFOP" nas unidades 
da administração direta e indireta dos três poderes.
V
Fiscalizar as contas nacionais de empresas 
supranacionais (capital social com participação da União).
VI
Fiscalizar aplicação de recursos por convênios, acordos
e ajustes, da União para os estados, DF e municípios.
VII
Prestar informações sobre as fiscalizações "COFOP" 
reaizadas e seus resultados.
VIII
Aplicar aos responsáveis, em caso de irregularidade de 
contas, sanções previstas em lei, com multa 
proporcional ao dano ao erário.
IX
Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote 
providências para cumprimento de lei, caso seja verificada 
alguma ilegalidade.
X
Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, 
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao 
Senado Federal.
XI
Representar ao poder competente sobre irregularidades 
ou abusos apurados.
§ 1o
No caso de contrato, a sustaçao será adotada 
diretamente pelo Congresso Nacional.
§ 2o
Se oCongresso Nacional ou o Poder Executivo não efetivar 
as medidas previstas no parágrafo anterior, no prazo de 
90 dias, o TCU decidirá a respeito.
§ 3o
As decisões do TCU que resultem em imputação de débito 
ou multa terão eficácia de título executivo.
§ 4o
O TCU encaminhará ao Congresso Nacional o relatório
de suas atividades, trimestral e anualmente.
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 (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) O controle exercido 
pelos Tribunais de Contas, na qualidade de auxiliar o controle externo, a cargo do 
Poder Legislativo, alcança, de acordo com a Constituição Federal, 
a) as contas dos administradores de entidades integrantes da Administração direta 
e indireta e daqueles que derem causa a qualquer irregularidade de que resulte 
prejuízo ao erário público. 
b) a legalidade dos atos de admissão de pessoal, da Administração direta e 
indireta, inclusive as nomeações para cargos de provimento em comissão.
 
c) as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, bem como as melhorias 
posteriores, ainda que não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
d) os recursos repassados a entidades privadas mediante convênios, acordos, ou 
outros ajustes, exceto se a entidade não possuir finalidade lucrativa. 
e) os contratos celebrados pela Administração direta e indireta, exceto aqueles 
decorrentes de regular procedimento licitatório.
 
 Resolução: Vejam que o enunciado solicita que seja encontrado uma 
alternativa correta DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Muita atenção 
na leitura do enunciado, ok? Vamos lá: nossa resposta já está na letra A, cujo 
enquadramento legal encontra-se no Art. 70 e seu Parágrafo Único da CF/88. As 
demais alternativas estão, de fato, incorretas. Na alternativa B, o erro está na 
palavra "inclusive" (o correto seria exceto). Na alternativa C, o erro está na 
expressão "ainda que não" (o correto seria desde que). 
 Na alternativa D, o erro está na palavra "exceto" (o correto seria 
inclusive). E na alternativa E, o erro está também na palavra "exceto" (o correto 
também seria inclusive). Viu como a banca gosta de mudar uma palavrinha do 
texto da legislação para causar confusão. Muita, mas MUITA atenção! 
 
3.3. Controle Popular/Social 
 O controle popular/social é exercido diretamente pelo cidadão, ou por 
meio de entidades agrupadas (associações, conselhos, etc.). É um tipo de 
controle bastante amplo, passando desde o direito de eleger (ou não) os seus 
representantes, participar de referendo ou plebiscito, até a proposição de ações 
populares. Pode ser considerado o mais legítimo dos controles, feito por quem 
possui a posse da coisa pública: o cidadão. 
 Busca preservar os direitos constitucionalmente estabelecidos, o 
interesse público e a correta aplicação dos tributos. A administração 
moderna adota, inclusive, a participação (direta ou através de comissões ou 
conselhos) do cidadão na máquina pública, o que podemos considerar, também, 
como uma forma efetiva de controle popular/social. Ele pode ser um controle 
preventivo ou corretivo, obrigatório ou optativo. 
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 Hoje em dia, com a tecnologia cada vez mais presente nos governos, seja 
qual for a esfera ou o ente federativo, o cidadão pode (e deve) estar próximo 
do gestor público, observando suas ações, as contas públicas, o cumprimento 
do estabelecida no orçamento, o nível de gastos públicos e os esforços para 
alavancar a arrecadação. Tudo isso faz parte da vida de todos os cidadãos, e pode 
impactar, de forma positiva ou negativa, caso o cidadão deixe de lado o poder que 
possui. 
 
 (ESAF - Analista Técnico de Políticas Sociais - MPOG - 
2012) Segundo a Controladoria Geral da União (CGU) o Controle Social tem a 
finalidade de verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira 
adequada ou se está sendo desviado para outras finalidades. Isso significa que o 
Controle Social permite: 
a) substituir os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos 
públicos.
 
b) substituir as ações de controle interno dos órgãos públicos pelo Controle 
Social.
 
c) complementar os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos 
públicos (que geralmente não dispõem de quantidade suficiente de fiscais e 
auditores para monitorar e verificar cada despesa realizada).
 
d) que os cidadãos orientem a administração na gestão dos recursos públicos, 
mas sem exigir que o gestor público preste contas de sua atuação. 
e) substituir, mediante convênio entre entidades do Terceiro Setor e a 
administração pública, os órgãos de controle interno. 
Resolução: Questão boa da ESAF sobre controle social. Mesmo não sendo de 
nossa banca, vale a pena resolvê-la para fixar o assunto. O controle social não 
tem a função de substituir os sistemas de controle interno e externo já 
estabelecidos pela Constituição Federal e pelas leis. Com isso, eliminamos as 
alternativas A, B e E. A alternativa D também está incorreta, pois os gestores 
públicos precisam, sim, de cobrança pela prestação de contas. Com isso, a 
alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com a correta definição 
das atribuições de um controle social. 
Controle Popular/Social
Exercido diretamente 
pelo cidadão, ou por 
meio de grupos 
organizados
É o mais 
representativo dos 
controles, pois o 
cidadão é o real dono
da coisa pública.
As tecnologias atuais 
facilitaram o controle 
popular/social.
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3.4. Controle Judicial 
 O controle judicial é aquele exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos 
do Legislativo, do Executivo e sobre os seus próprios atos. É tido com um 
controle de legalidade, principalmente. No entanto, também exerce controle 
de mérito administrativo, desde que o ato extrapole sua finalidade (ou desvie 
dela), além de afrontar direitos fundamentais previstos na Constituição. O 
controle judiciário é realizado por provocação, não atuando de ofício (exceto 
nas funções de controle interno administrativo). 
 As mais significativas ferramentas do controle judicial são os remédios 
constitucionais, previstos no art. 5o da Constituição Federal, tais como o habeas 
corpus, mandado de segurança, ação popular, etc. Também podemos incluir os 
institutos de controle de constitucionalidade como ferramentas de controle 
exercidas pela justiça deste país, sempre de acordo com o disposto no 
ordenamento jurídico. 
 Conforme predita o inciso XXXV do citado artigo constitucional, "a lei não 
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito". 
Este é, sem dúvidas, o mais importante dispositivo constitucional quando estamos 
falando de controle judicial, pois é capaz de assegurar as garantias presentes na 
constituição e na vasta legislação infraconstitucional do nosso ordenamento 
jurídico. 
 Uma curiosidade:o Poder Judiciário também realiza atividades de 
controle interno, quando audita e fiscaliza seus próprios atos, 
principalmente os expedidos pelas áreas-meio dos organismos. Vale citar, por 
exemplo, o papel do Conselho Nacional de Justiça, um grande incentivador (e 
auditor) na busca pela eficiência do trabalho no Poder Judiciário brasileiro. 
 
 
 (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) Considere: 
I. O Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração pública, de qualquer 
natureza, mas sempre sob o aspecto da conformidade ao Direito.
 
• É o mais comum, função predominante no 
controle judicial. Verifica a conformidade do ato 
com o previsto no ordenamento jurídico.
Controle de 
Legalidade
• Realiza de forma excepcional. Ocorre quando o 
ato extrapola sua finalidade, ou dela se 
desvia, além de afronta aos direitos previstos 
na Constituição. 
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II. Em situações excepcionais, o Poder Judiciário poderá apreciar os aspectos 
reservados à apreciação subjetiva da Administração pública, conhecidos como 
mérito (oportunidade e conveniência).
 
III. Há invasão do mérito do ato administrativo quando o Poder Judiciário analisa 
os motivos alegados para a prática do ato. 
IV. Os atos políticos estão sujeitos à apreciação jurisdicional, desde que causem 
lesão a direitos individuais ou coletivos. 
No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que 
consta APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) II e III.
 
d) I e IV. 
e) I. 
 Resolução: Vamos analisar as assertivas: A assertiva I está correta, 
pois o Controle Judicial recai sobre os atos da administração no aspecto da 
legalidade. Já a assertiva II está incorreta, pois o Poder Judiciário não aprecia, via 
de regra, o mérito dos atos administrativos. A assertiva III também está 
incorreta, pois o motivo e o objeto, apesar de serem elementos que formam o 
mérito administrativo, se eivados de vício, se inexistentes ou inadequados, o ato é 
inválido e passível de apreciação pelo Poder Judiciário. 
 Por fim, a assertiva IV está correta, pois apesar de, via de regra, os atos 
políticos não estarem sujeitos ao controle jurisdicional, eles o estão quando 
atentarem contra o ordenamento jurídico. Portanto, nosso gabarito é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01. (FCC - Procurador - Prefeitura de SP - 2008) É correto afirmar em relação 
ao controle externo e interno da Administração Pública: 
a) a anulação de ato administrativo ilegal somente poderá ser realizada por 
decisão judicial, em atendimento do princípio da segurança jurídica.
 
b) os órgãos do Poder Executivo, assim como os órgãos dos demais Poderes 
quando realizem função administrativa, sujeitam-se ao controle interno e 
externo.
 
c) admite-se o controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários, salvo 
em relação aos motivos do ato.
 
d) no contexto da participação do usuário no controle da Administração, caberá à 
lei disciplinar o acesso a registros administrativos, excetuados os atos de governo. 
e) os administrados podem provocar o procedimento de controle dos atos da 
Administração, hipótese esta restrita à proteção de seus respectivos interesses 
individuais. 
Resolução: Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois a 
própria administração pode anular os seus atos. A alternativa B está correta e é 
o nosso gabarito, pois os órgãos, nas citadas condições, sujeitam-se ao controle 
interno e externo. 
 As alternativas C, D e E estão incorretas, pois não refletem o que diz o 
ordenamento jurídico estabelecido acerca do controle na administração pública 
brasileira. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
02. (FCC - Analista Judiciário - TRF 1 - 2006) Tendo em vista o controle da 
administração, considere as afirmações abaixo. 
I. Os atos interna corporis que exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos 
individuais e coletivos, poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário. 
II. O controle judiciário prévio dos atos obrigacionais expedidos pela 
Administração Pública limita-se aos aspectos da legalidade e mérito. 
III. Por meio do poder de autotutela, a União exerce o controle interno sobre as 
entidades da Administração Indireta que instituiu. 
IV. O Senado Federal exerce controle prévio, dentre outras hipóteses, quando 
aprova, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do 
Superior Tribunal de Justiça. 
É correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I e IV.
 
b) II e III.
 
4- QUESTÕES COMENTADAS 
 
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c) II e IV.
 
d) I, II, III. 
e) I, III e IV. 
Resolução: Vamos analisar cada assertiva para encontrar o gabarito da questão. 
A assertiva I está correta, pois os atos administrativos, caso causem afronta a 
direitos fundamentais, são passíveis de apreciação pelo Poder Judiciário. A 
assertiva II está incorreta, pois não cabe o controle sobre os aspectos do mérito. 
 A assertiva III está incorreta, o controle sobre as entidades da 
administração indireta é do tipo finalístico, ou supervisão ministerial. Por fim, a 
assertiva IV está correta, com uma ressalva: não existe mais o voto secreto tal 
como mencionado na assertiva. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
03. (FCC - Analista Judiciário - TRT 5 - 2013) Em suas atividades, sabe-se 
que a Administração pública está sujeita a controles interno e externo. Desta 
forma, é correto afirmar que o controle 
a) interno exercido pelo Legislativo abrange não apenas critério de legalidade, 
mas também alcança análise de economicidade dos atos da Administração pública. 
b) interno e o externo exercidos pelo Judiciário abrangem não só aspectos de 
legalidade, mas também abarca critérios de legitimidade e economicidade dos 
atos da Administração pública. 
c) exercido pela própria Administração pública, denominado de autotutela, inclui a 
possibilidade de rever seus próprios atos, e o poder de tutela se destina aos entes 
que integram a Administração indireta. 
d) exercido pelo própria Administração pública inclui a capacidade de rever seus 
próprios atos e aqueles praticados pelos entes da Administração indireta, como 
exteriorização de seu poder de autotutela. 
e) externo exercido pelo Legislativo e pelo Judiciário se limitam à análise dos 
critérios de legalidade dos atos administrativos, e o controle exercido pela 
Administração Pública dos atos praticados pelos entes da Administração indireta, 
abrange aspectos de legalidade e discricionariedade.
 
Resolução: Boa questão para diferenciar o controle interno do controle externo. 
Vamos ver as alternativas. A alternativa A está incorreta, pois o controle exercido 
pelo legislativo sobre a analise da economicidade dos atos é o controle externo. A 
alternativaB está incorreta, pois o controle judicial é do tipo controle externo. 
 A alternativa C está correta e é o nosso gabarito, com uma boa 
definição sobre o controle administrativo. A alternativa D está incorreta, pois a 
autotutela da administração direta não abrange os atos praticados pela 
administração indireta. Por fim, a alternativa E esta incorreta, pois o controle da 
administração direta sobre a indireta é finalístico. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
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04. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) O controle interno da 
Administração pública 
a) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, vedada a 
revogação por motivo de conveniência e oportunidade, bem como a 
responsabilização administrativa de seus agentes. 
b) substitui, quando aplicado na forma de auditoria, o controle externo a cargo do 
Poder Legislativo e, quando limitado ao acompanhamento, subsidia a atuação dos 
Tribunais de Contas. 
c) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de 
forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, 
por iniciativa própria ou mediante provocação. 
d) diz respeito à legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, assim, à 
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que são aspectos reservados ao 
controle externo exercido pelos Tribunais de Contas. 
e) decorre do poder de autotutela, denominado, na esfera federal, de supervisão 
ministerial, somente podendo ser exercido de ofício, para controle da legalidade 
da atuação administrativa. 
Resolução: Questão sobre controle administrativo. A melhor resposta para o 
conceito é a presente na alternativa C, que é o gabarito da questão. As 
demais apresentam incorreções: na alternativa A, o erro consiste em dizer que é 
vedada a revogação por motivo de conveniência e oportunidade. Na alternativa B, 
está errado indicar que o controle administrativo substitui o controle externo. 
 A alternativa D está errada, pois o controle administrativo também abrange 
a fiscalização "COFOP". Por fim, na alternativa E, o erro está em misturar os 
conceitos de autotutela e supervisão ministerial. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
 
05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) A titularidade do controle 
externo é do: 
a) Poder Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas.
 
b) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
c) Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas. 
d) Tribunal de Contas, com o auxílio do Poder Legislativo. 
e) Ministério Público, com o auxílio do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas. 
Resolução: Questão direta, sem chance para você errar! Controle externo, em 
sentido estrito, tal qual está presente no Art. 71 da Constituição Federal, é aquele 
exercido pelo Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
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06. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere os princípios e 
funcionamento do Controle da Administração Pública: 
I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade 
da administração e é exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas.
 
II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência 
da gestão em relação às políticas públicas, o cumprimento de princípios 
constitucionais e da administração pública e o cumprimento de metas 
orçamentárias. 
III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos 
administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, 
finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade. 
IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre 
previamente, concomitantemente ou subsequentemente ao ato administrativo. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) I, II e III. 
c) II, III e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II e III. 
Resolução: Vamos analisar as assertivas desta questão para encontrar nosso 
gabarito. A assertiva I está correta, apesar de estar um pouco incompleta. A 
assertiva II está também correta, pois são alguns dos exames realizados pelos 
Tribunais de Contas. A assertiva III está correta, apesar de também 
incompleta, uma vez que os Tribunais de Contas analisam outras questões além 
dos atos que geram despesas ou receitas (mas isto não invalida a assertiva, ok?). 
 Por fim, a assertiva IV está incorreta, pois a classificação trazida no texto é 
quanto ao momento, e não quanto à extensão do controle. GABARITO DA 
QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 
 
07. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) De acordo com a 
Constituição Federal, a decisão do Tribunal de Contas que concluir pela ilegalidade 
de despesa ou irregularidade de contas 
a) aplicará aos responsáveis as penalidades previstas na legislação de 
improbidade administrativa, inclusive a perda de cargo ou função pública.
 
b) dependerá, para sua eficácia, de homologação pelo Congresso Nacional ou 
Assembleia Legislativa, conforme o caso.
 
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c) aplicará aos responsáveis, entre outras sanções previstas em lei, multa 
proporcional ao dano causado ao erário, a qual possui eficácia de título 
executivo.
 
d) condenará os responsáveis à devolução dos valores auferidos ilicitamente, bem 
como aplicará multa cominatória, dependendo, para sua eficácia, de aforamento 
de ação de improbidade pelo Ministério Público.
 
e) aplicará aos responsáveis as sanções previstas em lei, que incluem a perda dos 
valores auferidos ilicitamente, multa cominatória, estas com eficácia imediata, e 
perda do cargo ou função pública, esta sujeita à homologação judicial. 
Resolução: Quando eu indiquei a leitura dos incisos e parágrafos do Art. 71 da 
Constituição Federal, não foi em vão. O enunciado e a alternativa correta trazem 
quase que a literalidade do texto constitucional. A alternativa correta é a letra 
C, conforme o parágrafo terceiro do citado artigo. As demais apresentam 
incorreções não legalmente fundamentadas. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
 
08. (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/PE - 2014) O controle dos atos 
administrativos exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, 
considerando o disposto na Constituição Federal, 
a) pretere aquele realizado internamente pelos órgãos da Administração pública, 
porque lhe é hierarquicamente superior.
 
b) admite o recebimento e a análise de recurso interposto no âmbito do Executivo, 
após manutenção de decisão pela autoridade máxima do órgão. 
c) deve ser desempenhado em todas as fases da edição dos atos administrativos 
pela Administração pública, caracterizando-se como expressão do poder de 
autotutela que acompanha sua atuação. 
d) tem porfinalidade a análise de legalidade dos atos administrativos, não 
incluindo análise de mérito ou controle político, vez que estes são restritos aos 
órgãos de controle da Administração pública da esfera do Executivo. 
e) é executado sem prejuízo dos controles exercidos pelo Executivo e pelo 
Judiciário, possuindo alcance próprio, inclusive atingindo alguns aspectos do 
mérito do ato administrativo, e admitindo a participação dos administrados. 
Resolução: Questão bem rica sobre controle na administração pública. 
Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois não existe 
hierarquia entre o controle interno e o externo. A alternativa B está incorreta, pois 
não existe possibilidade de um recurso administrativo no Poder Executivo 
abranger a decisão de outro poder, no caso, o Legislativo. 
 A alternativa C está incorreta, pois não há autotutela neste caso trazido 
pelo enunciado. A alternativa D está incorreta, pois o mérito administrativo pode 
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ser sim analisado pelo Tribunal de Contas. Por fim, a alternativa E está correta, 
com uma ótima definição, inclusive. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
09. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) Dos instrumentos judiciais de 
controle da Administração pública, NÃO é meio específico desse tipo de controle o 
a) mandado de injunção. 
b) habeas corpus. 
c) habeas data.
 
d) mandado de segurança.
 
e) mandado de busca e apreensão. 
Resolução: A Constituição Federal estabeleceu algumas garantias, alguns 
instrumentos de controle jurisdicional, cada um com suas regras específicas. No 
entanto, o mandado de busca e apreensão não faz parte deste rol. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
10. (FCC - Auditor de Controle Externo - TCE/PI - 2012) A respeito da 
interface entre o controle externo e interno a que se submete a Administração 
Pública, é correto afirmar: 
a) Atuam de forma autônoma e independente, devendo apenas assegurar a 
ciência recíproca de eventuais ilegalidades identificadas.
 
b) O controle interno subordina-se ao controle externo, caracterizando-se 
hierarquicamente como auxiliar dos Tribunais de Contas.
 
c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais 
de Contas e o controle interno, existente no âmbito de cada Poder, atuam de 
forma coordenada, não cabendo a fiscalização de um deles quando o outro já 
tenha atuado.
 
d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de irregularidade ou 
ilegalidade estão obrigados a dela dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de 
se tornarem solidariamente responsáveis.
 
e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma 
coordenada, podendo, para maior eficácia, procederem à delegação recíproca de 
poderes e atribuições. 
Resolução: Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois o 
controle interno e externo deve realizar diversas ações de reciprocidade, e não 
apenas a ciência de ilegalidades. A alternativa B está incorreta, pois não existe 
subordinação entre os mecanismos e organismos de controle interno e externo. 
 A alternativa C está incorreta, uma vez que cabe, sim, a fiscalização de um 
deles quando o outro já tenha atuado. A alternativa D está correta e é o nosso 
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gabarito, trazendo preceito constitucional sobre a relação entre controle interno e 
externo. Por fim, a alternativa E está incorreta, pois não existe delegação 
recíproca de poderes e atribuições entre o controle interno e externo. GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 
11. (FCC - Analista Judiciário - MPE/SE - 2013) A ação civil pública 
a) será cabível para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições 
previdenciárias, FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos 
beneficiários possam ser individualmente determinados. 
b) não será cabível para apurar responsabilidade por danos por infração à ordem 
econômica.
 
c) será cabível para apurar responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados por ato de discriminação étnica. 
d) não será cabível para apurar responsabilidades por danos patrimoniais 
causados à ordem sanitária. 
e) não será cabível para apurar responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados por infração à ordem urbanística.
 
Resolução: De acordo com a Lei no 7.347, a ação civil pública, uma das formas 
previstas em nosso ordenamento jurídico para o controle popular/social, pode ser 
realizada para apurar a responsabilidade por danos morais e patrimoniais 
causados por ato de discriminação ética, o que torna correta a alternativa C, 
sendo o nosso gabarito. As demais apresentam incorreções que afrontam o Art. 1o 
do citado dispositivo legal. Vale a pena dar uma lida. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA C. 
 
12. (FCC - Analista Judiciário - TRT 2 - 2014) Os atos praticados pela 
Administração estão sujeitos a controle, exercido por diversos entes, em variados 
graus e medidas. O controle judicial possui amparo constitucional, abrangendo 
análise 
a) estritamente de legalidade, não abrangendo atos discricionários ou violação de 
outros princípios constitucionais.
 
b) eminentemente de legalidade, como, por exemplo, a conveniência e 
oportunidade dos motivos para a prática de determinado ato. 
c) eminentemente de legalidade, podendo, no entanto, também apreciar aspectos 
técnicos dos atos discricionários.
 
d) abrangente, tanto dos aspectos de legalidade, quanto de moralidade e 
discricionariedade dos atos administrativos, sem distinção. 
e) restritiva, considerando apenas os aspectos de legalidade referentes à forma 
dos atos, excluindo análise de violação ao princípio da moralidade e qualquer 
elemento do ato discricionário. 
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Resolução: Já afirmamos que o controle judicial foca, precipuamente, o controle 
da legalidade dos atos praticados pela administração. Afirmamos que o controle 
de mérito não seria adequado ser aplicado no formato do controle judicial, uma 
vez que causaria incoerência com o proposto pelo sistema de freios e contrapesos. 
 No entanto, a doutrina moderna (e esta questão é bem recente) está 
admitindo que o judiciário exerça controle sobre o mérito administrativo, desde 
que o ato extrapole sua finalidade (ou desvie dela), além de afrontar direitos 
fundamentais previstos na Constituição. Portanto, isto deixa a alternativa C como 
a mais completa e atual. Muita atenção! GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA 
C. 
 
13. (FCC - Analista Judiciário - TRF 4 - 2010) No que diz respeito ao controle 
da Administração, analise: 
I. O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito derivado do 
poder-dever de autotutela da Administração.
 
II. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político,podendo ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública 
dos atos do Poder Executivo.
 
III. O controle judicial, regra geral, é exercido a priori e de ofício, concernente à 
legalidade e à conveniência dos atos administrativos, produzindo efeitos ex nunc. 
IV. Dentre outros, são instrumentos de controle judicial a ação popular, a 
representação, o mandado de segurança e os processos administrativos em geral. 
Nesses casos, é correto o que consta APENAS em 
a) I, II e IV. 
b) II e III.
 
c) I e II.
 
d) II, III e IV. 
e) I, III e IV. 
Resolução: Trouxe esta questão para que possamos iniciar nosso estudo sobre 
controle da administração pública, a partir do pouco que já vimos em nosso tópico 
introdutório. Vamos analisar as assertivas. A assertiva I está correta, refletindo 
o conceito do controle administrativo. A assertiva II está correta também, pois 
o controle legislativo tem seu viés político, quando exercido diretamente pelos 
representantes eleitos para as casas legislativas. 
 A assertiva III está incorreta, pois o controle judicial é exercido de forma 
corretiva (a posteriori), limitado ao controle de legalidade e seus efeitos são, via 
de regra, retroativo. Por fim, a assertiva IV está também incorreta, pois os 
processos administrativos em geral não se enquadram como controle judicial. 
GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 
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14. (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) O sistema de controle interno 
da Administração Pública 
a) deve ser exercido de forma independente em relação ao controle externo a 
cargo do Poder Legislativo, não cabendo integração entre as duas modalidades de 
controle. 
b) visa a assegurar a legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, 
todavia, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da 
Administração, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelo 
Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
c) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, e a revogação, 
por motivo de conveniência e oportunidade, vedado o exame pelo Poder 
Judiciário. 
d) decorre do poder de autotutela e, portanto, somente pode ser exercido de 
ofício.
 
e) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de 
forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito. 
Resolução: Vamos analisar cada alternativa para revisar o assunto até aqui 
compreendido. A alternativa A está errada, pois o sistema de controle interno 
interage com o controle externo. A alternativa B também está incorreta, pois não 
existe esta limitação e nem essa segregação absoluta entre as atividades 
realizadas pelo controle interno e pelo controle externo. 
 A alternativa C está incorreta, pois não é vedado o exame pelo poder 
judiciário. A alternativa D está incorreta, pois pode ser exercido também de forma 
provocada. Por fim, nosso gabarito é a letra E, com um conceito correto, 
embora reduzido. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 
 
15. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 6 - 2012) O controle administrativo é o 
poder de fiscalização e correção que a Administração pública exerce sobre 
a) seus próprios atos.
 
b) os atos da sociedade.
 
c) a intenção entre a comunidade e os tribunais.
 
d) o número de atos aprovados e os de interesse dos tribunais de Justiça. 
e) a contabilidade e as finanças das entidades privadas. 
Resolução: Questão bem clara, direta, para que possamos revisar o que 
acabamos de aprender (e que você não pode pensar em errar se algo parecido 
aparecer na sua prova). Controle administrativo = legalidade e mérito dos seus 
próprios atos. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
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16. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) O controle exercido pelos Tribunais 
de Contas, na qualidade de auxiliar o controle externo, a cargo do Poder 
Legislativo, alcança, de acordo com a Constituição Federal, 
a) as contas dos administradores de entidades integrantes da Administração direta 
e indireta e daqueles que derem causa a qualquer irregularidade de que resulte 
prejuízo ao erário público. 
b) a legalidade dos atos de admissão de pessoal, da Administração direta e 
indireta, inclusive as nomeações para cargos de provimento em comissão.
 
c) as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, bem como as melhorias 
posteriores, ainda que não alterem o fundamento legal do ato concessório. 
d) os recursos repassados a entidades privadas mediante convênios, acordos, ou 
outros ajustes, exceto se a entidade não possuir finalidade lucrativa. 
e) os contratos celebrados pela Administração direta e indireta, exceto aqueles 
decorrentes de regular procedimento licitatório.
 
Resolução: Vejam que o enunciado solicita que seja encontrado uma alternativa 
correta DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Muita atenção na leitura do 
enunciado, ok? Vamos lá: nossa resposta já está na letra A, cujo 
enquadramento legal encontra-se no Art. 70 e seu Parágrafo Único da CF/88. As 
demais alternativas estão, de fato, incorretas. Na alternativa B, o erro está na 
palavra "inclusive" (o correto seria exceto). Na alternativa C, o erro está na 
expressão "ainda que não" (o correto seria desde que). 
 Na alternativa D, o erro está na palavra "exceto" (o correto seria 
inclusive). E na alternativa E, o erro está também na palavra "exceto" (o correto 
também seria inclusive). Viu como a banca gosta de mudar uma palavrinha do 
texto da legislação para causar confusão. Muita, mas MUITA atenção! GABARITO 
DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 
 
17. (ESAF - Analista Técnico de Políticas Sociais - MPOG - 2012) Segundo 
a Controladoria Geral da União (CGU) o Controle Social tem a finalidade de 
verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira adequada ou se está 
sendo desviado para outras finalidades. Isso significa que o Controle Social 
permite: 
a) substituir os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos 
públicos.
 
b) substituir as ações de controle interno dos órgãos públicos pelo Controle 
Social.
 
c) complementar os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos 
públicos (que geralmente não dispõem de quantidade suficiente de fiscais e 
auditores para monitorar e verificar cada despesa realizada).
 
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d) que os cidadãos orientem a administração na gestão dos recursos públicos, 
mas sem exigir que o gestor público preste contas de sua atuação. 
e) substituir, mediante convênio entre entidades do Terceiro Setor e a 
administração pública, os órgãos de controle interno. 
Resolução: Questão boa da ESAF sobre controle social. Mesmo não sendo de 
nossa banca, vale a pena resolvê-la para fixar o assunto. O controle social nãotem a função de substituir os sistemas de controle interno e externo já 
estabelecidos pela Constituição Federal e pelas leis. Com isso, eliminamos as 
alternativas A, B e E. A alternativa D também está incorreta, pois os gestores 
públicos precisam, sim, de cobrança pela prestação de contas. Com isso, a 
alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com a correta definição 
das atribuições de um controle social. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA 
C. 
 
18. (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) Considere: 
I. O Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração pública, de qualquer 
natureza, mas sempre sob o aspecto da conformidade ao Direito.
 
II. Em situações excepcionais, o Poder Judiciário poderá apreciar os aspectos 
reservados à apreciação subjetiva da Administração pública, conhecidos como 
mérito (oportunidade e conveniência).
 
III. Há invasão do mérito do ato administrativo quando o Poder Judiciário analisa 
os motivos alegados para a prática do ato. 
IV. Os atos políticos estão sujeitos à apreciação jurisdicional, desde que causem 
lesão a direitos individuais ou coletivos. 
No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que 
consta APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) II e III.
 
d) I e IV. 
e) I. 
Resolução: Vamos analisar as assertivas: A assertiva I está correta, pois o 
Controle Judicial recai sobre os atos da administração no aspecto da legalidade. Já 
a assertiva II está incorreta, pois o Poder Judiciário não aprecia, via de regra, o 
mérito dos atos administrativos. A assertiva III também está incorreta, pois o 
motivo e o objeto, apesar de serem elementos que formam o mérito 
administrativo, se eivados de vício, se inexistentes ou inadequados, o ato é 
inválido e passível de apreciação pelo Poder Judiciário. 
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 Por fim, a assertiva IV está correta, pois apesar de, via de regra, os atos 
políticos não estarem sujeitos ao controle jurisdicional, eles o estão quando 
atentarem contra o ordenamento jurídico. GABARITO DA QUESTÃO: 
ALTERNATIVA D. 
 
 
01. (FCC - Procurador - Prefeitura de SP - 2008) É correto afirmar em relação 
ao controle externo e interno da Administração Pública: 
a) a anulação de ato administrativo ilegal somente poderá ser realizada por 
decisão judicial, em atendimento do princípio da segurança jurídica.
 
b) os órgãos do Poder Executivo, assim como os órgãos dos demais Poderes 
quando realizem função administrativa, sujeitam-se ao controle interno e 
externo.
 
c) admite-se o controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários, salvo 
em relação aos motivos do ato.
 
d) no contexto da participação do usuário no controle da Administração, caberá à 
lei disciplinar o acesso a registros administrativos, excetuados os atos de governo. 
e) os administrados podem provocar o procedimento de controle dos atos da 
Administração, hipótese esta restrita à proteção de seus respectivos interesses 
individuais. 
 
02. (FCC - Analista Judiciário - TRF 1 - 2006) Tendo em vista o controle da 
administração, considere as afirmações abaixo. 
I. Os atos interna corporis que exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos 
individuais e coletivos, poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário. 
II. O controle judiciário prévio dos atos obrigacionais expedidos pela 
Administração Pública limita-se aos aspectos da legalidade e mérito. 
III. Por meio do poder de autotutela, a União exerce o controle interno sobre as 
entidades da Administração Indireta que instituiu. 
IV. O Senado Federal exerce controle prévio, dentre outras hipóteses, quando 
aprova, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do 
Superior Tribunal de Justiça. 
É correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I e IV.
 
b) II e III.
 
c) II e IV.
 
d) I, II, III. 
5- LISTA DE EXERCÍCIOS 
 
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e) I, III e IV. 
 
03. (FCC - Analista Judiciário - TRT 5 - 2013) Em suas atividades, sabe-se 
que a Administração pública está sujeita a controles interno e externo. Desta 
forma, é correto afirmar que o controle 
a) interno exercido pelo Legislativo abrange não apenas critério de legalidade, 
mas também alcança análise de economicidade dos atos da Administração pública. 
b) interno e o externo exercidos pelo Judiciário abrangem não só aspectos de 
legalidade, mas também abarca critérios de legitimidade e economicidade dos 
atos da Administração pública. 
c) exercido pela própria Administração pública, denominado de autotutela, inclui a 
possibilidade de rever seus próprios atos, e o poder de tutela se destina aos entes 
que integram a Administração indireta. 
d) exercido pelo própria Administração pública inclui a capacidade de rever seus 
próprios atos e aqueles praticados pelos entes da Administração indireta, como 
exteriorização de seu poder de autotutela. 
e) externo exercido pelo Legislativo e pelo Judiciário se limitam à análise dos 
critérios de legalidade dos atos administrativos, e o controle exercido pela 
Administração Pública dos atos praticados pelos entes da Administração indireta, 
abrange aspectos de legalidade e discricionariedade.
 
 
04. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) O controle interno da 
Administração pública 
a) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, vedada a 
revogação por motivo de conveniência e oportunidade, bem como a 
responsabilização administrativa de seus agentes. 
b) substitui, quando aplicado na forma de auditoria, o controle externo a cargo do 
Poder Legislativo e, quando limitado ao acompanhamento, subsidia a atuação dos 
Tribunais de Contas. 
c) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de 
forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, 
por iniciativa própria ou mediante provocação. 
d) diz respeito à legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, assim, à 
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que são aspectos reservados ao 
controle externo exercido pelos Tribunais de Contas. 
e) decorre do poder de autotutela, denominado, na esfera federal, de supervisão 
ministerial, somente podendo ser exercido de ofício, para controle da legalidade 
da atuação administrativa. 
 
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05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) A titularidade do controle 
externo é do: 
a) Poder Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas.
 
b) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. 
c) Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas. 
d) Tribunal de Contas, com o auxílio do Poder Legislativo. 
e) Ministério Público, com o auxílio do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas. 
 
06. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere os

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