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Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 1 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Aula 02 Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Professor: Arthur Macedo D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 2 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Assunto Página 1- Introdução 03 2- Controle Interno 05 3- Controle Externo 10 4- Questões Comentadas 20 5- Lista de Exercícios 31 6- Gabarito 39 Olá, futuro(a) Agente Fiscal de Rendas! Vamos para a nossa Aula 02 do curso de Administração Pública para o ICMS-SP. Controle da Administração Pública é, historicamente, um dos assuntos mais cobrados pela FCC, e sempre se faz presente nas provas de administração pública da nossa banca. Dividiremos o assunto em duas aulas. Nesta aula, falaremos sobre o controle interno e externo. Na próxima, falaremos sobre controle gerencial e indicadores de desempenho e produtividade. Fiquem bem atentos aos conceitos apresentados na aula. Eles não são de difícil compreensão, pois são bem intuitivos. No entanto, nas provas, eles gostam de misturar os conceitos. Revisem a matéria, façam os exercícios, e contem comigo para o que vocês precisarem! Estão prontos? Simbora!!! Abraços, Arthur Macedo Aula 02 – Controle e Desempenho (Parte 1): Controle Interno e Externo na Administração Pública. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 3 de 39 www.exponencialconcursos.com.br A Administração Pública, a partir da modernização da sua estrutura gerencial, legal e decisória, agregou diversas práticas já adotadas nas organizações privadas. Podemos afirmar que as quatro funções básicas administrativas (planejar, organizar, dirigir e controlar) estão incorporadas no ordenamento jurídico que rege a atuação dos gestores públicos. Vamos enfatizar, nesta aula, a função controle da administração pública. Controlar significa observar a atividade realizada, analisar se o desempenho corresponde com o planejado, e promover ações corretivas, se for o caso. Controlar é fiscalizar, monitorar, comparar com padrões estabelecidos. Conforme dita o princípio da indisponibilidade do interesse público, a administração não é "dona" da coisa pública. Portanto, nada mais natural do que a ocorrência do controle das ações da administração. De maneira breve, uma vez que iremos aprofundar o assunto nos próximos tópicos da aula, vamos aprender algumas classificações aplicáveis ao controle da administração pública. Quanto ao momento, o controle pode ser prévio (preventivo), simultâneo (concomitante) ou posterior (corretivo). Já quanto à origem, o controle pode ser interno (no âmbito dos ministérios/órgãos/departamentos) ou externo (realizado pelo legislativo, pelo Ministério Público ou pelo povo). Quanto ao aspecto a ser monitorado, ele pode ser de legalidade (conformidade do ato com as normas) ou de mérito (conveniência e oportunidade do ato). Quanto à amplitude, o controle pode ser hierárquico (ação dos superiores em direção aos subordinados, dentro do mesmo órgão ou entidade) ou finalístico (controle da administração direta em direção às entidades da administração indireta). Por fim, quanto aos órgãos, o controle pode ser administrativo (hierárquico, finalístico), legislativo (político, financeiro) e judicial (remédios constitucionais, controle de constitucionalidade). Vamos ver dois esquemas para sintetizar tudo o que acabamos de falar: Controle da Administração Pública Estabelecer padrões ótimos das atividades Monitorar as atividades dos gestores públicos Comparar o ocorrido com o planejado Promover ações corretivas, se necessário 1- INTRODUÇÃO D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 4 de 39 www.exponencialconcursos.com.br (FCC - Analista Judiciário - TRF 4 - 2010) No que diz respeito ao controle da Administração, analise: I. O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito derivado do poder-dever de autotutela da Administração. II. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político, podendo ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública dos atos do Poder Executivo. III. O controle judicial, regra geral, é exercido a priori e de ofício, concernente à legalidade e à conveniência dos atos administrativos, produzindo efeitos ex nunc. IV. Dentre outros, são instrumentos de controle judicial a ação popular, a representação, o mandado de segurança e os processos administrativos em geral. Nesses casos, é correto o que consta APENAS em Classificações do controle da administração pública Quanto ao momento Prévio Simultâneo Posterior Quanto à origem Interno Externo Quanto ao aspecto Legalidade Mérito Quanto à amplitude Hierárquico Finalístico Quanto aos órgãos Administrativo Legislativo Judicial D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 5 de 39 www.exponencialconcursos.com.br a) I, II e IV. b) II e III. c) I e II. d) II, III e IV. e) I, III e IV. Resolução: Trouxe esta questão para que possamos iniciar nosso estudo sobre controle da administração pública, a partir do pouco que já vimos em nosso tópico introdutório. Vamos analisar as assertivas. A assertiva I está correta, refletindo o conceito do controle administrativo. A assertiva II está correta também, pois o controle legislativo tem seu viés político, quando exercido diretamente pelos representantes eleitos para as casas legislativas. A assertiva III está incorreta, pois o controle judicial é exercido de forma corretiva (a posteriori), limitado ao controle de legalidade e seus efeitos são, via de regra, retroativo. Por fim, a assertiva IV está também incorreta, pois os processos administrativos em geral não se enquadram como controle judicial. Portanto, nosso gabarito é a letra C. Todos os conceitos aqui apresentados serão aprofundados nos seus devidos tópicos. 2.1. Conceitos Já sabemos que o controle interno é o exercito no âmbito de cada poder, conforme vimos na introdução desta aula. Vamos agora expandir o nosso conhecimento: no estudo da administração pública, controle interno é um conjunto de políticas e procedimentos adotados para a vigilância, fiscalização e verificação, que permite prever, observar, dirigir ou governar os eventos que possam impactar na consecução de seus objetivos. É de responsabilidade da própria gestão. Enriquecendo o nosso conceito, controle interno é um conjunto de métodos e processos adotados com a finalidadede comprovar atos e fatos, impedir erros, evitar fraudes e otimizar a eficiência da Administração. O controle interno é desempenhado por órgãos de controle e por departamentos de controle interno no âmbito dos órgãos, entidades, secretarias e ministérios. 2- CONTROLE INTERNO D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 6 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Vamos ver outros conceitos importantes. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), o controle interno "é um conjunto de atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os objetivos das unidades e entidades da Administração Pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público". Definição parecida com a do Tribunal de Contas da União, no seu Roteiro de Auditoria de Conformidade do TCU. Neste documento, controle interno é o "conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizados com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público". Já o Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados afirma que "o controle interno compreende o plano de organização e todos os métodos e medidas adotadas na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o seguimento das políticas executivas prescritas." O Art. 74 da Constituição Federal traz diretrizes gerais sobre o sistema de controle interno, de forma integrada, no âmbito dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Vamos ver no esquema a seguir as finalidades do controle interno segundo a CF/88: Conjunto de políticas e procedimentos Para a vigilância, fiscalização e verificação Que permite prever, observar, dirigir ou governar eventos impactantes na própia gestão Controle Interno D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 7 de 39 www.exponencialconcursos.com.br (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) O sistema de controle interno da Administração Pública a) deve ser exercido de forma independente em relação ao controle externo a cargo do Poder Legislativo, não cabendo integração entre as duas modalidades de controle. b) visa a assegurar a legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, todavia, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da Administração, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. c) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, e a revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, vedado o exame pelo Poder Judiciário. d) decorre do poder de autotutela e, portanto, somente pode ser exercido de ofício. e) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito. Resolução: Vamos analisar cada alternativa para revisar o assunto até aqui compreendido. A alternativa A está errada, pois o sistema de controle interno interage com o controle externo. A alternativa B também está incorreta, pois não existe esta limitação e nem essa segregação absoluta entre as atividades realizadas pelo controle interno e pelo controle externo. A alternativa C está incorreta, pois não é vedado o exame pelo poder judiciário. A alternativa D está incorreta, pois pode ser exercido também de forma provocada. Por fim, nosso gabarito é a letra E, com um conceito correto, embora reduzido. F in a li d a d e s d o C o n tr o le In te rn o ( A rt . 7 4 , I a I V , C F /8 8 ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 8 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 2.2. Controladorias Gerais Já sabemos que, no âmbito de cada poder, de cada ente federativo, ou de órgãos, entidades, secretarias e ministérios, são constituídos os sistemas de controle interno. Para a consecução dos objetivos e finalidades do controle interno, são criados órgãos ou departamentos específicos para analisar a legalidade e o mérito dos próprios atos e fatos administrativos, comumente chamados de controladorias gerais. As controladorias gerais estão presentes em todos os estados da federação, em alguns dos mais pujantes municípios e, é claro, na União. Vamos ver, em seguida, as competências da Controladoria Geral da União (CGU), definidas pela Lei no 10.683/2003, e depois faremos um apanhado histórico sobre o papel das controladorias. À Controladoria-Geral da União compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições quanto aos assuntos e providências que, no âmbito do Poder Executivo, sejam atinentes à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública federal. À Controladoria-Geral da União, no exercício de sua competência, cabe dar o devido andamento às representações ou denúncias fundamentadas que receber, relativas a lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, velando por seu integral deslinde. À Controladoria-Geral da União, por seu titular, sempre que constatar omissão da autoridade competente, cumpre requisitar a instauração de sindicância, procedimentos e processos administrativos outros, e avocar aqueles já em curso em órgão ou entidade da Administração Pública Federal, para corrigir-lhes o andamento, inclusive promovendo a aplicação da penalidade administrativa cabível. A Controladoria-Geral da União encaminhará à Advocacia-Geral da União os casos que configurem improbidade administrativa e todos quantos recomendem a indisponibilidade de bens, o ressarcimento ao erário e outras providências a cargo daquele órgão, bem como provocará, sempre que necessária, a atuação do Tribunal de Contas da União, da Secretaria da Receita Federal, dos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e, quando houver indícios de responsabilidade penal, doD ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 9 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Departamento de Polícia Federal e do Ministério Público, inclusive quanto a representações ou denúncias que se afigurarem manifestamente caluniosas. Pois bem. Não se preocupem em decorar estes quatro artigos. Fiz a opção de transcrevê-los sem cortes, para que possamos entender a dimensão da atuação da CGU. Como deu para notar, o seu papel é importantíssimo para o Estado brasileiro. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal está disciplinado pelo Decreto no 3.591/2000. Fazendo as devidas adaptações, as controladorias gerais dos estados e dos municípios se assemelham à Controladoria Geral da União em seus objetivos e propósitos. Nos últimos tempos, o controle preventivo, realizado pelas controladorias gerais, vem ganhando espaço e prioridade frente ao controle meramente corretivo. O trabalho de gerenciamento e análise de risco é realizado pelas controladorias gerais e por diversos organismos de controle interno presentes nos diversos órgãos da estrutura de cada ente federativo. 2.3. Controle Administrativo O controle administrativo é uma das espécies de controle interno. A realização do controle administrativo só é possível por conta do princípio da autotutela: a administração pode rever seus próprios atos, através de alteração ou correção desses atos. Controle administrativo, segundo Maria Sylvia Di Pietro (2010), "é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação". Podemos dividir o controle administrativo em dois tipos: o controle hierárquico é atividade natural da administração, e ocorre mediante as relações de hierarquia existentes em determinado órgão ou entidade. É quando um superior age em direção a um subordinado, fiscalizando, coordenando, revisando, aprovando, etc., o exercício de sua atividade. Controladorias Gerais Contorladoria Geral da União Controladorias Gerais dos Municípios Controladorias Gerais dos Estados D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 10 de 39 www.exponencialconcursos.com.br O outro tipo de controle administrativo é a supervisão ministerial, que ocorre quando a administração direta atua sobre as entidades da administração indireta. É conhecido também por controle finalístico. Não existe subordinação nem hierarquia, e sim, controle de finalidade das atividades exercidas pela entidade vinculada ao ministério. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 6 - 2012) O controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração pública exerce sobre a) seus próprios atos. b) os atos da sociedade. c) a intenção entre a comunidade e os tribunais. d) o número de atos aprovados e os de interesse dos tribunais de Justiça. e) a contabilidade e as finanças das entidades privadas. Resolução: Questão bem clara, direta, para que possamos revisar o que acabamos de aprender (e que você não pode pensar em errar se algo parecido aparecer na sua prova). Controle administrativo = legalidade e mérito dos seus próprios atos. Gabarito é a letra A. 3.1. Conceitos O controle externo é, em sentido amplo, aquele que se realiza quando um poder (ou o povo, diretamente) exerce papel fiscalizador sobre os atos administrativos de outro poder. Em sentido estrito, é o controle contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial, cuja titularidade pertence, no âmbito da União, ao Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, conforme o Art. 71 da Constituição Federal. Este é o ponto fundamental a ser compreendido. O macro-objetivo do controle externo é assegurar a correta aplicação dos recursos públicos pelos organismos competentes. É um dos melhores Controle Administrativo É o controle de legalidade e mérito que a administração exerce sobre os seus próprios atos. O controle hierárquico acontece no âmbito da mesma estrutura organizacional, quando um superior age em direção a um subordinado. A supervisão ministerial ocorre quando a adiministração direta atua sobre as entidades da administração indireta. 3- CONTROLE EXTERNO D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 11 de 39 www.exponencialconcursos.com.br exemplos para demonstrar a aplicabilidade do sistema de freios e contrapesos, a partir da divisão dos poderes, de suas atribuições e da capacidade de fiscalização que um poder exerce sobre o outro. Vamos ver mais alguns conceitos para controle externo. Segundo José Afonso da Silva, "o controle externo é, pois, função do Poder Legislativo, sendo de competência do Congresso Nacional no âmbito federal, das Assembleia Legislativas nos Estados, da Câmara Legislativa no Distrito Federal e das Câmaras Municipais nos Municípios, com o auxílio dos respectivos Tribunais de Contas. Consiste, assim, na atuação da função fiscalizadora do povo, através de seus representantes, sobre a administração financeira e orçamentaria". Para Hely Lopes Meireles, o controle externo "é o que se realiza por órgão estranho à administração responsável pelo ato controlado". Proponho que vocês realizem uma atenta leitura na Constituição Federal, nos artigos 70 a 75, que costumeiramente são cobrados em provas de concurso, quando se trata de controle na administração pública. Agora que conhecemos os conceitos de controle interno e externo, vamos ver um resumido quadro comparativo para fixar bem o assunto até aqui ensinado. Controle Externo Em sentido amplo, é o controle feito por um poder sobre o outro. Em sentido estrito, é o controle "COFOP", pertencente ao poder legislativo, com o auxílio dos tribunais de contas. Contábil - Verificar a adequação do balanço contábil ao patrimônio e ao orçamento do órgão controlado. Orçamentário - Verificar a execução da Lei Orçamentária Anual. Financeiro - Verificar o fluxo de entradas e saídas de recursos (receitas e despesas). Operacional - Verificar a aplicabilidade da moderna gestão pública: eficaz, eficiente e efetiva. Patrimonial - Verificar se está correta a gestão dos bens públicos. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 12 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 3.2. Controle Legislativo e Tribunais de Contas Vamos destrinchar agora o controle externo (em sentido estrito). O controle legislativo é aquele que o Poder Legislativo, através das suas casas legislativas, opera sobre alguns tipos de atos administrativos, exercendo a fiscalização "COFOP", conforme já mencionamos no tópico anterior, e também com sua atuaçãopolítica, dentro das prerrogativas e limitações previstas na Constituição. Podemos dividir o controle legislativo em duas categorias: o controle político é aquele exercido pelos parlamentares nas suas funções de "apreciar decisões administrativas sob o aspecto inclusive de discricionariedade", conforme leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Este controle político é exercido por meio de participação direta na função administrativa do Executivo (ex. aprovar estado de defesa e intervenção federal), através de pedidos de informação a autoridades do Executivo, comissões parlamentares de inquérito, convocações de autoridades, etc. Já o controle fiscalizatório é aquele exercido pelo legislativo, de forma exclusiva ou com o auxílio do Tribunal de Contas correspondente. Pode ter um viés de julgamento político de contas, tal qual o exercido sobre as contas do Chefe do Executivo diretamente pela Casa Legislativa correspondente, ou uma apreciação mais técnica, que é aquela exercida diretamente pelos Tribunais de Contas. Vamos ver um esquema com estes conceitos apresentados e, em seguida, falaremos de forma mais detalhada sobre os Tribunais de Contas. Controle Interno • Exercido no âmbito do próprio poder/órgão/ministério; • Controladorias Gerais e departamentos; • Art. 74 da CF/88; • Controle de legalidade e mérito dos próprios atos. Controle Externo • Um poder fiscaliza os atos administrativos de outro poder; • Tribunais de Contas; • Art. 71 da CF/88; • Fiscalização "COFOP". Controle Legislativo É o controle político ou a capacidade fiscalizatória que o Poder Legislativo possui e atua sobre os atos e contratos do Poder Executivo. O controle político acontece quando o Legislativo aprecia atos do Executivo de forma direta, através de mecanismos de atuação sobre o outro Poder presentes na CF/88. O controle fiscalizatório é realizado diretamente pela casa legislativa, ou com o auxílio do Tribunal de Contas. Possui um viés de julgamento político de contas ou de apreciação mais técnica. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 13 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Vamos falar sobre os Tribunais de Contas. De primeira, gravem esta informação: os Tribunais de Contas são organismos independentes e vinculados ao Poder Legislativo. Repetindo: VINCULADOS, e não subordinados, ok? Outra informação importante: as competências dos Tribunais de Contas são descritas diretamente da Constituição Federal (e, por extensão, das Constituições Estaduais). Isto explica o status legal que os Tribunais de Contas possuem. Temos, no Brasil, alguns Tribunais de Contas espalhados por toda a Federação. Segue a lista com o quantitativo e os tipos: Um Tribunal de Contas da União, com sede no Distrito Federal e representação em todas as Unidades da Federação; Vinte e seis Tribunais de Contas Estaduais, e um do Distrito Federal, sendo um em cada Unidade da Federação; Quatro Tribunais de Contas dos Municípios, localizados nos Estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás; e Dois Tribunais de Contas Municipais, localizados nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. É preciso fazer alguns esclarecimentos: o Tribunal de Contas dos Municípios é órgão estadual que se encarrega de fiscalizar os municípios localizados naquele estado. Estes existem, conforme lista acima, na Bahia, Ceará, Pará e Goiás. Já o Tribunal de Contas Municipais, apenas localizados nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, estão encarregados em fiscalizar apenas o determinado município. Segue uma informação importante, presente no fascículo sobre controle externo, produzido pela Fundação Demócrito Rocha: "para saber qual Corte de Contas deve atuar em cada caso, devemos identificar qual ente da federação é o “dono do recurso” que deverá ser fiscalizado. Assim, caso esteja sendo gasto um recurso da esfera federal, o Tribunal que irá atuar é o Tribunal de Contas da União. Caso o recurso em questão seja do Governo do Estado do Ceará, por exemplo, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará será o responsável pela fiscalização, e, por fim, se o recurso for de algum município, o responsável será o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará". Com exceção dos estados que possuem Tribunais de Contas dos Municípios, e, ainda, dos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro (que possuem Tribunal de Contas Municipal), competirá ao Tribunal de Contas do Estado local a fiscalização tanto do dinheiro gasto no âmbito da administração estadual como no âmbito municipal. É importante ter em mente que cada Tribunal de Contas possui suas próprias competências, não existindo, em nosso Sistema, a possibilidade de uma Corte ser a revisora de outra. Dessa forma, caso algum responsável tenha suas contas consideradas irregulares no âmbito de algum Tribunal de D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 14 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Contas Estadual, não poderá recorrer desta condenação ao Tribunal de Contas da União. Conforme citamos no tópico anterior, o Art. 71 da Constituição Federal detalhe o sistema de controle externo no âmbito da União. Repito o que disse: vale a pena fazer uma boa leitura deste artigo. Para facilitar um pouco, vamos ver um esquema com as principais informações (as mais cobradas nas provas) deste dispositivo legal. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 15 de 39 www.exponencialconcursos.com.br A r t. 7 1 d a C F / 8 8 - C o n tr o le E x te r n o e o T C U Caput Controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do TCU. I Apreciar as contas anuais do Presidente da República, mediante parecer prévio elaborado em 60 dias. II Julgar contas dos administradores da administração direta e indireta. III Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal na administração direta e indireta, além de concessão de pensões e aposentadorias. IV Realizar por inciativa do Congresso, da Câmara, do Senado ou de comissões, auditoria "COFOP" nas unidades da administração direta e indireta dos três poderes. V Fiscalizar as contas nacionais de empresas supranacionais (capital social com participação da União). VI Fiscalizar aplicação de recursos por convênios, acordos e ajustes, da União para os estados, DF e municípios. VII Prestar informações sobre as fiscalizações "COFOP" reaizadas e seus resultados. VIII Aplicar aos responsáveis, em caso de irregularidade de contas, sanções previstas em lei, com multa proporcional ao dano ao erário. IX Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote providências para cumprimento de lei, caso seja verificada alguma ilegalidade. X Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. XI Representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. § 1o No caso de contrato, a sustaçao será adotada diretamente pelo Congresso Nacional. § 2o Se oCongresso Nacional ou o Poder Executivo não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, no prazo de 90 dias, o TCU decidirá a respeito. § 3o As decisões do TCU que resultem em imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. § 4o O TCU encaminhará ao Congresso Nacional o relatório de suas atividades, trimestral e anualmente. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight PC Highlight PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 16 de 39 www.exponencialconcursos.com.br (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) O controle exercido pelos Tribunais de Contas, na qualidade de auxiliar o controle externo, a cargo do Poder Legislativo, alcança, de acordo com a Constituição Federal, a) as contas dos administradores de entidades integrantes da Administração direta e indireta e daqueles que derem causa a qualquer irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. b) a legalidade dos atos de admissão de pessoal, da Administração direta e indireta, inclusive as nomeações para cargos de provimento em comissão. c) as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, bem como as melhorias posteriores, ainda que não alterem o fundamento legal do ato concessório. d) os recursos repassados a entidades privadas mediante convênios, acordos, ou outros ajustes, exceto se a entidade não possuir finalidade lucrativa. e) os contratos celebrados pela Administração direta e indireta, exceto aqueles decorrentes de regular procedimento licitatório. Resolução: Vejam que o enunciado solicita que seja encontrado uma alternativa correta DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Muita atenção na leitura do enunciado, ok? Vamos lá: nossa resposta já está na letra A, cujo enquadramento legal encontra-se no Art. 70 e seu Parágrafo Único da CF/88. As demais alternativas estão, de fato, incorretas. Na alternativa B, o erro está na palavra "inclusive" (o correto seria exceto). Na alternativa C, o erro está na expressão "ainda que não" (o correto seria desde que). Na alternativa D, o erro está na palavra "exceto" (o correto seria inclusive). E na alternativa E, o erro está também na palavra "exceto" (o correto também seria inclusive). Viu como a banca gosta de mudar uma palavrinha do texto da legislação para causar confusão. Muita, mas MUITA atenção! 3.3. Controle Popular/Social O controle popular/social é exercido diretamente pelo cidadão, ou por meio de entidades agrupadas (associações, conselhos, etc.). É um tipo de controle bastante amplo, passando desde o direito de eleger (ou não) os seus representantes, participar de referendo ou plebiscito, até a proposição de ações populares. Pode ser considerado o mais legítimo dos controles, feito por quem possui a posse da coisa pública: o cidadão. Busca preservar os direitos constitucionalmente estabelecidos, o interesse público e a correta aplicação dos tributos. A administração moderna adota, inclusive, a participação (direta ou através de comissões ou conselhos) do cidadão na máquina pública, o que podemos considerar, também, como uma forma efetiva de controle popular/social. Ele pode ser um controle preventivo ou corretivo, obrigatório ou optativo. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 17 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Hoje em dia, com a tecnologia cada vez mais presente nos governos, seja qual for a esfera ou o ente federativo, o cidadão pode (e deve) estar próximo do gestor público, observando suas ações, as contas públicas, o cumprimento do estabelecida no orçamento, o nível de gastos públicos e os esforços para alavancar a arrecadação. Tudo isso faz parte da vida de todos os cidadãos, e pode impactar, de forma positiva ou negativa, caso o cidadão deixe de lado o poder que possui. (ESAF - Analista Técnico de Políticas Sociais - MPOG - 2012) Segundo a Controladoria Geral da União (CGU) o Controle Social tem a finalidade de verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira adequada ou se está sendo desviado para outras finalidades. Isso significa que o Controle Social permite: a) substituir os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos. b) substituir as ações de controle interno dos órgãos públicos pelo Controle Social. c) complementar os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos (que geralmente não dispõem de quantidade suficiente de fiscais e auditores para monitorar e verificar cada despesa realizada). d) que os cidadãos orientem a administração na gestão dos recursos públicos, mas sem exigir que o gestor público preste contas de sua atuação. e) substituir, mediante convênio entre entidades do Terceiro Setor e a administração pública, os órgãos de controle interno. Resolução: Questão boa da ESAF sobre controle social. Mesmo não sendo de nossa banca, vale a pena resolvê-la para fixar o assunto. O controle social não tem a função de substituir os sistemas de controle interno e externo já estabelecidos pela Constituição Federal e pelas leis. Com isso, eliminamos as alternativas A, B e E. A alternativa D também está incorreta, pois os gestores públicos precisam, sim, de cobrança pela prestação de contas. Com isso, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com a correta definição das atribuições de um controle social. Controle Popular/Social Exercido diretamente pelo cidadão, ou por meio de grupos organizados É o mais representativo dos controles, pois o cidadão é o real dono da coisa pública. As tecnologias atuais facilitaram o controle popular/social. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 18 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 3.4. Controle Judicial O controle judicial é aquele exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos do Legislativo, do Executivo e sobre os seus próprios atos. É tido com um controle de legalidade, principalmente. No entanto, também exerce controle de mérito administrativo, desde que o ato extrapole sua finalidade (ou desvie dela), além de afrontar direitos fundamentais previstos na Constituição. O controle judiciário é realizado por provocação, não atuando de ofício (exceto nas funções de controle interno administrativo). As mais significativas ferramentas do controle judicial são os remédios constitucionais, previstos no art. 5o da Constituição Federal, tais como o habeas corpus, mandado de segurança, ação popular, etc. Também podemos incluir os institutos de controle de constitucionalidade como ferramentas de controle exercidas pela justiça deste país, sempre de acordo com o disposto no ordenamento jurídico. Conforme predita o inciso XXXV do citado artigo constitucional, "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito". Este é, sem dúvidas, o mais importante dispositivo constitucional quando estamos falando de controle judicial, pois é capaz de assegurar as garantias presentes na constituição e na vasta legislação infraconstitucional do nosso ordenamento jurídico. Uma curiosidade:o Poder Judiciário também realiza atividades de controle interno, quando audita e fiscaliza seus próprios atos, principalmente os expedidos pelas áreas-meio dos organismos. Vale citar, por exemplo, o papel do Conselho Nacional de Justiça, um grande incentivador (e auditor) na busca pela eficiência do trabalho no Poder Judiciário brasileiro. (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) Considere: I. O Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração pública, de qualquer natureza, mas sempre sob o aspecto da conformidade ao Direito. • É o mais comum, função predominante no controle judicial. Verifica a conformidade do ato com o previsto no ordenamento jurídico. Controle de Legalidade • Realiza de forma excepcional. Ocorre quando o ato extrapola sua finalidade, ou dela se desvia, além de afronta aos direitos previstos na Constituição. Controle de Mérito D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 19 de 39 www.exponencialconcursos.com.br II. Em situações excepcionais, o Poder Judiciário poderá apreciar os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração pública, conhecidos como mérito (oportunidade e conveniência). III. Há invasão do mérito do ato administrativo quando o Poder Judiciário analisa os motivos alegados para a prática do ato. IV. Os atos políticos estão sujeitos à apreciação jurisdicional, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que consta APENAS em a) II, III e IV. b) I, II e III. c) II e III. d) I e IV. e) I. Resolução: Vamos analisar as assertivas: A assertiva I está correta, pois o Controle Judicial recai sobre os atos da administração no aspecto da legalidade. Já a assertiva II está incorreta, pois o Poder Judiciário não aprecia, via de regra, o mérito dos atos administrativos. A assertiva III também está incorreta, pois o motivo e o objeto, apesar de serem elementos que formam o mérito administrativo, se eivados de vício, se inexistentes ou inadequados, o ato é inválido e passível de apreciação pelo Poder Judiciário. Por fim, a assertiva IV está correta, pois apesar de, via de regra, os atos políticos não estarem sujeitos ao controle jurisdicional, eles o estão quando atentarem contra o ordenamento jurídico. Portanto, nosso gabarito é a letra D. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 20 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 01. (FCC - Procurador - Prefeitura de SP - 2008) É correto afirmar em relação ao controle externo e interno da Administração Pública: a) a anulação de ato administrativo ilegal somente poderá ser realizada por decisão judicial, em atendimento do princípio da segurança jurídica. b) os órgãos do Poder Executivo, assim como os órgãos dos demais Poderes quando realizem função administrativa, sujeitam-se ao controle interno e externo. c) admite-se o controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários, salvo em relação aos motivos do ato. d) no contexto da participação do usuário no controle da Administração, caberá à lei disciplinar o acesso a registros administrativos, excetuados os atos de governo. e) os administrados podem provocar o procedimento de controle dos atos da Administração, hipótese esta restrita à proteção de seus respectivos interesses individuais. Resolução: Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois a própria administração pode anular os seus atos. A alternativa B está correta e é o nosso gabarito, pois os órgãos, nas citadas condições, sujeitam-se ao controle interno e externo. As alternativas C, D e E estão incorretas, pois não refletem o que diz o ordenamento jurídico estabelecido acerca do controle na administração pública brasileira. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 02. (FCC - Analista Judiciário - TRF 1 - 2006) Tendo em vista o controle da administração, considere as afirmações abaixo. I. Os atos interna corporis que exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos individuais e coletivos, poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário. II. O controle judiciário prévio dos atos obrigacionais expedidos pela Administração Pública limita-se aos aspectos da legalidade e mérito. III. Por meio do poder de autotutela, a União exerce o controle interno sobre as entidades da Administração Indireta que instituiu. IV. O Senado Federal exerce controle prévio, dentre outras hipóteses, quando aprova, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. É correto o que se afirma SOMENTE em a) I e IV. b) II e III. 4- QUESTÕES COMENTADAS D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 21 de 39 www.exponencialconcursos.com.br c) II e IV. d) I, II, III. e) I, III e IV. Resolução: Vamos analisar cada assertiva para encontrar o gabarito da questão. A assertiva I está correta, pois os atos administrativos, caso causem afronta a direitos fundamentais, são passíveis de apreciação pelo Poder Judiciário. A assertiva II está incorreta, pois não cabe o controle sobre os aspectos do mérito. A assertiva III está incorreta, o controle sobre as entidades da administração indireta é do tipo finalístico, ou supervisão ministerial. Por fim, a assertiva IV está correta, com uma ressalva: não existe mais o voto secreto tal como mencionado na assertiva. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 03. (FCC - Analista Judiciário - TRT 5 - 2013) Em suas atividades, sabe-se que a Administração pública está sujeita a controles interno e externo. Desta forma, é correto afirmar que o controle a) interno exercido pelo Legislativo abrange não apenas critério de legalidade, mas também alcança análise de economicidade dos atos da Administração pública. b) interno e o externo exercidos pelo Judiciário abrangem não só aspectos de legalidade, mas também abarca critérios de legitimidade e economicidade dos atos da Administração pública. c) exercido pela própria Administração pública, denominado de autotutela, inclui a possibilidade de rever seus próprios atos, e o poder de tutela se destina aos entes que integram a Administração indireta. d) exercido pelo própria Administração pública inclui a capacidade de rever seus próprios atos e aqueles praticados pelos entes da Administração indireta, como exteriorização de seu poder de autotutela. e) externo exercido pelo Legislativo e pelo Judiciário se limitam à análise dos critérios de legalidade dos atos administrativos, e o controle exercido pela Administração Pública dos atos praticados pelos entes da Administração indireta, abrange aspectos de legalidade e discricionariedade. Resolução: Boa questão para diferenciar o controle interno do controle externo. Vamos ver as alternativas. A alternativa A está incorreta, pois o controle exercido pelo legislativo sobre a analise da economicidade dos atos é o controle externo. A alternativaB está incorreta, pois o controle judicial é do tipo controle externo. A alternativa C está correta e é o nosso gabarito, com uma boa definição sobre o controle administrativo. A alternativa D está incorreta, pois a autotutela da administração direta não abrange os atos praticados pela administração indireta. Por fim, a alternativa E esta incorreta, pois o controle da administração direta sobre a indireta é finalístico. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 22 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 04. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) O controle interno da Administração pública a) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, vedada a revogação por motivo de conveniência e oportunidade, bem como a responsabilização administrativa de seus agentes. b) substitui, quando aplicado na forma de auditoria, o controle externo a cargo do Poder Legislativo e, quando limitado ao acompanhamento, subsidia a atuação dos Tribunais de Contas. c) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. d) diz respeito à legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, assim, à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelos Tribunais de Contas. e) decorre do poder de autotutela, denominado, na esfera federal, de supervisão ministerial, somente podendo ser exercido de ofício, para controle da legalidade da atuação administrativa. Resolução: Questão sobre controle administrativo. A melhor resposta para o conceito é a presente na alternativa C, que é o gabarito da questão. As demais apresentam incorreções: na alternativa A, o erro consiste em dizer que é vedada a revogação por motivo de conveniência e oportunidade. Na alternativa B, está errado indicar que o controle administrativo substitui o controle externo. A alternativa D está errada, pois o controle administrativo também abrange a fiscalização "COFOP". Por fim, na alternativa E, o erro está em misturar os conceitos de autotutela e supervisão ministerial. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) A titularidade do controle externo é do: a) Poder Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas. b) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. c) Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas. d) Tribunal de Contas, com o auxílio do Poder Legislativo. e) Ministério Público, com o auxílio do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas. Resolução: Questão direta, sem chance para você errar! Controle externo, em sentido estrito, tal qual está presente no Art. 71 da Constituição Federal, é aquele exercido pelo Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 23 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 06. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere os princípios e funcionamento do Controle da Administração Pública: I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade da administração e é exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas. II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência da gestão em relação às políticas públicas, o cumprimento de princípios constitucionais e da administração pública e o cumprimento de metas orçamentárias. III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade. IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente ou subsequentemente ao ato administrativo. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e IV. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) I, III e IV. e) II e III. Resolução: Vamos analisar as assertivas desta questão para encontrar nosso gabarito. A assertiva I está correta, apesar de estar um pouco incompleta. A assertiva II está também correta, pois são alguns dos exames realizados pelos Tribunais de Contas. A assertiva III está correta, apesar de também incompleta, uma vez que os Tribunais de Contas analisam outras questões além dos atos que geram despesas ou receitas (mas isto não invalida a assertiva, ok?). Por fim, a assertiva IV está incorreta, pois a classificação trazida no texto é quanto ao momento, e não quanto à extensão do controle. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA B. 07. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) De acordo com a Constituição Federal, a decisão do Tribunal de Contas que concluir pela ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas a) aplicará aos responsáveis as penalidades previstas na legislação de improbidade administrativa, inclusive a perda de cargo ou função pública. b) dependerá, para sua eficácia, de homologação pelo Congresso Nacional ou Assembleia Legislativa, conforme o caso. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 24 de 39 www.exponencialconcursos.com.br c) aplicará aos responsáveis, entre outras sanções previstas em lei, multa proporcional ao dano causado ao erário, a qual possui eficácia de título executivo. d) condenará os responsáveis à devolução dos valores auferidos ilicitamente, bem como aplicará multa cominatória, dependendo, para sua eficácia, de aforamento de ação de improbidade pelo Ministério Público. e) aplicará aos responsáveis as sanções previstas em lei, que incluem a perda dos valores auferidos ilicitamente, multa cominatória, estas com eficácia imediata, e perda do cargo ou função pública, esta sujeita à homologação judicial. Resolução: Quando eu indiquei a leitura dos incisos e parágrafos do Art. 71 da Constituição Federal, não foi em vão. O enunciado e a alternativa correta trazem quase que a literalidade do texto constitucional. A alternativa correta é a letra C, conforme o parágrafo terceiro do citado artigo. As demais apresentam incorreções não legalmente fundamentadas. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 08. (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/PE - 2014) O controle dos atos administrativos exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, considerando o disposto na Constituição Federal, a) pretere aquele realizado internamente pelos órgãos da Administração pública, porque lhe é hierarquicamente superior. b) admite o recebimento e a análise de recurso interposto no âmbito do Executivo, após manutenção de decisão pela autoridade máxima do órgão. c) deve ser desempenhado em todas as fases da edição dos atos administrativos pela Administração pública, caracterizando-se como expressão do poder de autotutela que acompanha sua atuação. d) tem porfinalidade a análise de legalidade dos atos administrativos, não incluindo análise de mérito ou controle político, vez que estes são restritos aos órgãos de controle da Administração pública da esfera do Executivo. e) é executado sem prejuízo dos controles exercidos pelo Executivo e pelo Judiciário, possuindo alcance próprio, inclusive atingindo alguns aspectos do mérito do ato administrativo, e admitindo a participação dos administrados. Resolução: Questão bem rica sobre controle na administração pública. Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois não existe hierarquia entre o controle interno e o externo. A alternativa B está incorreta, pois não existe possibilidade de um recurso administrativo no Poder Executivo abranger a decisão de outro poder, no caso, o Legislativo. A alternativa C está incorreta, pois não há autotutela neste caso trazido pelo enunciado. A alternativa D está incorreta, pois o mérito administrativo pode D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 25 de 39 www.exponencialconcursos.com.br ser sim analisado pelo Tribunal de Contas. Por fim, a alternativa E está correta, com uma ótima definição, inclusive. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 09. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) Dos instrumentos judiciais de controle da Administração pública, NÃO é meio específico desse tipo de controle o a) mandado de injunção. b) habeas corpus. c) habeas data. d) mandado de segurança. e) mandado de busca e apreensão. Resolução: A Constituição Federal estabeleceu algumas garantias, alguns instrumentos de controle jurisdicional, cada um com suas regras específicas. No entanto, o mandado de busca e apreensão não faz parte deste rol. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 10. (FCC - Auditor de Controle Externo - TCE/PI - 2012) A respeito da interface entre o controle externo e interno a que se submete a Administração Pública, é correto afirmar: a) Atuam de forma autônoma e independente, devendo apenas assegurar a ciência recíproca de eventuais ilegalidades identificadas. b) O controle interno subordina-se ao controle externo, caracterizando-se hierarquicamente como auxiliar dos Tribunais de Contas. c) O controle externo, exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas e o controle interno, existente no âmbito de cada Poder, atuam de forma coordenada, não cabendo a fiscalização de um deles quando o outro já tenha atuado. d) Os responsáveis pelo controle interno que tomem ciência de irregularidade ou ilegalidade estão obrigados a dela dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de se tornarem solidariamente responsáveis. e) Alcançam matérias diversas, porém devem ser executados de forma coordenada, podendo, para maior eficácia, procederem à delegação recíproca de poderes e atribuições. Resolução: Analisando cada alternativa: a alternativa A está incorreta, pois o controle interno e externo deve realizar diversas ações de reciprocidade, e não apenas a ciência de ilegalidades. A alternativa B está incorreta, pois não existe subordinação entre os mecanismos e organismos de controle interno e externo. A alternativa C está incorreta, uma vez que cabe, sim, a fiscalização de um deles quando o outro já tenha atuado. A alternativa D está correta e é o nosso D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 26 de 39 www.exponencialconcursos.com.br gabarito, trazendo preceito constitucional sobre a relação entre controle interno e externo. Por fim, a alternativa E está incorreta, pois não existe delegação recíproca de poderes e atribuições entre o controle interno e externo. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 11. (FCC - Analista Judiciário - MPE/SE - 2013) A ação civil pública a) será cabível para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários possam ser individualmente determinados. b) não será cabível para apurar responsabilidade por danos por infração à ordem econômica. c) será cabível para apurar responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados por ato de discriminação étnica. d) não será cabível para apurar responsabilidades por danos patrimoniais causados à ordem sanitária. e) não será cabível para apurar responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados por infração à ordem urbanística. Resolução: De acordo com a Lei no 7.347, a ação civil pública, uma das formas previstas em nosso ordenamento jurídico para o controle popular/social, pode ser realizada para apurar a responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados por ato de discriminação ética, o que torna correta a alternativa C, sendo o nosso gabarito. As demais apresentam incorreções que afrontam o Art. 1o do citado dispositivo legal. Vale a pena dar uma lida. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 12. (FCC - Analista Judiciário - TRT 2 - 2014) Os atos praticados pela Administração estão sujeitos a controle, exercido por diversos entes, em variados graus e medidas. O controle judicial possui amparo constitucional, abrangendo análise a) estritamente de legalidade, não abrangendo atos discricionários ou violação de outros princípios constitucionais. b) eminentemente de legalidade, como, por exemplo, a conveniência e oportunidade dos motivos para a prática de determinado ato. c) eminentemente de legalidade, podendo, no entanto, também apreciar aspectos técnicos dos atos discricionários. d) abrangente, tanto dos aspectos de legalidade, quanto de moralidade e discricionariedade dos atos administrativos, sem distinção. e) restritiva, considerando apenas os aspectos de legalidade referentes à forma dos atos, excluindo análise de violação ao princípio da moralidade e qualquer elemento do ato discricionário. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 27 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Resolução: Já afirmamos que o controle judicial foca, precipuamente, o controle da legalidade dos atos praticados pela administração. Afirmamos que o controle de mérito não seria adequado ser aplicado no formato do controle judicial, uma vez que causaria incoerência com o proposto pelo sistema de freios e contrapesos. No entanto, a doutrina moderna (e esta questão é bem recente) está admitindo que o judiciário exerça controle sobre o mérito administrativo, desde que o ato extrapole sua finalidade (ou desvie dela), além de afrontar direitos fundamentais previstos na Constituição. Portanto, isto deixa a alternativa C como a mais completa e atual. Muita atenção! GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 13. (FCC - Analista Judiciário - TRF 4 - 2010) No que diz respeito ao controle da Administração, analise: I. O controle administrativo é um controle de legalidade e de mérito derivado do poder-dever de autotutela da Administração. II. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político,podendo ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública dos atos do Poder Executivo. III. O controle judicial, regra geral, é exercido a priori e de ofício, concernente à legalidade e à conveniência dos atos administrativos, produzindo efeitos ex nunc. IV. Dentre outros, são instrumentos de controle judicial a ação popular, a representação, o mandado de segurança e os processos administrativos em geral. Nesses casos, é correto o que consta APENAS em a) I, II e IV. b) II e III. c) I e II. d) II, III e IV. e) I, III e IV. Resolução: Trouxe esta questão para que possamos iniciar nosso estudo sobre controle da administração pública, a partir do pouco que já vimos em nosso tópico introdutório. Vamos analisar as assertivas. A assertiva I está correta, refletindo o conceito do controle administrativo. A assertiva II está correta também, pois o controle legislativo tem seu viés político, quando exercido diretamente pelos representantes eleitos para as casas legislativas. A assertiva III está incorreta, pois o controle judicial é exercido de forma corretiva (a posteriori), limitado ao controle de legalidade e seus efeitos são, via de regra, retroativo. Por fim, a assertiva IV está também incorreta, pois os processos administrativos em geral não se enquadram como controle judicial. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight PC Highlight PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 28 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 14. (FCC - Analista Judiciário - TRT 3 - 2009) O sistema de controle interno da Administração Pública a) deve ser exercido de forma independente em relação ao controle externo a cargo do Poder Legislativo, não cabendo integração entre as duas modalidades de controle. b) visa a assegurar a legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, todavia, à fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da Administração, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. c) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, e a revogação, por motivo de conveniência e oportunidade, vedado o exame pelo Poder Judiciário. d) decorre do poder de autotutela e, portanto, somente pode ser exercido de ofício. e) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito. Resolução: Vamos analisar cada alternativa para revisar o assunto até aqui compreendido. A alternativa A está errada, pois o sistema de controle interno interage com o controle externo. A alternativa B também está incorreta, pois não existe esta limitação e nem essa segregação absoluta entre as atividades realizadas pelo controle interno e pelo controle externo. A alternativa C está incorreta, pois não é vedado o exame pelo poder judiciário. A alternativa D está incorreta, pois pode ser exercido também de forma provocada. Por fim, nosso gabarito é a letra E, com um conceito correto, embora reduzido. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA E. 15. (FCC - Técnico Judiciário - TRT 6 - 2012) O controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração pública exerce sobre a) seus próprios atos. b) os atos da sociedade. c) a intenção entre a comunidade e os tribunais. d) o número de atos aprovados e os de interesse dos tribunais de Justiça. e) a contabilidade e as finanças das entidades privadas. Resolução: Questão bem clara, direta, para que possamos revisar o que acabamos de aprender (e que você não pode pensar em errar se algo parecido aparecer na sua prova). Controle administrativo = legalidade e mérito dos seus próprios atos. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 29 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 16. (FCC - Auditor Fiscal - ISS/SP - 2012) O controle exercido pelos Tribunais de Contas, na qualidade de auxiliar o controle externo, a cargo do Poder Legislativo, alcança, de acordo com a Constituição Federal, a) as contas dos administradores de entidades integrantes da Administração direta e indireta e daqueles que derem causa a qualquer irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. b) a legalidade dos atos de admissão de pessoal, da Administração direta e indireta, inclusive as nomeações para cargos de provimento em comissão. c) as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, bem como as melhorias posteriores, ainda que não alterem o fundamento legal do ato concessório. d) os recursos repassados a entidades privadas mediante convênios, acordos, ou outros ajustes, exceto se a entidade não possuir finalidade lucrativa. e) os contratos celebrados pela Administração direta e indireta, exceto aqueles decorrentes de regular procedimento licitatório. Resolução: Vejam que o enunciado solicita que seja encontrado uma alternativa correta DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Muita atenção na leitura do enunciado, ok? Vamos lá: nossa resposta já está na letra A, cujo enquadramento legal encontra-se no Art. 70 e seu Parágrafo Único da CF/88. As demais alternativas estão, de fato, incorretas. Na alternativa B, o erro está na palavra "inclusive" (o correto seria exceto). Na alternativa C, o erro está na expressão "ainda que não" (o correto seria desde que). Na alternativa D, o erro está na palavra "exceto" (o correto seria inclusive). E na alternativa E, o erro está também na palavra "exceto" (o correto também seria inclusive). Viu como a banca gosta de mudar uma palavrinha do texto da legislação para causar confusão. Muita, mas MUITA atenção! GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA A. 17. (ESAF - Analista Técnico de Políticas Sociais - MPOG - 2012) Segundo a Controladoria Geral da União (CGU) o Controle Social tem a finalidade de verificar se o dinheiro público está sendo usado de maneira adequada ou se está sendo desviado para outras finalidades. Isso significa que o Controle Social permite: a) substituir os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos. b) substituir as ações de controle interno dos órgãos públicos pelo Controle Social. c) complementar os controles realizados pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos (que geralmente não dispõem de quantidade suficiente de fiscais e auditores para monitorar e verificar cada despesa realizada). D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 30 de 39 www.exponencialconcursos.com.br d) que os cidadãos orientem a administração na gestão dos recursos públicos, mas sem exigir que o gestor público preste contas de sua atuação. e) substituir, mediante convênio entre entidades do Terceiro Setor e a administração pública, os órgãos de controle interno. Resolução: Questão boa da ESAF sobre controle social. Mesmo não sendo de nossa banca, vale a pena resolvê-la para fixar o assunto. O controle social nãotem a função de substituir os sistemas de controle interno e externo já estabelecidos pela Constituição Federal e pelas leis. Com isso, eliminamos as alternativas A, B e E. A alternativa D também está incorreta, pois os gestores públicos precisam, sim, de cobrança pela prestação de contas. Com isso, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com a correta definição das atribuições de um controle social. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA C. 18. (FCC - Analista Judiciário - TRT 19 - 2014) Considere: I. O Poder Judiciário pode examinar os atos da Administração pública, de qualquer natureza, mas sempre sob o aspecto da conformidade ao Direito. II. Em situações excepcionais, o Poder Judiciário poderá apreciar os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração pública, conhecidos como mérito (oportunidade e conveniência). III. Há invasão do mérito do ato administrativo quando o Poder Judiciário analisa os motivos alegados para a prática do ato. IV. Os atos políticos estão sujeitos à apreciação jurisdicional, desde que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. No que concerne ao controle judicial dos atos administrativos, está correto o que consta APENAS em a) II, III e IV. b) I, II e III. c) II e III. d) I e IV. e) I. Resolução: Vamos analisar as assertivas: A assertiva I está correta, pois o Controle Judicial recai sobre os atos da administração no aspecto da legalidade. Já a assertiva II está incorreta, pois o Poder Judiciário não aprecia, via de regra, o mérito dos atos administrativos. A assertiva III também está incorreta, pois o motivo e o objeto, apesar de serem elementos que formam o mérito administrativo, se eivados de vício, se inexistentes ou inadequados, o ato é inválido e passível de apreciação pelo Poder Judiciário. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 31 de 39 www.exponencialconcursos.com.br Por fim, a assertiva IV está correta, pois apesar de, via de regra, os atos políticos não estarem sujeitos ao controle jurisdicional, eles o estão quando atentarem contra o ordenamento jurídico. GABARITO DA QUESTÃO: ALTERNATIVA D. 01. (FCC - Procurador - Prefeitura de SP - 2008) É correto afirmar em relação ao controle externo e interno da Administração Pública: a) a anulação de ato administrativo ilegal somente poderá ser realizada por decisão judicial, em atendimento do princípio da segurança jurídica. b) os órgãos do Poder Executivo, assim como os órgãos dos demais Poderes quando realizem função administrativa, sujeitam-se ao controle interno e externo. c) admite-se o controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários, salvo em relação aos motivos do ato. d) no contexto da participação do usuário no controle da Administração, caberá à lei disciplinar o acesso a registros administrativos, excetuados os atos de governo. e) os administrados podem provocar o procedimento de controle dos atos da Administração, hipótese esta restrita à proteção de seus respectivos interesses individuais. 02. (FCC - Analista Judiciário - TRF 1 - 2006) Tendo em vista o controle da administração, considere as afirmações abaixo. I. Os atos interna corporis que exorbitarem em seu conteúdo, ferindo direitos individuais e coletivos, poderão ser apreciados pelo Poder Judiciário. II. O controle judiciário prévio dos atos obrigacionais expedidos pela Administração Pública limita-se aos aspectos da legalidade e mérito. III. Por meio do poder de autotutela, a União exerce o controle interno sobre as entidades da Administração Indireta que instituiu. IV. O Senado Federal exerce controle prévio, dentre outras hipóteses, quando aprova, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça. É correto o que se afirma SOMENTE em a) I e IV. b) II e III. c) II e IV. d) I, II, III. 5- LISTA DE EXERCÍCIOS D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . PC Highlight Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 32 de 39 www.exponencialconcursos.com.br e) I, III e IV. 03. (FCC - Analista Judiciário - TRT 5 - 2013) Em suas atividades, sabe-se que a Administração pública está sujeita a controles interno e externo. Desta forma, é correto afirmar que o controle a) interno exercido pelo Legislativo abrange não apenas critério de legalidade, mas também alcança análise de economicidade dos atos da Administração pública. b) interno e o externo exercidos pelo Judiciário abrangem não só aspectos de legalidade, mas também abarca critérios de legitimidade e economicidade dos atos da Administração pública. c) exercido pela própria Administração pública, denominado de autotutela, inclui a possibilidade de rever seus próprios atos, e o poder de tutela se destina aos entes que integram a Administração indireta. d) exercido pelo própria Administração pública inclui a capacidade de rever seus próprios atos e aqueles praticados pelos entes da Administração indireta, como exteriorização de seu poder de autotutela. e) externo exercido pelo Legislativo e pelo Judiciário se limitam à análise dos critérios de legalidade dos atos administrativos, e o controle exercido pela Administração Pública dos atos praticados pelos entes da Administração indireta, abrange aspectos de legalidade e discricionariedade. 04. (FCC - Gestor Público - SEAD/PI - 2013) O controle interno da Administração pública a) autoriza a anulação dos próprios atos, quando eivados de vício, vedada a revogação por motivo de conveniência e oportunidade, bem como a responsabilização administrativa de seus agentes. b) substitui, quando aplicado na forma de auditoria, o controle externo a cargo do Poder Legislativo e, quando limitado ao acompanhamento, subsidia a atuação dos Tribunais de Contas. c) constitui o poder de fiscalização e correção que a Administração exerce, de forma ampla, sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. d) diz respeito à legalidade da atividade administrativa, não se aplicando, assim, à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que são aspectos reservados ao controle externo exercido pelos Tribunais de Contas. e) decorre do poder de autotutela, denominado, na esfera federal, de supervisão ministerial, somente podendo ser exercido de ofício, para controle da legalidade da atuação administrativa. D ire ito s au to ra is r es er va do s (L ei 9 61 0/ 98 ). P ro ib id a a re pr od uç ão , v en da o u co m pa rt ilh am en to d es te a rq ui vo . U so in di vi du al . Curso: Administração Pública p/ ICMS-SP Teoria e Questões comentadas Prof. Arthur Macedo - Aula 01 Prof. Arthur Macedo 33 de 39 www.exponencialconcursos.com.br 05. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) A titularidade do controle externo é do: a) Poder Executivo, com auxílio do Tribunal de Contas. b) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas. c) Poder Judiciário, com o auxílio do Tribunal de Contas. d) Tribunal de Contas, com o auxílio do Poder Legislativo. e) Ministério Público, com o auxílio do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas. 06. (FCC - Analista de Controle - TCE/PR - 2011) Considere os
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