Buscar

Baixa estatura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Pediatria Medicina 
 
 
1 
Baixa estatura 
• O surgimento dessa queixa é 
mais comum quando a cri-
ança atinge a postura ereta; 
• Torna-se um problema fre-
quente a partir dos 7 anos – 
idade escolar; 
• Considerar sempre 2 ou mais 
medidas → permite avaliar 
tendência de curva de cresci-
mento; 
• Baixa estatura: abaixo do per-
centil 3 (OMS); 
• Altura estatura: acima do per-
centil 97 (OMS); 
• Demandam vigilância: per-
centil entre 3 e 10, bem como 
percentil entre 85 e 97; 
• Estatura para a idade de-
pende de: 
o Potencial genético; 
o Condições de gestação; 
o Patologias; 
o Nutrição prévia e atual; 
o Crescimento na infância; 
o Estadiamento puberal; 
o Velocidade de crescimento; 
• Uma significativa porção dos 
casos de baixa estatura são de 
etiologia não patológica, 
como: 
o Baixa estatura familiar; 
o Retardo constitucional do 
crescimento; 
• Displasias ósseas se associam a 
causas de baixa estatura des-
proporcional; 
• Nos países em desenvolvi-
mento, destacam-se a desnu-
trição e as doenças crônicas 
como causas de baixa esta-
tura. 
Desnutricao 
• Inicialmente, há comprometi-
mento do peso; 
• Com desnutrição crônica → 
queda do percentil de altura; 
• Ocasiona baixa estatura pro-
porcionada (à exceção do ra-
quitismo); 
 
 
 
 
Alteracoes do crescimento 
 
Pediatria Medicina 
 
 
2 
Doencas 
 cromossomicas 
• As doenças cromossômicas 
mais comumente associadas à 
baixa estatura são: síndrome 
de Down e síndrome de Turner; 
• Na síndrome de Down: 
o Estigmas precoces (ainda 
no 1º mês); 
o Atraso no desenvolvimento 
neuropsicomotor; 
• Na síndrome de Turner: 
o Acomete apenas meninas; 
o Pode apresentar, por exem-
plo: 
▪ Obesidade; 
▪ Discreto atraso motor; 
▪ Disgenesia ovariana; 
▪ Hipertelorismo mamilar; 
▪ Implantação baixa de ca-
belos; 
▪ Linfedema ao nasci-
mento; 
▪ Pescoço curto; 
▪ Rins em ferradura; 
o Diagnóstico demanda ca-
riótipo (45, X0) → perda do 
cromossomo paterno; 
Obs.: realizar cariótipo sempre 
que história de baixa estatura em 
menina, com ou sem desvio do 
canal de crescimento, quando 
não há diagnóstico. 
• No que se refere à alta esta-
tura, além de etiologia consti-
tucional, podem haver etiolo-
gias cromossômicas, como: 
o Síndrome de Klinefelter 
(apenas meninos, pode 
causar infertilidade); 
o Síndrome de Marfan. 
Doencas sistemicas 
• Exemplificadas por: 
o Doença celíaca; 
o Retocolite ulcerativa; 
o Doença de Crohn; 
o Algumas nefropatias crôni-
cas (síndrome de Bartter, 
acidose tubular renal e ne-
fropatias intersticiais); 
• Doenças associadas a déficit 
de crescimento podem estar 
associadas a: 
o Hipotireoidismo (ex.: na sín-
drome de Down); 
o Diabetes; 
o Doença celíaca; 
o Deficiência de GH; 
Obs,: infecção urinária pode ser 
uma causa de mudança de 
Pediatria Medicina 
 
 
3 
percentil de peso, devendo ser 
investigada em crianças peque-
nas que não estão seguindo seu 
percentil. 
• Hipotireodismo: 
o Dificilmente tem como ma-
nifestação inicial o atraso de 
crescimento; 
o Adquirido (ex.: após tireoi-
dite de Hashimoto): queda 
do canal de crescimento as-
sociado ou não a ganho 
ponderal; 
o Neonatal: Icterícia prolon-
gada, letargia, instabilidade 
vasomotora, retardo do de-
senvolvimento neuropsico-
motor; 
Obs.: importante dosar hormô-
nios tireoidianos em crianças 
com queda de canal de cres-
cimento. 
• Deficiência de GH: 
o Muito rara (incidência 
1:10.000); 
o Suspeitar quando antece-
dente de parto anômalo e 
baixa estatura proporcio-
nada; 
o Primária: 
▪ Familiar, aplasia, hipopla-
sia; 
▪ Adenomas, craniofaringi-
oma, traumatismo; 
▪ Infecção ou irradiação do 
SNC; 
o Secundária à disfunção hi-
potalâmica: 
▪ Tumores, infecções; 
▪ Histiocitose, irradiação. 
Obs.: no hipopituitarismo congê-
nito → pode haver história de ic-
terícia prolongada, hipoglicemia, 
micropênis e hipoplasia de bolsa 
escrotal. 
• Lembrar de doenças esquelé-
ticas: 
o Mucopolissacaridoses; 
o Acondroplasia; 
o Osteogênese imperfeita; 
o Osteoporose; 
o Osteocondrodistrofia. 
Referencias 
• LOMBARDI, Adriana Prado. et al. 
Principais temas em Pediatria 
para residência médica. 1 ed. 
São Paulo: Medcel, 2016. 
• Lopes FA, Campos Jr. D. Tratado 
de Pediatria: Sociedade Brasileira 
de Pediatria, 4ª edição, Barueri, 
SP: Manole,2017.

Outros materiais