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ADI e ADC perante o STF (Lei 9868)

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Prévia do material em texto

ADC/ADI – Lei 9868/99.
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira.
	Última atualização legislativa: nenhuma.
Última atualização jurisprudencial: 01/07/20 – Info 964 (art. 27)
Última atualização questões de concurso: 16/03/2021.
Observações quanto à compreensão do material:
1) Cores utilizadas:
· EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc.
· EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso.
· EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na Lei 9.868/99).
· EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal)
2) Siglas utilizadas:
· MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc).
LEI No 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.
	
	Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.
CAPÍTULO II
DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 2o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade: (Vide artigo 103 da Constituição Federal) 
I - o Presidente da República; (MPPR-2008) (TJSC-2009) (PGEAM-2010) (TJPR-2012) (MPMG-2018)
II - a Mesa do Senado Federal; (MPPR-2008) (TJSC-2009) (TJPR-2012) (TJBA-2012)
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; (MPPR-2008) (TJSC-2009) (TJPR-2012) (TJBA-2012) (MPMG-2018)
	##Atenção: A Mesa do Congresso Nacional não tem legitimidade para propor esta ação.
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (TJSC-2009) (TJDFT-2011) (TJBA-2012) (TJPA-2012) (MPAP-2012) (MPSP-2012) (TRF4-2012)
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal; (TJSC-2009) (PGEAM-2010) (MPSP-2012) (MPMS-2018)
VI - o Procurador-Geral da República; (DPU-2007) (MPPR-2008) (TJSC-2009) (TJPR-2010) (MPRS-2012) (MPSC-2012)
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (DPU-2007) (MPPR-2008) (TJGO-2009) (TJSC-2009) (TJPR-2010) (PGEAM-2010) (MPRS-2012) (MPSC-2012) (TJMA-2013)
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; (MPPR-2008) (MPRO-2008) (TJSC-2009) (TJRJ-2011) (MPRJ-2012) (MPSC-2012) (MPSP-2012) (TRF4-2012) (TJMA-2008/2013) (MPMT-2014) (MPMG-2018)
	(TJAC-2019-VUNESP): Assinale a alternativa que está de acordo com o direito pátrio no que tange ao controle de constitucionalidade concentrado: A perda superveniente A perda superveniente de representação parlamentar de Partido Político não o desqualifica para permanecer no polo ativo da ação direta de inconstitucionalidade. BL: art. 2º, § único, VIII, Lei 9868; art. 103, VIII, CF e entendimento jurisprudencial.
##Atenção: Conforme o STF, “Partido político. Legitimidade ativa. Aferição no momento da sua propositura. Perda superveniente de representação parlamentar. Não desqualificação para permanecer no polo ativo da relação processual. Objetividade e indisponibilidade da ação” (ADI 2.618 AgR-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 12/8/04).
(TJMS-2015-VUNESP): Segundo a CF/88 e a jurisprudência do STF, são dois exemplos de legitimados universais para a propositura da ação declaratória de constitucionalidade: o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e os partidos políticos com representação no Congresso Nacional. BL: art. 2º, § único, VII e VIII, Lei 9868 e art. 103, VII e VIII, CF.
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (TJSC-2009) (PGEAM-2010) (TJCE-2012) (MPSC-2012) (MPSP-2012) (TCESP-2017) (MPMG-2018)
	(TJMA-2013-CESPE): Para ajuizar ação declaratória de constitucionalidade, o partido político com representação no Congresso Nacional deve estar representado por advogado.
##Atenção: No controle concentrado de constitucionalidade, a petição inicial nem sempre precisa ser assinada por advogado. Essa exigência de assinatura da inicial atinge apenas: a) partido político com representação no Congresso Nacional; e b) Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito nacional. Os demais legitimados têm capacidade postulatória presumida ou especial.
##Atenção: ##STF: ##DOD: A entidade de classe de âmbito nacional, por ser um legitimado especial, deverá provar que a legislação questionada guarda relação de pertinência temática com as finalidades institucionais dessa entidade. STF. Plenário. ADI 2903, Rel. Min. Celso de Mello, j. 1/12/05.
	##Atenção: A pertinência temática aplica-se a todas as ações de controle concentrado de constitucionalidade.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 3o A petição indicará:
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações;
	##Atenção: ##STF: Substancial alteração do parâmetro de controle: “Posicionamento da Corte no sentido de aceitar, em casos excepcionais, o conhecimento da ação, com vistas à máxima efetividade da jurisdição constitucional, ante a constatação de que a inconstitucionalidade persiste e é atual. [ADI 2.087, rel. min. Dias Toffoli, j. 12-4-2018, P, DJE de 8-5-2018.]”
II - o pedido, com suas especificações.
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação. (TJPI-2012) (TJSP-2013)
Art. 4o A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. (TJPR-2008) (MPMG-2011)
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. (TJPR-2008) (MPMG-2011) (MPSC-2014)
Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá desistência. (TJPI-2007) (TJMA-2008) (MPMT-2008) (DPECE-2008) (MPMG-2011) (TJSP-2013) (MPSC-2014) (TJDFT-2015) (TJAL-2019) (MPSP-2019)
Parágrafo único. (VETADO)
	(TJRJ-2011-VUNESP): Em se tratando de ADI, o STF firmou o entendimento de que ação dessa natureza não é suscetível de desistência. BL: art. 5º desta Lei.
##Atenção: Existe vedação expressa em relação à ADI proposta tanto no art. 5º, caput desta Lei quanto no Regimento Interno do STF.
(TJRO-2011): Na ação direta de inconstitucionalidade não se permite a desistência, e os Ministros do STF não estão vinculados à causa de pedir. BL: art. 5º desta Lei.
Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. (TJMT-2014)
Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do recebimento do pedido.
Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. (MPDFT-2011) (MPMG-2011) (TRF1-2011) (TJBA-2012) (MPGO-2012) (TJMA-2013) (MPMT-2014) (MPSC-2014) (DPESP-2015) (DPEES-2016) (TJAL-2019) (TJAC-2019)
	##Atenção: Cumpre registrar que, com o CPC/2015, a manifestação de amicus curiae passou a ser considerada como intervenção de terceiros, haja vista se encontrar em capítulo do CPC dentro do título referente à intervenção de terceiros. Todavia, seja porque o STF considera a intervenção do amigo da corte uma “intervenção sui generis”, seja porque a Lei da ADI e ADC igualmente nega tal possibilidade, não se admite intervenção de terceiros em processos de ação direta de inconstitucionalidade.
##Atenção: ##TJAC-2019: ##VUNESP: ##STF: “Recurso interposto por terceiro prejudicado. Não cabimento. Procedentes. Embargos de declaração opostos pela OAB.Legitimidade. Questão de ordem resolvida no sentido de que é incabível a interposição de qualquer espécie de recurso por quem, embora legitimado para a propositura da ação direta, nela não figure como requerido” (STF. Plenário. ADI 1.105 MC-ED-QO, rel. Min. Maurício Corrêa, j. 23.08.2001).
§ 1o (VETADO)
§ 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. (TRF2-2009) (MPRO-2010) (MPDFT-2011) (TRF1-2011) (TJBA-2012) (TJCE-2012) (TJDFT-2012) (MPGO-2012) (MPSP-2012) (TJMA-2013) (MPMT-2014) (DPESP-2015) (DPEES-2016)
	##Atenção: ##STF: ##DOD: ##TJBA-2019: ##CESPE: É irrecorrível a decisão denegatória de ingresso no feito como amicus curiae. Assim, tanto a decisão do Relator que ADMITE como a que INADMITE o ingresso do amicus curiae é irrecorrível. STF. Plenário. RE 602584 AgR/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, j. 17/10/2018 (repercussão geral) (Info 920).
##Atenção: ##STF: É excepcional a participação de terceiro no processo subjetivo. Tendo em vista a limitada abrangência da representatividade da agravante, sendo certo, ainda, que a tese por ela defendida já se encontra titularizada por entidades admitidas como amici curiae com representatividade mais ampla, mostra-se legítimo o indeferimento de seu pedido de ingresso no feito como amicas curiae. STF, ADI 5.464, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-10-17, Plenário, DJE de 17-11-2017.
##Atenção: ##STF: O requisito da representatividade adequada exige do requerente, além da capacidade de representação de um conjunto de pessoas, a existência de uma preocupação institucional e a capacidade de efetivamente contribuir para o debate. Havendo concorrência de pedidos de ingresso oriundos de instituições com deveres, interesses e poderes de representação total ou parcialmente coincidentes, por razões de racionalidade e economia processual, defere-se o ingresso do postulante dotado de representatividade mais ampla. STF, RE 808.202-AgR, rel min. Dias Toffoli, j. 9-6-2017, Plenário, DJE de 30-6-2017.
	(TJMS-2020-FCC): A Constituição Federal estabelece que a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, dela decorrente, será apreciada pelo STF, na forma da lei. A esse propósito, considerada a regulamentação da matéria à luz da jurisprudência da referida Corte, admite-se o ingresso de amici curiae na ADPF, pela aplicação, por analogia, do estabelecido em lei relativamente à ação direta de inconstitucionalidade, desde que demonstradas a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes. BL: art. 138, caput, NCPC c/c art. 7º, §2º, Lei 9868 e Entendimento Jurisprudencial. 
##Atenção: A Lei 9.882/99 (Lei da ADPF) não possui previsão expressa acerca do amicus curiae, o que não impede, porém, sua intervenção quando do julgamento de ADPFs. A aplicação decorre de aplicação analógica do art. 7º, §2º, da Lei 9.868/99 (Lei da ADI) e é louvável medida que visa conferir maior legitimidade democrática às decisões de cariz objetivo da Corte. A título de exemplo, vejamos o seguinte julgado do STF: “Diante do exposto, com base no disposto no art. 7º, §2º, da Lei 9.868/99, aqui aplicável por analogia, e o art. 138, caput, do CPC, admito a Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, como amicus curiae, facultando-lhe a apresentação de informações, memoriais escritos nos autos e de sustentação oral por ocasião do julgamento definitivo do mérito da presente ADPF”. (STF. Decisão monocrática. ADPF 403/SE, rel. Min. Edson Fachin, j. 26/06/18).
(TJAL-2015-FCC): A ação declaratória de constitucionalidade observa processo objetivo que admite a manifestação de órgãos ou entidades a título de amici curiae, ainda que o permissivo legal específico que autorizaria sua intervenção tenha sido vetado pelo Presidente da República. BL: art. 7º,§2º da Lei 9.868/99.
(TJDFT-2012): Embora não seja admitida a intervenção de terceiros no processo da ADI, o STF vem permitindo o “amicus curiae”, para possibilitar à sociedade um mais amplo debate da questão constitucional. BL: art. 7º,§2º da Lei 9.868/99.
##Atenção: Uma das características do controle concentrado de constitucionalidade é a inadmissibilidade de intervenção de terceiros (art. 7º, caput desta Lei). Mas o relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades (art. 7º, §2º desta Lei), o que abre espaço para a figura do amicus curiae, conforme já decidiu o STF na ADI 2238. Assim, pode-se dizer que a atuação do amicus curiae tem natureza sui generis.
Art. 8o Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
§ 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. (TJCE-2012) (MPMT-2014) (DPESP-2015)
	(MPGO-2016): É possível a apuração de questões fáticas, tanto que se admite, por exemplo, a designação de peritos em caso de necessidade de esclarecimentos de circunstância de fato. BL: art. 9º, §1º, da Lei.
(PGM-Recife/PE-2014-FCC): Ao dispor sobre o processamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade, a Lei nº 9.868/1999, expressamente autoriza a realização pelo Supremo Tribunal Federal de audiências públicas para ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria, em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou, de notória insuficiência das informações existentes nos autos. BL: art. 9º, §1º, da Lei.
§ 2o O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito de sua jurisdição.
§ 3o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator.
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22 [obs.: quórum de 8 Ministros], após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias. (TJTO-2007) (MPGO-2012) (TJAL-2019)
	(TJMT-2014-FMP): É possível a concessão de medida liminar nas ações diretas de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal. BL: art. 10, Lei 9868/99 e art. 102, I, “p”, CF.
(TJMA-2008): Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. BL: art. 10 desta Lei.
§ 1o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
§ 2o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. (MPGO-2012)
§ 3o Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
Art. 11. Concedida a medidacautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo. (MPCE-2011) (TJMS-2012) (TJAL-2015/2019)
§ 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc [obs.: regra geral], salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. [obs.: efeito ‘ex tunc’ – exceção] (MPDFT-2011) (MPSP-2013) (TJAL-2015) (TJRS-2018) (TJRJ-2011/2019)
	(TJPR-2019-CESPE): O STF pode, por decisão da maioria absoluta de seus membros, deferir pedido de medida cautelar em ação declaratória de constitucionalidade, determinando que juízes e tribunais suspendam o julgamento de processos que envolvam a aplicação de lei ou de ato normativo objeto da referida ação até o seu julgamento definitivo. Nesse sentido, a medida cautelar em ação declaratória de constitucionalidade, até o julgamento final da ação, produzirá efeito vinculante e eficácia ex nunc. BL: art. 11, §1º c/c art. 21 Lei 9868/99.
##Atenção: Cumpre destacar que o art. 11 da Lei 9868/99, em que pese esteja no capítulo relativo a ADI, também se aplica à ADC. Tal raciocínio decorre do art. 21 da Lei 9868/99, que assim dispõe: “O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.”. Percebe-se, portanto que o comando é geral (“juízes e os Tribunais”), motivo pela qual se depreende ser vinculante. Além disso, não prevê retroação dos efeitos: pelo contrário, o § único do art. 21 prevê perda automática da eficácia cautelar se o Tribunal não julgar o feito em 180 dias.
(MPMG-2018): De acordo com a Lei 9.868/99, é coreto afirmar: a medida cautelar, na Ação Direta de Inconstitucionalidade, será dotada de eficácia contra todos, e concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. BL: art. 11, §1º, Lei 9868/99.
§ 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. [obs.: efeito repristinatório tácito = efeito automático.] (MPCE-2011) (TJMG-2012) (TJMS-2012) (MPSP-2011/2013) (TJAL-2015) (MPF-2017) (TJRS-2018) (MPMG-2018) (TJRJ-2013/2019) (TJPR-2019)
	(MPSP-2019): Assinale a alternativa correta: A declaração final de inconstitucionalidade, quando proferida em sede de fiscalização normativa abstrata, considerado o efeito repristinatório que lhe é inerente, importa em restauração das normas estatais anteriormente revogadas pelo diploma normativo objeto do juízo de inconstitucionalidade. BL: art. 11, §2º, Lei 9868/99 e Entend. Jurisprud.
##Atenção: ##STF: ##TJRJ-2013: ##VUNESP: ##MPF-2017: ##MPSP-2011/2019:: A declaração final de inconstitucionalidade, quando proferida pelo STF em sede de fiscalização normativa abstrata, importa - considerado o efeito repristinatório que lhe é inerente - em restauração das normas estatais anteriormente revogadas pelo diploma normativo objeto do juízo de inconstitucionalidade, eis que o ato inconstitucional, por ser juridicamente inválido (RTJ 146/461-462), sequer possui eficácia derrogatória. Doutrina. Precedentes (STF). STF. Plenário. ADI 2867, Min. Rel. Celso de Mello, j. 03/12/03. Desse modo, a declaração da inconstitucionalidade de uma norma pelo STF acarreta o efeito repristinatório em relação à legislação anterior, que por ela havia sido revogada. Exemplificativamente, se a “Lei 2” revoga a “Lei 1”, a posterior declaração da inconstitucionalidade da “Lei 2” produz efeito repristinatório em relação à “Lei 1”, que volta a viger em todo o período em que esteve no ordenamento jurídico a “Lei 2”. Como, em regra, a declaração da inconstitucionalidade da “Lei 2” opera efeitos retroativos (ex tunc), retirando-a do ordenamento jurídico desde o seu nascimento, a anterior revogação da “Lei 1” é desfeita (essa revogação, na verdade, não ocorreu!) e, com isso, esta volta a viger em todo o período, sem interrupção. Conforme explica Marcelo Novelino: “Nos casos em que a decisão proferida pelo STF declarar a inconstitucionalidade de uma lei com efeitos retroativos (ex tunc), a legislação anteriormente revogada voltará a produzir efeitos, desde que compatível com a Constituição. Ocorre, portanto, o fenômeno conhecido como efeito repristinatório tácito. Isso ocorre porque a lei inconstitucional é considerada um ato nulo, ou seja, com um vício de origem insanável. Sendo este vício reconhecido e declarado desde o surgimento da lei, não se pode admitir que ela tenha revogado uma lei válida. (...)” (Manual de Direito Constitucional. 9ª ed., São Paulo: Método, 2014, p. 475).
(PGM-São Paulo/SP-2014-VUNESP): No que se refere às decisões concessivas de medida cautelar, proferidas pelo STF, nas ações diretas de inconstitucionalidade, é correto afirmar, como regra geral, que a norma tem sua eficácia suspensa, com efeito vinculante, ex nunc e erga omnes. BL: art. 11 da Lei 9868/99.
##Atenção: A eficácia de uma liminar concedida em sede de ADI opera, regra geral, com efeitos ex nunc, podendo ter efeitos ex tunc, em caráter excepcional, se o STF assim o declarar expressamente, demonstrando a conveniência da medida. Ademais, a concessão de medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário, nos exatos termos do art. 11 §2º desta Lei.
Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. (MPGO-2012) (MPMG-2018)
Capítulo II-A
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
Seção I
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Da Admissibilidade e do Procedimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
Art. 12-A.  Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão os legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJGO-2009) (TJMS-2010) (TJPE-2011)
Art. 12-B.  A petição indicará: (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJMS-2010)
I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa;  (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
II - o pedido, com suas especificações. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Parágrafo único.  A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, se for o caso, será apresentada em 2 (duas) vias, devendo conter cópias dos documentos necessários para comprovar a alegação de omissão. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Art. 12-C.  A petição inicial inepta, não fundamentada, e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Parágrafo único.  Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJPE-2011)
Art. 12-D.  Proposta a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, não se admitirá desistência. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJPE-2011) (MPSP-2019)
Art. 12-E.  Aplicam-se ao procedimento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que couber, as disposições constantes da Seção I do Capítulo II desta Lei.  (Incluídopela Lei nº 12.063, de 2009). (TRF2-2009) (TJMA-2013)
	(TJCE-2012-CESPE): No que se refere ao controle de constitucionalidade no ordenamento jurídico nacional, assinale a opção correta: Na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, admite-se a participação do amicus curiae, bem como de peritos especializados na realização de audiências públicas. BL: art. 7º, §2º c/c art. 9º, §1º[footnoteRef:1] e art. 12-E desta Lei. [1: Art. 7o Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. § 1o (VETADO) § 2o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. (...) Art. 9o Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento. § 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. (...)] 
§ 1o  Os demais titulares referidos no art. 2o desta Lei poderão manifestar-se, por escrito, sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis para o exame da matéria, no prazo das informações, bem como apresentar memoriais. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
	Art. 2o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade: (Vide artigo 103 da Constituição Federal)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Parágrafo único. (VETADO)
	(TRF1-2011-CESPE): Considerando a disciplina constitucional a respeito do controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos, assinale a opção correta: Uma vez proposta a ADI por omissão, todos os demais legitimados podem manifestar-se, por escrito, sobre o objeto da ação e pedir a juntada de documentos reputados úteis para o exame da matéria, no prazo das informações, bem como apresentar memoriais. BL: art. 12-E, §1º desta Lei.
§ 2o  O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias.  (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TRF2-2009)
§ 3o  O Procurador-Geral da República, nas ações em que não for autor, terá vista do processo, por 15 (quinze) dias, após o decurso do prazo para informações. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TRF2-2009)
Seção II
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
Art. 12-F.  Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (DPU-2010) (TJPE-2011) (TRF5-2011) (TJRS-2012) (TJAL-2019)
	(TJAC-2012-CESPE): O STF pode conceder medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão, em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, por decisão da maioria absoluta de seus membros, após audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão constitucional. BL: art. 12-F desta Lei.
§ 1o  A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
	(TJAL-2015-FCC): É cabível a concessão de medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade por omissão para suspender a aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial. BL: art. 12-F, §1º, desta Lei.
§ 2o  O relator, julgando indispensável, ouvirá o Procurador-Geral da República, no prazo de 3 (três) dias. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
§ 3o  No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Art.12-G.  Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União, a parte dispositiva da decisão no prazo de 10 (dez) dias, devendo solicitar as informações à autoridade ou ao órgão responsável pela omissão inconstitucional, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I do Capítulo II desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Seção III
(Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
Da Decisão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 
Art. 12-H.  Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJPE-2013)
§ 1o  Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009). (TJGO-2009) (TJRO-2011) (TJPE-2011/2013) (TJDFT-2015) (MPMG-2011/2018) (TJAC-2019) (MPSC-2016/2019)
§ 2o  Aplica-se à decisão da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, no que couber, o disposto no Capítulo IV desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.063, de 2009).
CAPÍTULO III
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Seção I
Da Admissibilidade e do Procedimento da
Ação Declaratória de Constitucionalidade
Art. 13. Podem propor a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal: (Vide artigo 103 da Constituição Federal) (TJGO-2009) (MPMS-2018)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa da Câmara dos Deputados;
III - a Mesa do Senado Federal;
IV - o Procurador-Geral da República.
Art. 14. A petição inicial indicará:
I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do pedido;
II - o pedido, com suas especificações;
III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. (TJSE-2008) (Anal. Judic./TRT17-2009) (Anal. Judic./STF-2013) (TJMT-2014)
	(Anal. Finanças e Controle/CGU-2006-ESAF): Sobre controle de constitucionalidade, assinale a única opção correta: É requisito de admissibilidade da ação declaratória de constitucionalidade a demonstração de existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória. BL: art. 14, III da Lei 9868/99.
Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias do ato normativo questionado e dos documentos necessários para comprovar a procedência do pedido de declaração de constitucionalidade.
	##Atenção: O objeto da ADC abrange somente a lei federal (não contemplando a estadual), e é necessário que se demonstre a controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória (art. 14, III desta Lei).Art. 15. A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. (TJDFT-2016)
Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial.
Art. 16. Proposta a ação declaratória, não se admitirá desistência. (TJRJ-2011) (MPSP-2019)
Art. 17. (VETADO)
Art. 18. Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação declaratória de constitucionalidade. (TRF1-2011)
§ 1o (VETADO)
§ 2o (VETADO)
Art. 19. Decorrido o prazo do artigo anterior, será aberta vista ao Procurador-Geral da República, que deverá pronunciar-se no prazo de quinze dias.
Art. 20. Vencido o prazo do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá dia para julgamento.
§ 1o Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria. (DPESP-2015)
§ 2o O relator poderá solicitar, ainda, informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais federais e aos Tribunais estaduais acerca da aplicação da norma questionada no âmbito de sua jurisdição.
§ 3o As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores serão realizadas no prazo de trinta dias, contado da solicitação do relator.
Seção II
Da Medida Cautelar em Ação Declaratória
de Constitucionalidade
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. (DPECE-2008) (TJPR-2008) (TJCE-2012) (MPRS-2012) (TJDFT-2016) (TCESP-2017)
	(TJDFT-2015-CESPE): À luz da legislação e da jurisprudência do STF pertinente ao tema, assinale a opção correta acerca do controle de constitucionalidade: Cabe medida cautelar em ADC que determine a suspensão de processos que envolvam a aplicação da norma em análise na ADC até que haja o julgamento definitivo do pedido principal. BL: art. 21, Lei 9868/99.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia. (DPECE-2008) (TJDFT-2016)
CAPÍTULO IV
DA DECISÃO NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E NA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. (TJMS-2010) (MPMG-2010) (TRF1-2011) (TJRJ-2013) (MPMT-2014) (TJAL-2019)
	(MPMG-2011): Consoante a Lei 9.868/99, que dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o STF, é correto afirmar que a decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros. BL: art. 22, Lei 9868.
Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da disposição ou da norma impugnada se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos seis Ministros, quer se trate de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade. (MPMG-2010) (TRF1-2011) (TJRJ-2013) (TJPR-2014) (MPMT-2014) (TJAL-2019)
Parágrafo único. Se não for alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número que possa influir no julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o comparecimento dos Ministros ausentes, até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido. (MPMG-2010) (MPMT-2014)
Art. 24. Proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á improcedente a ação direta ou procedente eventual ação declaratória; e, proclamada a inconstitucionalidade, julgar-se-á procedente a ação direta ou improcedente eventual ação declaratória. (MPPB-2011)
	(MPDFT-2009): A ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade são consideradas ações dúplices, quanto aos efeitos da decisão. BL: art. 24, Lei 9868/99.
Art. 25. Julgada a ação, far-se-á a comunicação à autoridade ou ao órgão responsável pela expedição do ato. (MPMG-2010)
Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória. (DPU-2007) (TJPR-2008) (DPECE-2008) (PGERS-2011) (DPERO-2012) (STM-2013) (AGU-2013) (TJDFT-2016) (MPF-2017)
	(DPEPE-2018-CESPE): No procedimento da ação direta de inconstitucionalidade, é cabível a oposição de embargos de declaração, com o objetivo de obter a modulação dos efeitos da decisão. BL: art. 26, da Lei 9868/99 e STF, ADI 2791 ED/PR.
##Atenção: Em relação ao art. 26 da Lei 9868/99, segundo o STF, é cabível a oposição de embargos de declaração para fins de modulação dos efeitos de decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade, ficando seu acolhimento condicionado, entretanto, à existência de pedido formulado nesse sentido na petição inicial. (ADI 2791 ED/PR, rel. orig. Min. Gilmar Mendes, rel. p/ o acórdão Min. Menezes Direito, 22.4.2009).
(TCESP-2017-FCC): Assinale a alternativa correta com relação à ação direta de inconstitucionalidade no ordenamento jurídico brasileiro. A decisão que declara a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta não pode ser objeto de ação rescisória. BL: art. 26, da Lei 9868/99.
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. (TJMA-2008) (TRF5-2009) (TRF4-2009/2010) (TJMS-2010) (MPSP-2011/2012) (TJRJ-2012/2013) (MPMT-2014) (TJSP-2015) (DPERN-2015) (TJCE-2014/2018) (MPMG-2010/2018)
	##Atenção: ##STF: ##DOD: Exige-se quórum de MAIORIA ABSOLUTA dos membros do STF para modular os efeitos de decisão proferida em julgamento de recurso extraordinário repetitivo, com repercussão geral, no caso em que NÃO tenha havido declaração de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo. STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 18/12/19 (Info 964).
##Atenção: ##DOD: ##Cuidado: Qual é o quórum para que o STF, no julgamento de recurso extraordinário repetitivo, com repercussão geral reconhecida, faça a modulação dos efeitos da decisão?
• Se o STF declarou a lei ou ato inconstitucional: 2/3 dos membros.
• Se o STF não declarou a lei ou ato inconstitucional: maioria absoluta.
	(TJRJ-2019-VUNESP): Assinale a alternativa correta no que se refere aos efeitos da decisão judicial no controle abstrato de constitucionalidade: No direito brasileiro, no tocante ao controle abstrato, o entendimento adotado é de que a lei inconstitucional é existente, porém nula, e a decisão que a reconhece tem natureza declaratória, com efeitos, em regra, retroativos. BL: art. 11 da Lei 9.882/99 e art. 27 da Lei 9.868/99 e entendimento jurisprud. STF.
##Atenção: ##MPSP-2012: ##TJRJ-2019: ##VUNESP: No Direito brasileiro, o entendimento adotado é de que a lei é existente, porém nula. O STF adota a teoria da nulidade, de origem norte-americana,onde a norma já nasce eivada de nulidade, ou seja, a regra é o efeito ex tunc no controle concentrado de constitucionalidade, declarando a inconstitucionalidade do ato impugnado, bem como retirando todos os seus efeitos desde o início de sua vigência.[footnoteRef:2] Cumpre ressaltar que Hans Kelsen adotou a teoria da anulabilidade, ou seja, a regra é o efeito ex nunc, sendo assim, a norma seria retirada do ordenamento jurídico a partir da publicação da parte dispositiva da decisão no diário de justiça, mas seus efeitos pretéritos são conservados. Esta é a exceção, segundo o art. 27 da 9.868/99 e o art. 11 da Lei n. 9.882/99, que disciplinam que, diante de razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria de 2/3 de seus membros, restringir os efeitos daquela decisão (ex nunc) ou decidir que ela só tenha eficácia a partir do seu trânsito em julgado ou do outro momento que venha a ser fixado (efeito pró-futuro). [2: STF – ADI 875/DF: (…) o princípio da nulidade continua a ser a regra também no direito brasileiro. O afastamento de sua incidência dependerá de um severo juízo de ponderação que, tendo em vista análise fundada no princípio da proporcionalidade, faça prevalecer a ideia de segurança jurídica ou outro princípio constitucional manifestado sob a forma de interesse social relevante. (...)] 
(MPSC-2019): Para a modulação temporal dos efeitos da decisão que declara a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo devem ser observados dois requisitos, a saber: razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, e o quórum de dois terços dos membros do Tribunal. BL: art. 27 da Lei 9868/99.
##Atenção: ##TJCE-2018: ##CESPE: Conforme previsão do art. 27 da Lei 9.868/99, o STF pode modular os efeitos de atos jurídicos produzidos com base em lei inconstitucional.
(TJPA-2014-VUNESP): No que se refere à técnica de modulação dos efeitos da decisão, o STF poderá, ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, restringir os efeitos da decisão ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado desde que haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria de dois terços dos membros do Tribunal, sendo possível a modulação no controle difuso e concentrado da constitucionalidade. BL: art. 27 da Lei 9868/99.
(TJDFT-2012): Em caso de controle difuso de constitucionalidade, a jurisprudência da Excelsa Corte consagrou entendimento que admite, excepcionalmente, a modulação temporal da declaração de inconstitucionalidade, com efeitos prospectivos, desde que a decisão seja por maioria de 2/3 e se reconheça a presença de razões de segurança jurídica ou de exponencial interesse social. BL: art. 27 da Lei 9.868/99 e jurisprudência do STF.
(MPF-2012): Para o STF, É possível modular-se os efeitos da declaração de inconstitucionalidade no controle difuso. BL: art. 27 da Lei 9.868/99 e jurisprudência do STF.
(PGEMT-2011-FCC): Ao julgar ações diretas de inconstitucionalidade tendo por objeto dispositivos de lei definidora de critérios para o rateio dos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade, sem pronúncia de nulidade, dos dispositivos atacados, assegurada sua aplicação até 31 de dezembro de 2012 (ADI 875, ADI 1.987 e ADI 2.727, Rel. Min. Gilmar Mendes, Plenário, publ. DJE de 30-4-2010). No caso em tela, o STF procedeu à modulação dos efeitos temporais da declaração de inconstitucionalidade, consoante faculdade prevista expressamente em lei. BL: art. 27 da Lei 9868/99.
(PGEPB-2008-CESPE): O STF, de forma excepcional, tem admitido eficácia ex nunc às declarações de inconstitucionalidade no âmbito do controle difuso. BL: art. 27 da Lei 9.868/99 e jurisprudência do STF.
(DPEDF-2006-CESPE): É possível aplicar o efeito ex nunc à declaração de inconstitucionalidade de lei municipal em processo de controle difuso. BL: art. 27, Lei 9.868/99 e jurisprudência do STF.
Art. 28. Dentro do prazo de dez dias após o trânsito em julgado da decisão, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União a parte dispositiva do acórdão. (DPU-2007) (TRF4-2010) (MPPB-2011) (MPSP-2011) (PGERS-2011) (TJRJ-2013) (TJRN-2013)
Parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal. (DPU-2007) (MPGO-2010) (MPMG-2010) (TRF4-2010) (MPPB-2011) (MPSP-2011) (PGERS-2011) (TJRO-2011) (TJRN-2013) (TJRJ-2016) (TJCE-2018) (TJSP-2018)
	(TCECE-2015-FCC): Em sede de ação direta de inconstitucionalidade, admite-se a utilização das técnicas de decisão denominadas interpretação conforme à constituição e declaração de nulidade parcial sem redução de texto. BL: art. 28, § único, da Lei 9.868/99.
##Atenção: ##TJSP-2018: ##VUNESP: Segundo o princípio da interpretação conforme a Constituição, instrumento previsto no artigo 28, parágrafo único, da Lei 9.868/99, diante de normas que possuem mais de uma interpretação, deve-se adotar a exegese que mais se aproxime da Constituição. Todavia, essa interpretação só é admitida se houver um espaço de decisão. Se a norma for literal, embora contra a Constituição, o intérprete não pode contrariar seu texto só para lei se adapte à Carta Magna. O intérprete não pode se transformar em um legislador.
(AGU-2010-CESPE): Para o STF, o indeferimento da medida cautelar na ADI não significa confirmação da constitucionalidade da lei com efeito vinculante.
##Atenção: O indeferimento da ADI, ou de sua cautelar, pode acontecer por vários motivos, inclusive pela falta de pressupostos formais. Assim, somente se a decisão de mérito, fosse denegatória é que se confirmaria a constitucionalidade da lei.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 29. O art. 482 do Código de Processo Civil fica acrescido dos seguintes parágrafos:
"Art. 482. ...........................................................................
§ 1o O Ministério Público e as pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato questionado, se assim o requererem, poderão manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade, observados os prazos e condições fixados no Regimento Interno do Tribunal.
§ 2o Os titulares do direito de propositura referidos no art. 103 da Constituição poderão manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação pelo órgão especial ou pelo Pleno do Tribunal, no prazo fixado em Regimento, sendo-lhes assegurado o direito de apresentar memoriais ou de pedir a juntada de documentos.
§ 3o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá admitir, por despacho irrecorrível, a manifestação de outros órgãos ou entidades."
Art. 30. O art. 8o da Lei no 8.185, de 14 de maio de 1991, passa a vigorar acrescido dos seguintes dispositivos:
"Art.8o .............................................................................
I - .....................................................................................
........................................................................................
n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face da sua Lei Orgânica;
.......................................................................................
§ 3o São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade:
I- o Governador do Distrito Federal;
II - a Mesa da Câmara Legislativa;
III - o Procurador-Geral de Justiça;
IV - a Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Distrito Federal;
V - as entidades sindicais ou de classe, de atuação no Distrito Federal, demonstrando que a pretensão por elas deduzida guarda relação de pertinência diretacom os seus objetivos institucionais;
VI - os partidos políticos com representação na Câmara Legislativa.
§ 4o Aplicam-se ao processo e julgamento da ação direta de Inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios as seguintes disposições:
I - o Procurador-Geral de Justiça será sempre ouvido nas ações diretas de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade;
II - declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma da Lei Orgânica do Distrito Federal, a decisão será comunicada ao Poder competente para adoção das providências necessárias, e, tratando-se de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias;
III - somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou de seu órgão especial, poderá o Tribunal de Justiça declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Distrito Federal ou suspender a sua vigência em decisão de medida cautelar.
§ 5o Aplicam-se, no que couber, ao processo de julgamento da ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal em face da sua Lei Orgânica as normas sobre o processo e o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal."
Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de novembro de 1999; 178o da Independência e 111o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Carlos Dias
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.11.1999
*
	(TJPA-2012-CESPE): Resoluções do CNJ e do Conselho Nacional do Ministério Público podem ser objeto de controle concentrado por meio de ação direta de inconstitucionalidade, de ação declaratória de constitucionalidade e de ADPF.
##Atenção: O fundamento está nas ADI 3367 e 3831. A admissão como objeto de ADI normalmente é o precedente para as demais ações do controle concentrado de constitucionalidade (salvo se for objeto expressamente ressalvado a alguma ação).

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