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Apicultura no Brasil: espécies, reprodução e manejo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
APICULTURA
Acadêmico: Lucas Alexandre Ferri de Andrade
RA: 117392
Turma: 3
Data: 25/09/2020
INTRODUÇÃO
Antonio Carneiro, padre portugues que trouxe a primeira colônia de abelhas Apis
Mellifera para o Rio de janeiro, a atividade apícola se deu no início dos anos de 1839, mais
tardar outras espécies foram introduzidas no país nas regiões sul e sudeste por imigrantes
europeus (CANAL RURAL, 2016).
A espécies conhecida como a abelha africana (Apis Mellifera Scutellata) mudou toda
a história da apicultura Brasileira de forma acidental, algumas abelhas dessa espécie
escaparam de um criatório cruzando com abelhas de raça européia gerando uma nova
espécie , que chamamos de abelha africanizada (CANAL RURAL, 2016).
O presente trabalho tem o intuito de apresentar a apicultura no país. Visando as
principais espécies, reprodução e manejo nesta área. Levando em conta que as abelhas
são as principais polinizadoras.
DESENVOLVIMENTO
O QUE É APICULTURA?
A apicultura e a área da zootecnia que trata do estudo e da criação de abelhas assim
como todos os produtos oferecidos assim como: o mel; cera; geleia real; propolis; polen e
veneno, além de produzir eles produtos as abelhas são indiretamente responsáveis na
produção de frutas, legumes e grãos, pois elas polinizam as flores que mais tardar gerará
os demais produtos que servirão de alimento para o ser humano (CAMARGO, J. M. F,
1972).
APICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
A criação de abelhas no Brasil é muito importante, pois sem elas não seriamos
considerado o celeiro do mundo, as abelhas são responsáveis por fecundar 73% dos
vegetais da nossa flora (COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A, 2002). Essa eficiência na
fecundação de frutos, legumes e grãos se dá pelo fato de possuir uma enorme quantidade
na natureza, juntamente com sua estrutura corporal como: peças bucais e corpos
adaptados para embeber o néctar das flores e coletar pólen, respectivamente (KEVAN e
BAKER, 1983; PROCTOR et al.,1996).
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Além de nos proporcionar o título de celeiro do mundo, as abelhas trabalham
constantemente na produção de: mel; cera; geléia real; própolis. Além disso também
utilizamos o veneno das abelhas para tratamentos de doenças, esse tratamento se
denomina de apiterapia, metodo indicado para mais de 207 doenças, incluindo depressão e
mal de parkinson (FOLHA DE LONDRINA, 2012)
O mel além de ser um alimento muito nutritivo possui propriedades antissépticas e
antibacteriana, sendo comprovada cientificamente em diversas pesquisas, suas
propriedades medicinais são diversas o mel contém outras propriedades outras
propriedades como anti-anêmica, emoliente, anti putrefante, digestiva, laxativa e diurética
(ECYCLE, 2014)
AS PRINCIPAIS RAÇAS
As seis principais espécies nativas do Brasil (PROGRAMA NACIONAL ABELHAS
NATIVAS, 2018):
Melipona scutellaris (Uruçu) – são abelhas grandes, elas polinizam culturas de
abacate, pimentão e pitanga e são encontradas na região Nordeste.
Melipona quadrifasciata (Mandaçaia) – são abelhas robustas que se adaptaram
muito bem às regiões sul e sudeste do país, e têm grande incidência em toda a costa
atlântica. essa espécie poliniza culturas de abóbora, pimentão, pimenta-malagueta e
tomate;
Melipona fasciculata (Uruçu-cinzenta)– São excelentes produtoras de mel.
Encontrada no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. São importantes na polinização do
açaí, berinjela, tomate e urucum.
Melipona rufiventris (Uruçu-Amarela) – São comuns nos estados da Bahia, Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, São Paulo, Tocantins. Seu mel é
muito saboroso, por isso é muito procurado. É uma espécie ameaçada em extinção.
Nannotrigona testaceicornis (Iraí) – É uma abelha indígena, pertencente a tribo dos
Trigonini, encontrada principalmente nos estados da: Bahia; Espírito Santo; Goiás; Mato
Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Santa Catarina; e
São Paulo, se adaptando bem aos centros urbanos
Tetragonisca angustula (Jatai) – assim como a Nannotrigona testaceicornis ela
também é uma abelha indígena, pertencente a tribo dos Trigonini, amplamente distribuída
na América tropical. É uma espécie que se adapta bem a ambientes urbanos. a
REPRODUÇÃO
Em relação à reprodução nas colméias, tem-se o conhecimento de que as rainhas
são as únicas que podem reproduzir na colméia por ser alimentada com geléia real, isso
significa que ela é fértil, enquanto as operárias se alimentam de pólen e néctar, sendo assim
são estéreis. Então as rainhas saem uma vez somente para fazer o voo nupcial, e com isso
solta no ar seus feromônios, o que atrai os zangões. No voo nupcial, as rainhas copulam
com uma média de 17 a 21 zangões de diferentes colméias, depois volta e faz a postura. A
abelha rainha tem uma cavidade chamada espermateca, onde ela armazena os
espermatozóides por até cinco anos, porém depois de dois anos sua capacidade
reprodutiva cai, o que pode ser resolvido com a troca da rainha. Os óvulos fecundados da
rainha, irão originar fêmeas, outra rainha ou operárias, e há aqueles que não foram
fecundados, que originarão zangões. Após a postura, o alvéolo é fechado para proteção
com cera e lá dentro é depositado o alimento para as larvas.
DIVISÃO DENTRO DA COLÔNIA
A divisão social de uma colmeia de abelhas se dá pela divisão de castas, a rainha é
a mais importante e a melhor alimentada, os zangões são os machos que basicamente só
servem para reprodução, uma vez que após ela, o animal morre. E há uma divisão dentre
as abelhas operárias, no começo da vida, as operárias são abelhas faxineiras que limpam a
colméia, depois passam a ser enfermeiras, e então passam para abelhas nutrizes, que são
as responsáveis por alimentar as larvas, depois passam para guardiãs, que são as que
ficam na porta e fora da colméia para espantar os predadores ou ferroá-los também, e por
fim se tornam abelhas campeiras, que vão atrás de pólen, néctar e água para a colmeia.
CONCLUSÃO
Neste presente trabalho, abordou-se o tema da apicultura, no qual pode-se entender
que a criação de abelhas para produção de mel e outros produtos, é de grande importância
para a economia brasileira e mundial. O papel do zootecnista nesta atividade é abrangente
e é encontrado desde raças para cruzamento, reprodução, manejo, procurando também a
qualidade de vida dos animais e segurança das pessoas que trabalham com eles, além da
qualidade dos produtos e subprodutos gerados por esta atividade.
REFERÊNCIAS
CANAL RURAL. Mel brasileiro tem história e qualidade. Canal rural, 2016. Disponível
em:
<https://www.canalrural.com.br/noticias/mel-brasileiro-tem-historia-qualidade-62276/>
Acesso em: 20 de outubro de 2020
CAMARGO, J. M. F. Manual de apicultura. São Paulo: Ceres, 1972. p.59-93 Acesso em:
20 de outubro de 2020
COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A. Apicultura: manejo e produtos. 2 ed. Jaboticabal: FUNEP,
2002. p. 1 - 191 Acesso em: 20 de outubro de 2020
FOLHA DE LONDRINA. Picadas de abelhas é usada para tratar e curar doenças. Folha
de Londrina , 2012. Disponível em:
<https://www.folhadelondrina.com.br/saude/picadas-de-abelhas-e-usada-para-tratar-e-
curar-doencas> Acesso em: 20 de outubro de 2020
ECYCLE. Segundo estudos, mel se revela um bom antibacteriano natural. Ecycle,
2014. Disponível em:
<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/2312-segundo-est
udos-mel-se-revela-um-bom-antibacteriano-natural.html> Acesso em: 20 de outubro
de 2020
PROGRAMA NACIONAL ABELHAS NATIVAS. Seis tipos de abelhas nativas do
Brasil para você conhecer. Programa nacional abelhas nativas , 2018. Disponível
em: <https://ecoa.org.br/6-tipos-de-abelhas-nativas-do-brasil-para-voce-conhecer/>
Acesso em: 20 de outubro de 2020

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