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Prévia do material em texto

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CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA 
DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NO 
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Compreender o papel do professor em promover o ensino da produção textual como prática discursiva e
social.
2. Compreender a necessidade de elaborar estratégias de pré-escrita.
3. Perceber a importância de desenvolver o raciocínio lógico-verbal do aluno através de atividades tanto orais
quanto escritas em sala de aula.
Nesta aula, vamos chamar a atenção para a prática de produção textual em sala de aula, destacando estratégias
para o desenvolvimento da habilidade da escrita. Vamos ressaltar a questão do conhecimento do assunto,
preparação das ideias e sua elaboração. Em seguida, analisar o papel do professor na construção do texto pelo
aluno e a importância da autocorreção das ideias para a sua reescrita.
"Escrever é escutar a palavra e registrar o que ela nos pede. É a palavra que nos inscreve." (Bartolomeu
Campos de Queirós, 2007 - p. 53)
Iniciaremos nossa aula assistindo ao vídeo no qual a formadora do Instituto Avisa Lá, Beatriz Gouveia, apresenta
os conteúdos que a formação continuada deve oferecer ao professor que busca desenvolver suas próprias
práticas de leitor e escritor, visando melhorar suas aulas de produção de texto. Assista-o e reflita.
Quando pensamos na produção textual, muitas vezes, nós professores, temos dúvidas de quais seriam as
melhores técnicas de ensino, além de atividades que efetivamente promovam a prática da escrita dentro do
espaço escolar.
Tal reflexão se percebe no passado quando a produção textual em sala de aula era dissociada das práticas
discursivas e sociais nas quais o indivíduo estava inserido. A escrita que buscávamos ensinar baseava-se nas
palavras, frases ou até mesmo em ideias soltas e sem sentido da contextualização social e cultural dos alunos.
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Quando destacamos a realidade do aluno, consideramos que qualquer criança ou jovem que vivem, de algum
modo, as experiências sociais, culturais e históricas de um determinado momento, têm o conhecimento
necessário, mesmo que para a escola não seja o melhor. Para isso, devemos iniciar as práticas de produção
textual de modo reflexivo, crítico, produtivo e coerente com as suas percepções. Afinal, ninguém escreve sem um
olhar a partir da perspectiva do mundo no qual está inserido, sem viver as experiências que surgem ao seu
redor.
Segundo o escritor Bartolomeu Campos de Queirós (2007) em sua obra a escrita é uma Para ler em silêncio
prática construída a partir da curiosidade:
"Escrever é imprimir a experiência do espanto de estar no mundo. É estender as dúvidas, confessar os labirintos,
povoar os desertos. E mais, escrever é dividir sobressaltos, explicitar descobertas e abrir-se ao mundo na ilusão
(p.12)de tocar a completude." 
Mas antes mesmo de iniciarmos a experiência de escrever textos simples ou mais complexos, é necessário que o
professor apresente ao aluno o que faz parte do cotidiano dele, aquilo que circula mais intensamente na vida em
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sociedade conforme afirma Almeida (2007), “nos ambientes educativos ou alfabetizadores, tudo se constitui em
aprendizagem para a leitura e a escrita. Nesses ambientes a escrita tem de estar a serviço da comunidade ali
envolvida. Escreve-se e lê-se com determinadas finalidades. Uma placa, um bilhete, um cartaz avisando para não
pisar na grama, uma placa que anuncia um show, tudo isso faz com que exista um ambiente alfabetizador, pois a
criança vai percebendo aos poucos que nesses objetos há informações e que elas podem acessá-las quando
(p.29)passarem a possuir as chaves, que são a leitura e a escrita.” 
O professor deve apresentar ao aluno a prática da produção escrita da língua como algo que se tornará constante
em sua vida em razão de nós, seres humanos, termos a necessidade de nos comunicar também pela escrita. O
registro da língua através da escrita se faz necessário pois expande, demarca e constrói uma identidade social,
cultural e porque não dizer política de uma determinada sociedade.
Nossa relação com os textos escritos tem sido cada vez mais constante e intensa na vida em sociedade. Pois,
mesmo com o surgimento das novas tecnologias, com a Internet e seus afins (blogs, comunidades sociais, sites de
cultura e informação, entre outras), o formato texto segue um padrão próprio e específico, que determina sua
função, estilo, composição e formato do material a ser lido.
Compreender a relação que a sociedade estabelece com a linguagem escrita e o papel que os textos ocupam
nessa sociedade torna-se fundamental para a compreensão e o desenvolvimento de práticas de ensino e de
aprendizagem da escrita em diferentes espaços sociais. Assim, quando a escola assume a importância de
trabalhar práticas de leitura e escrita em sala de aula, devemos nos preocupar com o risco de padronização e
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com a rigidez de modelos estabelecidos na construção do texto pelo aluno. Devemos, inicialmente, compreender
a escrita como ação social.
Segundo Marcuschi (2000),
“A escrita é usada em contextos sociais básicos da vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade. Estes
contextos são, entre outros: o trabalho, a escola, o dia-a-dia, a família, a vida burocrática, a atividade intelectual.
Em cada um desses contextos, as ênfases e os objetivos do uso da escrita são variados e diversos (...). Seria
interessante que a escola soubesse algo mais sobre essa questão para enfrentar sua tarefa com maior preparo e
maleabilidade, servindo até mesmo de orientação na seleção de textos e definição de níveis de linguagem a
(p.19)trabalhar.” 
Explicação Expandida
Logo, apenas possibilitar a repetição de proposições padronizadas, de textos que seguem um ritual, acabam por
provocar um esvaziamento da atividade de produção escrita. Escrevemos porque existe uma necessidade, um
objetivo e se não construirmos isso em sala de aula, a produção dos textos torna-se uma mera atividade de
exercícios formais da escrita. Não devemos executar a produção do texto como um processo regulado por
normas regidas pela gramática da língua, desconsiderando o sujeito-escritor, a situação da escrita e o papel
discursivo e social do texto.
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Ao professor cabe estimular uma diversidade de textos que irão despertar no aluno a importância e o uso
adequado da prática de produção textual. Quando pensamos na produção escrita em sala de aula, devemos
estabelecer estratégias para o desenvolvimento da habilidade da escrita através de situações funcionais.
Escrevemos para o outro ler, para alguém se identificar com a mensagem, para que um grupo social ou a
sociedade em geral tome conhecimento de um determinado assunto, uma ideia. Escrevemos simplesmente para
sair da inércia, do silêncio das palavras, para externalizar sensações, sentimentos advindos do interior ou de
nosso olhar diante do mundo.
Bartolomeu Campos de Queirós (2007) diz:
“Escrever é dar às palavras o mesmo tratamento com o qual o pintor seleciona suas cores, o pedreiro equilibra
seus tijolos. Escrever é desenhar com cuidado as nuances que intrigam e instigam o espírito. Escrever é
apaziguar o susto de viver em um mundo em permanente mudança que o cotidiano comprova. Escrever é fazer
carinho em mim, abençoando o que ainda não me foi revelado, inclusive o tamanho das veredas. Escrever como
única maneira de adaptar-se às mutações, sem arranhar o desconhecido absoluto.” (p.23-24)
A seguir, vamos assistir a um vídeo da pesquisadora argentina, Delia Lerner, que fala sobre a importância da
escrita na aprendizagem da leitura, durante sua palestra na Semana de Educação Victor Civita 2007.
Débora Rana, professora e formadora do Instituto Avisa Lá, explica como um percurso de autoria pode ser
construído a partir da reescrita de textos conhecidos pelos alunos.
Débora Rana destaca que, para mediar um trabalho de escrita, o professor precisa ensinar um tipo específico de
comportamento: abusca de informações com o objetivo de produzir um novo texto.
Explicação Expandida
Nota-se a partir dos vídeos que devemos cuidar para que a atividade iniciada como prática de produção da
escrita não se torne um processo de escolarização excessiva apenas apresentando um gênero. A atividade deve
sempre permear o enquadramento do indivíduo numa situação social, ou seja, de produção escrita rotineira.
Com o advento da Internet, surgiram os e-mails, blogs e comunidades sociais para os quais, de algum modo,
temos que escrever um tipo de texto. Mesmo que nesse espaço social, muitas vezes, a linguagem produzida seja
informal, com supressões de palavras, expressões e surgimento de gírias cibernéticas, podemos tratar desse
espaço como um meio de apresentar modos próprios de produção da escrita, além de definir os parâmetros com
os quais cada texto eletrônico é construído. A partir daí, promovemos aos alunos a sua inserção nas formas de
estruturação ou configuração dos textos digitais, nas suas relações com os comportamentos do leitor.
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Mesmo considerando que os meios eletrônicos quase acabaram com o estilo de produção via papel e correios,
não se pode negar que ainda continua a produção de cartas, um tipo de gênero que resiste em nosso país. Essa
permanência se dá por três motivos:
Por sermos um país de dimensões continentais, ainda temos lugares sem acesso à banda larga, sem a existência
de qualquer lan-house para o envio de mensagens.
Apenas 10% da população em nosso país dominam o meio eletrônico ou possui acesso à Internet, restando
apenas a velha e boa produção escrita de cartas para se comunicar, sem considerar o uso do telefone.
Por fim, os jornais e revistas impressos ou on-line possuem a “seção cartas dos leitores”, espaço no qual os
leitores podem enviar por e-mail, pelo site ou simplesmente por cartas sugestões, reclamações, dicas, ideias, tudo
sobre seu bairro, sua cidade, seu país a respeito de temas sociais, culturais, políticos ou históricos em geral.
A produção de cartas ainda se faz presente em nossa sociedade, por isso devemos não apenas apresentar, como
também estimular a construção desse tipo de gênero pelo aluno. Mostrar os diversos tipos de cartas, seus fins e
níveis de formalidade e informalidade conforme a quem se direciona o texto. Fazer com que os alunos produzam
um texto a partir de uma matéria jornalística e escrever para um colega de outra sala ou até mesmo para outro
membro da família são exemplos de situações contextualizadas, concretas, reais de produção da escrita.
Veja uma situação interessante de produção textual que pode ser desenvolvida com alunos em sala de aula:
A apresentação de uma carta argumentativa de reclamação e um abaixo-assinado que fazem parte do cotidiano
de qualquer pessoa, comunidade ou bairro. Quem nunca fez uma reclamação por escrito ao prefeito, ao
governador ou aos representantes do poder público sobre buracos nas ruas, sinais de trânsito que não
funcionam, lixo nas ruas, barulhos de casas de festas ou carro de som, ausência ou falta de luz no bairro, falta de
água constante na rua?
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Os PCNs de Língua Portuguesa apresentam alguns gêneros adequados para o trabalho com a linguagem escrita:
Anúncios, slogans, cartazes, folhetos.
Cartas (formais e informais), bilhetes, postais, cartões (de aniversário, de Natal, etc.), convites, diários (pessoais,
da classe, de viagem, etc.); quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis: títulos, lides, notícias,
resenhas, classificados, etc.
Parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, piadas, contos (de fadas, de assombração, etc.),
mitos e lendas populares, folhetos de cordel, fábulas e textos teatrais. Relatos históricos, textos de enciclopédia,
verbetes de dicionário, textos expositivos de diferentes fontes (fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos,
etc.), textos expositivos de outras áreas e textos normativos, tais como estatutos, declaração de direitos, etc.
A escolha de um determinado gênero discursivo depende em grande parte da situação de produção, ou seja, do
estilo do texto a ser produzido, de quem são o (s) locutor (es) e os intelocutor (es), do meio disponível para
veicular o texto, etc.
Um aspecto muito importante, em relação ao desenvolvimento de habilidade da escrita, que não podemos deixar
de discutir, diz respeito à apresentação de textos literários e sua produção por parte dos alunos. Nesse caso, a
leitura de obras literárias, através dos círculos de leitura, a leitura de poesias com os alunos e a interpretação de
textos teatrais em sala de aula criam possibilidades de escrita pelos alunos de modo rico e criativo. O livro
literário deve ser fonte de inspiração na produção de textos e não pode ser tratado como algo distante,
dissociado da realidade social do aluno. Mesmo porque, se o livro literário, a poesia não fizerem parte do
cotidiano do aluno, competir ao professor inserir esse gênero e promover a construção literária também do
aluno.
Para Bartolomeu Campos de Queirós (20007), a escrita literária tem um significado importante: “(...) A escrita
ordena emoções e torna a fantasia transparente. E a palavra escrita, pelo que ela guarda de franjas, confere ao
Fique ligado
Em diversas situações públicas, o cidadão possui direitos e poder de crítica para reclamar,
divulgar e exigir, através de uma carta e uma lista de representantes, as mudanças necessárias
em benefício da comunidade. Trabalhar esse tipo de produção textual com o aluno é levá-lo à
percepção de que a escrita não apenas se faz presente em nossa sociedade, mas também
acontece de maneira a registrar, ampliar e construir uma visão de mundo necessária ao
exercício da cidadania. A produção do texto deve ser trabalhada em seu suporte real, e o que
deve variar conforme a idade do aluno é o nível de complexidade dos textos.
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leitor o poder de atribuir inumeráveis ​​sentidos à oração. Ler é também escrever. Desconheço exatidão maior que
a fantasia. Não se leva sem lapidar o assunto. Lapidar é tomar cuidado com o que se tem um registrador.
Escrever é um pensar muitas vezes. É costurar, com fio frágil, o real e o sonhado. Escrever é deixar vir à tona a
resposta que me falta. A literatura, se construída de fantasia, é feita do que não temos. Só fantasiamos sobre o
 (P. 25 e 28)que sonhamos.Fantasiar é noticiar ao mundo que ainda tenho desejos. Fantasiar é festejar a vida. ”
Atenção
Devemos sempre pensar na produção textual como um processo de formação da inventividade, da criticidade, da
autoria e não apenas como uma mera formalização de avaliação da escrita do aluno.
O professor deve promover sempre no aluno a reescrita de seu texto, estimular a reavaliar seu texto de modo a
ampliar a sua capacidade de coerência e coesão. Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a
primeira providência para determinar os pontos que devem ser trabalhados em sala de aula.
Fazer com que o aluno perceba o quanto é importante, rever ideias, conceitos e organização do texto com o
objetivo de tornar o aluno cada vez mais sujeito-autor, fazendo com que ele seja capaz de compreender cada vez
mais e melhor como funciona a produção social da escrita.
O professor deve apresentar ao aluno questões que são oportunidades de serem identificadas na produção do
texto. Questões como:
• Quem é o sujeito-autor e qual é o espaço social em que se insere; que conhecimentos linguísticos e de 
mundo traz consigo e que expectativas para com a escrita apresenta.
• Qual o objetivo dessa escrita e qual a situação interacional e esfera social em que essa prática se insere.
• Que gênero do discurso se pretende construir, que regularidades léxico-sintáticas são previstas e 
reconhecidas para esse gênero e que regularidades composicionais se pressupõe na construção do 
gênero.
• Quais são os interlocutores, que familiaridade se tem com o gênero, além de atentar para questões de 
textualização como: situacionalidade, intertextualidade einformatividade.
Os PCNs defendem que o aluno deve ser considerado produtor de texto na sociedade. Nesse sentido, os gêneros
discursivos são recursos para afirmar os significados sociais, a função social, os valores, o ponto de vista de cada
indivíduo. A escola tem que ser o espaço de estímulo, de produção da linguagem, da escrita, estabelecendo as
relações exigidas para a construção de um aluno que se posiciona de maneira crítica, responsável pelas hipóteses
sociais. Dessa forma, ele questiona, formula problemas, utiliza o pensamento lógico, a criatividade, a intuição,
procedimento e verificando a adequação da sua produção textual.
De acordo com a BNCC (2018) durante a leitura, as habilidades devem operar de forma articulada. Dado o 
desenvolvimento de uma autonomia de leitura em termos de fluência
e progressão, é dificil discretizar um grau ou mesmo uma habilidade, não existindo muitos pré-requisitos (a não
são diversos. Oser em termos de conhecimentos prévios), pois os caminhos para a construção dos sentidos 
interesse por um tema pode ser tão grande que mobiliza para leituras mais desafiadoras, que, por mais que
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não contar com uma compreensão mais fina do texto, podem, em afetam função de relações com conhecimentos
interesses / objetivos em pauta. Oou leituras anteriores, possibilitar entendimentos parciais que respondam aos 
grau de envolvimento com uma personagem ou um universo ficcional, em função da leitura de livros e HQs
anteriores, da vivência com filmes e jogos relacionados, da pode ser tamanho que encoraje a leitura de trechos
de extensão e complexidade léxico ou sintática dos que os em geral lidos.
Atenção
Escrever é, simultaneamente, inserir-se não apenas num contexto de atuação social, mas também é demarcar um
formar particular de escrita que liberta o ser humano da inércia do silêncio, da palavra sem vida, sem sentido.
Escrever seria o meio pelo qual o ser humano registra a sua passagem na sociedade, marcando os seus
pensamentos, seus desejos.
Bartolomeu Campos de Queirós (2007) diz que aprendeu a escrever para libertar-se, para encontrar o outro: “Eu
aprendi a escrever para deixar gravado o tamanho do meu desejo, da minha dúvida, do meu medo. Escrever é
jamais poder negar o pensado. Escrever é afirmar – que a incompletude nos aproxima por nos revelar que o
homem é um ser de relações.” (p.51)
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu a importância da prática de produção textual em sala de aula como prática discursiva e 
social.
• Assimilou como realizar estratégias para o desenvolvimento da habilidade da escrita.
• Percebeu que o professor tem um importante papel na construção do texto pelo aluno, e na sua reescrita.
•
•
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• Percebeu que o professor tem um importante papel na construção do texto pelo aluno, e na sua reescrita.
Referências
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	Olá!
	
	CONCLUSÃO
	Referências

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