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Prévia do material em texto

Exodontia: 
Remoção de fragmentos de raiz e dos ápices 
radiculares. 
Se ocorrer no terço apical (3 a 4mm) durante 
a extração fechada, um procedimento 
ordenado deve ser usado para remover o 
ápice da raiz. 
- Verificar a possibilidade de uma remoção 
ainda por técnica cirúrgica fechada. 
- Qualquer que seja a escolha de técnica 
para remoção, dois requisitos serão 
criticamente importantes: 
Além do reposicionamento do paciente 
→ Iluminação 
→ Aspiração 
COMO DEVEMOS FAZER? 
Irrigação + aspiração + iluminação = visão 
TÉCNICA CIRÚRGICA EMPREGADA:FECHADA E 
ABERTA 
Técnica fechada 
- Houve uma boa luxação do dente antes 
da fatura? 
• Se sim, ainda pela técnica fechada 
da para retirar a raiz, pois a 
mobilidade estará boa. 
- Em casos de Hipercementose, raiz 
divergente e/ou dilacerada, a técnica 
fechada não é favorável. 
- Irrigação abundante, se a raiz estiver “solta” 
no alvéolo, poderá sair. Como saber se saiu 
por inteiro? 
R: Medir o dente e com base na radiografia, 
vê se bate as medidas. 
- Utilizar uma alavanca apical no espaço do 
ligamento periodontal, com força 
controlada. Tentar luxar com um apoio legal, 
sem que haja força excessiva. 
- Se a raiz for maior, a alavanca reta 
pequena é indicada. Também colocada no 
espaço do ligamento para agir como 
cunha. 
- O dentista deve ter a visualização do topo 
da raiz, e não somente inserir a alavanca de 
forma cega no alvéolo. 
- Evitar pressão apical forte, deslocamento 
de ápices de raízes para o seio maxilar 
podem ocorrer em áreas de pré-molares e 
molares. 
Ainda sobre a técnica fechada: 
• Aplicou a técnica alternativa de 
remoção de raiz residual com limas 
endodônticas (tipo Hedstroen). 
• Identificar a entrada do conduto -> 
selecionar lima compatível com o 
canal -> inserção da lima no conduto 
no sentido horário -> luxação e tração 
manual auxílio de um porta agulha 
travado no cabo da lima). 
Técnica aberta 
Desloca-se um retalho dos tecidos moles 
e realiza-se com uma broca a remoção 
do osso que cobre a raiz. Em seguida, 
utiliza-se uma alavanca reta pequena 
para luxar a raiz no sentido vestibular. A 
alavanca é usada como cunha dentro 
do espaço do ligamento periodontal. 
A técnica de abrir uma janela no osso 
para remover a raiz é indicada quando o 
osso da crista alveolar vestibular precisa 
ser mantido. Um retalho triangular é 
descolado do osso para expor a área 
que cobre o fragmento radicular a ser 
removido. Depois, usa-se uma broca para 
descobrir o ápice da raiz e permitir 
acesso necessário a inserção da 
alavanca reta. Uma alavanca reta então 
usada para deslocar o dente para fora 
do alvéolo. 
Essas técnicas vão variar de acordo com 
cada caso. 
Ainda sobre: 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO ABERTA 
Confecção de um retalho – 
odontosecção – osteotomia. 
Alguns motivos para utilização: 
A extração a fórceps desses dentes 
resultou na remoção de osso e dente, em 
vez de apenas dente. 
Se for realizado um retalho e removida 
uma quantidade apropriada de osso ou 
se o dente for seccionado, a perda de 
osso pode ser menor. 
É prudente que o cirurgião avalie com 
cuidado cada paciente e cada dente a 
ser removido para examinar a 
possibilidade de uma extração aberta. 
Além disso, o dentista deve considerar a 
execução de uma extração cirúrgica 
eletiva sempre que perceberem a 
possível necessidade de força excessiva 
na extração de um dente. O termo 
excessivo significa que a força, 
provavelmente, resultará em uma fratura 
óssea ou de raiz. 
Osso mais elástico – jovens. 
Osso mais denso – idoso. 
INDICAÇÕES 
Ex: paciente que tem coroas clínicas 
muito pequenas, com evidência de 
atrição grave, se a atrição for resultado 
de bruxismo, ou do hábito de apertar os 
dentes, é provável que esse dente esteja 
cercado por osso denso e espesso com 
forte inserção do ligamento periodontal. 
A técnica aberta resulta, em geral, em 
uma extração mais rápida e mais fácil. 
Ex (2): uma condição comumente 
observada entre os pacientes mais idosos 
é a Hipercementose. Nessas situações, o 
cemento continua a ser depositado no 
dente e forma uma raiz larga e bulbosa, 
difícil de ser removida através da 
abertura disponível do alvéolo dentário. A 
grande força usada para expandir o osso 
pode resultar na fratura da raiz ou da 
cortical vestibular e em procedimento de 
extração mais difícil. 
Ex (3): para raízes muito divergentes, 
dilacerada ou em gancho. 
Ex (4): se ocorreu expansão do seio 
maxilar a ponto de incluir as raízes dos 
molares superiores, a extração do dente 
pode resultar na remoção de parte do 
assoalho do seio maxilar que está em 
contato com o dente. Se as raízes são 
divergentes, essa situação é ainda mais 
provável de acontecer. 
Ex (5): cáries profundas ou extensas 
restaurações podem levar a fratura da 
coroa do dente, e portanto, a uma 
extração mais difícil. A extração aberta 
pode evitar a necessidade de força 
excessiva e resultar em uma extração 
mais fácil e mais rápida. 
UNIRRADICULARES E MULTIRRADICULARES: 
QUAL A DIFERENÇA NESSA TÉCNICA? 
Começando com unirradiculares 
1° Passo: visualização. 
O primeiro passo é providenciar 
visualização e acesso adequados através 
de um retalho mucoperióstico 
suficientemente amplo, na maioria das 
situações, um retalho em envelope, com 
extensão de dois dentes anteriores e um 
dente posterior ao dente a ser removido, 
é o bastante. Se for necessária uma 
incisão de alívio, ela deve ser localizada, 
no mínimo, em um dente anterior ao sítio 
da extração. Sempre o retalho para 
anterior. 
2° Passo: avaliar necessidade de 
osteotomia 
- Existem várias opções para essa etapa. 
Primeira opção: um pequeno retalho em 
envelope pode ser descolado para expor 
uma raiz fraturada. Sob visão direta, o 
fórceps pode ser colocado mais 
apicalmente dentro do ligamento 
periodontal, eliminando a necessidade 
de remoção óssea. 
Segunda opção: se a fratura da raiz 
ocorreu no nível do osso, a ponta ativa 
vestibular do fórceps pode ser usada 
para remover pequena porção de osso 
ao mesmo tempo em que apreende a 
raiz. 
Terceira opção: pode-se usar uma 
alavanca pequena como calçadeira 
para luxar uma raiz fraturada. Ao usar 
uma alavanca reta nessa posição, a mão 
deve estar, firmemente, apoiada nos 
dentes adjacentes para evitar deslizes 
inadvertidos do instrumento e posterior 
traumatismo dos tecidos adjacentes. 
Quarta opção: ao remover osso da 
superfície bucal do dente ou raiz dentária 
para facilitar a remoção dessa última, a 
largura mesiodistal da remoção óssea 
deve ter, aproximadamente, a mesma 
dimensão mesiodistal da própria raiz a ser 
removida. Isso permite um caminho 
desimpedido para se remover a raiz na 
direção bucal. 
O osso é removido com uma broca para 
osso após deslocamento de um retalho 
tipo envelope-padrão. A remoção óssea 
deve ser, aproximadamente, de ½ a 2/3 
do comprimento da raiz. 
E SE NÃO DER? 
As vezes a raiz dentária está muito firme 
no osso, então pode-se remover a 
cortical óssea vestibular e fazer um ponto 
de apoio para a inserção de uma 
alavanca. 
As margens ósseas devem ser 
examinadas, se estiverem cortantes, 
devem ser alisadas com uma lima óssea. 
Essa verificação é realizada colocando-
se o retalho na posição e palpando-o 
delicadamente com o dedo. 
Após a extração, a todo o campo 
cirúrgico deve ser irrigado com grande 
quantidade de soro. Atenção especial 
deve ser dedicada a porção inferior do 
retalho (onde ele se une ao osso), porque 
esta é uma localização comum para o 
depósito de detritos, especialmente nas 
extrações mandibulares. 
Se os detritos não forem cuidadosamente 
removidos por curetagem ou irrigação, 
pode haver uma demora na cicatrização 
ou, até mesmo, um abscesso 
Subperiosteal nas três ou quatro semanas 
seguintes. 
Multirradiculares 
A mesma técnica cirúrgica empregada 
para dentesunirradiculares costuma ser 
usada. A principal diferença é que o 
dente pode ser dividido com uma broca, 
para converter um dente multirradicular 
em dois ou três dentes unirradiculares. 
Após a secção do dente, utiliza-se a 
alavanca reta pequena para luxar e 
mobilizar as raízes seccionadas. Se não 
houver coroa, as alavancas retas e 
triangulares são empregadas para elevar 
a raiz do alvéolo. 
TÉCNICA SEGUNDA 
Princípios mecânicos: 
- Alavanca. 
- Cunha. 
- Roda e eixo. 
Alavancas 
São usadas, primeiramente, como 
elevadores. É um mecanismo para 
transmitir uma força modesta. 
Cunha 
 Útil de várias formas diferentes para a 
extração de dentes. Uma alavanca 
pequena é forçada dentro do espaço do 
ligamento periodontal, o que desloca a 
raiz em direção oclusal e, 
consequentemente, para fora do 
alvéolo. 
Roda e o eixo 
Mais intimamente identificada com a 
alavanca triangular ou o tipo bandeira. 
Quando uma raiz de um dente 
multirradicular é deixada no alvéolo, a 
bandeirinha é posicionada no alvéolo e é 
girada. 
O cabo funcionada como eixo e a ponta 
da alavanca triangular atua como uma 
roda e eleva a raiz para fora do alvéolo. 
Passo a passo: 
→ Anestesia local. 
→ Liberação dos tecidos moles aderidos 
a porção cervical do dente (descolador 
molt). 
→ Ponto de apoio: 
• Existe – utilizar. 
• Não existe – construir. 
 → Inspeção do dente. 
 → Regularização óssea. 
 → Curetagem. 
 → Observar formação do coágulo. 
 → Sutura. 
 → Compressão com gaze umedecida. 
BIÓPSIA INCISIONAL E EXCISIONAL 
Qual a diferença? 
Princípios gerais: 
A biópsia indica a remoção de tecido de um 
ser vivente para exame diagnóstico 
microscópico. 
Procedimento de diagnóstico tecidual mais 
preciso e apurado de todos e deve ser feita 
em qualquer situação em que um 
diagnóstico definitivo não pode ser obtido 
por meio de procedimentos menos invasivos. 
Apresenta maior probabilidade de descartar 
uma doença maligna do que de 
diagnosticar o câncer, pois a maioria das 
lesões bucais e odontogênicas é benigna. 
INDICAÇÕES: 
- Qualquer condição patológica persistente 
que não possa ser diagnosticada 
clinicamente. 
- Qualquer lesão em que há suspeitas de 
características relativas à lesão maligna ou 
potencialmente maligna. 
- Confirmação de hipóteses diagnósticas 
clínicas. 
- Qualquer lesão que não responde ao 
tratamento clínico de rotina. Após um 
período de 10 a 14 dias. 
- Qualquer lesão que gere preocupação 
excessiva para o paciente (cancerofobia). 
Características das lesões que geram 
suspeita de doença maligna: 
✓ Sangramento: a lesão sangra a 
mínima manipulação. 
✓ Taxa de crescimento 
✓ Induração: a lesão e os tecidos 
circundantes são firmes ao toque. 
✓ Ulceração: a lesão é ulcerada ou se 
apresenta na forma de úlcera. 
✓ Eritroplasia: a lesão é totalmente 
avermelhada ou possui aspecto misto 
leucoeritroplásico. 
✓ Duração: mais de 2 semanas. 
✓ Fixação: a lesão aparece aderida as 
estruturas adjacentes. 
Biópsia incisional: 
- Remove pequena porção da lesão. 
- Se a lesão é grande ou demonstra 
características diferentes em diferentes sítios, 
então se devem recolher amostras de mais 
de uma área dela. 
- Amostragem incisional deve ser usada em 
lesões de grandes dimensões (> 1 cm de 
diâmetro). 
- É feita como uma cunha de tecido, de 
forma que sejam incluídos na amostra tanto 
o tecido de aparência normal quanto o de 
aspecto anormal. 
 
- As áreas de uma lesão grande 
frequentemente são necrosadas e, portanto, 
de pouco valor diagnóstico para o 
patologista. 
- Geralmente, é melhor obter uma amostra 
estreita e profunda do que uma ampla e 
rasa. 
- Cuidado deve ser tomado para não 
comprometer estruturas anatômicas 
adjacentes importantes, como nervos e 
vasos sanguíneos. 
BIÓPSIA EXCISIONAL 
- Remoção da lesão em sua totalidade, 
incluindo um perímetro de 2 a 3 mm de 
tecido normal ao seu redor. 
- Podem-se requerer 2 a 3 mm adicionais de 
tecido para espécimes em que há suspeita 
de doença maligna, incluindo algumas 
lesões pigmentadas e lesões já 
diagnosticadas como displásicas ou 
malignas. 
- A excisão completa frequentemente 
constitui o tratamento definitivo da lesão que 
sofreu biópsia. 
- Deve ser reservada para lesões menores (<1 
cm diâmetro). 
 - E ainda para lesões que podem ser 
removidas totalmente sem comprometer em 
excesso as características do paciente ou a 
função bucal e para lesões que devem ser 
removidas por completo para eliminar a 
ameaça ao bem-estar do paciente. 
Material coletado 
E agora? 
A amostra de tecido removida não deve ser 
envolvida em gaze (seca ou molhada), pois, 
assim, ela estará sob risco de ser 
acidentalmente jogada fora. 
Colocado em um frasco de vidro ou plástico 
que possa ser tampado e que contenha 
uma quantidade de solução de formalina a 
10% (formaldeído a 4%) equivalente a pelo 
menos 20 vezes o volume do espécime. 
CICATRIZAÇÃO 
Primeira, segunda e terceira intenção. 
Esses termos são utilizados para descrever as 
maneiras básicas de cicatrização de feridas. 
Primeira intenção: 
As margens de uma ferida na qual não 
houve perda de tecido são posicionadas e 
estabilizadas, essencialmente, na mesma 
posição anatômica que possuíam antes da 
lesão, e desse modo mantidas, permitindo 
sua cicatrização. 
O reparo da ferida ocorre, então, com 
formação mínima de cicatriz, uma vez que 
os tecidos não “percebem” que uma lesão 
teria ocorrido. 
Segunda intenção: 
Significa que um espaço é mantido entre as 
margens de uma incisão ou de uma 
laceração, ou entre fragmentos ósseas, ou 
entre terminações nervosas após o reparo, 
ou seja, isso significa que ocorreu perda de 
tecido na ferida, o que impede a 
aproximação de suas margens. 
Essas situações demandam uma grande 
quantidade de migração epitelial, 
deposição de colágeno, contração e 
remodelação durante a cicatrização. A 
cicatrização é mais demorada e produz mais 
tecido cicatricial do que nos casos de 
cicatrização por primeira intenção. 
Terceira intenção: 
Alguns cirurgiões utilizam o termo terceira 
intenção para descrever a cicatrização de 
feridas através do uso de enxertos de tecido 
para cobrir grandes feridas e reduzir ou 
eliminar o espaço entre as margens da 
ferida. 
TÉCNICA PRIMEIRA – Fórceps. 
Os dois objetivos do uso do fórceps são: 
- Expansão do alvéolo ósseo com o uso das 
pontas ativas. 
- Remoção do dente do alvéolo. 
O fórceps pode aplicar 5 movimentos 
principais para luxar os dentes e expandir o 
alvéolo ósseo. 
1° Pressão apical: 
- O alvéolo dentário é expandido pela 
inserção das pontas ativas para dentro do 
espaço do ligamento periodontal. O centro 
de rotação do dente é deslocado 
apicalmente. 
2° Pressão vestibular: 
- As pressões vestibulares causam expansão 
da cortical vestibular, particularmente na 
crista óssea do alvéolo. Embora a pressão 
vestibular gere forças de expansão na crista 
do alvéolo, é importante lembrar que 
também gera pressão lingual no ápice. 
Portanto, força excessiva pode fraturar o 
osso vestibular ou causar uma fratura do 
terço apical da raiz. 
3° Pressão lingual ou palatina: 
- É similar ao conceito da pressão vestibular, 
mas objetiva expandir a crista óssea lingual 
e, ao mesmo tempo, evitar pressões 
excessivas no osso apical vestibular. 
4° Pressão rotacional: 
- Como o nome indica, gira o dente, o que 
causa certa expansão interna do alvéolo 
dentário. Dentes com raízes únicas, cônicas 
(como Inc maxilares e os PM mandibulares) e 
com raízes que não sejam curvas são mais 
passíveis de serem luxados por essa técnica. 
- Dentes que tenham mais raízes que não 
sejam cônicas ou que tenham múltiplas 
raízes – especialmente se essas raízes forem 
curvas – possuem maior chance de fraturar 
com esse tipo de pressão. 
5° Força de tração: 
- Forças de traçãosão úteis para remover o 
dente do alvéolo uma vez que tenha sido 
obtida uma adequada expansão óssea. 
Forças de tração devem ser limitadas a 
parte final do processo de extração e deve 
ser delicada. Se for necessária uma força 
excessiva, outras manobras devem ser 
refeitas para melhorar a luxação da raiz. 
• A maioria dos dentes é removida por 
meio de uma combinação de forças 
vestibular e lingual (lateralidade). 
• Dentes maxilares são, em geral, 
removidos por forças vestibulares 
intensas e forças palatinas menos 
vigorosas. 
• Mandíbula: os incisivos, caninos e pré-
molares são removidos 
principalmente, como resultado de 
forças vestibular intensa e pressões 
linguais menos vigorosas. 
• Molares da mandíbula tem osso 
vestibular mais espesso e, 
geralmente, necessitam de uma 
pressão lingual mais forte que os 
outros dentes na boca. 
FÓRCEPS 
N°1: INCISIVOS E CANINOS SUPERIORES. 
N°150: INCISIVOS, CANINOS E PRÉ-
MOLARES SUPERIORES. 
N°151: INCISIVOS, CANINOS E PRÉ-
MOLARES INFERIORES. 
N°16: MOLARES INFERIORES, AMBOS OS 
LADOS, COM BOA PARTE DA COROA 
DESTRUÍDA. CHIFRE DE TOURO. 
N°17: MOLARES INFERIORES. 
N°18L: MOLARES SUPERIORES 
(ESQUERDO). 
N°18R: MOLARES SUPERIORES (DIREITO). 
N°65: RAÍZES SUPERIORES AMBOS OS 
LADOS. OBS: Maioria superiores. 
N°69: FRAGMENTOS DE RAÍZES E RAÍZES 
SUPERIORES E INFERIORES. OBS: Maioria 
inferiores. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE PELL E GREGORY 
Indicação: dentes impactados, em 
específico o terceiro molar. 
Referências: 
- Relação com a margem anterior do 
ramo mandibular (classe 1, 2 e 3). 
- Relação com o plano oclusal (A, B e C). 
RELAÇÃO COM O PLANO OCLUSAL 
Classificação A: Quando o plano oclusal 
do dente impactado está no mesmo 
nível do plano oclusal do 2° molar. 
Classificação B: Quando o plano oclusal 
do dente impactado está entre o plano 
oclusal e a linha cervical do 2° molar. 
Classificação C: Quando o dente 
impactado está abaixo da linha cervical 
do 2° molar. 
RELAÇÃO COM A MARGEM ANTERIOR DO 
RAMO MANDIBULAR 
Classe 1: Terceiro molar mandibular tem 
espaço suficiente ântero-posterior para 
erupcionar. 
Classe 2: Aproximadamente metade 
está coberta pela porção anterior do 
ramo da mandíbula. 
Classe 3: Terceiro molar impactado está 
completamente submerso nos osso do 
ramo da mandíbula. 
CLASSIFICAÇÃO DE WINTER 
1. Vertical 
2. Mesioangular (mesializado) 
3. Distoangular (distalizado) 
4. Horizontal 
5. Vestíbulo-angular 
6. Linguo-angular 
7. Invertido 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE EM 
FUNÇÃO DO SEU ESTADO FÍSICO 
De acordo com a sociedade 
americana de anestesiologistas (ASA). 
Asa (I, II, III, IV, V, VI). 
ASA I: Paciente saudável – nenhuma 
anormalidade, ansiedade, risco mínimo 
de complicações. 
ASA II: Paciente portador de doença 
sistêmica moderada – ansioso, desmaio 
na clínica, paciente com mais de 65 
anos, diabético, hipertenso, histórico de 
infarto há mais de 6 meses sem sintomas, 
tudo deve ser/estar controlado, 
obesidade, distúrbios convulsivos, 
angina estável, asmático, entre outros. 
ASA III: Paciente portador de doença 
sistêmica severa, que limita suas 
atividades – obesidade mórbida, último 
trimestre de gestação, 
diabético/hipertenso descompensado, 
histórico de episódios frequentes de 
angina do peito, paciente sobre 
quimioterapia, insuficiência cardíaca 
congestiva com inchaço dos tornozelos, 
histórico de infarto, ocorrido há mais de 
6 meses, mas ainda com sintomas, 
hemofilia, frequência de convulsão etc. 
ASA IV: Paciente acometido de doença 
sistêmica severa, que está sob 
constante risco de morte – dores no 
peito, falta de ar, enquanto sentados, 
sem atividade, incapazes de andar ou 
subir escadas, infarto ou avc, no período 
dos últimos 6 meses com a P.A maior 
que 200/100 mmHg, pacientes que 
necessitam de administração 
suplementar de oxigênio, de forma 
contínua. 
ASA V: Pacientes com doença renal, 
hepática ou infecciosa em estágio final, 
câncer terminal. 
ASA VI: Pacientes com morte cerebral 
declarada – cujos órgãos serão 
removidos com propósito de doação.

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