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CONDUTAS ÉTICAS ESSENCIAIS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE O QUE É ÉTICA? Ética é o conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano dentro da sociedade. Ter uma conduta ética no trabalho, seguindo padrões e valores, tanto da sociedade, quanto da própria organização, é essencial para o alcance da excelência profissional. CONDUTAS ÉTICAS NA EQUIPE MULTIDISCIPLINARManter um bom relacionamento com os demais membros da equipe multidisciplinar em saúde Nunca diminuir o respeito e a consideração técnica do paciente a um outro profissional Não diminuir o exercício profissional de outros Respeitar as normas internas, titulações, condutas éticas específicas e as legislações, estabelecidas pela ordem, associação ou conselho profissional das demais profissões Seguir as normas legais de sua própria profissão Manter a humildade como uma ferramenta de diálogo entre a equipe de saúde, facilitando assim a troca de informações entre as especialidades e disciplinas de saúde CÓDIGOS DE ÉTICA A equipe multidisciplinar é formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e/ou terapeutas ocupacionais que se reúnem para decidir quais serão os objetivos para um determinado paciente. Medicina: Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009 Odontologia: Resolução CFO-118/2012 Fisioterapia: Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – (D.O.U. nº 147, Seção 1 de 01/08/2013) RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 Princípios fundamentais, que representam imperativos para a conduta profissional e consideram que a Enfermagem é uma ciência, arte e uma prática social, indispensável à organização e ao funcionamento dos serviços de saúde O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências humanas, sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir, gerenciar, ensinar, educar e pesquisar Esses princípios fundamentais reafirmam que o respeito aos direitos humanos é inerente ao exercício da profissão, o que inclui os direitos da pessoa à vida, à saúde, à liberdade, à igualdade RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 CAPÍTULO I – DOS DIREITOS CAPÍTULO II – DOS DEVERES CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES CAPÍTULO IV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES CAPÍTULO V – DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES NA SUA OPINIÃO: AS CONDUTAS ÉTICAS SÃO OBEDECIDAS? FONTE 1 FONTE 2 FONTE 3 FONTE 4 FONTE 5 CONFLITO MÉDICO-ENFERMEIRO Monteiro et al.(1998) aponta que, no ambiente hospitalar, há um conflito implícito entre médicos e enfermeiras evidenciados na divisão de competências e responsabilidades. Em suma, esta relação está diretamente ligada ao parcelamento de atividades e fins que irão ser desempenhadas por estes profissionais. Silva (1998) indica que o principal fator popular de conflitos entre esses profissionais é a hegemonia médica sobre a enfermagem, na qual deve ser negociado e administrado para que não seja afetada a qualidade da assistência prestada. CASO CLÍNICO Jovem de 17 anos é picada por uma cobra e vai até a unidade de saúde mais próxima acompanhada de sua avó, a equipe de saúde informa os cuidados a serem tomados. Entretanto, a acompanhante diz que a melhor medida seria a amputação da perna, pois o veneno da cobra representa uma maldição. Você como profissional da saúde, quais medidas tomaria nessa situação? REFERÊNCIAS Fonte 1 Zoboli, E. L.; de Carvalho, P. A. Bioética e Atenção Básica: um perfil dos problemas éticos vividos por enfermeiros e médicos do Programa Saúde da Família. Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. Cad Saúde Pública. 2004. https://www.scielosp.org/pdf/csp/2004.v20n6/1690-1699 Acesso em 28/09/2019 Fonte 2 Lima, A. C. et al. Problemas Éticos Na Atenção Básica: a visão de enfermeiros e médicos. Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Cogitare Enfermagem, vol. 14, núm. 2, pp. 294-303. 2009. https://www.redalyc.org/pdf/4836/483648975011.pdf Acesso em 28/09/2019 Fonte 3 Corradi, E. M. et al. O Gerenciamento de Conflitos Entre a Equipe de Enfermagem. Pontifícia Universidade Católica do Paraná-PUC-PR. 2006. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/12480/8552 Acesso em 28/09/2019 Fonte 4 dos Santos, A. E.; Padilha, K. G. Eventos adversos com medicação em Serviços de Emergência: condutas profissionais e sentimentos vivenciados por enfermeiros. Revista Brasileira de Enfermagem. 2005. http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n4/a09v58n4 Acesso em 28/09/2019 Fonte 5 Pimentel, Déborah. Relações e Conflitos Éticos na Prática de Médicos e Enfermeiros. Conselho Federal de Medicina. 2017. Acesso em 28/09/2019 https://www.scielosp.org/pdf/csp/2004.v20n6/1690-1699 https://www.redalyc.org/pdf/4836/483648975011.pdf https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/12480/8552 http://www.scielo.br/pdf/reben/v58n4/a09v58n4 REFERÊNCIAS MONTEIRO, M.B. et al. Relações entre grupos e gestão de conflitos. 2ed. Oeiras: Celta, 1995. SILVA, S.F. Relacionamento médico-enfermeiro: o caso do Hospital Universitário da UFAL. 1998. 193 f. Tese (Mestrado em Administração) Departamento de Administração e Contabilidade – Universidade Federal de Alagoas, Maceió. Brasil. Resolução CFO n° 112/2012. Código de Ética Odontológica. Brasil. Resolução COFEN n° 564/2017. Código de Ética de Enfermagem. Brasil. Resolução CFM nº 1.931/2009. Código de Ética de Medicina. Brasil. Resolução nº 424, de 08 de Julho de 2013 – (D.O.U. nº 147, Seção 1 de 01/08/2013). Código de Ética de Fisioterapia.
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