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Classificação das Articulações do Sistema Esquelético

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gabi_fran_ 
Gabrielle França, CESUPA 2021. 
 
As articulações do sistema esquelético 
contribuem para a homeostasia, mantendo os 
ossos unidos de maneira a possibilitar os 
movimentos e a flexibilidade. Elas são o 
ponto de contato entre dois ossos, entre osso 
e cartilagem ou entre osso e dente, ao dizer 
que um osso se articula com outro osso, 
queremos dizer que esses ossos formam uma 
articulação. 
 
 
Elas são classificadas estruturalmente, com 
base nas características anatômicas, e 
funcionalmente de acordo com o tipo de 
movimento que possibilitam. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
Relaciona-se com o grau de movimento que 
articulação permite: 
1. Sinartrose: articulação fixa; 
2. Anfiartrose: pouco móvel; 
3. Diartrose: articulação com liberdade de 
movimentos; sinoviais que possuem 
uma variedade de formatos e permitem 
diversos tipos diferentes de movimentos. 
 
CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL 
Aqui se avalia a composição, ou seja, o tipo 
de tecido conjuntivo que a compõe e se há 
espaço entre ela: 
 
1. Articulações fibrosas: não há cavidade 
articular e os ossos são mantidos unidos 
por tecido conjuntivo denso não 
modelado e rico em fibras de colágeno. 
2. Articulações cartilagíneas: não há 
cavidade articular e os ossos são 
mantidos juntos por cartilagem. 
3. Articulações sinoviais: os ossos que 
formam a articulação apresentam 
cavidade articular e são unidos pelo 
tecido conjuntivo denso não modelado 
de uma cápsula articular e, muitas vezes, 
por ligamentos acessórios. 
 
 
As articulações fibrosas não apresentam 
cavidade articular e os ossos da articulação 
são mantidos bem próximos por tecido 
conjuntivo denso não modelado, nelas ocorre 
pouco ou nenhum movimento. Os três tipos 
de articulações fibrosas são suturas, 
sindesmoses e membranas interósseas. 
 
o Sutura: 
É uma articulação fibrosa composta de uma 
fina camada de tecido conjuntivo denso não 
modelado; as suturas ocorrem entre os ossos 
do crânio. As margens irregulares e 
interligadas das suturas conferem resistência 
adicional e diminuem as chances de fratura. 
 São imóveis ou discretamente móveis. Nos 
indivíduos mais velhos, as suturas são imóveis 
(sinartroses), porém nos recém-nascidos/ 
lactentes e nas crianças são discretamente 
móveis (anfiartroses). EX: sutura coronal do 
crânio. 
OBS: Algumas suturas presentes durante a infância 
são substituídas por osso no adulto, tais suturas são 
exemplos de sinostose, que é uma articulação na qual 
há fusão completa de dois ossos separados, como 
metades na Sutura frontal. 
 
o Sindesmoses 
É uma articulação fibrosa na qual existe uma 
distância maior entre as faces articulares e 
mais tecido conjuntivo denso não modelado 
do que em uma sutura. O tecido conjuntivo 
denso não modelado é tipicamente arranjado 
como um ligamento, possibilitando que a 
articulação tenha movimento limitado 
(anfiartrose). 
EX: sindesmose que liga a Tíbia e a Fíbula e 
permite um ligeiro movimento, e a chamada 
de gonfose ou articulação dento alveolar. 
 
o Membrana Interóssea: 
 Consiste em uma lâmina substancial de 
tecido conjuntivo denso não modelado que liga 
ossos longos vizinhos e permite discreto 
movimento (anfiartrose); EX: localizada entre o 
radio e a ulna, e a outra entre a tíbia e a fíbula. 
 
 
Elas não apresentam cavidade articular e 
possibilita pouco ou nenhum movimento. 
Neste caso, os ossos integrantes da 
articulação estão fortemente ligados por 
cartilagem hialina ou fibrocartilagem. Os dois 
tipos de articulações cartilagíneas são as 
sincondroses e as sínfises. 
 
o Sincondroses: 
São as articulações onde a conexão é feita 
de cartilagem hialina. Do ponto de vista 
funcional, a sincondrose é uma articulação 
imóvel (sinartrose). EX: temos uma 
sincondrose entre a epífise e diáfise dos ossos 
no desenvolvimento. E a articulação entre 
uma das costelas e o esterno. Ambas se 
tornam SINOSTOSES. 
 
o Sínfises 
São as articulações que possuem 
extremidades dos ossos recobertas de 
cartilagem hialina, mas há um disco de 
fibrocartilagem que os une; sínfise é uma 
articulação discretamente móvel (anfiartrose). 
Todas as sínfises ocorrem na linha média do 
corpo. 
 
 
 
São as de estrutura mais complexa e 
realizam movimentos relacionados, 
majoritariamente a locomoção em si. Uma 
característica única da articulação sinovial é a 
presença de um espaço chamado de 
cavidade articular ou cavidade sinovial entre 
os ossos integrantes da articulação. 
Uma vez que a cavidade articular possibilita 
movimento considerável na articulação, 
todas as articulações sinoviais são 
classificadas do ponto de vista funcional como 
livremente móveis (diartroses). 
Essa cavidade articular é formada por uma 
lâmina de cartilagem halina, que em sua 
matriz possui CONDRÓCITOS e recobre as 
faces articulares dos ossos com uma 
superfície escorregadia e lisa, mas não une os 
ossos. E além de auxiliar no movimento, ela é 
de suma importância para absorver impactos 
e evitar atritos. 
 
o Cápsula/ Cavidade Articular: 
Essa capsula envolve a articulação como 
uma luva, com o objetivo de unir os ossos 
componentes, ela possui 2 camadas: 
 
Membrana Fibrosa externa; tecido 
conjuntivo denso não modelado (na maioria 
fibras de colágeno) que se fixa ao periósteo 
dos ossos da articulação. De fato, a 
membrana fibrosa é, literalmente, uma 
continuação mais espessa do periósteo entre 
os ossos, é muito flexível, resiste bem à tração 
e seus feixes paralelos formam os ligamentos 
que reforçam a união dos ossos. 
 
Membrana sinovial interna; é composta de 
tecido conjuntivo areolar com fibras elásticas, 
possui sinoviócitos que produzem o liquido 
sinovial. Em muitas articulações sinoviais, essa 
membrana possui acúmulos de tecido adiposo, 
chamados de corpos adiposos articulares. O 
corpo adiposo infrapatelar presente no joelho 
é um exemplo. 
 
OBS! Uma pessoa com extrema flexibilidade 
corporal (duplamente articulado), na realidade, 
não possui articulações extras. Eles possuem 
maior flexibilidade nas cápsulas articulares e 
ligamentos; o aumento resultante na amplitude 
de movimento permite ações como encostar o 
polegar no punho e colocar os tornozelos ou 
cotovelos atrás da cabeça. 
o Líquido sinovial 
A membrana sinovial secreta o líquido 
sinovial, um líquido viscoso, claro ou amarelo-
claro, assim nomeado por sua similaridade em 
aparência e consistência com a clara do ovo. 
O líquido sinovial é composto por ácido 
hialurônico secretado por células sinoviais e 
líquido intersticial filtrado do plasma 
sanguíneo. Suas funções incluem redução do 
atrito pela lubrificação da articulação, 
absorção de impactos, fornecimento de 
oxigênio e nutrientes e remoção de dióxido 
de carbono e resíduos metabólicos dos 
condrócitos dentro da cartilagem articular. 
 O líquido sinovial também contém células 
fagocíticas que removem micróbios e resíduos 
resultantes do uso e desgaste da articulação. 
Contém poucas células, principalmente 
CONDRÓCITOS e SINOVIÓCITOS, que se 
completam e se produzem pela produção de 
fatores inflamatórios (tipo A= macrófagos/ 
tipo B= fibroblastos), transferidos da 
cartilagem e da sinovial e também alguns 
leucócitos migrados. 
A formação do líquido sinovial está 
equilibrada com a sua remoção, através do 
Sistema Linfático Sinovial. 
 
 
OBS! Um dos benefícios do aquecimento antes da 
prática de exercícios é a estimulação da produção e 
secreção de líquido sinovial; mais líquido quer dizer 
menos estresse nas articulações durante a prática de 
exercícios. 
 
OBS! Quando ouvimos “estalos” ao mexer as 
articulações e flexionar ou esticar membros, a resposta 
é que no líquido sinovial devido a pressão e a as 
cavidades há a formação de bolhas, que são estouradas 
devido ao movimento do líquido, causando o barulho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Ligamentos acessórios; 
Eles podem ser chamados também de 
ligamentos extracapsulares e intracapsulares. 
 Os ligamentos extracapsularesse 
encontram fora da cápsula articular, como os 
ligamentos colaterais tibial e fibular da 
articulação do joelho. 
Os ligamentos intracapsulares ocorrem 
dentro da cápsula articular, porém são 
excluídos da cavidade articular por dobras da 
membrana sinovial. Os ligamentos cruzados 
anterior e posterior da articulação do joelho 
são exemplos de ligamentos intracapsulares. 
 
o Discos Articulares / Meniscos 
Em algumas articulações como na do joelho, 
corpos adiposos de fibrocartilagem se situam 
entre as faces articulares dos ossos e são 
presos a cápsula fibrosa. Esses corpos 
adiposos são chamados de discos articulares 
ou de meniscos. 
Os meniscos subdividem a cavidade sinovial 
em dois espaços separados, permitindo que 
movimentos separados ocorram em cada 
espaço. Ao modificarmos o formato das faces 
articulares dos ossos da articulação, os discos 
articulares permitem que dois ossos de 
diferentes formatos se encaixem mais 
precisamente. Ajudam também a manter a 
estabilidade da articulação e a direcionar o 
fluxo de líquido sinovial para as áreas de 
maior atrito. 
 
 
Os nervos que cobrem as articulações são os 
mesmos que fazem a inervação dos músculos 
esqueléticos. As articulações sinoviais contêm 
muitas terminações nervosas que estão 
distribuídas pela capsula articular e pelos 
ligamentos associados. Algumas transportam 
informações sobre dor, outras respondem ao 
grau de movimento e estiramento da 
articulação. 
Embora muitos dos componentes das 
articulações sinoviais sejam avasculares, as 
artérias nas proximidades enviam numerosos 
ramos que penetram os ligamentos e a 
cápsula articular para fornecer oxigênio e 
nutrientes. As veias removem dióxido de 
carbono e resíduos das articulações. 
Os condrócitos na cartilagem articular de 
uma articulação sinovial recebem oxigênio e 
nutrientes do líquido sinovial, derivado do 
sangue; todos os outros tecidos da articulação 
são supridos diretamente pelos capilares. 
 
 
Estruturas saciformes chamadas de bolsas 
estão estrategicamente situadas para aliviar o 
atrito em algumas articulações, como as 
articulações do joelho e do ombro. As bolsas 
não são parte estrita das articulações 
sinoviais, mas se assemelham às cápsulas 
articulares porque suas paredes consistem 
em uma membrana fibrosa externa de fino 
tecido conjuntivo denso revestido por uma 
membrana sinovial. 
Uma pequena quantidade de líquido similar 
ao líquido sinovial enche essas bolsas. As 
bolsas podem estar localizadas entre pele e 
ossos, entre tendões e ossos, entre músculos 
e ossos ou entre ligamentos e ossos, 
amortecendo impacto e atrito. 
A doença denominada bursite se refere 
inflamação aguda ou crônica da bolsa, é 
causada pela irritação decorrente do esforço 
excessivo e repetitivo de uma articulação. 
Quando uma articulação sinovial fica imobilizada por 
algum tempo, o líquido se torna bastante viscoso 
(como um gel), porém, conforme o movimento 
articular se intensifica, o líquido se torna menos 
viscoso. Além disso, a cartilagem articular requer 
algum regime de carga e movimento para manter 
sua natureza física e propriedades bioquímicas. 
Modelos experimentais, in vivo, de redução de carga 
articular e imobilização do membro induzem a 
degeneração articular. Os variados graus de 
degeneração observados nas células sinoviais 
resultaram em diminuição da produção de fluido 
sinovial e redução do suprimento nutricional à 
cartilagem. 
Consequentemente, a degeneração da cartilagem 
articular, observada ao longo das avaliações, deveu-
se à atrofia da membrana sinovial determinando 
menor produção de líquido. 
sinovial e ausência de bombeamento, uma vez 
A condição também pode ser causada por 
traumatismo, por uma infecção aguda ou 
crônica (inclusive síflis e tuberculose) e por 
artrite reumatoide. 
 
 
Embora todas as articulações sinoviais sejam 
semelhantes em estrutura, as formas das 
faces articulares variam, portanto, vários tipos 
de movimentos são possíveis. 
 
 
 
A articulação do joelho (articulação 
tibiofemoral) é a maior e mais complexa 
articulação do corpo. Trata-se de uma 
articulação do tipo gínglimo modificada 
(porque seu movimento principal é um 
movimento de dobradiça uniaxial) que 
consiste em 3 articulações dentro de uma 
única cavidade articular: 
1. Lateralmente se encontra a articulação 
tibiofemoral, entre o côndilo lateral do 
fêmur, o menisco lateral e o côndilo 
lateral da tíbia, que consiste no osso de 
sustentação de peso da perna. 
2. Medialmente se encontra a outra 
articulação tibiofemoral, entre o 
côndilo medial do fêmur, o menisco 
medial e o côndilo medial da tíbia. 
3. A articulação femoropatelar é aquela 
intermediária entre a patela e a face 
patelar do fêmur. 
A articulação do joelho é a mais vulnerável a 
dano porque é móvel e sustenta peso, e sua 
estabilidade depende quase que inteiramente 
de seus músculos em ligamentos associados. 
Além disso, não há encaixe complementar 
entre as superfícies ósseas da articulação, 
como exemplos de lesões têm: Edema/ 
Derrame (excesso de liquido), Luxação, 
Quebra e etc. 
 
 
 
 
 
O envelhecimento ocasiona a redução da 
produção de líquido sinovial nas articulações, 
a cartilagem articular se torna mais fina com o 
avanço da idade e os ligamentos encurtam e 
perdem parte da flexibilidade. 
 Os efeitos do envelhecimento sobre as 
articulações são influenciados por fatores 
genéticos e pelo uso e desgaste, além de 
variar de maneira considerável de uma pessoa 
para outra. Exercícios de alongamento e 
aeróbicos que tentam manter a amplitude 
total de movimento são úteis na minimização 
dos efeitos. 
 
Na fase inicial, ocorre fibrilação e o 
desenvolvimento de microfissuras. Em 
estágio mais avançado, com a perda da 
cartilagem e exposição do osso subcondral 
com microfraturas trabeculares, há ativação 
osteoblástica, que determina esclerose óssea, 
formação de cistos subcondrais e osteófitos 
(crescimento anormal de tecido ósseo em 
torno de uma articulação), estes geralmente 
situados na periferia articular. 
Essas alterações promovem a liberação de 
citocinas e outros mediadores inflamatórios 
que atingiriam a cartilagem promovendo a 
sua degradação e causando alterações 
secundárias na membrana sinovial, 
ligamentos e condrócitos (degradam a própria 
cartilagem). 
Do ponto de vista celular, é resultado do 
desequilíbrio entre processo de síntese e 
destruição da cartilagem articular, incluindo 
alterações na matriz extracelular (produção 
aumentada, porém de qualidade anormal de 
proteoglicanos, diminuição na produção de 
colágeno tipo II e, em estágios mais 
avançados, a concentração de proteoglicanos 
se torna inferior a 50% 
do normal), 
condrócitos com 
pouca expansividade 
para a síntese e 
reativos a produção 
de citocinas 
inflamatórias e se 
proliferando. 
A membrana 
sinovial, em resposta 
aos fragmentos de 
cartilagem no líquido 
sinovial (LS), produz 
metaloproteinases (MMP-2 e MMP-9) e 
citocinas pró-inflamatórias como IL-1, IL-6 e 
TNF-α. A IL-1, mais do que as demais citocinas, 
está associada com estímulo aos sinoviócitos 
que irão produzir prostaglandina (PGE2; 
vasodilatadora e hiperalgésica), resultando 
em dor e inchaço. Trata-se de potente 
interleucina causadora de degradação 
cartilaginosa por meio da liberação 
aumentada de metaloproteinases e da 
inibição de síntese de matriz extracelular. 
OBS! : temos aqui as vias da dor, sendo 
explorada relacionando tanto a sensação no 
córtex (VIA ESPINOTALAMICA) quanto no 
tálamo (VIA PALEOESPINOTALAMICA) 
 
 
Existem quatro tipos de mecanorreceptores 
articulares. Os receptores de tipo IV são 
terminações nervosas não corpusculares 
(nociceptores) responsáveis pela sensação 
dolorosa na articulação e só entram em ação 
quando há uma deformação mecânica, tensão 
ou irritação química. 
Estes receptores não mielínicos se 
distribuem em arranjos no espaço intersticial 
e perivascular ou em terminações nervosas 
livres na cápsula fibrosa, discosarticulares e 
na camada externa das artérias e arteríolas 
que suprem os tecidos articulares. 
Estes receptores são estimulados por altas 
pressões na cápsula articular e ligamentos ou 
por irritantes químicos como ácido lático, 
histamina, cininas e prostaglandinas 
advindas de células de tecidos isquêmicos, 
traumatizados ou inflamados. A dor articular 
pode ser causada por fatores mecânicos, 
químicos ou pela associação de ambos. 
 
Além das doenças relacionadas ao trabalho, 
como LER e DORT, doenças mais especificas 
como a: 
Osteoartrite 
Doença articular degenerativa relacionada 
com o envelhecimento e a lesão da cartilagem 
articular. Caracteriza-se por dor crônica com 
vários graus de deformidade articular e 
destruição da cartilagem articular, afeta as 
articulações de sustentação de peso. Ao 
produzir IL-1 e o TNF-α pela inflamação, a 
produção de metaloproteinases é estimulada, 
enquanto é inibida a síntese de colágeno tipo 
II e de proteoglicanos pelo condrócito. 
Existem citocinas pró-inflamatórias, como 
TNF-α, IL-6 e IL-17 que são responsáveis pela 
sensibilização persistente por estímulos 
mecânicos.

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