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Avaliação Laboratorial da Hemostasia @livialourencovet Envolve as plaquetas e outros testes laboratoriais. Hemostasia → plaquetas. Plaquetas normal e distúrbio hemostático? PLAQUETAS Célula multipotente na medula óssea dando origem a varias linhagens celulares diferentes. Células progrenitoras → Mieloide Células progenitoras → Células Linfoides Amadurecem por estimulo de citocinas (foco inflamatório). Há a diferenciação celular. A linhagem Mieloide → hemácias, outros leucócitos e plaquetas. Linhagem granulocitica e monocítica → origem a monócitos e granulócitos → neutrófilos, basófilos e eosinófilos. Célula percussora anterior que da origem aos megacariócitos e percussor eritróide (células mais primitivas) → liberação de plaquetas e formação de eritrócitos. Plaquetas Megacariócitos Trombocitopenia que não se resolve → verificar a medula óssea ver a produção de megacariócitos. As plaquetas são fragmentos dos megacaríócitos. Processo de produção → 5 a 7 dias → trombopoiese → pode acelerar esse processo. Perda de plaquetas (trombocitopenia leve a moderada). Medula tenta compensar na trombocitopenia, quando nada está afetando a medula. Liberação de plaquetas imaturas →não amadurecem no sangue, são as macroplaquetas (resposta medular a uma trombocitopenia). QUANTO TEMPO DURA A PLAQUETA NA CORRENTE SANGUÍNEA? Aproximadamente 10 dias. Observar a resposta imunomediada (contra a medula ou as plaquetas?). As plaquetas possuem grânulos importantes. Cães → a doença mais comum é a Erhlichiose → diminui o numero de plaquetas, aspecto qualitativo → funções dos grânulos que as plaquetas possuem. QUAIS SÃO AS ETAPAS DA HEMOSTASIA? Como acontece o processo de coagulação Hemostasia primária → formação do tampão plaquetário. Pode não ser eficaz se a lesão for maior, precisa da secundária. Hemostasia secundária → coagulação propriamente dita “coagulo de fibrina → casca do machucado”. Cascata de coagulação com fatores, não envolve tanto as plaquetas, as proteínas da coagulação que trabalham. Depende do fígado → produz os fatores de coagulação. Hemostasia terciária → fibrinólise → quebra da fibrina, já estancou o sangramento, precisa desfazer tudo que foi formado, pois o tecido já se recuperou. Distúrbios de coagulação intravascular disseminada → sepse ou acidente ofídico. No lab → avalia as 3 etapas. ALTERAÇÕES DA HEMOSTASIA PRIMÁRIA Cursam com epistaxe, peqtequias, equimoses, sangramento em TGI. Envolve plaquetas e fragilidade de capilares. Atenção para outras causas de sangramento! Verificar as epistaxes se não é uma lesão localizada. Trombocitopenia → o que mais caracteriza a hemostasia primária, comum na doença do carrapato, Anaplasma platys (parasita de plaquetas), Ehrlichia spp → trombocitopenia imunomediada. Há teste labotarório. 1. Causa infecciosa/destruição → parasitas, babesia canis leva a trombocitopenia, devido as alterações vasculares (vasculites), consome muitas plaquetas. Destruição primária (parasita na plaqueta) ou secundária (imunomediada). Laudos → não coloca o gênero ou a espécie de Anaplasma. Supeita → pertence a família Anaplasmataceae (presença de mórula no esfregaço, mas não fez PCR). 2. Alterações vasculares → o grau de intensidade de trombocitopenia é indicativo do problema, uremia (aumento de compostos nitrogenados, levando a alterações pelo corpo todo)m aumento de ureia e creatinina. Hiperadrenocorticismo → alterações no colágeno (faz parte do vaso sanguíneo). 3. Diminuição da produção medular → diminui a produção medular, como em casos de quimioterapia; alguns fármacos podem alterar a produção medular, como sulfa, induzindo a trombocitopenia imunomediada. Deficiência do fator von Willebrand → plaquetas se ativem, fiquem mais pegajosas e se ligam nas outras, se não tem essa proteína, não há coagulação plaquetária. Há teste de lab. Pseudotrombocitopenia → coleta ruim, agregação plaquetária, efeito do EDTA. Leucócito é o primeiro a cair, depois as plaquetas e logo após as hemácias. Consumo de plaquetas → trombocitopenia no acidente ofídico → o veneno ativa a cascata de coagulação e agregação plaquetária. hemangiossarcoma → tumor de vasos, há ativação de plaquetas 5) Sequestro → baço → 1/3 da população das plaquetas ficam no baço; contração esplênica → aumente a hemácias e plaquetas, principalmente no equino. trombocitopenia → sequestro no baço →hipotermia prejudica a hemostasia. EXAMES DE HEMOSTASIA PRIMÁRIA Tempo de sangramento → avalia a hemostasia primária como um todo. É necessário padronizar a espessura e profundidade do furo (por isso utiliza esse dispositivo). É um teste de triagem de difícil prática. Na própria coleta de sangue → vê se está demorando estancar o sangramento. empiricamente vale para saber se há alteração hemostática. EXAMES DE HEMOSTASIA PRIMARIA Contagem de plaquetas → contadores automatizados não reconhece macroplaquetas e agregados plaquetários. Agregado plaquetário Macroplaquetas → a máquina acha que é hemácias e não conta. Agregômetro → equipamento caro. Tempo de retração do coágulo → teste que avalia as plaquetas qualitativamente. O teste é feito com a coleta de sangue, transfere pra um tubo (tampa branca). É um teste simples. Exame geral de hemostasia primária →TS (tempo de sangramento), avalia as plaquetas (quantitativo e qualitativo) e Fator vW. OUTROS PARÂMETROS AVALIADOS EM EQUIPAMENTOS AUTOMATIZADOS VPM → volume plaquetário médio. Indica se tem plaquetas de volume maior (macroplaquetas). PDW → RDW das plaquetas, índice de anizocitose plaquetário. Maior o índice de anizocitose → tendência para macroplaquetas ou microplaquetas. População heterogênea de plaquetas. Microplaquetas → efeito de destruição imunomediada e prejuízo na trombopoiese. Trombopoiese → hormonio Trombopoetina (produzida pelo fígado) e uma parte pequena pelos rins. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA Sinais clínicos → sangramentos internos, hermatroses (sangramento de articulação), depois de cirurgia demora pra poder coagular. Edema após castração. Cascata de coagulação. Via extrínseca e intrínseca da coagulação. Extrínseca → de fora, ou seja, uma proteínas e fatores externos do vasos sanguíneos que não conhecem o lado de dentro do vaso. se há ruptura, essa proteína vai conhecer o lado de dentro do vaso sanguíneo, se ativando. Ex: tentativa infrutífera de coleta de sangue. INTRÍNSECA Proteínas de dentro do vaso não conhecem o lado de fora (colágeno subendotelial). lesão do vaso → as proteínas vão conhecer e vão se ativar. Ex: coleta de sangue. Inicialmente → fator III tecidual a medida q entra em contato cm o sangue se ativa IIIa IIIa vai ativar o fator VII → VIIa O fator VIIa na presença do fator IIIa → vai ativar o fator X → Xa O Xa vai ativar o II através da ajuda do fator V → IIa O fator X é fator plaquetário!! Acelerador. O fator IIa é a trombina → ativa depois a fibrina. Fator IIA ATIVA fator Ia (fibrinogênio vira fibrina). Fibrina estabilizada pelo fator XIII e finaliza a cascata de coagulação. É mais rápida! Tempo mais curto. VIA INTRÍNSECA Fator XII (proteína do sangue q n conhece o exterior) entra em contato cm superfície estranho → XIIa. Fator XIIa ativa o fator XI – XIa O fator XIa ativa o fator IX – Ixa Na presença do VIII (acelerador) ativa o X EXAMES DA HEMOSTASIA SECUNDÁRIA Tempo de coagulação → envolve a cascata de coagulação, formação de coagulo de fibrina, 3ml, 1 ml pra cada tubo de ensaio sem anticoagulante, e coloca no banho maria, do snague colhido dispara o cronometro, e ve se forma coagulo nos tubos, e passa para o segundo e terceiro, formando coagulo nos 3 tubos para o cronometro.Tempo de tromboplastina parcial ativada: específico da via intrínseca e comum. Hemofilia A → deficiência do fator 8. Hemofilia B → deficiência do fator 9. Tempo de protrombina → específico da via extrínseca e comum. EXAMES DE HEMOSTASIA TERCIÁRIA Dissolução do coagulo de fibrina. No tecido vai ter a formação de um fator ativador do plasminogênio. Degrada a fibrina forma a PDF (produto de degradação da fibrina). Dosagem de fibrinogênio. Dosagem de PDFs. DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO Hipocoagulabilidade e hipercoagubilidade Distúrbios adquiridos: Trombocitopenia (afeta hemostasia primária) 1) Processos inflamatórios → liberação de interleucina (IL-6). 2) Esteroides → corticoide estimula a trombopoiese. 3) Causa reacional baseada em hemorragia, neoplasia e queimadura. 4) Contração do baço. Insuficiência hepática → neoplasia no fígado atrapalha a função hepática ou doença infecciosa como leptospirose ou substancia tóxica (afeta hemostasia secundária) Intoxicação por Rodenticida →animal ingeriu veneno de rato que seja antagonista da vitamina K (hemostasia secundária) (afeta hemostasia secundária) Fatores 2, 7, 9 e 10 são dependentes da vitamina K → afeta as 2 vias. CIVD → coagulação intravascular disseminada é um distubio adquirido, com sepse e acidente ofídico. Tudo é afetado, tem trombocitopenia (agregação plaquetária), tempo prolongado dos fatores de coagulação e etapa da hemostasia terciária ocorrendo → afeta todas as hemostasias. DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO Distúrbios hereditários. Hemofilia A → via intrínseca aumentado e extrínseca esta normal, deficiência do fator 8. Hemofilia B → deficiência do fator 9. Deficiência do fator de von Willebrand → animal nasce com essa deficiência, deve dosar para saber (hemostasia primária).