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Reparação tecidual

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Reparação tecidual
ReparaçãoReparaçãoReparação
- Substituição de células mortas ou lesadas por
novas células sadias
- Reação inflamatória em resposta a uma agres-
são
- O organismo precisa inflamar para regenerar -
ter cuidado ao preescrever anti-inflamatório, pois
ele retarda esse processo
Diferença entre reparo e cicatrizaçãoDiferença entre reparo e cicatrizaçãoDiferença entre reparo e cicatrização
- A cicatrização é um tipo de reparo, toda vez que ti-
ver uma lesão vai reparar de alguma forma. Se vai
formar um tecido cicatrical (cicatriz) um tecido diferen-
te daquele original - conceito de cicatrização. Se vai
formar um tecido exatamente igual aquele inicial, cha-
mamos de regeneração.
Regeneração - Uma estrela do mar se perder
uma de suas pontas, ela tem o poder de regene-
ração. Os seres humanos não tem poder de rege-
neração
Ciclo celular
G1: Pré-síntese - a célula ainda nao se dividiuG1: Pré-síntese - a célula ainda nao se dividiuG1: Pré-síntese - a célula ainda nao se dividiu
S: Síntese de DNA - o DNA é duplicadoS: Síntese de DNA - o DNA é duplicadoS: Síntese de DNA - o DNA é duplicado
G2: Pré-mitótica - antes da divisãoG2: Pré-mitótica - antes da divisãoG2: Pré-mitótica - antes da divisão
M: Mitótica - divisãoM: Mitótica - divisãoM: Mitótica - divisão
Todas as células em menor ou maior potencial se proli-
feram e dão origem a novas células, só que tem umas
células no nosso organismo que tem esse ciclo celular
sempre ativo e tem outras que tem esse ciclo celular
inativado, mas no momento que elas sofrem algum ti-
po de injúria elas voltam a ativar o ciclo celular e tem
aquelas que não ativam mais o ciclo celular, elas não
tem o potencial proliferativo.
As células, normalmente, estão em G1 ou em G0, ou
seja, elas nao estão no ciclo celular. No momento que
elas sofrem a injúria elas entram no ciclo celular e vão
proliferar.
Potencial proliferativoPotencial proliferativoPotencial proliferativo
Células lábeis: divisão contínua (nunca saem do ci-
clo clelular) - Cavidade bucal
Células quiescentes: estáveis, baixo nível de repli-
cação. Encontram-se em G0, mas quando estimu-
ladas passam para G1
Células permanentes: incapazes de sofrer divisão
mitótica. Deixaram o ciclo celular - Células nervo-
sas
Tipos de reparo
Regeneração:Regeneração:Regeneração:
- Substituição por células do mesmo tipocélulas do mesmo tipocélulas do mesmo tipo, sem ves-
tígio da lesão. A membrana basal funciona como
arcabouço extracelular para a regeneração
CicatrizaçãoCicatrizaçãoCicatrização
- Substituição das células lesadas por tecido con-
juntivo (fibrose), processo que deixa cicatriz per-
manente. Quando houve destruição das células pa-
renquimatosas e do arcabouço do estroma.
Reparo do tecido mole
Cicatrização por PRIMEIRA intenção
- Ferimentos cujas bordas podem ser aproxima-
das, mesma posição anatômica anterior
- Defeito incisional reepiteliza rapidamente
- Depósito de matriz
- Não houve perda de tecido
- Cicatrização mais rápida, baixo risco de infecção
e menor formação de cicatriz
Cicatrização por SEGUNDA intenção
- Cicatrização espontânea da ferida aberta
- Bordas não aproximadas completamente
- Tecido de granulação preenche a ferida e esta
se contrai e se reepiteliza
- Grande quantidade de migração epitelial
- Mais lenta, tecido fibroso
Cicatrização por TERCEIRA intenção
- Cicatrização por primeira intenção tardia
- Ferida é deixada aberta propositalmente em vir-
tude de contaminação significativa
- Alguns autores descrevem esta cicatrização
quando é utilizado algum tipo de enxerto de teci-
dos sobre feridas (autogéno ou não) para auxiliar
o fechamento primário
Estágios de cicatrização
Estágio inflamatório - Estágio inflamatório - Estágio inflamatório - Células inflamatórias (ma-
crofágos) vão estar em maior quantidade para
que forme um coágulo e impeça o sangramento
Estágio fibroblástico -Estágio fibroblástico -Estágio fibroblástico - Fase proliferativa, vamos
ter os fibloblastos que vão estar proliferando rapi-
damente na tentativa de fechar logo esse tecido,
mas o tecido ainda é muito frágil
Estágio de remodelação - Estágio de remodelação - Estágio de remodelação - Amadurcimento do te-
cido que vai se dar pelos fibrócitos que são as
células dos fibroblastos já maduras
Þ Estágio inflamatórioEstágio inflamatórioEstágio inflamatório
- Momento da lesão tecidual
- Duração: 3 a 5 dias (ausência de fatores que
prolonguem)
- Sem ganhos de consistência da ferida, pouca
deposição de colágeno
- Nesta fase, a fibrina que mantém a ferida unida
Fase vascular
- Vasoconstrição inicial: coagulação
- Vasodilatação: Histamina e prostaglandinas pro-
movem extravasamento de plasma das células en-
doteliais e migração de leucócitos
- Plasma age como diluente dos contaminantes -
EDEMA (Rompimento de células e também há um
extravazamento de liquido insteticial)
- Calor e vermilhidão (eritema): vasodilatação- Calor e vermilhidão (eritema): vasodilatação- Calor e vermilhidão (eritema): vasodilatação
- Edema: transudação de fluídos- Edema: transudação de fluídos- Edema: transudação de fluídos
- Dor e perda de função: liberação de histamina- Dor e perda de função: liberação de histamina- Dor e perda de função: liberação de histamina
(mastócitos) e prostaglandinas (leucócitos)(mastócitos) e prostaglandinas (leucócitos)(mastócitos) e prostaglandinas (leucócitos)
Fase celular
- Neutrófilos, macrófagos e linfócitos agem des-
truindo bactérias e corpos estranhos
- Epitélio adjacente começa a migrar para dentro
da ferida - proliferação de células
- Células mesenquimais indiferenciadas começam a
se transformar em fibroblastos
Þ Estágio fibroblástico - reparar o tecidoEstágio fibroblástico - reparar o tecidoEstágio fibroblástico - reparar o tecido
- - - Duração de 2 a 3 semanas
- Aumento da resistência da ferida
- Ferida rígida ao final da fase: 70 a 80% tensão
inicial
- Ferida eritematosa, quantidade excessiva de co-
lágeno
Fase migratória: Migração epitelial contínua
- Leucócitos eliminam material estranho e necróti-
co - atuando em menor escala
- Início do crescimento capilar - é preciso neofor-
mar vasos para que aqueles vasos nutram aque-
las células que estão proliferando
- Fibroblastos migram para o interior da ferida ao
longo da rede de fibrina
Þ Estágio de remodelaçãoEstágio de remodelaçãoEstágio de remodelação
- Contração da ferida: ação denéfica na repara-
ção
- Contrações debilitantes e defromantes: queima-
duras de 3 grau
- Estágio final: maturação da ferida
- Continua indefinidamente
- Fibras colágenas depositadas aleatórias são sub-
stituídas por novas, conferindo tensão de 80-
85%
- Diminui a vascularização e o eritema das feridas
Fatores prejudiciais
Corpos estranhos - devemos sempre avaliar a ne-
cessidade de curetar para remover impurezas
Tecido necrótico - células mortas naquela região
Isquemia (diminuição da vascularização) - ter cui-
dado na hora da sutura
Tensão na ferida - além da isquemia, a sutura po-
de romper devido ao edema que será criado
Elitismo - muita quantidade de álcool acaba dimi-
nuindo a imunidade do paciente
Tabagismo - o calor que o cigarro promove pode
promover necrose aos tecidos
Diabetes - prejudica o processo inflamatório, cica-
trização lenta e fica mais propenso a ter uma in-
fecção oportunista, necrose tecidual
Neoplasias - as células neoplásicas vão se desen-
volver muito mais rápidas e vão tomar conta da-
quela região
Desnutrição - sem vitaminas e sais minerais para
a formação celular
Idade
111... Corpos estranhosCorpos estranhosCorpos estranhos
- Bactérias, detritos, material de sutura e outros
- Proteínas bacterianas destroem o tecido hospe-
deiro
- Corpos estranhos não bacterianos servem de
abrigo para bactérias
- Corpo estranho é antigênico e pode estimular
uma reação inflamatória crônica
222... Tecido necróticoTecido necróticoTecido necrótico
- É uma barreira ao crescimento de células repa-
rativas
- Estágio inflamatório prolongdo: células brancas
removem os restos por meio de lise enzimática e
fagocitose
- Tecido serve como nicho para bactérias
333...IsquemiaIsquemiaIsquemia
- Aumenta área de necrose e infecção
- Diminui o afluxo de anticorpos e glóbulos bran-
cos, O2 e nutrientes necessários para cicatriza-
çãp
- Causas: Anemia, tensão exagerada no fio e re-
talho mal planejado
444... Tensão na feridaTensão na feridaTensão na ferida
- Tecido estrangulado, produzindo isquemia
- Tendências a romper a sutura antes da hora e
causar deiscência de sutura no estágio de
remodelação
- Contratura cicatricial
Cicatrização alveolar
Exodontia
- Inflamação - epitelização - fibroplastia - remodelação- Inflamação - epitelização - fibroplastia - remodelação- Inflamação - epitelização - fibroplastia - remodelação
- Cicatrização por segunda intençãosegunda intençãosegunda intenção
- Alvéolo
 Osso cortical + fibras do LP rompidas + gen-
giva (epitélio oral)
- Selamento do alvéolo: sangue coagulado
Þ Primeira semanaPrimeira semanaPrimeira semana
- Estágio inflamatório: células brancas removem
restos necróticos e bactérias
- Fibroplastia:
 Crescimento de fibroblastos e capilares
 Epitélio migra até encontrar o outro epitélio
ou tecido de granulação
 Osteoclastos acumulam-se ao longo da crista
óssea
Þ Segunda semanaSegunda semanaSegunda semana
- Grande quantidade de tecido de granulação no
alvéolo
- Deposição de osteóide ao redor do osso alveolar
- Formação epitélio: pequenos alvéolos
Þ Terceira semanaTerceira semanaTerceira semana
- Continuação do procsso cicatricial
- Reabsorção da crista e paredes ósseas
- Deposição de novo osso trabecular
- Reabsorção da cortical óssea que forma o al-
véolo - 4 a 6 meses
- Perda da lâmina dura distinguível no rx
- Osso alveolar neoformado empurra o epitélio em
direção a crista gengival e óssea
- 1 ano: Presença de faixa de tecido fibroso pou-1 ano: Presença de faixa de tecido fibroso pou-1 ano: Presença de faixa de tecido fibroso pou-
co vascularizado (cicatriz) sobre o processoco vascularizado (cicatriz) sobre o processoco vascularizado (cicatriz) sobre o processo
alveolar edêntuloalveolar edêntuloalveolar edêntulo

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