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A LIBRAS permite a realização da comunicação por meio de gestos, expressões faciais e corporais. Foi legalizada no Brasil em 2004 de abril de 2002, sendo reconhecida como a primeira língua do surdo. Além disso, ela não é mímica, não é universal, ou seja, não é igual em todos os países e não depende de uma língua oral, conferindo assim sua autonomia. Antes de iniciar a falar sobre a Comunicação Total e visando construir um raciocínio cronológico, eu gostaria de apresentar o conceito de Oralismo, uma vez que ele era o método de ensino mais utilizado anteriormente. Dessa forma, o Oralismo utiliza-se de diversas metodologias de oralização que possuem como ponto comum a defesa de que o ensino da língua oral é a melhor maneira de educar o aluno com surdez, ignorando, assim, a língua de sinais. Ademais, ele requer grande dedicação por parte das crianças e dos seus familiares, por isso, no século vinte, ocupou boa parte da carga horária escolar e prejudicou o ensino das disciplinas escolares. Já a Comunicação Total chegou ao Brasil no fim da década de 1970, os defensores desse método acreditam que deve-se privilegiar a comunicação e a interação, não apenas a língua, utilizando-se assim de diversas formas de comunicação na educação com a incorporação de modelos auditivos, manuais e orais, mas também se preocupa com a aprendizagem da língua oral. Acrescenta-se também o fato de não enxergar a surdez como uma patologia a ser eliminada. Por fim, temos o Bilinguismo que é recente no Brasil e defende que o surdo deve ter como primeira língua a língua de sinais, pois isso facilitaria sua relação com o mundo, para que só depois seja iniciado o aprendizado da língua portuguesa na modalidade escrita e, quando possível na oral, caracterizando-se como a segunda língua. Dentro da filosofia Bilíngue existem duas vertentes, uma acredita que a criança com surdez deve adquirir de forma precoce e separadamente a língua de sinais e a modalidade oral da língua, para depois ser alfabetizada na língua oficial de seu país. Já a segunda descarta a língua oral, defendendo que primeiro deve ser oferecida a língua de sinais e posteriormente a modalidade escrita da língua. Métodos de ensinoMétodos de ensino Alexia Menezes - Fonoaudiologia - UFS 4/8 LIBRAS, Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo Referências: CARDOSO, Vilma Rodrigues. Os dicionários da língua brasileira de sinais e suas contribuições. Revista Sinalizar, v. 2, n. 1, p. 51-66, 2017. POKER, Rosimar Bortolini. Abordagens de ensino na educação da pessoa com surdez. Unesp. Libras à Distância. Disponível em, 2011.
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