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Fratura de dentes anteriores - Colagem de fragmento

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Layanne Vasconcelos 
 
Fratura de dentes anteriores: 
 
Colagem de fragmentos 
• É uma técnica adesiva, onde vai colar no 
remanescente dental o fragmento com essa 
técnica adesiva de condicionamento, sistema 
adesivo e resina composta. 
 
Fratura dental 
• Possibilidade de abordagens: 
 Exodontia do remanescente dental por 
inviabilidade de qualquer tratamento 
restaurador; 
 Manutenção e controle do dente sem 
restauração; 
 Restauração direta ou indireta; 
 Restauração utilizando o fragmento da 
fratura. 
Definição 
• Tratamento estético conservador que consiste 
na execução de uma restauração utilizando o 
fragmento do dente fraturado. 
Incidência das fraturas 
• Acometem mais dentes anteriores superiores; 
• Os meninos sofrem mais fraturas que as 
meninas; 
• 70% das fraturas envolve esmalte e dentina 
sem comprometimento pulpar 
 
Principais causas de 
traumatismos dentários 
• Esporte sem proteção adequada aos tecidos 
bucais; 
• Quedas na infância; 
• Colisão; 
• Acidentes automobilístico ou de bicicleta; 
• Epilepsia; 
• Protusão de dentes anteriores; 
• Contato oclusal prematuro. 
 
Fatores a serem analisados 
durante a anamnese 
• Causa da fratura; 
• Tipo de fratura: Se envolveu esmalte, dentina, 
se é horizontal, oblíqua, se há 
comprometimento pulpar; 
• Quantidade e qualidade do remanescente e do 
fragmento: 
 Cor; 
 Adaptação; 
 Tamanho; 
• Alterações no tecido mole: Muitas vezes há 
laceração de tecido mole e sangra muito; 
 
• Mobilidade dentária; 
• Invasão do espaço biológico; 
• Idade do paciente e grau de erupção do 
elemento; 
• Oclusão; 
• Pedir radiografias para observar se a fratura 
envolveu só coroa ou raiz; 
 
• Estado psicológico do paciente e também da 
mãe e acalmar eles; 
• As expectativas do paciente quanto a 
longevidade clínica e quanto ao resultado 
estético 
 
Colagem de fragmentos 
 Layanne Vasconcelos 
 
 
Diagnóstico 
• É preciso reunir todos os sinais e sintomas e 
recolher detalhadamente todas as informações 
analisadas antes de iniciar o tratamento; 
• Muitas vezes é um paciente jovem, ou que o 
ápice ainda não está fechado, ou que irá 
precisar de acompanhamento para observar se 
vai ter necrose; 
• Diagnóstico correto: sucesso! 
Técnicas restauradoras 
• Colagem do fragmento dental: 
 Disponibilidade e viabilidade do fragmento 
dental: Muitas vezes o paciente fratura, mas 
não encontra o fragmento, não armazena da 
forma correta e desidratou ou não se adapta 
bem; 
• Restauração adesiva indireta: 
 Não há disponibilidade ou viabilidade do 
fragmento; 
 Fraturas envolvendo cerca de 2/3 da coroa, 
com comprometimento pulpar; 
• Restauração adesiva direta: 
 Não há disponibilidade ou viabilidade do 
fragmento dental; 
 Fraturas envolvendo até metade da coroa sem 
envolvimento pulpar; 
 Esmalte e dentina suficientes para adesão. 
Colagem de fragm,ento – Indicações 
• Fratura coronária; 
• Fratura corono-radicular. 
 
Vantagens 
• Aspecto emocional: Na mesma sessão devolve 
toda a forma, ao colar o fragmento o paciente 
sai do consultório com o dente da forma que 
era anteriormente; 
• Tratamento conservador; 
• Estética; 
• Manutenção da função; 
• Técnica simples e segura; 
• Custo. 
Desvantagens 
• Deslocamento do fragmento colado: 
 Fratura extensa; 
 Mordida topo-a-topo; 
 Bruxismo; 
 Hábitos nocivos; 
• Comprometimento estético: 
 Diferença de coloração dente/fragmento; 
 Visualização da linha de união 
dente/fragmento; 
 Depende também da técnica, do profissional. 
Fatores limitantes 
• Tipo de fratura; 
• Condições do fragmento/adaptação; 
• Remanescente dental; 
• Oclusão do paciente; 
• Envolvimento pulpar; 
• Exigência do paciente quanto à estética. 
Classificação 
• Quanto ao tipo de fragmento dental utilizado: 
 Autógeno: Quando é do próprio paciente; 
 Homógeno: Se o profissional tiver um banco 
de dentes e tiver um dente bem semelhante 
(quase não ocorre); 
• Quanto ao momento de realização da técnica 
de colagem: 
 Imediata; 
 Mediata; 
• Quanto a extensão da fratura: Fratura 
coronária: 
 Esmalte; 
 Esmalte e dentina sem exposição pulpar; 
 Esmalte e dentina com exposição pulpar; 
 
• Quanto a extensão da fratura: Fratura 
corono-radicular: 
 Sem exposição pulpar; 
 Com exposição pulpar; 
 Sem envolvimento do espaço biológico; 
 Com envolvimento do espaço biológico. 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
Avaliação clínica 
• Exame clínico e radiográfico: 
 Avaliação do remanescente; 
 Na imagem, o paciente jovem não tem o ápice 
totalmente fechado e precisa ser 
acompanhado; 
 
• Exame do fragmento: 
 Grau de desidratação: Onde ele ficou inserido 
até chegar no consultório, se foi em soro 
fisiológico, água destilada, leite, na própria 
saliva do paciente, não tem melhor forma de 
armazenar, contanto que ele não desidrate, 
mas o leite e a própria saliva do paciente são 
mais recomendados; 
 Grau de adaptação: Deve testar o fragmento 
sobre a estrutura dental para verificar a 
adaptação. 
 
Protocolo clínico 
• Profilaxia; 
• Seleção da cor da resina; 
• Anestesia; 
• Preparo do dente: Fazer bisel ou regularizar 
as bordas; 
• Isolamento do campo operatório; 
• Proteção pulpar (quando necessário); 
• Preparo do fragmento; 
• Procedimento adesivo; 
• Checagem da oclusão. 
• Fratura de esmalte ou esmalte e 
dentina sem exposição pulpar 
• Testa a adaptação do fragmento para ver 
como ele vai se adaptar ao elemento dental; 
 
• Seleção da resina composta: 
• Resinas micro-híbridas: 
 Mais resistentes as tensões mecânicas; 
 Mais resistentes ao desgaste; 
 Menos translúcidas; 
 Oferecem maior resistência a restauração; 
• Resinas microparticuladas/nanoparticuladas: 
 Maior translucidez a camada superficial da 
restauração; 
 Superfície mais lisa e polida; 
 Se mantém por mais tempo; 
 Não tem grandes partículas de carga ou seja, 
não tem grande resistência; 
 A microparticulada pode ser utilizada junto 
com a micro-híbrida para simular um esmalte, 
onde utiliza como última camada, pois vai 
proporcionar boa lisura superficial, mas em 
regiões de grande esforço, não deve utilizar a 
microparticulada; 
• Profilaxia com pedra pomes e água: Pode ser 
realizada antes da seleção de cor se tiver 
biofilme. Não utilizar pasta profilática com 
óleo; 
 
• Seleção de cor: 
 Antes do isolamento; 
 Dentes hidratados; 
 Luz ambiente/refletor desligado; 
 Escalas de cor; 
 Porção de resina sobre o dente e 
fotopolimeriza; 
 
• Condicionamento do remanescente com ácido 
fosfórico a 37%: Esmalte 15s e a dentina 10s. 
Na foto, essa parte branca são tiras de 
poliéster para proteger os dentes vizinhos, 
veda rosca também pode ser utilizada. Na 2ª 
foto, a haste pode ser um microbrush com a 
barreira gengival do clareamento e fotoativar, 
 Layanne Vasconcelos 
 
cola o fragmento e isso facilita o manuseio 
dele durante o condicionamento, sistema 
adesivo, e de posicionar ele com a resina 
composta; 
 
• Após condicionar, lava, seca e faz a aplicação 
do sistema adesivo no fragmento. 
Fotoativação por 20seg. A técnica vai 
depender sempre do fabricante. Na clínica 
utiliza uma camada friccionando por 30seg, 
depois leves jatos de ar, utiliza a segunda 
camada e fotoativa; 
 
• Colagem: Leva em posição o fragmento com a 
resina composta que extravasa, então, antes 
de fotoativar deve remover esse excesso que 
está sobrea superfície vestibular e das regiões 
proximais; 
 
• Fotoativação por 20seg: Faz a fotoativação 
por vestibular, por lingual e por incisal; 
• Acabamento: Se ficar excesso, pode utilizar a 
lâmina de bisturi, as pontas diamantadas 
(colocar sempre para esterelizar, F, FF), os 
discos de lixa do mais abrasivo para o menos 
abrasivo, ou seja, do mais escuro para o mais 
claro; 
 
• Polimento: Utiliza-se pontas siliconadas e 
discos de feltro com pasta polidora; 
 
• Aspecto final. 
 
Fratura de esmalte ou esmalte e 
dentina com exposição pulpar 
• Curetagem superficial + colagem: 
 Há uma microexposição: 
 
 Preparo do remanescente: Passa uma cureta 
para limpar a região e depois protege a região 
onde houve a exposição. Quando há 
exposição, utiliza-se hidróxido de cálcio PA 
(pó do hidróxido de cálcio), depois usa o 
cimento de hidróxido de cálcio (pasta 
catalizadora e pasta base), mistura na mesma 
proporção e leva com o porta hidróxido de 
cálcio e recobre onde tinha exposição. Logo 
após, tem que vir com um material para 
recobrir esse ionômero, pois não tem 
adesividade, e quando condicionar, colocar 
sistema adesivo, pode ser que ele descole da 
região, e tenha exposição da microexposição. 
O material para recobrir pode ser um 
ionômero modificado com resina, manipula, 
leva em posição, recobre o hidróxido de cálcio, 
o ionômero é fotoativado; 
 
 Preparo do fragmento: Já deixa o 
remanescente pronto para fazer a técnica 
adesiva, depois disso, prepara o fragmento. 
Pode usar uma ponta diamantada esférica, 
regularizar, pode criar um pequeno espaço, já 
que no remanescente dental foi preciso 
 Layanne Vasconcelos 
 
colocar uma porção de hidróxido de cálcio e 
do cimento de ionômero de vidro, porque 
depois disso ainda tem a resina; 
 
 Seleção de cor: 
 Antes do isolamento; 
 Dentes hidratados; 
 Luz ambiente/refletor desligado; 
 Escalas de cor; 
 Porção de resina sobre o dente e 
fotopolimeriza; 
 Depois faz a colagem; 
• Pulpotomia + colagem: 
 Há uma exposição que algumas vezes é maior; 
 
 Aspecto inicial – vista frontal; 
 
 Seleção da cor; 
 Remove a polpa coronária com isolamento 
absoluto; 
 
 Abertura do teto da câmara pulpar e remove a 
polpa coronária; 
 
 Remoção da polpa coronária + aplicação de 
MTA, ele tem as propriedades semelhantes ao 
hidróxido de cálcio, mas ainda é melhor, pois 
tem biocompatibilidade, pode ser utilizado 
sobre a região da exposição, tem a 
propriedade do pH; 
 
 Inserção de cimento de ionômero de vidro 
resinoso; 
 
 Parte para técnica adesiva: Condicionamento 
do remanescente; 
 Condicionamento do fragmento; 
 Aplicação do sistema adesivo + fotoativação; 
 Adaptação do fragmento com a resina 
composta em posição; 
 Fotoativa por 40seg; 
 Sempre fotoativar por vestibular e por 
lingual; 
 Algumas vezes a linha de união fica porque 
ocorreu desidratação no isolamento absoluto, 
mas com o passar do tempo quando entrar em 
contato com a umidade, ela despareçe. 
 
 
Fratura corono-radicular com 
invasão do espaço biológico 
• Aspecto radiográfico: A seta vermelha aponta 
para a fratura. Se observar o término da 
fratura até a crista óssea, tem invasão do 
espaço biológico; 
 
• Aspecto inicial – Vista palatina; 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
 
• Acesso cirúrgico: É necessário fazer para 
devolver o espaço biológico (cirurgia 
periodontal); 
 
• Remoção do fragmento; 
 
• Issolamento absoluto: Na radiografia foi 
observado que tinha tratamento endodôntico; 
 
• Adaptação do fragmento: Faz a colagem e 
depois precisa ser feita a avaliação 
endodõntica para ver se precisa retratar o 
canal; 
 
• Preparo do conduto e teste do pino: Se houver 
necessidade, faz o retratamento, se não, vai 
desobturar para colocar provavelmente um 
pino de fibra de vidro; 
 
• Condicionamento do conduto com ácido 
fosfórico a 37% + sistema adesivo; 
 
• Cimentação do pino com cimento resinoso; 
• Colagem do fragmento; 
• O pino foi colocado para dar uma retenção 
maior a coroa; 
 
• Aspecto palatino após sutura; 
 
• Aspecto vestibular após sutura: Observa-se 
uma desidratação que provavelmente foi por 
conta do procedimento e pode ser que retorne 
ao normal, não tem só esse tipo de 
tratamento, porém ele é o mais conservador, 
poderia partir para um pino e depois uma 
coroa; 
 
• Após 5 anos de acompanhamento; 
• Aspecto radiográfico após 5 anos: O pino não 
tem tanta radiopacidade como a guta percha; 
 
• Caso clínico 2: 
• Aspecto radiográfico inicial: 
 
• Aspecto clínico inicial: 
 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
• Incisão inicial para acesso a fratura: 
 
• Descolamento gengival; 
 
• Retalho deslocado; 
 
• Remoção do fragmento; 
 
• Aumento de coroa clínica para 
restabelecimento do espaço biológico: Com a 
broca remove o osso; 
 
• Medição: Com a sonda milimetrada para ver 
se está com os 3mm do espaço biológico; 
 
• Fragmento: Limpa o fragmento; 
 
• Preparo do fragmento: Provavelmente esse 
paciente iniciou a endo e não concluiu porque 
houve a fratura dessa coroa. Removeu todo o 
provisório que estava nessa coroa, tirando as 
irregularidades; 
 
• Fragmento preparado; 
 
• Condicionamento ácido a 37%; 
 
• Aplicação do sistema adesivo; 
 
• Condicionamento do remanescente; 
 
• Aplicação do sistema adesivo + fotoativação; 
 
• Colagem do fragmento; 
 
• Acesso para tratamento endodôntico; 
 
• Aspecto final após sutura do retalho. 
 
 Layanne Vasconcelos 
 
 
Ajuste oclusal 
• No final da colagem dos fragmentos, o 
paciente precisa realizar todos os movimentos 
excursivos da mandíbula e pede para ele 
realiza-los; 
• Instrui o paciente que no dente foi feito uma 
colagem, por isso não irá ter a mesma 
resistência que tinha anteriormente e ele 
precisa ter todo cuidado. Não pode dar uma 
mordida em uma maçã, em uma pera...; 
• Protusão 
 
• Lateralidade 
 
• Chave de oclusão

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